04 22  Jo 21, 1-14 6ª feira de Páscoa

«Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho,
fazendo o mesmo com o peixe»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, Jesus manifestou-Se novamente aos discípulos junto ao Mar de Tiberíades. Manifestou-Se deste modo: Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, e Natanael, que era de Caná da Galileia. Também estavam presentes os filhos de Zebedeu e mais dois discípulos de Jesus. Disse-lhes Simão Pedro: «Vou pescar». Eles responderam-lhe: «Nós vamos contigo». Saíram de casa e subiram para o barco, mas naquela noite não apanharam nada. Ao romper da manhã, Jesus apresentou-Se na margem, mas os discípulos não sabiam que era Ele. Disse-lhes então Jesus: «Rapazes, tendes alguma coisa para comer?» Eles responderam: «Não». Disse-lhes Jesus: «Lançai a rede para a direita do barco e encontrareis». Eles lançaram a rede e já mal a podiam arrastar por causa da abundância de peixes. Então o discípulo predilecto de Jesus disse a Pedro: «É o Senhor». Simão Pedro, quando ouviu dizer que era o Senhor, vestiu a túnica que tinha tirado e lançou-se ao mar. Os outros discípulos, que estavam distantes apenas uns duzentos côvados da margem, vieram no barco, puxando a rede com os peixes. Logo que saltaram em terra, viram brasas acesas com peixe em cima, e pão. Disse-lhes Jesus: «Trazei alguns dos peixes que apanhastes agora». Simão Pedro subiu ao barco e puxou a rede para terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes. E, apesar de serem tantos, não se rompeu a rede. Disse-lhes Jesus: «Vinde comer». Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar: «Quem és Tu?»: bem sabiam que era o Senhor. Então Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com o peixe. Foi esta a terceira vez que Jesus Se manifestou aos discípulos, depois de ter ressuscitado dos mortos.

Palavra da salvação.

Reflexão

 

  1. João através de linguagem simbólica apresenta-nos uma parábola sobre a missão da nova comunidade: libertar todos os homens (“os peixes”) que vivem mergulhados no mar do sofrimento. Esta libertação só é possível com a presença de Cristo. A pesca feita durante a noite significa a ausência de Jesus . O resultado da acção dos discípulos (de noite, sem Jesus) é um fracasso rotundo (“sem Mim, nada podeis fazer” – Jo 15,5).A chegada da manhã (da luz) coincide com a presença de Jesus (Ele é a luz do mundo) Jesus dá-lhes indicações, eles obedecem com docilidade e as redes enchem-se de peixes. A pesca abundante, como outros factos semelhantes do Evangelho, evoca a abundância de vida de que o mistério da Páscoa de Jesus é fonte e origem.

 

        O êxito da missão não se deve ao esforço humano, mas sim à presença viva e à Palavra do Senhor ressuscitado. Os pães com que Jesus acolhe os discípulos em terra são um sinal do amor, e de Jesus pela sua comunidade em missão no mundo

        Esta leitura convida-nos a constatar a centralidade de Cristo, vivo e ressuscitado, na missão que nos foi confiada. O êxito da missão cristã não depende do esforço humano, mas da presença viva do Senhor Jesus. Quando o cansaço, o sofrimento, o desânimo tomarem posse de nós, Ele lá estará, dando-nos o alimento que nos fortalece.

         É necessário ter consciência da sua constante presença, amorosa e vivificadora ao nosso lado e celebrá-la na Eucaristia e transformada na proclamação da Boa Nova acolhida que dá sentido e esperança para os irmãos.

Abramo-nos a Deus , encontremo-nos com Ele na Palavra que Ele nos dá no seu Evangelho

 

Oração

 

Vem, Divino Espírito, enchei-nos com a vossa Sabedoria. Vem divino Espírito Santo, enchei-nos com a vossa vida para que possamos permanecer firmes na Fé e sermos testemunhas credíveis do vosso amor. Cantemos todos Senhor vela por mim…

 

 

04 21 Lc 24, 35-48 Quinta Feira da Páscoa

 

«Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia»

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas 

 

Naquele tempo, os discípulos de Emaús contaram o que tinha acontecido no caminho e como tinham reconhecido Jesus ao partir do pão. Enquanto diziam isto, Jesus apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Espantados e cheios de medo, julgavam ver um espírito. Disse-lhes Jesus: «Porque estais perturbados e porque se levantam esses pensamentos nos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo; tocai-Me e vede: um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que Eu tenho». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E como eles, na sua alegria e admiração, não queriam ainda acreditar, perguntou-lhes: «Tendes aí alguma coisa para comer?» Deram-Lhe uma posta de peixe assado, que Ele tomou e começou a comer diante deles. Depois disse-lhes: «Foram estas as palavras que vos dirigi, quando ainda estava convosco: ‘Tem de se cumprir tudo o que está escrito a meu respeito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos’». Abriu-lhes então o entendimento para compreenderem as Escrituras e disse-lhes: «Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia, e que havia de ser pregado em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas de todas estas coisas». 

 

Palavra da salvação. 

 

 

Reflexão 

             Após se ter revelado a Maria Madalena e aos dois discípulos, Jesus aparece ao grupo para lhes tirar as dúvidas e os fortalece na Fé perante as iminentes perseguições, o cansaço dos membros já quase esquecidos da mensagem vitoriosa da Páscoa. “…Jesus apareceu no meio deles e disse-lhes : “A paz esteja convosco!” 

 

            Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma. Parece ser lógico o medo. Tinham-no visto sofrer, morrer e ser sepultado somente umas horas antes, se bem que as suficientes para o desmoronar de toda a ilusão e esperança messiânicas perante fracasso tão evidente. Portanto, deve tratar-se de um fantasma, pensam eles, de uma alucinação coletiva,  

               Prova-lhes a Sua autêntica Ressurreição mostra-lhes as mãos, o peito e os pés rasgados querendo significar que era ele mesmo que tinham conhecido Estas palavras significam que Jesus está vivo, que a morte não o venceu. 

              Diante do escândalo da cruz era necessário que Ele provasse ser tudo conforme às Escrituras. Os caminhos de Deus consistem, como afirmava Paulo, em mostrar sua sabedoria e fortaleza no que é loucura e fraqueza para os homens (1 Cor 1, 25). 

 

O núcleo central do anúncio apostólico é a pessoa histórica de Jesus, o Messias; A sua morte e ressurreição; o testemunho apostólico da ressurreição deu-nos   a Paz através do suplício da Cruz A  paz que Ele nos trouxe foi conquistada justamente na Cruz. O Seu sofrimento e a Sua entrega foram por Amor, por Paixão.  

E em todo o mundo após a Consagração, na celebração Eucaristica, dizemos: Anunciamos Senhor a vossa Ressurreição, vinde Senhor.

 

ORAÇÃO 

Deus Pai, dai-nos o vosso Espírito que nos faça testemunhas corajosas da vossa salvação e do vosso amor de Pai diante dos homens, para que, familiarmente, construamos a vossa Igreja como lar de futuro e de esperança para o mundo. Amen. 

 

04 20 Lc 24, 13-35   Quarta Feira da oitava da Páscoa

EVANGELHO Lc 24, 13-35

Quarta  «Reconheceram-n’O ao partir o pão»  
 .  
 
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas  
Dois dos discípulos de Jesus iam a caminho duma povoação chamada Emaús, que ficava a duas léguas de Jerusalém. Conversavam entre si sobre tudo o que tinha sucedido. Enquanto falavam e discutiam, Jesus aproximou-Se deles e pôs-Se com eles a caminho. Mas os seus olhos estavam impedidos de O reconhecerem. Ele perguntou-lhes: «Que palavras são essas que trocais entre vós pelo caminho?» Pararam, com ar muito triste, e um deles, chamado Cléofas, respondeu: «Tu és o único habitante de Jerusalém a ignorar o que lá se passou nestes dias». E Ele perguntou: «Que foi?» Responderam-Lhe: «O que se refere a Jesus de Nazaré, profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo; e como os príncipes dos sacerdotes e os nossos chefes O entregaram para ser condenado à morte e crucificado. Nós esperávamos que fosse Ele quem havia de libertar Israel. Mas, afinal, é já o terceiro dia depois que isto aconteceu. É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos sobressaltaram: foram de madrugada ao sepulcro, não encontraram o corpo de Jesus e vieram dizer que lhes tinham aparecido uns Anjos a anunciar que Ele estava vivo. Alguns dos nossos foram ao sepulcro e encontraram tudo como as mulheres tinham dito. Mas a Ele não O viram». Então Jesus disse-lhes: «Homens sem inteligência e lentos de espírito para acreditar em tudo o que os profetas anunciaram! Não tinha o Messias de sofrer tudo isso para entrar na sua glória?» Depois, começando por Moisés e passando pelos Profetas, explicou-lhes em todas as Escrituras o que Lhe dizia respeito. Ao chegarem perto da povoação para onde iam, Jesus fez menção de seguir para diante. Mas eles convenceram-n’O a ficar, dizendo: «Ficai connosco, porque o dia está a terminar e vem caindo a noite». Jesus entrou e ficou com eles. E quando Se pôs à mesa, tomou o pão, recitou a bênção, partiu-o e entregou-lho. Nesse momento abriram-se-lhes os olhos e reconhe¬¬ceram-n’O. Mas Ele desapareceu da sua presença. Disseram então um para o outro: «Não ardia cá dentro o nosso coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?» Partiram imediatamente de regresso a Jerusalém e encontraram reunidos os Onze e os que estavam com eles, que diziam: «Na verdade, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão». E eles contaram o que tinha acontecido no caminho e como O tinham reconhecido ao partir o pão.  
Palavra da salvação. 

 

Reflexão 

 

           Neste relato aparecem dois discípulos que no caminho de Jerusalém para Emaús descobrem lenta e progressivamente Jesus Ressuscitado que se revela através da Escritura, da Eucaristia e da Comunidade

            A leitura cristológica da Escritura foi o caminho iniciado por Jesus para os fazer crescer na Fé “E começando por Moisés e seguindo pelos profetas, explicou-lhes o que se referia a Ele em toda a Escritura” 

               Sentindo o coração a arder de alegria interior convidam o estranho a pernoitar com eles em Emaús. Aí Jesus dá-se a conhecer na fração do pão. E, sentado à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e deu-lho. Abriram-se-lhes os olhos e reconheceram-no. Mas ele desapareceu”.

               “Levantaram-se naquele momento e voltaram a Jerusalém, onde encontraram reunidos os onze e seus companheiros”.  Mas tinham aprendido uma lição fundamental, extensiva a todos os cristãos: Cristo ressuscitado continua presente entre eles, no meio da comunidade, de uma maneira nova e certa, pela fé que nasce da sua palavra e do seu pão.

                    Reunidos à comunidade de Jerusalém celebram a alegria da descoberta partilhando a sua experiência pessoal do Senhor ressuscitado. O seu testemunho de fé faz eco na comunidade, que repete em coro: “É verdade, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão. E eles contaram o que se tinha passado no caminho e como o tinham reconhecido no partir do pão”. 

                   Esta encantadora narração reproduz a estrutura da celebração da Eucaristia: Jesus no meio dos seus; a palavra das Escrituras; Moisés (a Lei) e os Profetas ; a explicação (homilia) que desvenda o sentido das mesmas Escrituras; por fim, a “Fracção do pão”, a celebração da Eucaristia… 

 

Oração  

 

Senhor, abri os olhos do espírito para que vos possamos procurar e reconhecer como Deus da nossa Vida. Obrigado, Senhor, porque nos permitis reconhecer-vos na vossa palavra, na Eucaristia e nos irmãos. 

 

04 19  Jo 20, 11-18 Terça Feira  da semana santa  «Vi o Senhor e disse-me…»

04 19  Jo 20, 11-18 Terça Feira  da semana santa  «Vi o Senhor e disse-me…»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, Maria Madalena estava a chorar junto do sepulcro. Enquanto chorava, debruçou-se para dentro do sepulcro e viu dois Anjos vestidos de branco, sentados, um à cabeceira e outro aos pés, onde estivera deitado o corpo de Jesus. Os Anjos perguntaram a Maria: «Mulher, porque choras?» Ela respondeu- lhes: «Porque levaram o meu Senhor e não sei onde O puseram». Dito isto, voltou-se para trás e viu Jesus de pé, sem saber que era Ele. Disse-lhe Jesus: «Mulher, porque choras? A quem procuras?» Pensando que era o jardineiro, ela respondeu-Lhe: «Senhor, se foste tu que O levaste, diz-me onde O puseste, para eu O ir buscar». Disse-lhe Jesus: «Maria!» Ela voltou-se e respondeu em hebraico: «Rabuni!», que quer dizer: «Mestre!» Jesus disse-lhe: «Não Me detenhas, porque ainda não subi para o Pai. Vai ter com os meus irmãos e diz-lhes que vou subir para o meu Pai e vosso Pai, para o meu Deus e vosso Deus». Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: «Vi o Senhor». E contou-lhes o que Ele lhe tinha dito.

Palavra da salvação.

Reflexão  

     “ Porque choras”? “Quem procuras?” Perguntam os anjos a Maria Madalena. Ao escutar o seu nome “Maria” encontra o Senhor, reconhece-o e adora.-o . O seu coração enche-se de alegria e corre a anunciar a divina noticia E para sempre, pela sua boca, continuará a ouvir-se a grande Boa Nova: “Vi o Senhor ressuscitado”. Assim o proclama aqui hoje a  assembleia dos seus discípulos.

        Jesus pergunta-nos também hoje: Quem procuras? . Nem sempre sabemos o que procuramos mas Ele sabe. Sabe que tenho sede de realização, de liberdade, de felicidade sede de Deus. É a Ele que procuro Tal encontro acontece quando tomo consciência da minha identidade e do que sou para Ele. . O encontro é necessário e acontece quando eu entro em mim e tomo total consciência do que sou e, sobretudo, do que sou para ele. Nesse momento deixo de derramar lágrimas , a minha vida torna-se divina e passo a ser boa notícia, para todos sinto-me -participante de uma grande missão : testemunhar o Amor dEle aos meus irmãos

    “Mestre” é a ti que eu procuro no labirinto da minha vida . Sem saber onde procurar e como procurar, surges como uma luz que tudo transforma Quando oiço o meu nome pronunciado pela tua voz divina, sei que tudo valeu a pena e nada foi em vão porque para te encontrar os esforços nunca são demais. Sem Ti não sou nada, guarda-me Senhor

    Hoje vou sentir a presença do Senhor e alegrar-me porque pertenço a Ele, faço parte da sua Igreja

Oração

Senhor Jesus, dai-nos a graça de podermos exclamar como Maria Madalena: «Vi o Senhor!» e podermos ser missionários da Boa Novas. Faz-nos compreender, cada vez mais, a absoluta necessidade de Vós , para mos testemunhas credíveis do teu Amor.

 

 

04 18 Mt 28, 8-15 Segunda Feira

EVANGELHO Mt 28, 8-15
«Ide avisar os meus irmãos que devem ir para a Galileia»

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 28, 8-15

Naquele tempo, 8Elas afastaram-se prontamente do túmulo com certo receio, mas ao mesmo tempo com alegria, e correram a dar a boa nova aos discípulos. 9Nesse momento, Jesus apresentou-se diante delas e disse-lhes: Salve! Aproximaram-se elas e, prostradas diante dele, beijaram-lhe os pés. 10Disse-lhes Jesus: Não temais! Ide dizer aos meus irmãos que se dirijam à Galiléia, pois é lá que eles me verão. 11Enquanto elas voltavam, alguns homens da guarda já estavam na cidade para anunciar o acontecimento aos príncipes dos sacerdotes. 12Reuniram-se estes em conselho com os anciãos. Deram aos soldados uma importante soma de dinheiro, ordenando-lhes: 13Vós direis que seus discípulos vieram retirá-lo à noite, enquanto dormíeis. 14Se o governador vier a sabê-lo, nós o acalmaremos e vos tiraremos de dificuldades. 15Os soldados receberam o dinheiro e seguiram suas instruções. E esta versão é ainda hoje espalhada entre os judeus.

 

REFLEXÃO

 

Na atmosfera da alegria pascal, a liturgia conduz-nos ao sepulcro onde, como nos conta São Mateus, Maria de Magdala e a outra Maria, conduzidas pelo amor que tinham por Jesus, tinham ido visitar o seu túmulo

As mulheres ouviram o anúncio do anjo: “Jesus, o crucificado, não está aqui: ressuscitou…. Não tenhais medo: ide comunicar aos meus irmãos que vão para a Galileia; ali me verão”.

 

A ordem de Jesus para que vão anunciar o encontro d’Ele com os discípulos, a que Ele chama «meus irmãos», faz sobressair a nova relação entre Deus e os homens inaugurada pela ressurreição.

 

A segunda parte deste Evangelho   explica ironicamente como os chefes religiosos do povo ficam constrangidos perante a notícia do túmulo vazio e o modo como tentam desmentir o acontecimento da ressurreição.

 

O “sinal” mais evidente de que o Senhor ressuscitou não é o desaparecimento do corpo mas a alegria que invade os discípulos, antes tristes e temerosos com tudo o acontecido …depois vivem a noticia no seu intimo, entram em comunhão de vida com Deus, e vivendo uma nova fraternidade na Igreja dão ao mundo um novo testemunho de Cristo vivo a dar-nos vida.

A ressurreição de Cristo constitui o ponto mais alto e a explicação de toda a história humana e da vida e morte do homem. No coração da fé e do testemunho cristão está o anúncio da ressurreição de Jesus: «Se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vazia e também é vazia a fé que tendes.» (ICOR 15,14)

 

 

ORAÇÃO

 

         Senhor nosso Deus que, pelo Batismo, aumentais continuamente a vossa Igreja com novos filhos, concedei-lhes a graça de serem fiéis na vida ao sacramento que pela fé receberam.

 

 

 

 

03 14 Mt 23, 1-12«Dizem e não fazem» 3ª feira da 2º semana da Quaresma

Is 1, 10.16-20 «Aprendei a fazer o bem, respeitai o direito»

Salmo 49 (50), 8-9.16bc-17.21.23 (R. 23b)Refrão: A quem segue o caminho recto darei a salvação de Deus. Repete-se

EVANGELHO Mt 23, 1-12«Dizem e não fazem» O senhor salva-nos se seguirmos o caminho reto com uma verdadeira coerência. (fazer o bem pelo caminho reto e com coerência de VIDA) na coerência e na autêntica consciência do nosso papel na Igreja. Cidadão do Infinito


Hoje escutamos um ensinamento profético contra o ritualismo, no quadro de uma demanda judicial (w. 10.19s.). A referência a Sodoma e Gomorra estabelece a ligação ao oráculo sobre a infidelidade dos chefes de Judá e de Jerusalém (w. 4-9), e de todo o povo de Israel, que atrai um castigo semelhante ao das duas cidades tristemente célebres (cf. Gen 19; Dt 29, 22; 32,32).

Sem fidelidade à Lei divina, a oração é ineficaz e o culto é inútil, e mesmo perverso. Mas, apesar da sua infidelidade, Israel continua a ser o destinatário da Palavra de vida, e dons de Deus são irrevogáveis. Por isso, o profeta insiste na necessidade de mudança, para acolher o perdão oferecido por Deus. Ainda é possível escolher entre a bênção e a maldição (w. 19.20).

A conclusão não pode ser deixar de escutar a Palavra proclamada por chefes incoerentes, mas usar o discernimento para fazer o que eles dizem, e não fazer o que fazem. Acima de tudo, há que ter o olhar bem fixo em Jesus, o verdadeiro Mestre, o fiel intérprete do Pai.

Desmascara-lhes a incoerência (vv. 2- 4), a ostentação e vanglória (vv. 5-7), e dirige-lhes os sete «Ai de vós» (vv. 13-36) que desembocarão no sentido lamento sobre Jerusalém (vv. 37-39). Por outro lado, põe de sobreaviso os discípulos contra o vício da ambição (vv. 8-10), gangrena da comunidade já nos tempos em que foram redigidos os evangelhos. O formalismo, a busca de prestígio pessoal, profanam a religião e tornam-na idolátrica.

03 27 Lc 15, 1-3 11-32 Domingo IV da Quaresma

EVANGELHO – Lc 15,1-3.11-32

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo,
os publicanos e os pecadores
aproximavam-se todos de Jesus, para O ouvirem.
Mas os fariseus e os escribas murmuravam entre si, dizendo:
«Este homem acolhe os pecadores e come com eles».
Jesus disse-lhes então a seguinte parábola:
«Um homem tinha dois filhos.
O mais novo disse ao pai:
‘Pai, dá-me a parte da herança que me toca’.
O pai repartiu os bens pelos filhos.
Alguns dias depois, o filho mais novo,
juntando todos os seus haveres, partiu para um país distante
e por lá esbanjou quanto possuía,
numa vida dissoluta.
Tendo gasto tudo,
houve uma grande fome naquela região
e ele começou a passar privações.
Entrou então ao serviço de um dos habitantes daquela terra,
que o mandou para os seus campos guardar porcos.
Bem desejava ele matar a fome
com as alfarrobas que os porcos comiam,
mas ninguém lhas dava.
Então, caindo em si, disse:
‘Quantos trabalhadores de meu pai têm pão em abundância,
e eu aqui a morrer de fome!
Vou-me embora, vou ter com meu pai e dizer-lhe:
Pai, pequei contra o Céu e contra ti.
Já não mereço ser chamado teu filho,
mas trata-me como um dos teus trabalhadores’.
Pôs-se a caminho e foi ter com o pai.
Ainda ele estava longe, quando o pai o viu:
encheu-se de compaixão
e correu a lançar-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos.
Disse-lhe o filho:
‘Pai, pequei contra o Céu e contra ti.
Já não mereço ser chamado teu filho’.
Mas o pai disse aos servos:
‘Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha.
Ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés.
Trazei o vitelo gordo e matai-o.
Comamos e festejemos,
porque este meu filho estava morto e voltou à vida,
estava perdido e foi reencontrado’.
E começou a festa.
Ora o filho mais velho estava no campo.
Quando regressou,
ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças.
Chamou um dos servos e perguntou-lhe o que era aquilo.
O servo respondeu-lhe:
‘O teu irmão voltou
e teu pai mandou matar o vitelo gordo,
porque ele chegou são e salvo’.
Ele ficou ressentido e não queria entrar.
Então o pai veio cá fora instar com ele.
Mas ele respondeu ao pai:
‘Há tantos anos que eu te sirvo,
sem nunca transgredir uma ordem tua,
e nunca me deste um cabrito
para fazer uma festa com os meus amigos.
E agora, quando chegou esse teu filho,
que consumiu os teus bens com mulheres de má vida,
mataste-lhe o vitelo gordo’.
Disse-lhe o pai:
‘Filho, tu estás sempre comigo
e tudo o que é meu é teu.
Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos,
porque este teu irmão estava morto e voltou à vida,
estava perdido e foi reencontrado’».

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REFLEXÃO

Eis aqui a mais linda das parábolas . Que título daria a esta parábola?

A  quem é dirigida e porque é que Jesus a conta?
Porque é que o filho mais novo tem tanta pressa
Porque é que o pai o deixa partir sem dizer uma palavra
Quando o filho mais novo decide regressar,  está arrependido  ou não?
Se algum dia ouvisse dizer que Deus acaba por perdoar a todos e que acolherá também os pecadores na sua casa concordava com isso ? Porquê?

De certeza que a figura que faz o irmão mais velho  não lhe agrada. Todavia, reflectindo bem, talvezacordo com o que ele diz ao pai. Não obstante

 

Agenda litúrgica

2022-03-27

DOMINGO IV DA QUARESMA

Roxo ou rosa – Ofício próprio (Semana IV do Saltério).
+ Missa própria, Credo, pf. da Quaresma.

L1: Jos 5, 9a. 10-12; Sal 33 (34), 2-3. 4-5. 6-7
L2: 2 Cor 5, 17-21
Ev: Lc 15, 1-3. 11-32

Em vez das leituras acima indicadas, podem tomar-se as leituras do Ano A, se for mais oportuno e devem tomar-se se houver escrutínios de catecúmenos.

* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* Pode usar-se, neste domingo, a cor de rosa (IGMR 346 f: EDREL 1256 f).
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.

 

Ano C

Missa

 

ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Is 66, 10-11
Alegra-te, Jerusalém; rejubilai, todos os seus amigos.
Exultai de alegria, todos vós que participastes no seu luto
e podereis beber e saciar-vos na abundância das suas consolações.

Não se diz o Glória.

ORAÇÃO COLECTA
Deus de misericórdia, que, pelo vosso Filho,
realizais admiravelmente a reconciliação do género humano, concedei ao povo cristão fé viva e espírito generoso,
a fim de caminhar alegremente
para as próximas solenidades pascais.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Em vez das leituras a seguir indicadas podem utilizar-se as do ano A, se for mais oportuno.

LEITURA I Jos 5, 9a.10-12
Tendo entrado na terra prometida,
o povo de Deus celebra a Páscoa

Mais um passo na história da salvação nos é apresentado na primeira leitura deste Quarto Domingo: depois da travessia do deserto, guiado por Moisés (domingo anterior), o povo de Deus entra na Terra Prometida e celebra a Páscoa. É também esta a perspectiva do tempo litúrgico em que nós entrámos: depois dos 40 dias do deserto quaresmal, celebraremos o mistério da Páscoa, na Terra Santa da Igreja de Cristo. O maná, a comida do deserto, cessou de cair, quando o povo de Deus chegou à Terra Prometida, e lá pôde, finalmente, alimentar-se dos frutos daquela nova Terra. Também a Igreja, depois do jejum da Quaresma, comerá da Ceia do Senhor, na Eucaristia da Páscoa. Não se trata apenas de uma comparação, mas de um mistério que todos os anos se renova no meio de nós.

Leitura do Livro de Josué
Naqueles dias, disse o Senhor a Josué: «Hoje tirei de vós o opróbrio do Egipto». Os filhos de Israel acamparam em Gálgala e celebraram a Páscoa, no dia catorze do mês, à tarde, na planície de Jericó. No dia seguinte à Páscoa, comeram dos frutos da terra: pães ázimos e espigas assadas nesse mesmo dia. Quando começaram a comer dos frutos da terra, no dia seguinte à Páscoa, cessou o maná. Os filhos de Israel não voltaram a ter o maná, mas, naquele ano, já se alimentaram dos frutos da terra de Canaã.
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 33 (34), 2-3.4-5.6-7 (R. 9a)
Refrão: Saboreai e vede como o Senhor é bom. Repete-se
A toda a hora bendirei o Senhor,
o seu louvor estará sempre na minha boca.
A minha alma gloria-se no Senhor:
escutem e alegrem-se os humildes. Refrão
Enaltecei comigo ao Senhor
e exaltemos juntos o seu nome.
Procurei o Senhor e Ele atendeu-me,
libertou-me de toda a ansiedade. Refrão
Voltai-vos para Ele e ficareis radiantes,
o vosso rosto não se cobrirá de vergonha.
Este pobre clamou e o Senhor o ouviu,
salvou-o de todas as angústias. Refrão

LEITURA II 2 Cor 5, 17-21
«Por Cristo, Deus reconciliou-nos consigo»

A Páscoa celebra o mistério da aliança que Deus fez com os homens, e, porque o homem é pecador, esse mistério é também de reconciliação. Pelo sacrifício de Jesus Cristo, todos os homens são tornados nova criação, uma vez que são reconciliados com Deus, que é o Criador de todas as coisas. Este mistério de reconciliação, realizado, de uma vez para sempre, por Cristo, é-nos agora acessível através da Igreja. A nós pertence, pois, aceitá-lo e deixar-nos reconciliar, cada um de nós, com Deus, por Cristo, por meio da Igreja. O Sacramento da Penitência é o sinal sagrado desta reconciliação. Por meio dele seremos, na Páscoa, novas criaturas.

Leitura da Segunda Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos: Se alguém está em Cristo, é uma nova criatura. As coisas antigas passaram; tudo foi renovado. Tudo isto vem de Deus, que por Cristo nos reconciliou consigo e nos confiou o ministério da reconciliação. Na verdade, é Deus que em Cristo reconcilia o mundo consigo, não levando em conta as faltas dos homens e confiando-nos a palavra da reconciliação. Nós somos, portanto, embaixadores de Cristo; é Deus quem vos exorta por nosso intermédio. Nós vos pedimos em nome de Cristo: reconciliai-vos com Deus. A Cristo, que não conhecera o pecado, Deus identificou-O com o pecado por causa de nós, para que em Cristo nos tornemos justiça de Deus.
Palavra do Senhor.

ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Lc 15, 18
Refrão: Glória a Vós, Jesus Cristo, Palavra do Pai. Repete-se
Vou partir, vou ter com meu pai e dizer-lhe:
Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Refrão

EVANGELHO Lc 15, 1-3.11-32
«Este teu irmão estava morto e voltou à vida»

Na parábola do filho pródigo está expresso todo o itinerário do pecador, que, pela penitência, regressa à comunhão com Deus. Da morte à vida; é precisamente este o movimento de todo o Mistério Pascal. A parábola põe em relevo sobretudo o amor, paciente e sempre acolhedor, do Pai, de Deus nosso Pai. Por isso, a esta parábola melhor se poderia chamar a parábola do Pai misericordioso.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, os publicanos e os pecadores aproximavam-se todos de Jesus, para O ouvirem. Mas os fariseus e os escribas murmuravam entre si, dizendo: «Este homem acolhe os pecadores e come com eles». Jesus disse-lhes então a seguinte parábola: «Um homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me toca’. O pai repartiu os bens pelos filhos. Alguns dias depois, o filho mais novo, juntando todos os seus haveres, partiu para um país distante e por lá esbanjou quanto possuía, numa vida dissoluta. Tendo gasto tudo, houve uma grande fome naquela região e ele começou a passar privações. Entrou então ao serviço de um dos habitantes daquela terra, que o mandou para os seus campos guardar porcos. Bem desejava ele matar a fome com as alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava. Então, caindo em si, disse: ‘Quantos trabalhadores de meu pai têm pão em abundância, e eu aqui a morrer de fome! Vou-me embora, vou ter com meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho, mas trata-me como um dos teus trabalhadores’. Pôs-se a caminho e foi ter com o pai. Ainda ele estava longe, quando o pai o viu: encheu-se de compaixão e correu a lançar-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos. Disse-lhe o filho: ‘Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’. Mas o pai disse aos servos: ‘Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha. Ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei o vitelo gordo e matai-o. Comamos e festejemos, porque este meu filho estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’. E começou a festa. Ora o filho mais velho estava no campo. Quando regressou, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. Chamou um dos servos e perguntou-lhe o que era aquilo. O servo respondeu-lhe: ‘O teu irmão voltou e teu pai mandou matar o vitelo gordo, porque ele chegou são e salvo’. Ele ficou ressentido e não queria entrar. Então o pai veio cá fora instar com ele. Mas ele respondeu ao pai: ‘Há tantos anos que eu te sirvo, sem nunca transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para fazer uma festa com os meus amigos. E agora, quando chegou esse teu filho, que consumiu os teus bens com mulheres de má vida, mataste-lhe o vitelo gordo’. Disse-lhe o pai: ‘Filho, tu estás sempre comigo e tudo o que é meu é teu. Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’».
Palavra da salvação.

Diz-se o Credo.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Ao apresentarmos com alegria estes dons de vida eterna,
humildemente Vos pedimos, Senhor,
a graça de os celebrar com verdadeira fé
e de os oferecer dignamente pela salvação do mundo.
Por Nosso Senhor.

PREFÁCIO O cego de nascença
Quando se lê o Evangelho do cego de nascença, diz-se o prefácio seguinte:
V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.
Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte,
por Cristo nosso Senhor.
Pelo mistério da Encarnação,
iluminou o género humano que vivia nas trevas
para o reconduzir à luz da fé
e pela regeneração do Baptismo
libertou os que nasciam na escravidão do antigo pecado
para os tornar seus filhos adoptivos.
Por isso o céu e a terra Vos adoram,
cantando um cântico novo,
e também nós, com os Anjos e os Santos,
proclamamos a vossa glória, cantando com alegria:
Santo, Santo, Santo.
Quando não se lê o Evangelho do cego de nascença, diz-se outro prefácio da Quaresma

ANTÍFONA DA COMUNHÃO
Quando se lê o Evangelho do cego de nascença: cf. Jo 9, 11
O Senhor ungiu os meus olhos.
Eu fui lavar-me, comecei a ver e acreditei em Deus.
Quando se lê o Evangelho do filho pródigo: Lc 15, 32
Alegra-te, meu filho, porque o teu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi encontrado.

Quando se lê o outro Evangelho: Salmo 121, 3-4
Jerusalém, cidade de Deus,
para ti sobem as tribos do Senhor,
para celebrar o seu santo nome.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor nosso Deus,
luz de todo o homem que vem a este mundo,
iluminai os nossos corações com o esplendor da vossa graça,
para que pensemos sempre no que Vos é agradável
e Vos amemos de todo o coração.
Por Nosso Senhor.

03 06 – Saborear a Palavra

O peregrino deu origem a um grupo muito especial , Saborear a Palavra cada dia partindo da meditação do Evangelho e dos comentários de cada participante

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03 06

EVANGELHO Lc 4, 1-13
«Esteve no deserto, conduzido pelo Espírito, e foi tentado»

A tentação no Deserto não foi um acontecimento isolado. Foi *o começo duma luta *contra o «príncipe deste mundo», que se prolongará por toda a vida, atingindo o auge com a Morte em Jerusalém.
Como a de Jesus, *a vida do cristão* conhece também a prova da tentação. O Baptismo, que nos faz filhos de Deus, não nos introduz num estado de segurança. É antes o começo de dura caminhada, no decorrer da qual a nossa fidelidade a Deus é, muitas vezes, posta à prova.
Em todas as circunstâncias, porém, *o cristão poderá ser invencível*. Cristo Ressuscitado, que venceu, definitivamente, o mal, ficou na Eucaristia, para nos comunicar esse poder.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, Jesus, cheio do Espírito Santo, retirou-Se das margens do Jordão. Durante quarenta dias, esteve no deserto, conduzido pelo Espírito, e foi tentado pelo Diabo. Nesses dias não comeu nada e, passado esse tempo, sentiu fome. O Diabo disse-lhe: «Se és Filho de Deus, manda a esta pedra que se transforme em pão». Jesus respondeu-lhe: «Está escrito: ‘Nem só de pão vive o homem’». O Diabo levou-O a um lugar alto e mostrou-Lhe num instante todos os reinos da terra e disse-Lhe: «Eu Te darei todo este poder e a glória destes reinos, porque me foram confiados e os dou a quem eu quiser. Se Te prostrares diante de mim, tudo será teu». Jesus respondeu-lhe: «Está escrito: ‘Ao Senhor teu Deus adorarás, só a Ele prestarás culto’». Então o Diabo levou-O a Jerusalém, colocou-O sobre o pináculo do templo e disse-Lhe: «Se és Filho de Deus, atira-Te daqui abaixo, porque está escrito: ‘Ele dará ordens aos seus Anjos a teu respeito, para que Te guardem’; e ainda: ‘Na palma das mãos te levarão, para que não tropeces em alguma pedra’». Jesus respondeu-lhe: «Está mandado: ‘Não tentarás o Senhor teu Deus’». Então o Diabo, tendo terminado toda a espécie de tentação, retirou-se da presença de Jesus, até certo tempo.

AMBIENTE

 Estamos no começo da actividade pública de Jesus. Ele acabou de ser baptizado por João Baptista e recebeu o Espírito para a missão (cf. Lc 3,21-22). Agora, confronta-Se com uma proposta de actuação messiânica que pretende subverter a proposta do Pai.
Também aqui não estamos diante de uma reportagem histórica, feita por um jornalista que presenciou o desafio entre Jesus e o diabo, algures no deserto… Estamos, sim, diante de uma página de catequese, cujo objectivo é ensinar-nos que Jesus, como nós, sentiu a mordedura das tentações. *Ele também sentiu a tentação de prescindir de Deus e de seguir um caminho humano de êxitos, de aplausos, de poder e de riqueza; no entanto, Ele soube dizer não a todas essas propostas que O afastavam do plano do Pai*.
 
MENSAGEM
 
Lucas (como já o havia feito Mateus) vai apresentar a catequese sobre as opções de Jesus, em três episódios ou “parábolas”. O relato constrói-se em torno de um diálogo em que tanto o diabo como Jesus citam a Escritura em apoio da sua opinião.
A primeira “parábola” sugere que Jesus poderia ter optado por *um caminho de facilidade e de riqueza*, utilizando a sua divindade para resolver qualquer necessidade material… No entanto, Jesus sabia que “nem só de pão vive o homem” e que o caminho do Pai não passa pela *acumulação egoísta de bens*. A resposta de Jesus cita Dt 8,3, sugerindo que o seu alimento – a sua prioridade – é a Palavra do Pai.
A segunda “parábola” sugere que Jesus poderia ter escolhido um caminho de poder, de domínio, de prepotência, ao jeito dos grandes da terra. No entanto, Jesus sabe que esses esquemas são diabólicos e que não entram nos planos do Pai; por isso, citando Dt 6,13, diz que só o Pai é o seu “absoluto” e que não se deve adorar mais nada: *adorar o poder que corrompe e escraviza não tem nada a ver com o projecto de Deus.*
A terceira “parábola” sugere que Jesus poderia ter construído um caminho de êxito fácil, mostrando o seu poder através de gestos espectaculares e sendo admirado e aclamado pelas multidões (sempre dispostas a deixarem-se fascinar pelo “show” mediático dos super-heróis). Jesus responde a esta proposta citando Dt 6,16, que manda “não tentar” o Senhor Deus: aqui, “tentar” significa *“não utilizar os dons de Deus ou a bondade de Deus com um fim egoísta e interesseiro”*.
Apresentam-se, portanto, diante de Jesus, dois caminhos. De um lado, está a proposta do diabo: que Jesus realize o seu papel na história da salvação como um *Messias triunfante* ao jeito dos homens. Do outro, está a escolha de Jesus: *um caminho de obediência ao Pai e de serviço aos homens, que elimina qualquer concepção do messianismo como poder.*
 
ACTUALIZAÇÃO
 Reflectir sobre as seguintes coordenadas:
 
• Frente a frente estão, hoje, a lógica de Deus e a lógica dos homens. A catequese que o Evangelho nos apresenta neste primeiro Domingo da Quaresma ensina que Jesus pautou cada uma das suas escolhas pela *lógica de Deus.* E nós, cristãos, seguidores de Jesus? É essa a nossa lógica, também?
 
• Deixar-se conduzir pela tentação dos bens materiais, do acumular mais e mais, do *olhar apenas para o seu próprio conforto* e comodidade, do fechar-se à partilha e às necessidades dos outros, é seguir o caminho de Jesus? Pagar salários de miséria aos operários e malbaratar fortunas em noitadas de jogo ou em coisas supérfluas (enquanto os irmãos, ao lado, gemem a sua miséria), é seguir o caminho de Jesus?
 
• Dentro de cada pessoa, existe o impulso de dominar, de ter autoridade, de prevalecer sobre os outros. Por isso – às vezes na Igreja – os pobres, os débeis, os humildes têm de suportar atitudes de prepotência, de autoritarismo, de intolerância, de abuso. A catequese de hoje sugere que este “caminho” é diabólico e não tem nada a ver com *o serviço simples e humilde que Jesus propôs nas suas palavras e nos seus gestos*.
 

Podemos, também, ceder à tentação de usar Deus ou os dons de Deus para brilhar, para dar espectáculo, para levar os outros a admirar-nos e a bater-nos palmas. A isto Jesus responde de forma determinada: *não utilizarás Deus em proveito da tua vaidade e do teu êxito pessoal.*

[11:18, 04/03/2022] Abilio Nunes DICTOF: Caríssimos amigos do grupo saborear a Palavra Este grupo visa responder a perguntas e inquietações propor metas e dar soluções e auxiliar os animadores das comunidades a falar com discernimento às comunidades.
[11:18, 04/03/2022] Abilio Nunes DICTOF: Cada participante responde quando quiser e como quiser e se quise

[10:53, 05/03/2022] Abilio Nunes DICTOF: MENSAGEM 2
O nosso grupo tenta crescer para Deus através da sua Palavra e do contributo de cada participante Aqui vai a Mensagem 2 – ao grupo de *“Saborear a Palavra” * (0305 – 08:00)
Quem poderá responder partilhando a sua fé ?
Interprete por suas próprias palavras o resumo do tema de domingo
• Repensar as nossas opções de vida
• tomar consciência das “tentações” que nos impedem de
o renascer para a vida nova,
o para a vida de Deus.
• Rezar com fervor o Pai Nosso dedicando especial atenção à último pedido a Deus : Não nos deixeis cair em tentação…
[12:06, 05/03/2022] Carmen: Bom dia a paz de Deus esteja com o mundo!
[12:24, 05/03/2022] Cristina: Repensar a nossa vida , não é repisar os erros do passado, sentirmos-nos eternamente culpados e, sim, como através deles, estamos a construir o nosso presente. Desistimos deles ou somente, os reconhecemos?
Tantas vezes nos resignamos aos nossos “pequenos” defeitos. Assumimo-los como parte da nossa personalidade e adotamos eternamente , o lema do meio certo como o natural e o que não incomoda. Quantas vezes nos pegamos a dizer: eu sei que tenho mau feitio…e seguimos em frente, com a convicção de que os outros, nos têm de aturar…
Meu Deus, porque és tão Bom, ajuda-me a não tornar a pecar.
[14:13, 05/03/2022] Abilio Nunes DICTOF: Mensagem 3 – Resposta
[14:13, 05/03/2022] Abilio Nunes DICTOF: Obrigado a Cristina que a milhares de km de distância ajudaste-me com a tua reflexão : Somos e seremos sempre imperfeitos mas podemos ser cada vez menos imperfeitos se soubermos construir com eles o nosso presente
Deus está sempre presente em nós e nos indica o caminho. Amanhã no Evangelho vamos ter a possibilidade de pensar no homem novo Cristo que nos apela a rezar com Fé o Pai Nosso e prestar especial atenção à última petição. Qual é ? Quem quer comentar?
[15:59, 05/03/2022] Maria Brilhante: O Cristão, no meu ponto de vista nunca perde a FÉ.Pois, é à Fé que nos agarramos aquando de alguma coisa que não nos corre como queremos na nossa vida.Pedimos com com toda a força que nos une a Deus que nos ajude, através da oração, das boas obras, da ajuda ao próximo.Muitas vezes somos tentados a fazer o que não devemos.Por vezes caímos nessa tentação inconscientemente. O que fazemos depois?
Pedimos perdão e obras de caridade, penitência.Pois temos que ter coragem e muita atenção para não nos deixarmos ir na conversa dos outros. Meu Deus, ajuda-me sempre a cumprir os teus mandamentos, pelo teu amor que me salvaste e sofreste por mim.
Não tenho o direito de Te abandonar, mas sim de Te Louvar e Amar!🙏
[16:39, 05/03/2022] Agostinho Catequista Na Sra Da Feira: Boas , para mim que sou católico as opções da vida são duas .
Ou se segue a Cristo que é a máxima ou deixamos de ser verdadeiros cristãos para não dizer que de cristãos pouco temos .
Da tentações são constantes e por vezes nem damos conta delas . Penso que uma das formas mais salutares de não cair em tentação é em caso de dúvida pedir que o nosso bom Jesus nos ajude e pensar . E se fosse o outro ,ou e se fosse a ti como reages . Nós últimos tempos quando me vem alguma dúvida o meu pensamento vai :
O que Jesus fazia ,dizia ,o que me tem deixado por dentro inquieto mas ao mesmo tempo alguma calma . Eu tenho sentido uma sensação estranha mas agradável.
Não nos deixes cair em tentação.,…
Tenho sentido aquela sensação estranha que me pede não te deixes …
[20:30, 05/03/2022] Sr Bruno Murches: As tentações são de facto constantes, a maioria como Cristão, de forma inconsciente. Damos conta, repensarmos e pedimos perdão. Este é o verdadeiro caminho na minha opinião e o grande trabalho será a ckareza em todos os momentos da nossa vida,….tarefa deveras dificil, mas que não é impossível,….fé, trabalho contínuo, ajuda dos que nos rodeiam, ajudar o próximo, viver em verdadeira comunidade!

03 03 Quinta Feira de Cinzas

Lucas 9, 22-25

Se alguém quiser seguir-Me , renuncie a si mesmo,
tome a sua Cruz todos os dias e siga-me

Renunciar…
pegar na cruz…
perder a vida…
Não são convites simpáticos!
Quaresma é tempo de decidir se continuo a viver
centrado em mim na minha imagem,
no meu conforto…
ou se arrisco encontrar-me em profundidade
abraçando a luz e a liberdade
que a presença de Jesus me oferece

Tu, Jesus, olhas para mim,
e convidas-me a seguir-Te
E, ainda que hesitante e frágil,
sinto um desejo sincero de ficar contigo
de não te perder de vista.
E toco com amor não uma cruz, mas a Ti, crucificado por amor.

03 04 Sexta Feira Mt 9,14-15

Mateus 9,14-15

Os discípulos de João Batista foram ter com Jesus e perguntaram-lhe: “Porque motivo nós e os fariseus jejuamos e os teus discípulos não jejuam?”

Jejuar de palavras dura: usar palavras generosas .

Jejuar da tristeza: apostar na gratidão .

Jejuar da violência: adotar a suavidade e a paciência

jejuar do pessimismo : agarrar a esperança e o optimismo

jejuar das preocupações: crescer na confiança em Deus

jejuar das lamentações : valorizar o que se tem

Jejuar do stress dar mais tempo e qualidade à oração .

Jejuar de julgar os outros : olhá-los com olhos novos e ver neles jesus.

Jejuar da amargura : encher o coração com a alegria que vem de Deus

Jejuar do egoismo: aprender a compaixão pelos outros

jejuar da vingança : cultivar a reconciliação

Jejuar de palavras: encher-se de silêncio

escutar os outros escutar Deus

Perdoa-me, Jesus

Quando jejuo não comendo isto ou aquilo.

mas não me empenho em perdoar

quem me ofendeu

Perdoa-me Jesus quando jejuo,

mas continuo cheio de mim.

sem espaço para os outros

nem para ti

03 02 Rezar na Quaresma – Convertei-vos

4ª feira de Cinzas

Joel 2, 12-18

Convertei-vos ao Senhor, vosso Deus, porque Ele é clemente e compassivo , paciente e misericordioso

Dizem-me que “sempre foi assim e sempre assim será”
Mas hoje aceito o desafio de começar este caminho de mudança
Reconheço que eu, com as minhas atitudes,
Os meus medos e contradições…
posso mudar.
Porque Deus me chama a uma Quaresma generosa

Tenho na boca
O sabor das cinzas e do desânimo.
Piso as cinzas da dor e do fracasso.
Em tudo o que toco
sinto as cinzas da fragilidade .
Mas hoje Deus da vida e da esperança.
Recordo que tu me formaste e me deste a vida
a partir do pó da terra.
Que estas cinzas na minha cabeça
sejam sinal e fonte de arrependimento
E vontade de mudança.
E promessa da tua bondade
que me oferece vida e luz para sempre.

Amen

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