Monthly Archives: August 2022

08 06 Lc 9, 28b_36 Sábado Transfiguração

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, João e Tiago e subiu ao monte, para orar. Enquanto orava, alterou-se o aspecto do seu rosto e as suas vestes ficaram de uma brancura refulgente. Dois homens falavam com Ele: eram Moisés e Elias, que, tendo aparecido em glória, falavam da morte de Jesus, que ia consumar-se em Jerusalém. Pedro e os companheiros estavam a cair de sono; mas, despertando, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com Ele. Quando estes se iam afastando, Pedro disse a Jesus: «Mestre, como é bom estarmos aqui! Façamos três tendas: uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias». Não sabia o que estava a dizer. Enquanto assim falava, veio uma nuvem que os cobriu com a sua sombra; e eles ficaram cheios de medo, ao entrarem na nuvem. Da nuvem saiu uma voz, que dizia: «Este é o meu Filho, o meu Eleito: escutai-O». Quando a voz se fez ouvir, Jesus ficou sozinho. Os discípulos guardaram silêncio e, naqueles dias, a ninguém contaram nada do que tinham visto.

REFLEXÃO

A fé permite-nos ver o que está oculto ou invisível a olho nu. A fé faz-nos provar antecipadamente a luz da glória de Deus quando o virmos face a face (1 Coríntios 13:12; 1 João 3: 2). Podemos imaginar esse momento com o relato do Evangelho de hoje: O rosto de Jesus mudou de aparência e suas roupas tornaram-se brancas e deslumbrantes. Jesus apareceu em glória com Moisés, o grande legislador de Israel, e com Elias, o maior dos profetas, na presença de Pedro, Tiago e João.

Qual é o significado desta aparência misteriosa? Jesus foi para a montanha sabendo muito bem o que o esperava em Jerusalém – sua traição, rejeição e crucificação… Deus Pai apareceu e confirmou a glória de seu Filho: “Este é meu Filho amado; escutai-o.” O Pai glorificou-O seu Filho porque ele obedeceu.

Jesus teve sucesso na sua missão porque foi voluntariamente ao Calvário (onde ofereceu a sua vida por nós na cruz), para que o paraíso (a nossa verdadeira morada com Deus) nos fosse restaurado mais uma vez. Ele abraçou a cruz para obter a coroa de glória que espera cada um de nós. Se esperamos participar plenamente de sua glória, também devemos segui-lo no caminho da cruz – morrendo para o pecado e abraçando sua vontade para nossas vidas. Este é o único caminho verdadeiro que leva à paz e alegria eternas com Deus.

Jesus mostra-nos o nosso caminho para a glória do Pai: seguindo-o e obedecendo à sua Palavra que nos conduz à nossa transfiguração.

ORAÇÃO

Ó Deus nosso bom Pai, fortalecei-nos na obediência da fé, para que sigamos em tudo as pegadas do vosso Filho e sejamos com Ele transfigurados na luz da Vossa glória.

 

PARTILHA

  1. Que entende por transfiguração?
  2. Quais os apóstolos que acompanharam a Jesus ao Monte Tabor ? (fale sobre cada um deles)
  3. Explique a simbologia da transformação do seu rosto
  4. Explique a simbologia do aparecimento de Moisés e Elias
  5. Porque Pedro se sentia tão bem?
  6. Quem era a voz que falou’
  7. Porque guardaram silêncio ?
  8. Quais os efeitos da Fé na vida do crente ?
  9. Qual o significado geral desta aparição
  10. Que fazer para sermos realmente cristãos?

 

 

 

 

08 17 Mt 20, 1-16a Quarta feira da semana XX – s. beatriz

EVANGELHO Mt 20, 1-16a
«Serão maus os teus olhos porque eu sou bom?»

Nesta parábola, Jesus quer fazer-nos compreender que a bondade de Deus ultrapassa muito os critérios humanos. Os trabalhadores da última hora receberam tanto como os da primeira. Estes, porém, não foram tratados com injustiça: receberam o que tinha sido ajustado. Mas a parábola tem certamente alcance mais vasto: a Igreja dos pagãos, chegados no fim dos judeus, e que foram igualmente acolhidos por misericórdia!

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a um proprietário, que saiu muito cedo a contratar trabalhadores para a sua vinha. Ajustou com eles um denário por dia e mandou-os para a sua vinha. Saiu a meia manhã, viu outros que estavam na praça ociosos e disse-lhes: ‘Ide vós também para a minha vinha e dar-vos-ei o que for justo’. E eles foram. Voltou a sair, por volta do meio-dia e pelas três horas da tarde, e fez o mesmo. Saindo ao cair da tarde, encontrou ainda outros que estavam parados e disse-lhes: ‘Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?’. Eles responderam-lhe: ‘Ninguém nos contratou’. Ele disse-lhes: ‘Ide vós também para a minha vinha’. Ao anoitecer, o dono da vinha disse ao capataz: ‘Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, a começar pelos últimos e a acabar nos primeiros’. Vieram os do entardecer e receberam um denário cada um. Quando vieram os primeiros, julgaram que iam receber mais, mas receberam também um denário cada um. Depois de o terem recebido, começaram a murmurar contra o proprietário, dizendo: ‘Estes últimos trabalharam só uma hora e deste-lhes a mesma paga que a nós, que suportámos o peso do dia e o calor’. Mas o proprietário respondeu a um deles: ‘Amigo, em nada te prejudico. Não foi um denário que ajustaste comigo? Leva o que é teu e segue o teu caminho. Eu quero dar a este último tanto como a ti. Não me será permitido fazer o que quero do que é meu? Ou serão maus os teus olhos porque eu sou bom?’. Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos».
Palavra da salvação.

«Serão maus os teus olhos porque eu sou bom?» Mt 20, 1-16a
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a um proprietário, que saiu muito cedo a contratar trabalhadores para a sua vinha. Ajustou com eles um denário por dia e mandou-os para a sua vinha. Saiu a meia manhã, viu outros que estavam na praça ociosos e disse-lhes: ‘Ide vós também para a minha vinha e dar-vos-ei o que for justo’. E eles foram. Voltou a sair, por volta do meio-dia e pelas três horas da tarde, e fez o mesmo. Saindo ao cair da tarde, encontrou ainda outros que estavam parados e disse-lhes: ‘Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?’. Eles responderam-lhe: ‘Ninguém nos contratou’. Ele disse-lhes: ‘Ide vós também para a minha vinha’. Ao anoitecer, o dono da vinha disse ao capataz: ‘Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, a começar pelos últimos e a acabar nos primeiros’. Vieram os do entardecer e receberam um denário cada um. Quando vieram os primeiros, julgaram que iam receber mais, mas receberam também um denário cada um. Depois de o terem recebido, começaram a murmurar contra o proprietário, dizendo: ‘Estes últimos trabalharam só uma hora e deste-lhes a mesma paga que a nós, que suportámos o peso do dia e o calor’. Mas o proprietário respondeu a um deles: ‘Amigo, em nada te prejudico. Não foi um denário que ajustaste comigo? Leva o que é teu e segue o teu caminho. Eu quero dar a este último tanto como a ti. Não me será permitido fazer o que quero do que é meu? Ou serão maus os teus olhos porque eu sou bom?
Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos».
Palavra da salvação.
REFLEXÃO
Hoje em Mt 20, 1-16 somos convidados a meditar sobre trabalhadores da vinha …Um proprietário contrata jornaleiros em diversas horas do dia e no final paga a todos o mesmo salário, atitude contestada pelos primeiros pois tinham trabalhado mais .Este, porém explica que não se considera injusto, mas generoso porque dá aos últimos o mesmo que aos primeiros.
Nesta parábola o patrão generoso representa Deus, os trabalhadores os homens e o trabalho na vinha o seu serviço. A intenção original da parábola na boca de Jesus é dirigida aos fariseus. Estes criticavam o mestre porque acolhia a escória religiosa: pecadores e publicanos. Jesus demonstra com a sua parábola o proceder bondoso de Deus, no qual Ele se apoia. “Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros os últimos”.
Os primeiros chamados ao reino de Deus eram os fariseus, assim como todo o povo judeu no seu conjunto, herdeiro das promessas de Deus. Os últimos, por seu lado, são os pecadores que Jesus veio procurar e que, convidados por ele, têm parte no Reino de salvação.
A parábola não vem justificar uma suposta injustiça ou uma indiferença religiosa, amparando-se na bondade divina. O que Jesus afirma é a gratuitidade do amor de Deus ao homem, um pai amoroso que sai ao encontro de todo o que o procura mediante uma sincera conversão.
Perante Deus não há monopólios exclusivistas nem tem cabimento a pretensão de manipular a sua liberdade de acordo com os nossos egoísmos pessoais.
Jesus revela-nos, nesta Parábola, a imagem de seu Pai, um Deus compassivo e misericordioso e contradiz a ideia de um Deus juiz implacável fiscal de condutas e bens…
Aceitemos este Deus nas nossas vidas para serenamente trabalharmos na sua vinha e entregarmo-nos à sua misericórdia
ORAÇÃO
Concedei-nos, Deus nosso Pai, a graça de trabalhar no vosso reino com a alegria de vos servir de todo o coração e de nos sentirmos felizes por aceitares todos os homens independentemente do dia em que entraram no vosso campo da evangelização
Pe. Abílio Nunes, SDB
Manuela Brilhante, Julieta Lourenço e 17 outras pessoas
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Agenda litúrgica

2022-08-17

Quarta-feira da semana XX

S. Beatriz da Silva, virgem – MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.

L1: Ez 34, 1-11; Sal 22 (23), 1-3a. 3b-4. 5. 6
Ev: Mt 20, 1-16a

(Missal Romano: a celebração de 1 de Setembro passou para hoje)

* Na Ordem Agostiniana – S. Clara da Cruz de Montefalco, virgem – FESTA
* Na Ordem Carmelita – B. Ângelo Mazzinghi, presbítero – MF
* Na Ordem Franciscana – S. Beatriz da Silva, virgem – MO
* Na Ordem da Imaculada Conceição – S. Beatriz da Silva, virgem, Fundadora da Ordem – SOLENIDADE
* Na Ordem de São Domingos – S. Jacinto da Polónia, presbítero – MO

 

Missa

 

Antífona de entrada Sl 83, 10-11
Senhor Deus, nosso protetor, ponde os olhos no rosto do vosso Ungido.
Um dia em vossos átrios vale mais de mil longe de Vós.

Oração coleta
Senhor nosso Deus,
que preparastes bens invisíveis para aqueles que Vos amam,
infundi em nós o vosso amor,
para que, amando-Vos em tudo e acima de tudo,
alcancemos as vossas promessas, que excedem todo o desejo.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.

LEITURA I (anos pares) Ez 34, 1-11
«Salvarei as minhas ovelhas da sua boca
e elas deixarão de ser uma presa para eles»

Os chefes do povo de Deus tinham-se tornado maus guias para esse povo. O Senhor anuncia agora que Ele mesmo Se vai tornar o pastor do seu povo e Ele mesmo o salvará, já que os seus chefes se tinham tornado egoístas e desinteressados; o próprio Deus Se apresenta como verdadeiro Pastor. Jesus um dia assim Se apresenta: “Eu sou o Bom Pastor”, e não poderá haver melhor!

Leitura da Profecia de Ezequiel
O Senhor dirigiu-me a palavra, dizendo: «Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel, profetiza e diz a esses pastores: Assim fala o Senhor Deus: Ai dos pastores de
Israel, que se apascentam a si mesmos! Não deviam os pastores apascentar o rebanho? Vós, porém, bebeis o leite, vestis-vos com a lã, matais as ovelhas mais gordas, mas não apascentais o rebanho. Não fortalecestes as ovelhas débeis, não tratastes as que andavam doentes, nem curastes as que estavam feridas. Não reconduzistes a ovelha tresmalhada, nem pro¬¬curastes a que andava perdida, mas a todas dominastes com crueldade e violência. Elas dispersaram-se por falta de pastor e na debandada tornaram-se presa de todos os animais selvagens. As minhas ovelhas andam errantes por toda a parte, sobre as montanhas e sobre as colinas, dispersaram-se por toda a superfície da terra. Ninguém se interessa por elas, ninguém as procura. Por isso, pastores, escutai a palavra do Senhor: Pela minha vida – diz o Senhor Deus – Eu vos asseguro: Porque as minhas ovelhas, por falta de pastor, foram entregues à pilhagem e se tornaram presa de todos os animais selvagens; porque os meus pastores não se preocupam com o meu rebanho, mas apascentam-se a si mesmos, em vez de apascentar as minhas ovelhas; por isso, pastores, escutai a palavra do Senhor: Assim fala o Senhor Deus: Eu vou pedir contas aos pastores, vou exigir-lhes que entreguem as minhas ovelhas; hei-de impedi-los de apascentar o meu rebanho e os pastores não mais se apascentarão a si mesmos. Salvarei as minhas ovelhas da sua boca e elas deixarão de ser uma presa para eles. Assim fala o Senhor Deus: Eu próprio irei em busca das minhas ovelhas, Eu próprio cuidarei do meu rebanho».
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 22 (23), 1-3a.3b-4.5.6 (R. 1)
Refrão: O Senhor é meu pastor: nada me faltará. Repete-se

O Senhor é meu pastor: nada me falta.
Leva-me a descansar em verdes prados,
conduz-me às águas refrescantes
e reconforta a minha alma. Refrão

Ele me guia por sendas direitas por amor do seu nome.
Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos,
não temerei nenhum mal, porque Vós estais comigo:
o vosso cajado e o vosso báculo
me enchem de confiança. Refrão

Para mim preparais a mesa
à vista dos meus adversários;
com óleo me perfumais a cabeça
e o meu cálice transborda. Refrão

A bondade e a graça hão-de acompanhar-me
todos os dias da minha vida,
e habitarei na casa do Senhor
para todo o sempre. Refrão

ALELUIA Hebr 4, 12
Refrão: Aleluia Repete-se
A palavra de Deus é viva e eficaz,
conhece os pensamentos e intenções do coração. Refrão

EVANGELHO Mt 20, 1-16a
«Serão maus os teus olhos porque eu sou bom?»

Nesta parábola, Jesus quer fazer-nos compreender que a bondade de Deus ultrapassa muito os critérios humanos. Os trabalhadores da última hora receberam tanto como os da primeira. Estes, porém, não foram tratados com injustiça: receberam o que tinha sido ajustado. Mas a parábola tem certamente alcance mais vasto: a Igreja dos pagãos, chegados no fim dos judeus, e que foram igualmente acolhidos por misericórdia!

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a um proprietário, que saiu muito cedo a contratar trabalhadores para a sua vinha. Ajustou com eles um denário por dia e mandou-os para a sua vinha. Saiu a meia manhã, viu outros que estavam na praça ociosos e disse-lhes: ‘Ide vós também para a minha vinha e dar-vos-ei o que for justo’. E eles foram. Voltou a sair, por volta do meio-dia e pelas três horas da tarde, e fez o mesmo. Saindo ao cair da tarde, encontrou ainda outros que estavam parados e disse-lhes: ‘Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?’. Eles responderam-lhe: ‘Ninguém nos contratou’. Ele disse-lhes: ‘Ide vós também para a minha vinha’. Ao anoitecer, o dono da vinha disse ao capataz: ‘Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, a começar pelos últimos e a acabar nos primeiros’. Vieram os do entardecer e receberam um denário cada um. Quando vieram os primeiros, julgaram que iam receber mais, mas receberam também um denário cada um. Depois de o terem recebido, começaram a murmurar contra o proprietário, dizendo: ‘Estes últimos trabalharam só uma hora e deste-lhes a mesma paga que a nós, que suportámos o peso do dia e o calor’. Mas o proprietário respondeu a um deles: ‘Amigo, em nada te prejudico. Não foi um denário que ajustaste comigo? Leva o que é teu e segue o teu caminho. Eu quero dar a este último tanto como a ti. Não me será permitido fazer o que quero do que é meu? Ou serão maus os teus olhos porque eu sou bom?’. Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos».
Palavra da salvação.

Oração sobre as oblatas
Aceitai, Senhor, a nossa oblação,
na qual se realiza a gloriosa permuta de dons,
de modo que, oferecendo-Vos o que nos destes,
mereçamos receber-Vos a Vós mesmo.
Por Cristo nosso Senhor.

Antífona da comunhão Sl 129, 7
No Senhor está a misericórdia,
no Senhor está a plenitude da redenção.

Ou: Cf. Jo 6, 51
Eu sou o pão vivo descido do céu, diz o Senhor.
Quem comer deste pão viverá eternamente.

Oração depois da comunhão
Senhor, que neste sacramento
nos fizestes participar mais intimamente no mistério de Cristo,
transformai-nos à sua imagem na terra
para merecermos ser associados à sua glória no céu.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.

 

08 16 Mt 19, 23-30 Terça Feira Um rico…

 EVANGELHO Mt 19, 23-30
«É mais fácil passar um camelo pelo fundo duma agulha
do que um rico entrar no reino de Deus»

O Senhor não condena nem os ricos nem as riquezas; mas adverte os seus discípulos do perigo que correm, se lhes entregarem o coração. Em contrapartida, a atitude desprendida de Pedro e dos outros Apóstolos é caminho certo para entrar no reino de Deus. O mundo novo que o Filho de Deus nos revelou na sua morte e ressurreição inaugurou a regeneração do Universo, em que tudo é julgado por outros critérios.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Em verdade vos digo: Um rico dificilmente entrará no reino dos Céus. É mais fácil passar um camelo pelo fundo duma agulha do que um rico entrar no reino de Deus». Ao ouvirem estas palavras, os discípulos ficaram muito admirados e disseram: «Quem poderá então salvar-se?». Jesus olhou para eles e respondeu: «Aos homens isso é impossível, mas a Deus tudo é possível». Então Pedro tomou a palavra e disse-Lhe: «Nós deixámos tudo para Te seguir. Que recompensa teremos?». Jesus respondeu: «Em verdade vos digo: No mundo renovado, quando o Filho do homem vier sentar-Se no seu trono de glória, também vós que Me seguistes vos sentareis em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel. E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou terras, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna. Muitos dos primeiros serão os últimos e muitos dos últimos serão os primeiros».
Palavra da salvação.

Agenda litúrgica

2022-08-16

Terça-feira da semana XX

S. Estêvão da Hungria – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha (cf. p. 19, n. 18).

L1: Ez 28, 1-10; Sal Deut 32, 26-27ab. 27cd-28. 30. 35cd-36ab
Ev: Mt 19, 23-30

* Na Ordem dos Carmelitas Descalços – B. Maria Sacrário de S. Luís Gonzaga, virgem e mártir – MF
* Na Ordem da Imaculada Conceição – I Vésp. de S. Beatriz da Silva.

 

Missa

 

Antífona de entrada Sl 83, 10-11
Senhor Deus, nosso protetor, ponde os olhos no rosto do vosso Ungido.
Um dia em vossos átrios vale mais de mil longe de Vós.

Oração coleta
Senhor nosso Deus,
que preparastes bens invisíveis para aqueles que Vos amam,
infundi em nós o vosso amor,
para que, amando-Vos em tudo e acima de tudo,
alcancemos as vossas promessas, que excedem todo o desejo.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.

LEITURA I (anos pares) Ez 28, 1-10
«Tu que és um homem e não Deus,
pretendes ter um coração semelhante ao coração de Deus!»

O profeta profere uma série de oráculos contra os países vizinhos. Ao soberano de Tiro anuncia dias de humilhação nos quais ele poderá reconhecer que não é deus, que não passa de homem e que de nada lhe vale a sua situação política, as suas riquezas, o seu poderio. Outros o virão dominar. Só Deus é Senhor.

Leitura da Profecia de Ezequiel
O Senhor dirigiu-me a palavra, dizendo: «Filho do homem, diz ao soberano de Tiro: Assim fala o Senhor Deus: O teu coração encheu-se de orgulho e dizes: ‘Eu sou um deus, estou sentado em trono divino no meio dos mares’. Mas tu que és um homem e não Deus, alimentas em teu coração pretensões divinas! És então mais sábio que Daniel e nenhum segredo é obscuro para ti! Pela tua habilidade e inteligência, adquiriste grandes riquezas e acumulaste ouro e prata nos teus tesouros. Tão grande é a tua habilidade no comércio que multiplicaste a tua fortuna e com ela se encheu de orgulho o teu coração. Por isso, assim fala o Senhor Deus: Porque alimentas em teu coração pretensões divinas, vou fazer que venham estrangeiros contra ti, os mais ferozes de entre os povos. Eles brandirão a espada contra a tua fina habilidade e profanarão o teu esplendor. Far-te-ão descer à cova e morrerás de morte violenta, no meio dos mares. Ainda irás dizer na presença dos teus executores: ‘Eu sou um deus’? Mas tu és um homem e não um deus, nas mãos daqueles que vão matar-te. Terás a morte dos infiéis às mãos dos estrangeiros, porque Eu falei» – diz o Senhor Deus.
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Deut 32, 26-27ab.27cd-28.30.35cd-36ab
(R. 39c)
Refrão: Eu sou o Senhor da morte e da vida. Repete-se

O Senhor disse: «Vou reduzi-los ao pó da terra
e apagar a sua memória de entre os homens.
Mas temi a arrogância do inimigo,
o desprezo dos seus adversários. Refrão

Porque diriam: ‘Triunfou o nosso poder,
à nossa força não resiste o seu Deus’;
porque são um povo de insensatos,
neles não há discernimento. Refrão

Como poderia um só homem perseguir mil
e dois pôr em fuga dez mil,
se o seu Protector os não tivesse abandonado,
se o Senhor não os entregasse às suas mãos?» Refrão

Está próximo o dia da ruína,
iminente o seu destino,
porque o Senhor defenderá o seu povo,
terá piedade dos seus servos. Refrão

ALELUIA 2 Cor 8, 9
Refrão: Aleluia Repete-se
Jesus Cristo, sendo rico, fez-Se pobre,
para nos enriquecer na sua pobreza. Refrão

EVANGELHO Mt 19, 23-30
«É mais fácil passar um camelo pelo fundo duma agulha
do que um rico entrar no reino de Deus»

O Senhor não condena nem os ricos nem as riquezas; mas adverte os seus discípulos do perigo que correm, se lhes entregarem o coração. Em contrapartida, a atitude desprendida de Pedro e dos outros Apóstolos é caminho certo para entrar no reino de Deus. O mundo novo que o Filho de Deus nos revelou na sua morte e ressurreição inaugurou a regeneração do Universo, em que tudo é julgado por outros critérios.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Em verdade vos digo: Um rico dificilmente entrará no reino dos Céus. É mais fácil passar um camelo pelo fundo duma agulha do que um rico entrar no reino de Deus». Ao ouvirem estas palavras, os discípulos ficaram muito admirados e disseram: «Quem poderá então salvar-se?». Jesus olhou para eles e respondeu: «Aos homens isso é impossível, mas a Deus tudo é possível». Então Pedro tomou a palavra e disse-Lhe: «Nós deixámos tudo para Te seguir. Que recompensa teremos?». Jesus respondeu: «Em verdade vos digo: No mundo renovado, quando o Filho do homem vier sentar-Se no seu trono de glória, também vós que Me seguistes vos sentareis em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel. E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou terras, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna. Muitos dos primeiros serão os últimos e muitos dos últimos serão os primeiros».
Palavra da salvação.

Oração sobre as oblatas
Aceitai, Senhor, a nossa oblação,
na qual se realiza a gloriosa permuta de dons,
de modo que, oferecendo-Vos o que nos destes,
mereçamos receber-Vos a Vós mesmo.
Por Cristo nosso Senhor.

Antífona da comunhão Sl 129, 7
No Senhor está a misericórdia,
no Senhor está a plenitude da redenção.

Ou: Cf. Jo 6, 51
Eu sou o pão vivo descido do céu, diz o Senhor.
Quem comer deste pão viverá eternamente.

Oração depois da comunhão
Senhor, que neste sacramento
nos fizestes participar mais intimamente no mistério de Cristo,
transformai-nos à sua imagem na terra
para merecermos ser associados à sua glória no céu.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.

08 15 Lc 1 39-56 Visitação e Cântico de Maria Segunda

EVANGELHO Lc 1, 39-56 «O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas: exaltou os humildes»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se apressadamente para a montanha, em direcção a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino exultou-lhe no seio. Isabel ficou cheia do Espírito Santo e exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor? Na verdade, logo que chegou aos meus ouvidos a voz da tua saudação, o menino exultou de alegria no meu seio. Bem-aventurada aquela que acreditou no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito da parte do Senhor». Maria disse então: «A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da sua serva: de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas: Santo é o seu nome. A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem. Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre». Maria ficou junto de Isabel cerca de três meses e depois regressou a sua casa. Palavra da salvação.

Reflexão – “A visitação  e o significado ”

            Depois de aceitar ser Mãe do Messias Esperado, Maria sai para visitar e ajudar sua prima Isabel que está grávida: “Aquela que era considerada estéril já faz seis meses que está grávida” (Lc 1,3b).Partilha  com ela a alegria das maravilhas operadas no seu intimo. Isabel, uma mulher já de idade avançada, responde com humildade “«Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor? Maria  faz Isabel sentir a alegria de uma maternidade não esperada e Isabel faz Maria sentir as maravilhas que Deus realizou nela. “Feliz  és tu porque que acreditaste” Este   encontro insere-se no projeto de Deus a favor da humanidade – Deus faz uma aliança com o povo de Israel.  Isabel representa a Antiga Aliança que termina e Maria, o novo Testamento que começa. O elogio de Isabel a Maria é um profundo reconhecimento de sua fé e confiança no Senhor: Confiou em Deus, cultivou a certeza de que, apesar de todas as aparências contrárias, a Palavra do Senhor haveria de se cumprir. Não é fácil acreditar como Maria e Isabel. Precisamos muita coragem para acreditar nas promessas feitas por Deus aos que promovem a paz, aos não violentos, àqueles que oferecem a outra face, àqueles que não se vingam, àqueles que doam a vida por amor.

Como Maria nos ensina, seguindo o seu exemplo vale a pena confiar nas Palavras do Senhor: «Mais felizes são aqueles que – como Maria fez – ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática.» (Lc 11,28)

ORAÇÃO

Deus eterno e omnipotente,

que inspirastes à bem-aventurada Virgem Maria

o desejo de visitar Santa Isabel,

concedei-nos que, dóceis

à inspiração do Espírito Santo,

possamos com Maria cantar sempre

as Vossas maravilhas.

VIDEO DE MEDITAÇÃO

Como o artista cinematográfico inspirou a cena da Visitação:

https://www.eelmoh-dictof.com/visita-de-maria-a-sua-prima-isabel-lucas-1-39-56/
 

Assunção da Virgem santa Maria

 

Nota Histórica

Solenidade A Assunção da Virgem santa Maria, Mãe de Deus e nosso Senhor Jesus Cristo, celebra a sua elevação em corpo e alma à glória do céu. A Dormição e a Assunção da Virgem Maria, no Oriente e no Ocidente, são das mais antigas festas marianas. Esta verdade de fé, recebida da tradição da Igreja, foi solenemente definida pelo papa Pio XII, em 1950. que David mandara levantar para ela. Depois ofereceram, diante de Deus, holocaustos e sacrifícios de comunhão. Quando David acabou de oferecer os holocaustos e os sacrifícios de comunhão, abençoou o povo em nome do Senhor. Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 131 (132), 6-7.9-10.13-14 (R. 8) Refrão: Levantai-Vos, Senhor, e entrai no vosso repouso, Vós e a arca da vossa majestade. Ouvimos dizer que a arca estava em Éfrata, encontrámo-la nas campinas de Jaar. Entremos no seu santuário, prostremo-nos a seus pés. Revistam-se de justiça os vossos sacerdotes, exultem de alegria os vossos fiéis. Por amor de David, vosso servo, não afasteis o rosto do vosso Ungido. O Senhor escolheu Sião, preferiu-a para sua morada: «É este para sempre o lugar do meu repouso, aqui habitarei, porque o escolhi». LEITURA II 1 Cor 15, 54b-57 «Deu-nos a vitória por Jesus Cristo» Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios Irmãos: Quando este nosso corpo mortal se tornar imortal, então se realizará a palavra da Escritura: «A morte foi absorvida na vitória. ALELUIA Lc 11, 28 Refrão: Aleluia. Repete-se Felizes os que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática. Refrão EVANGELHO Lc 11, 27-28 «Feliz Aquela que Te trouxe no seu ventre!»e Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas Naquele tempo, enquanto Jesus falava à multidão, uma mulher levantou a voz no meio da multidão e disse: «Feliz Aquela que Te trouxe no seu ventre e Te amamentou ao seu peito». Mas Jesus respondeu: «Mais felizes são os que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática». Palavra da salvação. Diz-se o Credo Oração sobre as oblatas Recebei, Senhor, este sacrifício de reconciliação e de louvor, que celebramos na Assunção da santa Mãe de Deus, para que alcancemos o perdão dos pecados e vivamos em contínua ação de graças. Por Cristo nosso Senhor. Prefácio: Como na Missa do dia, p. 945. Antífona da comunhão Cf. Lc 11, 27 Bendito o ventre da Virgem santa Maria, que trouxe o Filho do eterno Pai. Oração depois da comunhão Senhor nosso Deus, que nos fizestes participar na mesa celeste, imploramos a vossa misericórdia para que, tendo celebrado a Assunção da Mãe de Deus, sejamos livres de todos os males. Por Cristo nosso Senhor. Pode utilizar-se a fórmula de bênção solene. Missa do dia Antífona de entrada Cf. Ap 12, 1 Apareceu no céu um sinal grandioso: uma mulher revestida de sol, com a lua debaixo dos pés e uma coroa de estrelas na cabeça. Ou: Exultemos de alegria no Senhor, ao celebrar este dia de festa em honra da Virgem Maria. Na sua Assunção alegram-se os anjos e cantam louvores ao Filho de Deus. Diz-se o Glória. Oração coleta Deus todo-poderoso e eterno, que elevastes à glória do céu em corpo e alma a Imaculada Virgem Maria, Mãe do vosso Filho, concedei-nos a graça de aspirarmos sempre às coisas do alto, para merecermos participar da sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. LEITURA I Ap 11, 19a; 12, 1-6a.10ab «Uma mulher revestida de sol e com a lua debaixo dos pés» Leitura do Apocalipse de São João O templo de Deus abriu-se no Céu e a arca da aliança foi vista no seu templo. Apareceu no Céu um sinal grandioso: uma mulher revestida de sol, com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça. Estava para ser mãe e gritava com as dores e ânsias da maternidade. E apareceu no Céu outro sinal: um enorme dragão cor de fogo, com sete cabeças e dez chifres e nas cabeças sete diademas. A cauda arrastava um terço das estrelas do céu e lançou-as sobre a terra. O dragão colocou-se diante da mulher que estava para ser mãe, para lhe devorar o filho, logo que nascesse. Ela teve um filho varão, que há-de reger todas as nações com ceptro de ferro. O filho foi levado para junto de Deus e do seu trono e a mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um lugar. E ouvi uma voz poderosa que clamava no Céu: «Agora chegou a salvação, o poder e a realeza do nosso Deus e o domínio do seu Ungido». Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 44 (45), 10.11.12.16 (R. cf. 10b) Refrão: À vossa direita, Senhor, a Rainha do Céu, ornada do ouro mais fino. Ou: À vossa direita, Senhor, está a Rainha do Céu. Ao vosso encontro vêm filhas de reis, à vossa direita está a rainha, ornada com ouro de Ofir. Ouve, minha filha, vê e presta atenção, esquece o teu povo e a casa de teu pai. Da tua beleza se enamora o Rei; Ele é o teu Senhor, presta-Lhe homenagem. Cheias de entusiasmo e alegria, entram no palácio do Rei. LEITURA II 1 Cor 15, 20-27 «Primeiro, Cristo, como primícias; depois os que pertencem a Cristo» Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios Irmãos: Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram. Uma vez que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos; porque, do mesmo modo que em Adão todos morreram, assim também em Cristo serão todos restituídos à vida. Cada qual, porém, na sua ordem: primeiro, Cristo, como primícias; a seguir, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda. Depois será o fim, quando Cristo entregar o reino a Deus seu Pai depois de ter aniquilado toda a soberania, autoridade e poder. É necessário que Ele reine, até que tenha posto todos os inimigos debaixo dos seus pés. E o último inimigo a ser aniquilado é a morte, porque Deus tudo colocou debaixo dos seus pés. Mas quando se diz que tudo Lhe está submetido é claro que se exceptua Aquele que Lhe submeteu todas as coisas. Palavra do Senhor. ALELUIA Refrão: Aleluia. Repete-se Maria foi elevada ao Céu: alegra-se a multidão dos Anjos. Refrão EVANGELHO Lc 1, 39-56 «O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas: exaltou os humildes» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se apressadamente para a montanha, em direcção a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino exultou-lhe no seio. Isabel ficou cheia do Espírito Santo e exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor? Na verdade, logo que chegou aos meus ouvidos a voz da tua saudação, o menino exultou de alegria no meu seio. Bem-aventurada aquela que acreditou no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito da parte do Senhor». Maria disse então: «A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da sua serva: de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas: Santo é o seu nome. A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem. Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre». Maria ficou junto de Isabel cerca de três meses e depois regressou a sua casa. Palavra da salvação. Diz-se o Credo. Oração sobre as oblatas Suba até Vós, Senhor, a nossa humilde oferta, e, pela intercessão da Virgem santa Maria elevada ao céu, fazei que os nossos corações, inflamados na caridade, se dirijam continuamente para Vós. Por Cristo nosso Senhor. Prefácio A glória da Assunção de Maria V. O Senhor esteja convosco. R. Ele está no meio de nós. V. Corações ao alto. R. O nosso coração está em Deus. V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus. R. É nosso dever, é nossa salvação. Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente, é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças, sempre e em toda a parte, e louvar-Vos, bendizer-Vos e glorificar-Vos na Assunção da Virgem santa Maria. Hoje, a Virgem Mãe de Deus foi elevada à glória do céu. Ela é a aurora e a imagem da Igreja triunfante, ela é sinal de consolação e esperança para o vosso povo peregrino. Vós não quisestes que sofresse a corrupção do túmulo aquela que gerou e deu à luz o Autor da vida, vosso Filho feito homem. Por isso, com todos os coros dos anjos, proclamamos a vossa glória, dizendo (cantando) com alegria: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hossana nas alturas. Bendito O que vem em nome do Senhor. Hossana nas alturas. Antífona da comunhão Cf. Lc 1, 48-49 Todas as gerações me proclamarão bem-aventurada, porque o Senhor fez em mim maravilhas. Oração depois da comunhão Tendo recebido os sacramentos da salvação, nós Vos pedimos, Senhor, por intercessão da Virgem santa Maria, elevada ao céu, a graça de chegarmos à glória da ressurreição. Por Cristo nosso Senhor. Pode utilizar-se a fórmula de bênção solene.  

Liturgia das Horas

Da constituição Apostólica Munificentissimus Deus, do Papa Pio XII (AAS 42 [1950] 760-762.767-769 (Sec. XX) Santidade, esplendor e glória do corpo da Virgem Maria Os santos Padres e os grandes Doutores da Igreja, nas homilias e sermões dirigidos ao povo na solenidade da assunção da Mãe de Deus, falaram deste facto como já conhecido e aceite pelos fiéis; expuseram no com mais clareza e explicaram mais profundamente o sentido e importância desta festa, procurando especialmente esclarecer que o objecto da festa não era apenas a incorrupção do corpo mortal da bem aventurada Virgem Maria, mas também o seu triunfo sobre a morte e a sua glorificação celeste à semelhança de Jesus Cristo, seu Filho Unigénito. Assim São João Damasceno, que entre todos se distingue como testemunha exímia desta tradição, considerando a assunção corporal da Santa Mãe de Deus à luz dos seus outros privilégios, exclama com vigorosa eloquência: «Era necessário que Aquela que no parto tinha conservado ilesa a sua virgindade conservasse também sem nenhuma corrupção o seu corpo depois da morte. Era necessário que Aquela que trouxera no seio o Criador feito menino fosse habitar nos divinos tabernáculos. Era necessário que a Esposa que o Pai desposara fosse morar com o Esposo celeste. Era necessário que Aquela que tinha visto o seu Filho na cruz e recebera no coração a espada de dor de que tinha sido preservada ao dá l’O à luz, O contemplasse sentado à direita do Pai. Era necessário que a Mãe de Deus possuísse o que pertence ao Filho e que todas as criaturas a honrassem como Mãe e Serva de Deus». São Germano de Constantinopla afirmava que a incorrupção e a assunção do corpo da Virgem Mãe de Deus condiziam não só com a sua maternidade divina, mas também com a peculiar santidade desse corpo virginal: «Vós, como está escrito, apareceis em beleza; e o vosso corpo virginal todo ele é santo, todo ele casto, todo ele morada de Deus, de modo que, até por este motivo, ficou isento de ser reduzido ao pó da terra; foi, sim, transformado, enquanto era humano, para a vida excelsa da incorruptibilidade; mas é o mesmo, vivo e gloriosíssimo, incólume e participante da vida perfeita». Outro escritor antiquíssimo afirma por sua vez: «Como Mãe gloriosíssima de Cristo, nosso Deus e Salvador, dispensador da vida e da imortalidade, é por Ele vivificada, revestida de um corpo semelhante na eterna incorruptibilidade, já que Ele a ressuscitou do sepulcro e a levou para Si, pelo modo que só Ele conhece». Todos estes argumentos e considerações dos Santos Padres têm como último fundamento a sagrada Escritura, que nos apresenta a santa Mãe de Deus estreitamente unida ao seu divino Filho e sempre participante da sua sorte. Acima de tudo deve recordar se que, desde o século segundo, a Virgem Maria é apresentada pelos Santos Padres como a nova Eva, estreitamente unida ao novo Adão, embora a Ele sujeita. Mãe e Filho aparecem intimamente unidos na luta contra o inimigo infernal, luta essa que, como foi preanunciado no Protoevangelho, havia de terminar na vitória completa sobre o pecado e a morte, que o Apóstolo das gentes sempre associa nos seus escritos. Por isso, assim como a gloriosa ressurreição de Cristo foi uma parte essencial e o último troféu desta vitória, também para a Santíssima Virgem Maria a luta comum com a de seu Filho havia de completar se com a glorificação do corpo virginal, segundo as afirmações do Apóstolo: Quando este corpo mortal se revestir da imortalidade, então se realizará a palavra da Escritura: A morte foi absorvida pela vitória. Assim a augusta Mãe de Deus, unida de modo misterioso a Jesus Cristo desde toda a eternidade pelo mesmo e único decreto de predestinação, imaculada desde a sua conceição, sempre virgem na sua divina maternidade, generosa companheira do divino Redentor, que triunfou plenamente sobre o pecado e suas

08 14 Lc 12, 32-48 Domingo

08 14 Lc 12, 32-48 Domingo

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não temas, pequenino rebanho, porque aprouve ao vosso Pai dar-vos o reino. Vendei o que possuís e dai-o em esmola. Fazei bolsas que não envelheçam, um tesouro inesgotável nos Céus, onde o ladrão não chega nem a traça rói. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará o vosso coração. Tende os rins cingidos e as lâmpadas acesas. Sede como homens que esperam o seu senhor ao voltar do casamento, para lhe abrirem logo a porta, quando chegar e bater. Felizes esses servos, que o senhor, ao chegar, encontrar vigilantes. Em verdade vos digo: cingir-se-á e mandará que se sentem à mesa e, passando diante deles, os servirá. Se vier à meia-noite ou de madrugada, felizes serão se assim os encontrar. Compreendei isto: se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, não o deixaria arrombar a sua casa. Estai vós também preparados, porque na hora em que não pensais virá o Filho do homem». Disse Pedro a Jesus: «Senhor, é para nós que dizes esta parábola, ou também para todos os outros?». O Senhor respondeu: «Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor estabelecerá à frente da sua casa, para dar devidamente a cada um a sua ração de trigo? Feliz o servo a quem o senhor, ao chegar, encontrar assim ocupado. Em verdade vos digo que o porá à frente de todos os seus bens. Mas se aquele servo disser consigo mesmo: ‘O meu senhor tarda em vir’, e começar a bater em servos e servas, a comer, a beber e a embriagar-se, o senhor daquele servo chegará no dia em que menos espera e a horas que ele não sabe; ele o expulsará e fará que tenha a sorte dos infiéis. O servo que, conhecendo a vontade do seu senhor, não se preparou ou não cumpriu a sua vontade, levará muitas vergastadas. Aquele, porém, que, sem a conhecer, tenha feito acções que mereçam vergastadas, levará apenas algumas. A quem muito foi dado, muito será exigido; a quem muito foi confiado, mais se lhe pedirá».
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REFLEXÃO
A intenção da parábola é acentuar a inesperada vinda de Cristo que requer uma atitude de vigilância do servo que espera o seu senhor
. A parábola do porteiro  também nos quer admoestar : “E o que vos digo, digo a todos: Vigiai!” (Mc 13,37). Os que  seguem Jesus devem estar alertas  na fé e na caridade durante a ausência de Cristo.
Seguir Jesus como discípulo tem um preço, inclusivamente o da vida.. Não há outro modo de ser cristão senão amando incondicionalmente a Jesus
ORAÇÃO
Purifica-nos, Senhor, com o fogo do vosso Espírito para que, vos sirvamos alegres na fidelidade quotidiana.
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REFLEXÃO (forma longa)
O evangelho de hoje consta de duas parábolas de Jesus: O ladrão e o mordomo A vinda de Cristo, é comparada à chegada do ladrão na noite. A intenção da parábola é não tanto fomentar o temor e a angústia, mas acentuar a inesperada vinda de Cristo que requer uma atitude de vigilância.
A segunda parábola com a imagem do mordomo diz o mesmo. Pedro faz uma ligação entre as duas parábolas pois pergunta ao Mestre se as parábolas se aplicam aos apóstolos ou para todos em geral
Jesus responde-lhe com a parábola do servo de confiança, colocado pelo amo à frente da criadagem da sua casa. A sua fidelidade será posta à prova com o atraso do regresso do seu senhor
O evangelista termina com parábola chamada do porteiro, cuja conclusão na boca de Jesus é esta: “E o que vos digo, digo a todos: Vigiai!” (Mc 13,37). É todo o grupo dos que seguem Jesus que deve manter-se alerta na fé e na caridade durante a ausência de Cristo.
Jesus propõe-nos uma entrega total e a plena disponibilidade perante Deus, dando primazia ao valor do seguimento do Reino sobre todo o afeto familiar e apego material. Seguir Jesus como discípulo tem um preço, inclusivamente o da vida.
Ser discípulo de Cristo é uma entrega total, uma rendição sem condições. Assim o exige a índole e a urgência do reino de Deus, perante o qual tudo é relativo: os afetos familiares, os bens materiais e inclusivamente a própria vida. Não há outro modo de ser cristão senão amando incondicionalmente a Jesus, encarnação pessoal do reinado de Deus na nossa vida.
ORAÇÃO
Purifica-nos, Senhor, com o fogo do vosso Espírito para que, renovados na opção do nosso batismo vos sirvamos alegres na fidelidade quotidiana.
Assim cantaremos eternamente as vossas misericórdias e anunciaremos a vossa fidelidade por todas as idades. Amen.

08 13 Mt 19, 13-15 Sábado «Deixai que as crianças se aproximem de Mim: dos que são como elas é o reino dos Céus»

 

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, apresentaram umas crianças a Jesus, para que lhes impusesse as mãos e orasse sobre elas. Mas os discípulos afastavam-nas. Então Jesus disse: «Deixai que as crianças se aproximem de Mim; não as estorveis. Dos que são como elas é o reino dos Céus». A seguir, impôs as mãos sobre as crianças e partiu dali.

REFLEXÃO

A doçura, a simplicidade, o sorriso constante, a paciência, a alegria, a jovialidade, a espontaneidade  do Mestre da Galileia  atraia todas as crianças.. Em todos os lugares por onde Jesus passava, multidões vinham ouvi-lo, e as crianças vinham espontaneamente para que Ele impusesse suas mãos e orasse por elas. E Jesus se deleitava com isso. Jesus sempre ensinou pelo exemplo e pelas palavras. Se Ele dizia que para entrar no Reino dos Céus, deveríamos ser como crianças, então Ele próprio se fazia criança, principalmente quando estava entre crianças.

 

 

Ele deu tanta importância às crianças, a ponto de dizer que o Reino de Deus é delas, e para quem se faz como elas? A criança  é espontânea; Não vê malícia em nada

Infelizmente os adultos  impedem as crianças de  irem até Jesus, quando não as levamos à missa, quando não as matriculamos na catequese, quando não lhes damos bons exemplos de cristãos etc

No Evangelho de hoje, a criança é o símbolo do ser fraco, sem pretensões sociais: é simples, não tem poder nem ambições. Principalmente na sociedade do tempo de Jesus, a criança não era valorizada, não tinha nenhuma significação social. A criança é, portanto, o símbolo do pobre marginalizado, que está vazio de si mesmo, pronto para receber o Reino de Jesus.

 

ORAÇÃO

Pai, seja a simplicidade e a pureza de coração das crianças um exemplo no qual  nos devemos inspirar  para sermos fieis  a vós  e consequentemente merecer o Reino do Céu.

 

 

08 12 Mt 19, 3-12 Sexta Feira – não separe o homem o que Deus uniu»

 

EVANGELHO Mt 19, 3-12

«Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos permitiu repudiar as vossas mulheres. Mas no princípio não foi assim»

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns fariseus para O porem à prova e disseram-Lhe: «É permitido ao homem repudiar a sua esposa por qualquer motivo?». Jesus respondeu: «Não lestes que o Criador, no princípio, os fez homem e mulher e disse: ‘Por isso o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa e serão os dois uma só carne?’. Deste modo, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu». Eles objectaram: «Porque ordenou então Moisés que se desse um certificado de divórcio para se repudiar a mulher?». Jesus respondeu-lhes: «Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos permitiu repudiar as vossas mulheres. Mas no princípio não foi assim. E Eu digo-vos: Quem repudiar a sua mulher, a não ser em caso de união ilegítima, e casar com outra, comete adultério». Disseram-Lhe os discípulos: Se é esta a situação do homem em relação à mulher, não é conveniente casar-se». Jesus respondeu-lhes: «Nem todos compreendem esta linguagem, senão aquele a quem é concedido. Na verdade, há eunucos que nasceram assim do seio materno, outros que foram feitos pelos homens e outros que se tornaram eunucos por causa do reino dos Céus. Quem puder compreender, compreenda».

REFLEXÃO  

“Alguns  fariseus perguntaram perguntaram a Jesus para o por  à prova: É lícito a alguém repudiar a sua mulher por qualquer motivo?”. Jesus responde   para concluir: “Pois o que Deus uniu, não o separe o homem”.

Ao ouvir Jesus, os seus discípulos reagem ingenuamente dizendo que, nesse caso, é melhor o estado de solteiro ou o celibato do que um matrimónio indissolúvel. “Mas ele disse-lhes: Nem todos podem com isso; só os que receberam esse dom… Há os que se fazem eunucos – em sentido figurado – pelo Reino dos céus. Faça-o quem puder”.

Segundo Jesus, a unidade estável do casal nasce da própria natureza e instituição do matrimónio e não como urna lei exterior ao mesmo. A indissolubilidade parece ser escândalo para alguns perante a norma corrente de conduta, isto é, a permissividade legal do divórcio.

Deus ajuda com a sua graça os esposos e pais de família que se mantêm em contacto com ele mediante a fé e a oração, vivendo assim em plenitude a dimensão religiosa do matrimónio cristão; o qual dará lugar simultaneamente a um perene e contínuo crescimento no amor e na fidelidade.

ORAÇÃO

Obrigado, Pai, vós estabelecestes a complementaridade dos sexos e não quereis que separe o homem o que vós   unistes

 

08 05 Psalm 63 My favorites videos – looking for sharing

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Psalm 63 

My Soul Thirsts for You

63 A Psalm of David, swhen he was in the wilderness of Judah.

 1  O God, you are my God; tearnestly I seek you;

umy soul thirsts for you;

my flesh faints for you,

as in va dry and weary land where there is no water.

 2  So I have looked upon you in the sanctuary,

beholding wyour power and glory.

 3  Because your xsteadfast love is better than life,

my lips will praise you.

 4  So I will bless you yas long as I live;

in your zname I will alift up my hands.

 5  My soul will be bsatisfied as with fat and rich food,

and my mouth will praise you with joyful lips,

 6  when I remember you cupon my bed,

and meditate on you in cthe watches of the night;

 7  for you have been my help,

and in dthe shadow of your wings I will sing for joy.

 8  My soul eclings to you;

your right hand fupholds me.

 9  But those who seek to destroy my life

gshall go down into hthe depths of the earth;

 10  they shall be given over to the power of the sword;

they shall be a portion for jackals.

 11  But ithe king shall rejoice in God;

all who jswear by him shall exult,

kfor the mouths of lliars will be stopped.

08 11 Mt 18, 21 – 19, 1 Quinta Feira – Santa Clara

 

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe: «Se meu irmão me ofender, quantas vezes deverei perdoar-lhe? Até sete vezes?». Jesus respondeu: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Na verdade, o reino de Deus pode comparar-se a um rei que quis ajustar contas com os seus servos. Logo de começo, apresentaram-lhe um homem que devia dez mil talentos. Não tendo com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido, com a mulher, os filhos e tudo quanto possuía, para assim pagar a dívida. Então o servo prostrou-se a seus pés, dizendo: ‘Senhor, concede-me um prazo e tudo te pagarei’. Cheio de compaixão, o senhor daquele servo deu-lhe a liberdade e perdoou-lhe a dívida. Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários. Segurando-o, começou a apertar-lhe o pescoço, dizendo: ‘Paga o que me deves’. Então o companheiro caiu a seus pés e suplicou-lhe, dizendo: ‘Concede-me um prazo e pagar-te-ei’. Ele, porém, não consentiu e mandou-o prender, até que pagasse tudo quanto devia. Testemunhas desta cena, os seus companheiros ficaram muito tristes e foram contar ao senhor tudo o que havia sucedido. Então, o senhor mandou-o chamar e disse: ‘Servo mau, perdoei-te, porque me pediste. Não devias, também tu, compadecer-te do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’. E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia. Assim procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão de todo o coração».

 

 

 

 

 

 

 

Reflexão

 

Um dos pontos fundamentais da nossa vida cristã e experiência da caridade é a capacidade de perdoar.

Pedro pergunta a Jesus: “Senhor, se o meu irmão me ofender, quantas vezes tenho que lhe perdoar? Até sete vezes?” A resposta de Jesus Setenta vezes sete significa um perdão sem limites

Deus não nos perdoa se nós não perdoarmos ao irmão.

Imitando Cristo criemos um relacionamento de fraternidade de misericórdia e de reconciliação.

 

ORAÇÃO

 

Senhor, nosso Deus, ensinai-nos a viver segundo o vosso Espírito cada dia, de tal modo que o nosso perdão aos irmãos seja para os outros um sinal do vosso amor e do vosso Reino.

 

 

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(Forma longa)

 

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

 

Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe: «Se meu irmão me ofender, quantas vezes deverei perdoar-lhe? Até sete vezes?». Jesus respondeu: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Na verdade, o reino de Deus pode comparar-se a um rei que quis ajustar contas com os seus servos. Logo de começo, apresentaram-lhe um homem que devia dez mil talentos. Não tendo com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido, com a mulher, os filhos e tudo quanto possuía, para assim pagar a dívida. Então o servo prostrou-se a seus pés, dizendo: ‘Senhor, concede-me um prazo e tudo te pagarei’. Cheio de compaixão, o senhor daquele servo deu-lhe a liberdade e perdoou-lhe a dívida. Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários. Segurando-o, começou a apertar-lhe o pescoço, dizendo: ‘Paga o que me deves’. Então o companheiro caiu a seus pés e suplicou-lhe, dizendo: ‘Concede-me um prazo e pagar-te-ei’. Ele, porém, não consentiu e mandou-o prender, até que pagasse tudo quanto devia. Testemunhas desta cena, os seus companheiros ficaram muito tristes e foram contar ao senhor tudo o que havia sucedido. Então, o senhor mandou-o chamar e disse: ‘Servo mau, perdoei-te, porque me pediste. Não devias, também tu, compadecer-te do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’. E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia. Assim procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão de todo o coração». Quando Jesus acabou de dizer estas palavras, partiu da Galileia e foi para o território da Judeia, além do Jordão.

 

Reflexão

 

Um dos pontos fundamentais da nossa vida cristã e experiência da caridade é a capacidade de perdoar.

O Senhor expõe nesta passagem a atitude própria do autentico discípulo de Cristo, disposto ao perdão ilimitado do irmão. Pedro pergunta a Jesus : “Senhor, se o meu irmão me ofender, quantas vezes tenho que lhe perdoar? Até sete vezes?” A resposta de Jesus Setenta vezes sete significa um perdão sempre sem limites nem medida.

Esta afirmação, é ilustrada com a parábola do devedor impiedoso, a quem o rei perdoa por completo a dívida. Retira-lhe depois o perdão e condena-o ao castigo pois ele recusara-se a perdoar uma insignificante divida ao seu colega.

A lição básica desta passagem está contida nesta afirmação de Jesus: “O mesmo fará convosco meu Pai do céu, se cada qual não perdoar de coração ao seu irmão”.

Deus não nos perdoa se nós não perdoamos ao irmão. O seu perdão está condicionado ao que nós damos aos outros. É o que Jesus nos ensinou no Pai-nosso: Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como também nós perdoamos aos que nos têm ofendido.

Necessitamos de experimentar o perdão para nos sentirmos amados, libertados e reabilitados como seres humanos, como pessoas capazes de reconstrução e convivência no amor. O perdão regenera a pessoa.

Perdoar é possível a partir do exemplo de Cristo. Vítima do ódio mortal dos seus inimigos, perdoou vencendo o mal com o bem.

Imitando Cristo, comecemos cada dia espalhando o perdão e criando um relacionamento de fraternidade de misericórdia e de reconciliação.

 

ORAÇÃO

 

Senhor, nosso Deus, ensinai-nos a viver segundo o vosso Espírito cada dia, de tal modo que o nosso perdão aos irmãos seja para os outros um sinal do vosso amor e do vosso Reino.

 

 

08 05 Matthew 16:24-28

Whoever Loses His Life for My Sake Will Find It

GOSPEL READING: Matthew 16:24-28

24 Then Jesus told his disciples, “If any man would come after me, let him deny himself and take up his cross and follow me. 25 For whoever would save his life will lose it, and whoever loses his life for my sake will find it. 26 For what will it profit a man, if he gains the whole world and forfeits his life? Or what shall a man give in return for his life? 27 For the Son of man is to come with his angels in the glory of his Father, and then he will repay every man for what he has done. 28 Truly, I say to you, there are some standing here who will not taste death before they see the Son of man coming in his kingdom.”

Meditation: What is the most important investment you can make with your life? Jesus poses some probing questions to challenge our assumptions about what is most profitable and worthwhile. In every decision of life we are making ourselves a certain kind of person. The kind of person we are, our character, determines to a large extent the kind of future we will face and live. It is possible that some can gain all the things they set their heart on, only to wake up suddenly and discover that they missed the most important things of all. Of what value are material things if they don’t help you gain what truly lasts in eternity. Neither money nor possessions can buy heaven, mend a broken heart, or cheer a lonely person.

The great exchange – my life for His Life
Jesus asks the question: What will a person give in exchange for his or her life? Everything we have is an out-right gift from God. We owe him everything, including our very lives. It’s possible to give God our money, but not ourselves, or to give him lip-service, but not our hearts. A true disciple gladly gives up all that he or she has in exchange for an unending life of joy and happiness with God. God gives without measure. The joy he offers no sadness or loss can diminish.

True freedom and gain
The cross of Christ leads to victory and freedom from sin, despair, and death. What is the cross which Jesus Christ commands me to take up each day? When my will crosses with his will, then his will must be done. Are you ready to lose all for Jesus Christ in order to gain all with Jesus Christ?

Take, Lord, and receive all my liberty, my memory, my understanding, and all my will, all that I have and possess. You have given them to me; to you, O Lord, I restore them; all things are yours, dispose of them according to your will. Give me your love and your grace, for this is enough for me.” (Prayer of Ignatius of Loyola, 1491-1556)

08 05 08 05 Mc 16, 24-28 Sexta Feira

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Pois quem quiser salvar a sua vida há-de perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa, há-de encontrá-la. Na verdade, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua vida? Que poderá dar o homem em troca da sua vida? O Filho do homem há-de vir na glória de seu Pai, com os seus Anjos, e então dará a cada um segundo as suas obras. Em verdade vos digo: Alguns dos que estão aqui presentes não morrerão, antes de verem chegar o Filho do homem na glória do seu reino».

 

REFLEXÃO

No trecho do evangelho de hoje, Jesus anuncia aos seus discípulos o preço a pagar pela salvação da humanidade: perseguição, rejeição, condenação à morte e ressurreição.

Como o discípulo não é mais do que o Mestre, Jesus fala das exigências do seguimento: um caminho tortuoso repleto de incompreensões, perseguições, e em alguns casos o martírio e a morte…

Perguntemos a nós próprios: Vale a pena aceitar um Mestre que não propõe um sucesso humano, mas uma derrota?

Sim, se confiarmos na sua Palavra Divina e eficaz: Quem perder a sua vida por minha causa, achá-la-á (Mt 16,25)

Vale a pena apostar em Cristo! Começar e acabar todas as atividades n’Ele. Perder por Cristo implica confiança absoluta na recompensa e opção decisiva entre morte e vida. Feliz o homem que pôs a sua esperança no Senhor. (do salmo 1)

Assumir o sofrimento a exemplo de Cristo é dar um sabor novo à nossa vida. Fugir da Cruz, centrar-se no nosso egoísmo é acabar completamente estéril…

Vivamos por Cristo, com Cristo e em Cristo. Se deixarmos que Ele entre no nosso coração, sentiremos dentro de nós um fogo ardente a penetrar todo o nosso corpo: “A minh’alma tem sede de vós como a terra sedenta, ó meu Deus!” (Sl 62,2).

ORAÇÃO

Senhor Jesus, inflamai os nossos corações para sermos desapegados em favor do anúncio da Boa Nova, para que tenhamos sempre a consciência de que a vossa graça nos basta, para que sejamos impelidos a escolher sempre a melhor parte: a liberdade, o Céu.

 

08 10 Jo 12, 24-26 Quarta S. Lourenço

 

 

«Se alguém Me servir, meu Pai o honrará» Jo 12, 24-26

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só; mas se morrer, dará muito fruto.

Quem ama a sua vida, perdê-la-á, e quem despreza a sua vida neste mundo conservá-la-á para a vida eterna.

Se alguém Me quiser servir, que Me siga, e onde Eu estiver, ali estará também o meu servo.

E se alguém Me servir, meu Pai o honrará».

Reflexão

Celebramos hoje  a festa de S. Lourenço: (225 d.C./ 258 d.C.,) natural de Huesca, exerceu com muita competência o cargo de diácono na  administração dos  bens da Igreja …

Durante a  perseguição do Imperador Valeriano, o prefeito local exigiu de Lourenço os tesouros da Igreja. O Santo Diácono pediu um prazo, o qual foi o suficiente para reunir no átrio os órfãos, os cegos, os coxos, as viúvas, os idosos… todos os que a Igreja socorria, e no fim do prazo – com bom humor – disse: “Eis aqui os nossos tesouros, que nunca diminuem, e podem ser encontrados em toda  parte”.

Sentindo-se iludido, o prefeito condenou-o à morte …

No Evangelho escolhido para este  dia podemos ler esta passagem “Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só; mas se morrer, dará muito fruto.”

Como grão de trigo, Lourenço morreu para si mesmo e alimentado diariamente pela Eucaristia, cristificou toda a sua vida de serviço e de entrega aos pobres…

Colocou em prática as recomendações de S. Paulo  Rom 12, 1-2 “Peço-vos, irmãos, pela misericórdia de Deus, que vos ofereçais a vós mesmos como vítima santa, viva, agradável a Deus, como culto racional”

Oferecer-se inteiramente a Deus significa em não se conformar com “este mundo”, renovando  a mente de modo a discernir os  comportamentos que agradam a Deus.

O Senhor provavelmente não nos pede o martírio mas sim uma saída diária da nossa área de conforto para continuamente ligados a Deus oferecermos cada sorriso cada gesto aos nossos irmãos mais necessitados…

Oração

Pai, mantende acesa em nós a chama do zelo pelas coisas do Reino, de modo que estejamos  sempre preparados para o encontro com vosso  Filho Jesus.

08 09 Mt 25, 1-13 Santa Bendedita

 

Aí vem o Esposo: ide ao seu encontro» Mt 25, 1-13

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola:

«O reino dos Céus pode comparar-se a dez virgens, que, tomando as suas lâmpadas, foram ao encontro do esposo.

Cinco eram insensatas e cinco eram prudentes.

As insensatas, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo,

enquanto as prudentes, com as lâmpadas, levaram azeite nas almotolias.

Como o esposo se demorava, começaram todas a dormitar e adormeceram.

No meio da noite ouviu-se um brado: ‘Aí vem o esposo; ide ao seu encontro’.

Então, as virgens levantaram-se todas e começaram a preparar as lâmpadas.

As insensatas disseram às prudentes: ‘Dai-nos do vosso azeite, que as nossas lâmpadas estão a apagar-se’.

Mas as prudentes responderam: ‘Talvez não chegue para nós e para vós.

Ide antes comprá-lo aos vendedores’.

Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o esposo: as que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial;

e a porta fechou-se.

Mais tarde, chegaram também as outras virgens e disseram:

‘Senhor, senhor, abre-nos a porta’.

Mas ele respondeu: ‘Em verdade vos digo: Não vos conheço’.

Portanto, vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora».

 

Reflexão

Hoje celebramos a festa de Santa Teresa Benedita da cruz. O Evangelho escolhido (Mt 25, 1-13) é a parábola das dez virgens

Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein). (1891 / 1942) judia de nascimento converteu-se ao Cristianismo. Entrou  para o convento das Carmelitas de Colónia em 1933. Foi morta nas câmaras de gás, em Auschwitz-Birkenau (Polónia). Foi canonizada  pelo Papa João Paulo II, em 1998 .

Jesus alerta os ouvintes de outrora e de agora  sobre os acontecimentos  do fim dos tempos na última vinda Para se fazer compreender ,Jesus serve-se da tradição  do casamento judaico segundo a qual  o noivo ia com seus amigos buscar a noiva  que o  esperava com as damas de honra  (as virgens).

Prestemos atenção à advertência de Jesus: Vigiai! Não sabeis o dia nem a hora  Precisamos de nos preparar!

 

Oração

Pai, mantende acesa em nós a chama do zelo pelas coisas do Reino, de modo que estejamos sempre preparados para o encontro com o vosso  Filho Jesus.

 

 

08 08 Mt 17 22_27 Segunda S domingos Gusmão

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

 

Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe: «Se meu irmão me ofender, quantas vezes deverei perdoar-lhe? Até sete vezes?». Jesus respondeu: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Na verdade, o reino de Deus pode comparar-se a um rei que quis ajustar contas com os seus servos. Logo de começo, apresentaram-lhe um homem que devia dez mil talentos. Não tendo com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido, com a mulher, os filhos e tudo quanto possuía, para assim pagar a dívida. Então o servo prostrou-se a seus pés, dizendo: ‘Senhor, concede-me um prazo e tudo te pagarei’. Cheio de compaixão, o senhor daquele servo deu-lhe a liberdade e perdoou-lhe a dívida. Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários. Segurando-o, começou a apertar-lhe o pescoço, dizendo: ‘Paga o que me deves’. Então o companheiro caiu a seus pés e suplicou-lhe, dizendo: ‘Concede-me um prazo e pagar-te-ei’. Ele, porém, não consentiu e mandou-o prender, até que pagasse tudo quanto devia. Testemunhas desta cena, os seus companheiros ficaram muito tristes e foram contar ao senhor tudo o que havia sucedido. Então, o senhor mandou-o chamar e disse: ‘Servo mau, perdoei-te, porque me pediste. Não devias, também tu, compadecer-te do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’. E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia. Assim procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão de todo o coração».

 

 

 

 

 

 

 

Reflexão

 

Um dos pontos fundamentais da nossa vida cristã e experiência da caridade é a capacidade de perdoar.

Pedro pergunta a Jesus: “Senhor, se o meu irmão me ofender, quantas vezes tenho que lhe perdoar? Até sete vezes?” A resposta de Jesus Setenta vezes sete significa um perdão sem limites

Deus não nos perdoa se nós não perdoarmos ao irmão.

Imitando Cristo criemos um relacionamento de fraternidade de misericórdia e de reconciliação.

 

ORAÇÃO

 

Senhor, nosso Deus, ensinai-nos a viver segundo o vosso Espírito cada dia, de tal modo que o nosso perdão aos irmãos seja para os outros um sinal do vosso amor e do vosso Reino.

 

 

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(Forma longa)

 

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

 

Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe: «Se meu irmão me ofender, quantas vezes deverei perdoar-lhe? Até sete vezes?». Jesus respondeu: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Na verdade, o reino de Deus pode comparar-se a um rei que quis ajustar contas com os seus servos. Logo de começo, apresentaram-lhe um homem que devia dez mil talentos. Não tendo com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido, com a mulher, os filhos e tudo quanto possuía, para assim pagar a dívida. Então o servo prostrou-se a seus pés, dizendo: ‘Senhor, concede-me um prazo e tudo te pagarei’. Cheio de compaixão, o senhor daquele servo deu-lhe a liberdade e perdoou-lhe a dívida. Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários. Segurando-o, começou a apertar-lhe o pescoço, dizendo: ‘Paga o que me deves’. Então o companheiro caiu a seus pés e suplicou-lhe, dizendo: ‘Concede-me um prazo e pagar-te-ei’. Ele, porém, não consentiu e mandou-o prender, até que pagasse tudo quanto devia. Testemunhas desta cena, os seus companheiros ficaram muito tristes e foram contar ao senhor tudo o que havia sucedido. Então, o senhor mandou-o chamar e disse: ‘Servo mau, perdoei-te, porque me pediste. Não devias, também tu, compadecer-te do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’. E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia. Assim procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão de todo o coração». Quando Jesus acabou de dizer estas palavras, partiu da Galileia e foi para o território da Judeia, além do Jordão.

 

Reflexão

 

Um dos pontos fundamentais da nossa vida cristã e experiência da caridade é a capacidade de perdoar.

O Senhor expõe nesta passagem a atitude própria do autentico discípulo de Cristo, disposto ao perdão ilimitado do irmão. Pedro pergunta a Jesus : “Senhor, se o meu irmão me ofender, quantas vezes tenho que lhe perdoar? Até sete vezes?” A resposta de Jesus Setenta vezes sete significa um perdão sempre sem limites nem medida.

Esta afirmação, é ilustrada com a parábola do devedor impiedoso, a quem o rei perdoa por completo a dívida. Retira-lhe depois o perdão e condena-o ao castigo pois ele recusara-se a perdoar uma insignificante divida ao seu colega.

A lição básica desta passagem está contida nesta afirmação de Jesus: “O mesmo fará convosco meu Pai do céu, se cada qual não perdoar de coração ao seu irmão”.

Deus não nos perdoa se nós não perdoamos ao irmão. O seu perdão está condicionado ao que nós damos aos outros. É o que Jesus nos ensinou no Pai-nosso: Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como também nós perdoamos aos que nos têm ofendido.

Necessitamos de experimentar o perdão para nos sentirmos amados, libertados e reabilitados como seres humanos, como pessoas capazes de reconstrução e convivência no amor. O perdão regenera a pessoa.

Perdoar é possível a partir do exemplo de Cristo. Vítima do ódio mortal dos seus inimigos, perdoou vencendo o mal com o bem.

Imitando Cristo, comecemos cada dia espalhando o perdão e criando um relacionamento de fraternidade de misericórdia e de reconciliação.

 

ORAÇÃO

 

Senhor, nosso Deus, ensinai-nos a viver segundo o vosso Espírito cada dia, de tal modo que o nosso perdão aos irmãos seja para os outros um sinal do vosso amor e do vosso Reino.

 

 

 

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, estando ainda Jesus e os discípulos na Galileia, disse-lhes Jesus: «O Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos homens, que hão-de matá-l’O; mas Ele ao terceiro dia ressuscitará». Os discípulos ficaram profundamente consternados. Quando chegaram a Cafarnaum, os cobradores das didracmas aproximaram-se de Pedro e perguntaram-lhe: «O vosso Mestre não paga a didracma?». Pedro respondeu-lhes: «Paga, sim». Quando chegou a casa, Jesus antecipou-Se e disse-lhe: «Simão, que te parece? De quem recebem os reis da terra impostos ou tributos? Dos filhos ou dos estranhos?». E como ele respondesse que era dos estranhos, Jesus disse-lhe: «Então os filhos estão isentos. Mas para não os escandalizarmos, vai ao mar e deita o anzol. Apanha o primeiro peixe que morder a isca, abre-lhe a boca e encontrarás um estáter. Pega nele e paga-lhes o imposto por Mim e por ti».

 

REFLEXÃO

A primeira parte deste Evangelho diz respeito ao segundo anúncio da Paixão. Mais uma vez Jesus fala do sofrimento do Messias anunciando para si mesmo um destino de   Paixão e de ressurreição . Os discípulos de Jesus ficaram tristes quando Ele lhes falou que seria entregue nas mãos dos homens, pois ainda não tinham percebido o sentido da cruz

A segunda parte  fala-nos do  episódio do pagamento do imposto para o templo . Como homem, Jesus também nos ensinou que embora sejamos livres, filhos de Deus, nós temos encargos e obrigações sociais as quais temos o dever de cumpri-las, como pagar impostos e taxas.

O cristão verdadeiro segue o modelo de Jesus como S. Domingos de Gusmão  para não escandalizar, paga  o que lhe é cobrado para o bem estar social. A nossa fé também se manifesta por meio da abertura do nosso “bolso”.

Imitemos Jesus coo  S. Domingos de Gusmão Domingos de Gusmão que se dedicou ao serviço da sociedade através da  oração, o estudo e o ministério da palavra a fim de realizar a sua compromissos sociais. Caminhou no mundo servindo-o mas nunca abandonou a meta final – Cristo

 

REFLEXÃO

Senhor Jesus, a vossa morte trouxe vida e liberdade verdadeiras. Faz que  caminhemos  sempre na liberdade e no poder do vosso  amor e da vossa verdade e rejeitemos  tudo o que for contrário à vossa  vontade para a minha vida.

 

Nota Histórica

Memória

Domingos de Gusmão nasceu em Caleruega, na Espanha, por volta do ano 1170. Estudou Teologia, em Palência, e foi nomeado cónego da Igreja de Osma, cidade da província de Sória. Por meio da sua pregação e do exemplo da sua vida combateu com grande êxito a heresia dos Albigenses. Desejoso de encontrar uma nova forma de propagar a fé, fundou a Ordem dos Pregadores, para renovar na Igreja a forma de vida apostólica, mandando aos seus irmãos que se dedicassem ao serviço do próximo com a oração, o estudo e o ministério da palavra. Morreu em Bolonha, cidade de Itália, no dia 6 de agosto de 1221. Com Francisco de Assis, é um dos patriarcas da santidade cristã, suscitados pelo Espírito, num tempo de grandes transformações históricas. Promoveu, a par do aprofundamento dos estudos teológicos, a oração popular do rosário.

 

A primeira parte deste Evangelho diz respeito ao segundo anúncio da Paixão. Mais uma vez Jesus fala do sofrimento do Messias anunciando para si mesmo um destino de   Paixão e de ressurreição e  mostrando que conhece bem para que meta se encaminha

Jesus é um Israelita. Mas em segredo, em casa, O Mestre retoma a conversa. Os reis da terra  não recebem as taxas de quem de quem  pertence ao seu povo , ou dos seus familiares. Os filhos estão isentos , e muito mais o Filho . Neste caso,porém, para que não haja escândalo , Jesus procede exatamente à sua forma  de pensar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

08 30 Lc 4, 31-37

EVANGELHO Lc 4, 31-37
«Eu sei quem Tu és: o Santo de Deus»

De Nazaré, Jesus desce até Cafarnaum, na beira do lago. Mais tarde será aí a sua cidade habitual. Ao sábado, lá está na celebração da Palavra na sinagoga e ensina o povo, que se encanta com as suas palavras e o seu poder revelado na cura do possesso. Palavras e acções, tudo são palavras da Palavra, que é o Verbo, o Filho de Deus, que o Pai envia ao mundo.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, Jesus desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e ali ensinava aos sábados. Todos se maravilhavam com a sua doutrina, porque falava com autoridade. Encontrava-se então na sinagoga um homem que tinha um espírito de demónio impuro, que bradou com voz forte: «Ah! Que tens que ver connosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos destruir? Eu sei quem Tu és: o Santo de Deus». Disse-lhe Jesus em tom severo: «Cala-te e sai desse homem». O demónio, depois de o ter arremessado para o meio dos presentes, saiu dele sem lhe fazer mal nenhum. Todos se encheram de assombro e diziam entre si: «Que palavra esta! Ordena com autoridade e poder aos espíritos impuros e eles saem!». E a fama de Jesus espalhava-se por todos os lugares da região.
Palavra da salvação.

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Introdução

Apresentação do Tema

Canto mensagem

Introdução ao Evangelho

Leitura do Evangelho

Reflexão sobre o Evangelho

Canto mensagem

Oração

Despedida e mensagem final

 

Fontes de Informação

REFLEXÃO

Jesus começa a evangelização nas sinagogas, lugar da escuta e do estudo da Palavra de Deus O fascínio da sua pessoa, o seu jeito simples de comunicar tocou o coração de muitas pessoas dominadas por forças maléficas. Até o espirito do mal o reconhece como santo de Deus “Eu sei quem Tu és: o Santo de Deus».(Lc 4,34)
A Palavra proclamada entusiasma as pessoas porque tem o carisma da verdade, patenteada na eficácia de uma escuta atenta e penetrante.
O Evangelho é proclamado em todas as celebrações como Palavra que o Senhor Jesus em pessoa dirige aos Seus discípulos, para que sejam instruídos no Seu ensino e, lembrando-se d’Ele, O possam seguir na vida de todos os dias.
Quanto mais nos esforçarmos por prestar à Palavra de Jesus mais compreenderemos o Seu ensinamento de vida.
A força do Evangelho está na sua capacidade de iluminar as coisas, a nossa vida, para que aprendamos a ver como as coisas são realmente. Algumas pessoas compreendem a Palavra de Jesus claramente: pensemos nos santos do passado ou do presente, em São Francisco de Assis, por exemplo, ou em Santo António de Lisboa, que puseram em prática imediatamente o que o Evangelho pedia.
Quem tem a coragem de se colocar diante de Cristo, aceita também ser dividido pela sua Palavra, para que ela penetre até nas articulações e medulas (cf. HB 4,12) e mostre o que de bom existe em cada homem.
A participação na Eucaristia nos permita conhecer e reconhecer tudo o que Deus nos deu, para que, tendo o «pensamento do Senhor», Ele nos guie nas nossas acções.
ORAÇÃO
Deus, nosso Pai, libertai o homem do pecado que o separa de Vós e o divide em si mesmo; fazei que nos tornemos obreiros de paz e testemunhas do Vosso amor.