Daily Archives: December 6, 2022

12 18 Mt 1, 18-24 Domingo

12 18 Mt 1, 18-24 Domingo

 

EVANGELHO Mt 1, 18-24
Jesus nascerá de Maria, noiva de José, filho de DavidEvangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

O nascimento de Jesus deu-se do seguinte modo: Maria, sua Mãe, noiva de José, antes de terem vivido em comum, encontrara-se grávida por virtude do Espírito Santo. Mas José, seu esposo, que era justo e não queria difamá-la, resolveu repudiá-la em segredo. Tinha ele assim pensado, quando lhe apareceu num sonho o Anjo do Senhor, que lhe disse: «José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que nela se gerou é fruto do Espírito Santo. Ela dará à luz um Filho e tu pôr-Lhe-ás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados». Tudo isto aconteceu para se cumprir o que o Senhor anunciara por meio do Profeta, que diz: «A Virgem conceberá e dará à luz um Filho, que será chamado ‘Emanuel’, que quer dizer ‘Deus connosco’». Quando despertou do sono, José fez como o Anjo do Senhor lhe ordenara e recebeu sua esposa.
Palavra da salvação.

REFLEXÃO

São Mateus descreve o anúncio feito a José pelo anjo do Senhor. Estas duas páginas de teologia pretendem fazer compreender aos leitores quem é o Filho de Maria: Jesus é o próprio Senhor que assumiu forma humana.

O objetivo da narrativa é chegar à solene afirmação conclusiva. Na conceição de Maria cumpriu-se o que tinha sido dito por Deus por meio do profeta: «Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho que será chamado Emanuel, que quer dizer “Deus connosco”.» (MT 1,23; Is 7,14)
         Em Maria, o Unigénito do Pai inseriu-se plenamente na nossa condição humana. Experimentou os nossos sentimentos, as nossas emoções, as nossas paixões. Tornou-Se «realmente homem», em tudo como nós, exceto no pecado. Por isso é Emanuel, Deus connosco.

  1. José assume plenamente a sua função de pai adoptivo. Recebe uma comunicação divina e adere incondicionalmente à vontade de Deus: «Tendo despertado do sonho, José fez como o anjo do Senhor tinha mandado.»

José era «justo», porque estava sempre pronto a aderir a Deus e aos seus desígnios imperscrutáveis.

Cada homem é enviado por Deus ao mundo com uma vocação a realizar. A vocação não é mais que a descoberta daquilo para que ele nasce, do lugar a que é chamado a ocupar na Criação e no projeto de Deus.

Como José estejamos atentos às revelações de Deus e pronto a deixar-se envolver nos seus sonhos.

 

ORAÇÃO

(Colecta, Missa de São José)

 

Deus Todo -poderoso, que na aurora dos novos tempos confiastes a São José a guarda dos mistérios da salvação dos homens, concedei à Vossa Igreja, por sua intercessão, a graça de os conservar fielmente e de os realizar até à sua plenitude.

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LEITOR 1

Introdução  à primeira leitura

 

Leitura 1 Is 7, 10-14

No século VIII antes de Cristo , a terrra de Israel estava dividida em dois reinos : o do Norte ou de Israel , e o do sul ou de Judá. Entreanto o reino do Norte aliou-se ao rei da Síria para invadir o reino de Judá. Perante isto , o rei Acaz pensou pedir ajuda da Adssíria , o grande império desse tempo. O profeta Isaias opõe-se -lhe veementemente, visto que tal apenas trará sofrimento e desgraça . Perante a teimosia do rei, o profeta diz-lhe  que, se não acredita naquilo que lhe diz, peça um “sinal” ao Senhor. É  o contexto do texto que vamos escutar

LEITOR 2

Leitura do Livro de Isaías

Naqueles dias, o Senhor mandou ao rei Acaz a seguinte mensagem: «Pede um sinal ao Senhor teu Deus, quer nas profundezas do abismo, quer lá em cima nas alturas». Acaz respondeu: «Não pedirei, não porei o Senhor à prova». Então Isaías disse: «Escutai, casa de David: Não vos basta que andeis a molestar os homens para quererdes também molestar o meu Deus? Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: a virgem conceberá e dará à luz um filho e o seu nome será Emanuel».

Palavra do Senhor.


LEITOR  3

Introduão ao Salmo 23

O salmo reflete uma liturgia de louvor no templo de Jerusalém. O termo e tema central é sem dúvida o de “rei da glória” . Mas a fórmula assuirá significado profundamente novo em Belém : aí o cenário será simples e muito humano

LEITOR 4

SALMO RESPONSORIAL Salmo 23 (24), 1-2.3-4ab.5-6 (R. 7c e 10b)
Refrão: O Senhor virá: Ele é o rei da glória. Repete-se

Do Senhor é a terra e o que nela existe,
o mundo e quantos nele habitam.
Ele a fundou sobre os mares
e a consolidou sobre as águas. Refrão

Quem poderá subir à montanha do Senhor?
Quem habitará no seu santuário?
O que tem as mãos inocentes e o coração puro,
que não invocou o seu nome em vão nem jurou falso. Refrão

Este será abençoado pelo Senhor
e recompensado por Deus, seu Salvador.
Esta é a geração dos que O procuram,
que procuram a face do Deus de Jacob. Refrão

 

LEITOR 5

Introdução  à carta de S. Paulo aos Romanos 


Conforme o anúncio do evangelho se vai acentuando entre os pagãos, assim também as comunidades vão sendo cada vez mais constituídas por cristãos vindos deste ambiente cultural, com uma mentalidade muito diferente daqueles que são de origem judaica. Isto, naturalmente, gerou problemas de compreensão mútua, ponde em causa a unidade da Igreja. É o que acontecia nas comunidades de Roma, a quem Paulo escreve, recordando-lhes que, pelo batismo, há um único povo de Deus, chamado a viver no amor. O texto de hoje é introdução a essa carta, na qual o apóstolo sublinha  que tudo é fruto da graça de Deus, inclusivamente o seu próprio ministério.

LEITOR 6

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Paulo, servo de Jesus Cristo, apóstolo por chamamento divino, escolhido para o Evangelho que Deus tinha de antemão prometido pelos profetas nas Sagradas Escrituras, acerca de seu Filho, nascido, segundo a carne, da descendência de David, mas, segundo o Espírito que santifica, constituído Filho de Deus em todo o seu poder pela sua ressurreição de entre os mortos: Ele é Jesus Cristo, Nosso Senhor. Por Ele recebemos a graça e a missão de apóstolo, a fim de levarmos todos os gentios a obedecerem à fé, para honra do seu nome, dos quais fazeis parte também vós, chamados por Jesus Cristo. A todos os que habitam em Roma, amados por Deus e chamados a serem santos, a graça e a paz de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.
Palavra do Senhor.

LEITOR 7

Refrão: Aleluia. Repete-se
A Virgem conceberá e dará à luz um Filho,
que será chamado Emanuel, Deus connosco. Refrão

Introdução ao Evangelho

Na cultura Judaica, o casamento começava com o noivado. Com eles os jovens ficavam solenemente comprometidos, embora ficassem a viver por algum tempo com os respetivos pais.Era nesta frase que se encontrava Maria e José , quando este se apercebe que Maria estava grávida. Segundo o que era costume , devia denunciá-la , expondo-a assim , a uma possível morte por apedrejamento. No entanto, José não só decide agir de outra maneira , como se deixa interpelar pelos sinais de Deus.


EVANGELHO Mt 1, 18-24


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
O nascimento de Jesus deu-se do seguinte modo: Maria, sua Mãe, noiva de José, antes de terem vivido em comum, encontrara-se grávida por virtude do Espírito Santo. Mas José, seu esposo, que era justo e não queria difamá-la, resolveu repudiá-la em segredo. Tinha ele assim pensado, quando lhe apareceu num sonho o Anjo do Senhor, que lhe disse: «José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que nela se gerou é fruto do Espírito Santo. Ela dará à luz um Filho e tu pôr-Lhe-ás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados». Tudo isto aconteceu para se cumprir o que o Senhor anunciara por meio do Profeta, que diz: «A Virgem conceberá e dará à luz um Filho, que será chamado ‘Emanuel’, que quer dizer ‘Deus connosco’». Quando despertou do sono, José fez como o Anjo do Senhor lhe ordenara e recebeu sua esposa.


Palavra da salvação.

 

 

12 17 Mt 1, 1-17 Sábado

12 17 Mt 1, 1-17 Sábado

EVANGELHO Jo 5, 33-36
«João era uma lâmpada que ardia e brilhava»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: Vós mandastes emissários a João Baptista e ele deu testemunho da verdade. Não é de um homem que Eu recebo testemunho, mas digo-vos isto para que sejais salvos. João era uma lâmpada que ardia e brilhava e vós, por um momento, quisestes alegrar-vos com a sua luz. Mas Eu tenho um testemunho maior que o de João, pois as obras que o Pai Me deu para consumar – as obras que Eu realizo – dão testemunho de que o Pai Me enviou».

Palavra da salvação.

Reflexão

No Evangelho de hoje (Jo 5, 33-36)  Jesus apresenta em seu favor duas credenciais: O testemunho de João Batista que o indicou como Cordeiro de Deus e a quem viu pousar sobre Ele o Espírito do Céu como uma pomba.

A segunda, é o testemunho direto do Pai, que dá ao Filho o poder de fazer obras que O revelam inequivocamente  como enviado do Céu.

 

O testemunho de João Baptista é  o de um homem sincero. Guiado  pelo Espírito, reconheceu  em Jesus o Messias de Deus Renunciou às convicções da catequese tradicional e aderiu à mensagem de Jesus pois notou que a boa nova  era conforme não às expectativas dos homens, mas às de Deus.

 

O Pai de Jesus dá um testemunho superior:  as suas obras  revelam que Ele é o Messias de Deus: a Sua acção libertadora, a Sua predilecção pelos pobres,pelos humildes, pelos marginalizados, o Seu amor total pelo homem, a Sua vontade de recuperar para a vida quem se perdeu

 

É preciso compreender sobretudo o testemunho do Pai, que nos é dado pelas Escrituras, «são elas — diz Jesus — que dão testemunho de Mim» (Jo 5,39). Quem acolheu este testemunho entrará por sua vez em sintonia com Cristo e com o Pai também nele se manifestarão as mesmas obras de amor: «Eu vos garanto: quem acredita em Mim fará as obras que Eu faço, e fará ainda maiores do que estas, porque Eu vou para o Pai.» (Jo 14,12)

 

Oração

 

A Vossa graça, Senhor,

nos acompanhe sempre e nos prepare

para a Vinda tão desejada do vosso Filho,

afim de recebermos os auxílios necessários

para o tempo presente e para a vida futura.

 

12 16 Jo 5, 33-36 Sexta feira

12 16 Jo 5, 33-36 Sexta feira

EVANGELHO Jo 5, 33-36
«João era uma lâmpada que ardia e brilhava»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: Vós mandastes emissários a João Baptista e ele deu testemunho da verdade. Não é de um homem que Eu recebo testemunho, mas digo-vos isto para que sejais salvos. João era uma lâmpada que ardia e brilhava e vós, por um momento, quisestes alegrar-vos com a sua luz. Mas Eu tenho um testemunho maior que o de João, pois as obras que o Pai Me deu para consumar – as obras que Eu realizo – dão testemunho de que o Pai Me enviou».

Palavra da salvação.

Reflexão

No Evangelho de hoje (Jo 5, 33-36)  Jesus apresenta em seu favor duas credenciais: O testemunho de João Batista que o indicou como Cordeiro de Deus e a quem viu pousar sobre Ele o Espírito do Céu como uma pomba.

A segunda, é o testemunho direto do Pai, que dá ao Filho o poder de fazer obras que O revelam inequivocamente  como enviado do Céu.

 

O testemunho de João Baptista é  o de um homem sincero. Guiado  pelo Espírito, reconheceu  em Jesus o Messias de Deus Renunciou às convicções da catequese tradicional e aderiu à mensagem de Jesus pois notou que a boa nova  era conforme não às expectativas dos homens, mas às de Deus.

 

O Pai de Jesus dá um testemunho superior:  as suas obras  revelam que Ele é o Messias de Deus: a Sua acção libertadora, a Sua predilecção pelos pobres,pelos humildes, pelos marginalizados, o Seu amor total pelo homem, a Sua vontade de recuperar para a vida quem se perdeu

 

É preciso compreender sobretudo o testemunho do Pai, que nos é dado pelas Escrituras, «são elas — diz Jesus — que dão testemunho de Mim» (Jo 5,39). Quem acolheu este testemunho entrará por sua vez em sintonia com Cristo e com o Pai também nele se manifestarão as mesmas obras de amor: «Eu vos garanto: quem acredita em Mim fará as obras que Eu faço, e fará ainda maiores do que estas, porque Eu vou para o Pai.» (Jo 14,12)

 

Oração

 

A Vossa graça, Senhor,

nos acompanhe sempre e nos prepare

para a Vinda tão desejada do vosso Filho,

afim de recebermos os auxílios necessários

para o tempo presente e para a vida futura.

 

 

12 15 Lc 07 24-30 Quinta feira

12 15 Lc 07 24-30 Quinta feira

João é o mensageiro que prepara o caminho do Senhor Lc 7, 24-30

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Quando os mensageiros de João Baptista se retiraram, Jesus começou a falar dele à multidão: «Que fostes ver ao deserto? Uma cana agitada pelo vento? Mas que fostes ver? Um homem vestido com roupas finas? Os que vestem com luxo e vivem regaladamente encontram-se nos palácios dos reis. Que fostes ver então? Um profeta? Sim – Eu vo-lo digo – e mais do que profeta. É aquele de quem está escrito: ‘Vou enviar à tua frente o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de ti’. Eu vos digo que, entre os nascidos de mulher, não há nenhum maior do que João; mas o mais pequeno no reino de Deus é maior do que ele». Todo o povo que O escutou, incluindo os publicanos, proclamaram a justiça de Deus, recebendo o baptismo de João. Mas os fariseus e os doutores da Lei, que não quiseram receber o baptismo, anularam para si próprios o desígnio de Deus.

Palavra da salvação.

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REFLEXÃO

 

O povo oprimido aguardava ansiosamente o Salvador. Os crentes clamavam: “Quando virá Senhor o dia em que apareça o Salvador e soe o brado de alegria nasceu do mundo o salvador“. Quando apareceu João Baptista, filho de Zacarias, a alegria foi grande e em toda a região da Judeia perguntava-se: «Que virá a  ser este menino?» (Lc 1,66).

Jesus fala nesta passagem do Evangelho do precursor e indica-nos a que luz devemos ler a sua missão. As três interrogações retóricas revelam a profunda admiração que tinha por ele.

João foi um homem de Deus, humilde, modesto e penitente; um homem totalmente voltado para a causa do Senhor e para preparar Seus caminhos. Por isso, ele assume um papel fundamental na compreensão do mistério da vinda de Cristo, o Messias. João Baptista era um homem de caráter, firme. Dizia abertamente a verdade e não se rendia perante os poderosos dizendo sem medo as inspirações dizer aquilo que Deus lhe inspirava.

profeta? Mais até que profeta. Foi-lhe confiada uma missão superior: preparar o povo para acolher o Messias.

Somos convidados hoje a seguir São João Baptista escutando as suas palavras e acolher a sua mensagem O regresso a uma vida simples e atenta às necessidades primárias dos irmãos – ensina-nos João Baptista – é condição indispensável para recuperar a sensibilidade espiritual aos apelos de Deus e reconhecer o seu Messias.

 

ORAÇÃO

 

Senhor; que enviastes São João Baptista a preparar o Vosso Povo para a vinda do Messias, concedei à Vossa família o dom da alegria espiritual e guiai o coração dos fiéis no caminho da salvação e da paz.

 

 

 

12 14 Lc 7, 19_23 Quarta Feira

12 14 Lc  7, 19_23 Quarta Feira

 

EVANGELHO Lc 7, 19-23
«Ide contar a João o que vistes e ouvistes»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, João Baptista chamou dois dos seus discípulos e enviou-os ao Senhor com esta mensagem: «És Tu Aquele que havia de vir ou devemos esperar outro?» Ao chegarem junto de Jesus, os homens disseram-Lhe: «João Baptista mandou-nos perguntar-Te: ‘És Tu Aquele que havia de vir ou devemos esperar outro?’» Nessa altura Jesus curou muitas pessoas, de doenças, padecimentos e espíritos malignos, e deu a vista a muitos cegos. Então respondeu-lhes: «Ide contar a João o que vistes e ouvistes: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos ficam limpos, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e aos pobres é anunciado o Evangelho; e feliz daquele que não encontrar em Mim ocasião de queda».
Palavra da salvação.

 

REFLEXÃO

A vinda do Messias esperado durante séculos e anunciado pelos profetas surpreendeu todos os judeus e até mesmo os mais bem preparados tiveram dificuldade em compreendê-lo e acolhê-lo .

Até João Batista, homem austero, seguro de si mesmo, teve dúvidas a seu respeito. Na escuridão da prisão de Herodes, é invadido pelo medo, pela tristeza, pela dúvida: ter-me-ei enganado ao ver em Jesus o Cordeiro de Deus? Mas a sua fé é grande. Em vez de pô-la em discussão, manda embaixadores a Jesus, pedindo luz para compreender. Torna-se, pois, ainda mais pobre, fazendo-se simples interrogação: «És Tu o que está para vir, ou devemos esperar outro?»

Jesus responde aos embaixadores apontando as obras que anda a fazer: a cura dos cegos, dos surdos, dos leprosos, dos coxos, a ressurreição dos mortos e o anúncio da boa notícia aos pobres. As curas realizadas nos doentes do corpo são, por sua vez, sinais da cura de doenças mais profundas, as que atacam o espírito do homem. Por sinais como estes, Ele é reconhecido como o Salvador e Enviado de Deus.

João Baptista ajuda-nos a ultrapassar as nossas incertezas. Ele é um crente verdadeiro: debate-se entre muitas perplexidades, coloca interrogações, mas não renega o Messias porque não corresponde aos seus critérios; põe de lado as suas seguranças e confia no Senhor.

Só quem, como ele, procura a verdade com ardor é que está preparado para se encontrar com Cristo, que é «a Verdade».

 

ORAÇÃO

Concedei-nos, Deus omnipotente, que as próximas festas do Nascimento de vosso Filho nos fortaleçam nos trabalhos desta vida e nos alcancem os bens eternos.

 

 

 

12 13 Mt 21 28_32 Terça Feira

12 13  Mt 21 28_32  Terça Feira

«Veio João e os pecadores acreditaram nele» Mt 21, 28-32

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, disse Jesus aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo: «Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Foi ter com o primeiro e disse-lhe: ‘Filho, vai hoje trabalhar na vinha’. Mas ele respondeu-lhe: ‘Não quero’. Depois, porém, arrependeu-se e foi. O homem dirigiu-se ao segundo filho e falou-lhe do mesmo modo. Ele respondeu: ‘Eu vou, Senhor’. Mas de facto não foi. Qual dos dois fez a vontade ao pai?» Eles responderam-Lhe: «O primeiro». Jesus disse-lhes: «Em verdade vos digo: Os publicanos e as mulheres de má vida irão diante de vós para o reino de Deus. João Baptista veio até vós, ensinando-vos o caminho da justiça, e não acreditastes nele; mas os publicanos e as mulheres de má vida acreditaram. E vós, que bem o vistes, não vos arrependestes, acreditando nele».

Palavra da salvação.

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REFLEXÃO

 

     Jesus começa com uma pergunta comprometedora para levar a pensar os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo acerca da reação dos filhos ao pedido do pai. O profeta de Nazaré denuncia as atitudes encontradas durante o seu ministério. Os justos, aqueles que tinham aderido a Deus com o compromisso de cumprir a Sua vontade, tinham recusado o apelo decisivo do Senhor de aceitar o seu reino. Sentiam-se seguros e protegidos pelas práticas religiosas que cumpriam fielmente e não reparavam sequer no seu afastamento da vinha do Senhor.

    Ao invés os pecadores tinham-se mostrado disponíveis e converteram-se. Os exemplos evangélicos são muitos: de um lado, o publicano Levi, Zaqueu e o bom ladrão; do outro, os fariseus, os sacerdotes e o jovem rico.

    Jesus conclui: os pecadores, como os «cobradores de impostos e as prostitutas», que não tinham nenhuma proteção religiosa, encontram-se com vantagem em relação àqueles que se julgam justos.

     Esta parábola tem também a ver connosco. Chamamo-nos cristãos mas muitas vezes adaptamo-nos aos critérios deste mundo. Jesus foi o único que disse sim ao Pai dando-se totalmente a favor da humanidade. Tornou-se realmente pobre, como recorda São Paulo, escrevendo aos Coríntios: «Conheceis a generosidade de Nosso Senhor Jesus Cristo; Ele, embora fosse rico, tornou-Se pobre por vossa causa, para com a sua pobreza vos enriquecer» (2COR 8,9).

     Oxalá possamos dizer um SIM generoso e comprometedor para construir o reino de Deus

ORAÇÃO

(Colecta, Missa do dia)

Senhor, que por meio de vosso Filho Unigénito fizestes de nós uma nova criatura, olhai com bondade para a obra do Vosso amor, e, pela Vinda do Redentor, purificai-nos de todas as culpas.

12 12 Mt 21, 23-27 Segunda feira

12 12 Mt 21, 23-27 Segunda feira

Donde era o baptismo de João?» Mt 21, 23-27

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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

.Naquele tempo, Jesus foi ao templo e, enquanto ensinava, aproximaram-se d’Ele os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo, que Lhe perguntaram: «Com que autoridade fazes tudo isto? Quem Te deu tal direito?» Jesus respondeu-lhes: «Vou fazer-vos também uma pergunta e, se Me responderdes a ela, dir-vos-ei com que autoridade faço isto. Donde era o baptismo de João? Do Céu ou dos homens?» Mas eles começaram a deliberar, dizendo entre si: «Se respondermos que é do Céu, vai dizer-nos: ‘Porque não lhe destes crédito?’ E se respondermos que é dos homens, ficamos com receio da multidão, pois todos consideram João como profeta». E responderam a Jesus: «Não sabemos». Ele por sua vez disse-lhes: «Então não vos digo com que autoridade faço isto».

 

REFLEXÃO

Jesus tinha entrado no Templo e derrubara a mesa dos cambistas. Os Sumos Sacerdotes e os anciãos, detentores do poder perguntaram a Jesus – «Com que autoridade fazes estas coisas?» – Jesus, Em vez de justificar o seu poder coloca por sua vez uma pergunta sobre João Batista.

Ao responder deste modo utilizou uma sábia pedagogia catequética. Com efeito ele encontrava-se com pessoas impreparadas para acolherem toda a verdade que Ele propunha.

Tinham rejeitado o projeto de penitência de João Batista e também rejeitavam o projeto de Cristo. Não captaram o projeto de Deus. Sabemos quanto é difícil fazer valer as nossas razões diante das pessoas com outros valores.

Aprendemos hoje com este episódio a  respeitar as etapas que cada pessoa deve ultrapassar para chegarem a Cristo. Os latinos dizem “natura non facit saltus” (a natureza não faz saltos). Por isso, não queiramos que os nossos irmãos aceitem imediatamente verdades que porventura nós mesmos levámos anos a compreender.  

Compreendamos quem quer chegar perto de Jesus precisa de passar antes por João Baptista, isto é, acolher o seu convite à conversão. Quem não tem um coração puro e aberto à verdade não tem disposições certas para compreender Cristo e a Sua mensagem.

          A compreensão do Evangelho exige do Cristão uma conversão. Somente escutando João Baptista somos purificados interiormente e criamos condições para O acolher na nossa vida.
       E ao aceitá-lo  podemos seguir firmes na estrada que nos leva à santidade que é justamente, a vontade de Deus acontecendo na vida dos batizados em nome Jesus Cristo!

 ORAÇÃO

Ouvi benignamente, Senhor, as nossas orações, e iluminai as trevas do nosso espírito com a graça do vosso Filho que vem visitar-nos.

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