QUARTA-FEIRA da semana XXVII

QUARTA-FEIRA da semana XXVII

NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

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07 de Outubro de 1572. uma data a recordar. Os cristãos vencem os Turcos na Batalha de Lepanto . S. Pio V agradece o auxílio de Nossa Senhora da Vitória . Mais tarde esta festa passa a ser simplesmente a memória de Nossa Senhora do Rosário
 
 
Lectio
 
Primeira leitura: Atos, 1, 12-14
 
Os Apóstolos desceram, do monte chamado das Oliveiras, situado perto de Jerusalém, à distância de uma caminhada de sábado, e foram para Jerusalém. 13Quando chegaram à cidade, subiram para a sala de cima, no lugar onde se encontravam habitualmente.Estavam lá: Pedro, João, Tiago, André, Filipe, Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelota, e Judas, filho de Tiago.14E todos unidos pelo mesmo sentimento, entregavam-se assiduamente à oração, com algumas mulheres, entre as quais Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos de Jesus.
 
Depois de ter convivido durante quarenta dias com os discípulos, Jesus elevou-se ao céu. Então os Onze, que tinham andado dispersos, com outros discípulos e familiares de Jesus, entre os quais a sua mãe, reuniram-se provavelmente em casa de um deles, enquanto esperavam o Pentecostes, em que haviam de receber o Espírito Santo prometido. Neste texto, Lucas antecipa algumas notas sobre o modo de vida da primitiva comunidade eclesial de Jerusalém, que irá desenvolver depois. Uma característica evidente é a oração partilhada pelos irmãos e irmãs de modo assíduo e concorde. Depois do Pentecostes, em que Maria também participará (At 2, 1), a comunidade eclesial irá desenvolver a sua identidade e a diaconia. A oração, que precede o Pentecostes, é como que uma preparação; a assiduidade à oração e a concórdia entre os irmãos são garantia de crescimento e de futuro para a comunidade.
 
 
Evangelho: Lucas 1, 26-38
 
Naquele tempo, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré, 27a uma virgem desposada com um homem chamado José, da casa de David; e o nome da virgem era Maria. 28Ao entrar em casa dela, o anjo disse-lhe: «Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo.» 29Ao ouvir estas palavras, ela perturbou-se e inquiria de si própria o que significava tal saudação. 30Disse-lhe o anjo: «Maria, não temas, pois achaste graça diante de Deus. 31Hás-de conceber no teu seio e dar à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. 32Será grande e vai chamar-se Filho do Altíssimo. O Senhor Deus vai dar-lhe o trono de seu pai David, 33reinará eternamente sobre a casa de Jacob e o seu reinado não terá fim.» 34Maria disse ao anjo: «Como será isso, se eu não conheço homem?» 35O anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo estenderá sobre ti a sua sombra. Por isso, aquele que vai nascer é Santo e será chamado Filho de Deus. 36Também a tua parente Isabel concebeu um filho na sua velhice e já está no sexto mês, ela, a quem chamavam estéril, 37porque nada é impossível a Deus.» 38Maria disse, então: «Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.» E o anjo retirou-se de junto dela.
 
A devoção do Rosário encontrou na anunciação a Maria o primeiro quadro para contemplação. O colóquio entre Deus e a jovem Maria, mediado pelo anjo Gabriel, – “força de Deus” -, decorre num clima de serena e alegre disponibilidade obediente da humilde «serva do Senhor». A disponibilidade de Maria decorre da reflexão ou meditação sobre a palavra proferida pelo enviado de Deus. Maria tenta uma exegese da mensagem, verdadeiramente surpreendente, pois se trata de um grandioso projeto de Deus, que a envolve. A contemplação de Maria sobre o primeiro mistério do seu envolvimento evangélico e messiânico é iluminada pela disponibilidade do Senhor, pronto a dar explicações. Maria acolhe-as e medita-as no seu coração. Deus não impõe uma tarefa absurda, mas “esforça-se” por convencer aquele que chama a participar nela.
 
 
Meditatio
 
S. Lucas oferece à meditação do devoto de Maria, na memória de Nossa Senhora do Rosário, uma sequência histórica de acontecimentos que têm o seu princípio na perícopa do evangelho que escutamos hoje e passa imediatamente para a dos Atos dos Apóstolos que também escutámos na primeira leitura. São duas paragens na peregrinação devocional do Rosário: uma com que começam os “mistérios gozosos” e outra que encontramos do terceiro dos mistérios gloriosos. Essa disposição dos quadros a contemplar dá-nos uma metodologia para a nossa meditação que nos ensina e ajuda a passar do individual ao comunitário, da contemplação à ação.
De fato, a Anunciação é, para a Virgem Maria, uma experiência muito pessoal de Deus, uma paragem na contemplação da palavra de Deus, junto ao próprio Deus. É um evento gozado na solidão. Essa solidão ou experiência individual não significa isolamento: de fato, Aquela que recebeu o anúncio, partilha a vida da comunidade, a espera da manifestação poderosa e gloriosa do Espírito Santo. Põe em comum a sua experiência de Deus.
A Anunciação constitui para Maria uma subida aos cumes da contemplação dos mistérios de Deus, uma aproximação, guiada pela luz da palavra divina, ao projeto que Deus quer realizar com a sua disponibilidade. Essa contemplação sustenta a obediência consciente. A Virgem da Anunciação não permanece imóvel no seu genuflexório, com o livro entre as mãos, como a imaginaram muitos pintores. Atua em si mesma de acordo com a Palavra recebida, meditada, contemplada e rezada; atua na comunidade, nascida do amor de Jesus e da fé em Cristo ressuscitado; e tudo com assiduidade e em concórdia com os outros discípulos.
A atitude de Maria marca a primitiva comunidade e orienta-a para
o uso dos meios que façam dela, o mais possível, comunidade do Senhor: a assiduidade ao “ensino dos Apóstolos”, a “união fraterna”, a “fração do pão”, a oração e a partilha dos bens (cf. At 2, 42.44).
Os primeiros monges pretendiam viver este mesmo espírito que animou, primeiro a Maria e, depois, a comunidade de Jerusalém. Daí a importância que davam à escuta da Palavra, à oração, à Eucaristia, à partilha de bens, à união fraterna. O mesmo espírito deve animar as nossas atuais comunidades. Daí a necessidade de usar os mesmos meios.
 
 
Oratio
 
Ó Maria, Mãe de Deus, Rainha e Mãe dos homens, eu vos ofereço as homenagens da minha veneração e do meu amor filial. Quero viver como vosso filho dedicado, consolando-vos e obedecendo-vos em tudo. Pela vossa poderosa intercessão, fazei que todos os meus pensamentos e ações sejam conformes à vossa vontade e à do vosso divino Filho. (Leão Dehon, OSP 4, p. 338).
 
 
Contemplatio
 
As orações dos santos são poderosas junto de Deus; e todavia não são mais do que as orações de servos. Mas as de Maria são orações de Mãe. Santo Antonino dizia: «a oração de Maria tem sobre o coração de Jesus a força de uma ordem». Também considera impossível que a divina Mãe peça ao Filho uma graça e que o Filho lhe recuse. «É impossível – dizia – que a Mãe não seja ouvida». É por isso que S. Bernardo nos exorta a pedir, por intercessão de Maria, todas as graças que desejamos alcançar de Deus. «Procuremos a graça – escreve – mas procuremo-la por Maria, porque ela é mãe; ela é sempre ouvida, e não pode obter uma recusa». Deste modo, vemos a imensa família dos cristãos recorrer a Maria como mãe amada e dedicada. Quem poderá contar os santuários, os altares, as imagens, as bandeiras, os escapulários, as imagens de Maria? A todo o momento, de todos os lugares da terra, se eleva um apelo filial: «Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores». E eu mesmo grito: «Augusta Mãe de Deus, rogai a Jesus por mim. Vede as misérias da minha alma, e tende piedade de mim. Sim, rogai e não cesseis jamais de rogar por mim, enquanto não me virdes no céu, seguro da minha salvação eterna. Ó Maria, sois a minha esperança, não me abandoneis». (Leão Dehon, OSP 4, p. 337).
 
Actio
 
Repete frequentemente e vive hoje a palavra:
«Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores».

Nota Histórica

Esta comemoração foi instituída pelo Papa S. Pio V no aniversário da vitória obtida pelos cristãos na batalha naval de Lepanto e atribuída ao auxílio da Santa Mãe de Deus, invocada com a oração do Rosário (1571). A celebração deste dia é um convite a todos os fiéis para que meditem os mistérios de Cristo, em companhia da Virgem Maria, que foi associada de modo muito especial à encarnação, à paixão e à ressurreição do Filho de Deus.

Missa

ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Lc 1, 28.42
Avé, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco,
bendita sois Vós entre as mulheres
e bendito é o fruto do vosso ventre.

ORAÇÃO COLECTA
Infundi, Senhor, a vossa graça em nossas almas, para que nós, que, pela anunciação do Anjo, conhecemos a encarnação de Cristo, vosso Filho, pela sua paixão e morte na cruz e com a intercessão da bem-aventurada Virgem Maria, alcancemos a glória da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I e SALMO RESPONSORIAL da féria (ou do Comum)
ALELUIA Lc 1, 28
Refrão: Aleluia. Repete-se

Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco;
bendita sois Vós entre as mulheres. Refrão


EVANGELHO Lc 1, 26-38
«Conceberás e darás à luz um Filho»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, o Anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré, a uma Virgem desposada com um homem chamado José, que era descendente de David. O nome da Virgem era Maria. Tendo entrado onde ela estava, disse o Anjo: «Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo». Ela ficou perturbada com estas palavras e pensava que saudação seria aquela. Disse-lhe o Anjo: «Não temas, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Conceberás e darás à luz um Filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-Se-á Filho do Altíssimo. O Senhor Deus Lhe dará o trono de seu pai David; reinará eternamente sobre a casa de Jacob e o seu reinado não terá fim». Maria disse ao Anjo: «Como será isto, se eu não conheço homem?». O Anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. Por isso o Santo que vai nascer será chamado Filho de Deus. E a tua parenta Isabel concebeu também um filho na sua velhice e este é o sexto mês daquela a quem chamavam estéril; porque a Deus nada é impossível». Maria disse então: «Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra».
Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Tornai-nos dignos, Senhor, de Vos oferecer este santo sacrifício, de modo que, celebrando fervorosamente os mistérios do vosso Filho, mereçamos alcançar as suas promessas. Por Nosso Senhor.


Prefácio de Nossa Senhora I [na festividade] ou II


ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Lc 1, 31
O Anjo do Senhor disse a Maria:
Conceberás e darás à luz um Filho e o seu nome será Jesus.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Concedei, Senhor nosso Deus, que, ao anunciarmos neste sacramento a morte e a ressurreição do vosso Filho, O sigamos fielmente na sua paixão e mereçamos participar na alegria da sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

 

Liturgia das Horas

Dos Sermões de São Bernardo, abade

(Sermo de aquaeductu: Opera omnia, Ed. Cisterc. 5 [1968], 282-283) (Sec. XII)

Meditemos nos mistérios da salvação

O Santo que nascerá de ti será chamado Filho de Deus. O Verbo do Pai dos Céus é fonte de sabedoria. Por meio de ti, Virgem santa, o Verbo Se fará carne, de modo que quem diz: Eu estou no Pai e o Pai em Mim, dirá também: Eu saí de Deus e vim ao mundo.
No princípio, diz João, era o Verbo. Já brotava a fonte, mas ainda só em si mesma, porque ao princípio o Verbo estava junto de Deus, habitando a luz inacessível. O Senhor dizia desde o início: Eu tenho pensamentos de paz e não de aflição. Mas o vosso pensamento está em Vós, Senhor, e nós ignoramos o que pensais. Com efeito, quem conheceu a mente do Senhor ou quem foi o seu conselheiro?
O pensamento de paz desceu do Céu para realizar a sua obra de paz: O Verbo fez Se homem e habita já no meio de nós. Na verdade, habita pela fé nos nossos corações, na nossa memória, no nosso pensamento, e desceu até à própria imaginação. Que primeiro pensamento teria o homem acerca de Deus, a não ser talvez um ídolo fabricado pelo seu coração? Deus era incompreensível, inacessível, invisível e para além de todo o nosso pensamento; agora, porém, quis ser compreendido, quis ser visto, quis ser pensado.
De que modo? Sem dúvida recostado no presépio, deitado no regaço da Virgem, pregando na montanha, passando a noite em oração; ou então, suspenso da cruz, lívido na morte, livre entre os mortos e dominando sobre o poder do inferno; ou também ressurgindo ao terceiro dia e mostrando aos Apóstolos os lugares dos cravos, sinais de vitória, e finalmente subindo, na presença deles, ao mais alto do Céu.
Quem não meditará na verdade, na piedade e na santidade destes factos? Quando medito em qualquer deles, o meu pensamento encontra a Deus, e em tudo é o meu Deus. É verdadeira sabedoria meditar nestes mistérios, é verdadeira prudência evocar a doce memória destes frutos excelentes que Maria recebeu do Céu e tão copiosamente derramou sobre nós.

L 1 Act 1, 12-14; Sal Lc 1, 46-47. 48-49. 50-51. 52-53. 54-55
Ev Lc 1, 26-38

História de menina contada para os jovens 

SEUS GRANDES ACERTOS
Teve fé – Ela era muito nova quando recebeu a notícia de que teria grande responsabilidade. Ainda assim confiou no anjo enviado por Javé
Suportou muita dor – Ver o filho ser conde…

Leia mais em: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/mulheres-que-marcaram-a-historia-maria-de-nazare/

O anúncio do Arcanjo Gabriel a Nossa Senhora marca o início da nossa redenção

O Anjo do Senhor anunciou a Maria (…)

“Quem vai nascer d’Ela é o Filho de Deus. Por isso, Ela será chamada Mãe do Senhor”. O anjo usa a linguagem dos profetas do Antigo Testamento, em suas profecias messiânicas, para iniciar suas palavras com um convite à alegria, garantindo a ajuda de Deus à Virgem escolhida para a mais alta missão. Maria é objeto das complacências divinas: o Senhor está com ela, “encontrou graça aos olhos do Altíssimo”, será Virgem e Mãe de Deus.

“Deus enviou Seu Filho” (Gl 4,4), mas, para “formar-lhe um corpo”, quis a livre cooperação de uma criatura. Por isso, desde toda a eternidade, Deus escolheu, para ser a Mãe de Seu Filho, uma filha de Israel, uma jovem judia de Nazaré, na Galileia, “uma virgem desposada com um varão chamado José, da casa de Davi, e o nome da virgem era Maria” (Lc 1,26-27).

Quis o Pai das Misericórdias que a Encarnação fosse precedida pela aceitação daquela que era predestinada a ser Mãe de Seu Filho, para que, “assim como uma mulher contribuiu para a morte, uma mulher também contribuísse para a vida” (Cat. n.488).

Para ser a Mãe do Salvador, Maria “foi enriquecida por Deus com dons dignos para tamanha função”. No momento da Anunciação, o anjo Gabriel a saúda como “cheia de graça”. Para poder dar o assentimento livre de sua fé ao anúncio de sua vocação, era preciso que ela estivesse totalmente sob a moção da graça de Deus.

A Igreja tomou consciência de que Maria, “cumulada de graça” por Deus, foi redimida desde a concepção. É Imaculada. O Papa Pio IX proclamou o dogma em 1854: “A beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua Conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha do pecado original”.

Os padres da Igreja no Oriente chamam a Mãe de Deus de “a toda santa” (“Pan-hagia”), “imune de toda mancha de pecado, tendo sido plasmada pelo Espírito Santo e formada como uma nova criatura”. E a Igreja ensina que, pela graça de Deus, Maria permaneceu pura de todo pecado pessoal ao longo de toda a sua vida.

A obediência e a integridade virginal de Maria

Ao anúncio do Arcanjo, Maria respondeu com a “obediência da fé”, certa de que “nada é impossível a Deus”: “Eu sou a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a Tua palavra” (Lc 1,37-38). Como diz Santo Irineu, “obedecendo, fez-se causa de salvação tanto para si como para todo o gênero humano”. “O nó da desobediência de Eva foi desfeito pela obediência de Maria; o que a virgem Eva ligou pela incredulidade, a Virgem Maria desligou pela fé”. “Veio a morte por Eva e a vida por Maria”.

Como disse Santa Isabel, sob o impulso do Espírito, Ela é “a Mãe de meu Senhor” (Lc 1,43). Aquele que ela concebeu do Espírito Santo como homem é o Filho eterno do Pai, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade. Maria é verdadeiramente Mãe de Deus (Theotókos).

Leia mais:
.: Como relacionar-se com Nossa Senhora no dia a dia?
.: Por que chamamos a Virgem Maria de Nossa Senhora?
.: A devoção a Virgem Maria é necessária para a salvação?

A Igreja confessa a virgindade real e perpétua de Maria, mesmo no parto do Filho de Deus feito homem. Com efeito, o nascimento de Cristo “não a diminuiu, mas sagrou a integridade virginal” de Sua mãe. A Liturgia da Igreja celebra Maria como a Aeiparthenos, “sempre virgem”.

Jesus é o Filho Único de Maria, mas a maternidade espiritual dela se estende a todos os homens que Ele veio salvar: “Ela gerou Seu Filho, do qual Deus fez “o primogênito entre uma multidão de irmãos” (Rm 8,29), isto é, entre os fiéis, em cujo nascimento e educação ela coopera com amor materno.

 

 

Como o SIM com três letras teve consequências eternas para a humanidade :

Uma linda menina Judia Vivia feliz na sua pacata aldeia de Nazaré Distinguia-se pela sua particular modéstia , pela sua  grande Fé no DEUS Salvador

Na aldeia como em todas as regiões da Palestina os judeus, dominados pelos romanos, ansiavam por um libertador e todos os Sábados juntava-se ao clamor : Quando nos envias o Salvador

Numa tarde de Primavera Maria estava na sua casa absorta em Deus Eis que de repente fica surpreendida com uma voz misteriosa, estranha . Sentiu  um arrepio no seu intimo mais ou mesmo tempo uma sensação de paz interior

E a voz disse-lhe :
Ave Cheia de Graça Não temas Maria pois achaste graça diante de Deus. Conceberás e darás à luz um filho e Ele será chamado filho do Altíssimo…

 Maria que sempre ansiava pelo Salvador aceita humildemente ser a mãe do Salvador

Com o sim de Maria  o mundo mudou completamente o divino entrou no humano para o humano ser divino 

E nasceu para nós um menino filho de Deus . Os cristãos por isso invocam-na com muita fé e amor Por isso os cristãos desde sempre invocam essa menina repetindo a mesma saudação do anjo  e com os tempos surge a Santa maria

mãe de Deusinvocada por milhões de homens e mulheres. Esta mulher arrasta multidões “para os lugares onde ela apareceu, onde ela falou e falou bem mais do que nos Evangelhos, séculos depois da sua morte”.

 

https://www.a12.com/academia/artigos/como-surgiu-a-oracao-da-ave-maria

Mãe, Rainha e Intercessora da humanidade. É impossíve, assim, não enxergar em Nossa Senhora a expressão da ação do Deus Criador, do Deus Filho Salvador e do Deus Espírito Santificador. Portanto, Nossa Senhora, na oração da Ave-Maria, representa o gesto de amor da Santíssima Trindade.

mãe de Deusinvocada por milhões de homens e mulheres. Esta mulher arrasta multidões “para os lugares onde ela apareceu, onde ela falou e falou bem mais do que nos Evangelhos, séculos depois da sua morte”.

 

Maria de Nazaré

https://www.youtube.com/watch?v=XScuxfOdFME

 

 

Ficou surpreendida   mas acreditou e respondeu eis aqui a serva do Senhor faça-se em mim segundo a tua Palavra

https://www.youtube.com/watch?v=IFzCzyXO-So

Momento  tão sublime, momento mais lindo do mundo, que mudou toda a historia da Humanidade. Não existem palavras humanas pra descrever isso.

Nestas aldeias da Galileia está o povo mais pobre e deserdado, despojado de seu direito a desfrutar da terra doada por Deus; aqui Jesus encontra como em nenhum outro lugar o Israel mais enfermo e maltratado pelos poderosos; é aqui que Israel sofre com mais rigor os efeitos da opressão (PAGOLA, 2013, p. 113).

– a festa

– a razão de ser da festa

– tudo começou quando o divino se transformou em humano para o humano ser divino
– O poder da Ave Maria para a mãe do Salvador

– Entrega o teu futuro nas suas mãos e verás os resultados

 

Feast of our lady of rosary

https://pt.aleteia.org/2019/10/07/o-profundo-significado-espiritual-e-historico-de-nossa-senhora-do-rosario/

A festa litúrgica celebrada em 7 de outubro tem raízes na proteção de Maria diante de árduos desafios para a civilização cristã

Nossa Senhora do Rosário é o título mariano relacionado com a própria história do Santo Rosário: em 1214, na igreja do mosteiro francês de Prouille, a Santíssima Virgem Maria apareceu para o frade dominicano São Domingos de Gusmão e lhe confiou essa forma de oração contemplativa que foi depois se espalhando magnificamente mundo afora.

O título também se relaciona com as aparições de Nossa Senhora de Fátima aos três pastorinhos, em Portugal. Ela se identificou para as crianças como “a Senhora do Rosário”. Na sua mensagem apresentada em Fátima, Nossa Senhora insiste nos pedidos de oração, nomeadamente na oração do Santo Rosário.

A revelação do Santo Rosário a São Domingos de Gusmão

Andreas F. Borchert | Wikipedia

São Domingos de Gusmão é o fundador da Ordem dos Pregadores, cujos membros são conhecidos como os frades dominicanos. Em 1214, ele estava na cidade francesa de Toulouse quando Nossa Senhora lhe apareceu enquanto ele orava e fazia penitência já havia três dias e três noites pelos pecados da humanidade. Maria lhe disse então:

“Sabes, meu querido Domingos, de que arma a Santíssima Trindade se serviu para reformar o mundo?”

Ele respondeu:

“Ó Senhora! Vós o sabeis melhor que eu, porque, depois de vosso Filho, Jesus Cristo, fostes o principal instrumento de nossa Salvação”.

Nossa Senhora prosseguiu:

“Sabe que a peça principal foi a saudação angélica, fundamento do Novo Testamento. Se queres, portanto, ganhar esses corações endurecidos para Deus, reza o meu saltério”.

A expansão da devoção do Santo Rosário

Depois dessa aparição, Domingos entrou na catedral de Toulouse para falar aos fiéis, enquanto os sinos tocavam sem nenhuma intervenção humana. Quando o santo começou a pregar, desataram-se tremores de terra e uma enorme tormenta, com terríveis trovões e poderosos relâmpagos. Uma imagem de Nossa Senhora levantou três vezes os braços para pedir a Deus justiça pelos que não se arrependessem e não recorressem à sua proteção. São Domingos rezou então algumas das preces do Santo Rosário e a tormenta cessou.

Ele retomou serenamente a pregação e a fez com tamanho ardor que os cidadãos quase todos aderiram à devoção do Santo Rosário, percebendo-se nos tempos seguintes uma conversão substancial de vida entre as pessoas, de acordo com o relato dos livros “São Domingos de Gusmão e a origem do Santo Rosário” (Apostolado do Oratório, 07-10-2013) e “A história do Santo Rosário” (Opus Dei, 07-10-2017).

O próprio São Domingos se tornou o grande propagador dessa devoção mariana no início do século XIII, a ponto de que a Igreja lhe conferiu o título de “Apóstolo do Santo Rosário“.

Uma oração capaz de converter quem se afastou da fé católica

Havia na época uma complexa variedade de heresias que desviavam os fiéis da Igreja, em especial as dos albingenses, que cresciam vertiginosamente na França. Pouco foi conseguido pelos missionários enviados pelo Papa a fim de combater as heresias.

São Domingos, no entanto, as combatia mediante a oração do Rosário da Virgem Maria. Com a criação da sua ordem religiosa e com a persistência na oração do Rosário, São Domingos pedia a intercessão de Nossa Senhora para converter os hereges, uma árdua conquista que foi sendo obtida com o passar dos anos.

A festa litúrgica de Nossa Senhora do Rosário

Paolo Veronese

Em 1572, o Papa Pio V instituiu a festa de Nossa Senhora da Vitória para celebrar o triunfo dos cristãos na Batalha de Lepanto, em que foram derrotados os invasores otomanos. Essa épica vitória foi atribuída à intercessão da Virgem Maria, porque havia sido feita uma procissão do Rosário naquele mesmo dia em plena Praça de São Pedro, em súplica de ajuda para a Liga Santa naquela batalha decisiva travada em terras europeias.

Em 1573, Papa Gregório XIII mudou o título da comemoração para Festa do Santo Rosário. O Papa Clemente XII estendeu esta festa a toda a Igreja Católica.

As reformas do Concílio Vaticano II renomearam a festa para Nossa Senhora do Rosário.

Trata-se de uma memória universal celebrada em 7 de outubro, a data da vitória na Batalha de Lepanto.

 

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