Daily Archives: September 8, 2022

09 16 Lc 8, 1-3 Sexta-feira da semana XXIV

EVANGELHO Lc 8, 1-3
«Algumas mulheres ajudavam Jesus
e os discípulos com os seus bens»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, Jesus ia caminhando por cidades e aldeias, a pregar e a anunciar a boa nova do reino de Deus. Acompanhavam-n’O os Doze, bem como algumas mulheres que tinham sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades. Eram Maria, chamada Madalena, de quem tinham saído sete demónios, Joana, mulher de Cusa, administrador de Herodes, Susana e muitas outras, que serviam Jesus e os discípulos com os seus bens.
Palavra da salvação.

REFLEXÃO

Na sua vida apostólica, Jesus é acompanhado pelos Doze e por algumas mulheres, de entre as quais Maria de Magdala, que virão a encontrar-se de novo junto da Cruz, na sepultura do Senhor e diante do túmulo vazio, onde foram as primeiras a ver o Senhor ressuscitado. Porque O seguiram até à Cruz, também foram as primeiras a encontrá-l’O na ressurreição.

  • Jesus anuncia a Boa Nova de terra em terra, acompanhado por uma comunidade. A Sua Mensagem é para ser partilhada quer pelos seus (os doze e algumas mulheres) quer por todos aqueles que encontra. Com quem partilho a Boa Nova? Vou ao caminho de quem não conhece a Palavra? Vou só ou acompanhado?
  • As mulheres fazem parte da comunidade de Jesus. Converteram-se à Palavra de Jesus e seguem-No. O texto refere aquelas que foram curadas de espíritos malignos e de enfermidades e por isso sabem, melhor do que ninguém, o que significa o Amor d’Aquele que seguem. Todos, homens e mulheres, somos chamados à conversão e a segui-l’O. É assim comigo?

 

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09 15 Lc 7, 36-50Quinta-feira da semana XXIV

09 15 Lc 7, 36-50Quinta-feira da semana XXIV

XI Domingo do Tempo Comum - Ano C

 

 

EVANGELHO Lc 7, 36-50
«São-lhe perdoados os seus muitos pecados, porque muito amou»

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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, um fariseu convidou Jesus para comer com ele. Jesus entrou em casa do fariseu e tomou lugar à mesa. Então, uma mulher – uma pecadora que vivia na cidade – ao saber que Ele estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro com perfume; pôs-se atrás de Jesus e, chorando muito, banhava-Lhe os pés com as lágrimas e enxugava-lhos com os cabelos, beijava-os e ungia-os com o perfume. Ao ver isto, o fariseu que tinha convidado Jesus pensou consigo: «Se este homem fosse profeta, saberia que a mulher que O toca é uma pecadora». Jesus tomou a palavra e disse-lhe: «Simão, tenho uma coisa a dizer-te». Ele respondeu: «Fala, Mestre». Jesus continuou: «Certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos denários e o outro cinquenta. Como não tinham com que pagar, perdoou a ambos. Qual deles ficará mais seu amigo?». Respondeu Simão: «Aquele – suponho eu – a quem mais perdoou». Disse-lhe Jesus: «Julgaste bem». E voltando-Se para a mulher, disse a Simão: «Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não Me deste água para os pés; mas ela banhou-Me os pés com as lágrimas e enxugou-os com os cabelos. Não Me deste o ósculo; mas ela, desde que entrei, não cessou de beijar-Me os pés. Não Me derramaste óleo na cabeça; mas ela ungiu-Me os pés com perfume. Por isso te digo: São-lhe perdoados os seus muitos pecados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama». Depois disse à mulher: «Os teus pecados estão perdoados». Então os convivas começaram a dizer entre si: «Quem é este homem, que até perdoa os pecados?». Mas Jesus disse à mulher: «A tua fé te salvou. Vai em paz».
Palavra da salvação.

 

REFLEXÃO

Todo este episódio, cujos pormenores se compreendem facilmente no ambiente das sociedades orientais, mostra como S. Lucas tanto gosta de pôr em realce a misericórdia de Jesus. Com uma breve parábola, Jesus mostra a Simão que os seus pensamentos não iam bem orientados; de facto, não se tratava de Se deixar tocar por uma pecadora, mas de acolher uma penitente e de lhe dar o perdão. (Esta penitente não deve ser confundida com Maria, irmã de Marta, nem provavelmente com Maria de Magdala, a Madalena)

 

REFLEXÃO
Uma mulher da vida, atreveu-se a entrar na casa de um fariseu Simão e a ungir os pés de Jesus com perfume. Este fato levou o fariseu a duvidar da missão profética de Jesus
Jesus, servindo-se da parábola dos dois devedores ,mostra a Simão como os seus pensamentos não estavam a ser corretos. Se um devia cinquenta (O fariseu) e outro quinhentos denários (Maria) e ambos foram perdoados obviamente quem devia ficar mais agradecida seria Maria “Os seus numerosos pecados estão perdoados, porque tem muito amor.
Neste trecho vemos representados dois tipos de religiosidade a arrogante e auto-suficiente dos fariseus longe do reino de Deus ; e a autêntica relação humilde com Deus, de Maria Madalena que a leva despojar-se de si mesma a obter o dom do perdão e do amor de Deus.
Não nos libertamos do próprio pecado nem merecemos a graça de Deus pelo nosso esforço pessoal (é a atitude do fariseu), mas aceitando o amor e o perdão gratuitos de Deus (é a opção da pecadora). Igualmente, em relação aos irmãos, o que não se sente pecador e imperfeito é incapaz de construir fraternidade, de compreender e perdoar aos outros.
Jesus está sempre pronto a dar-nos o perdão, por maior que sejam os nossos pecados e infidelidades, porque nunca se cansa de perdoar A nascente desta misericórdia e benevolência para connosco é, por disposição sua, o sacramento da reconciliação ou penitência, no qual atua e aplica- se nos a força redentora da paixão, morte e ressurreição de Cristo,
ORAÇÃO
Senhor Deus que não vos cansais de usar de misericórdia para connosco, concedei-nos um coração penitente e fiel que saiba corresponder ao vosso amor de Pai, para que difundamos ao longo dos caminhos do mundo a mensagem da reconciliação e da paz.

09 14 Ev: Jo 3, 13-17Quarta-feira da semana XXIV Exaltação da Santa Cruz – FESTA

EVANGELHO Jo 3, 13-17
«O Filho do homem será exaltado»

6ª-feira da 23ª Semana do Tempo Comum – Paróquia São Judas Tadeu

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos:
«Ninguém subiu ao Céu
senão Aquele que desceu do Céu: o Filho do homem.
Assim como Moisés elevou a serpente no deserto,
também o Filho do homem será elevado,
para que todo aquele que acredita
tenha n’Ele a vida eterna.
Deus amou tanto o mundo
que entregou o seu Filho Unigénito,
para que todo o homem que acredita n’Ele
não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus não enviou o seu Filho ao mundo
para condenar o mundo,
mas para que o mundo seja salvo por Ele».
Palavra da salvação.

REFLEXÃO

REFLEXÃO
O diálogo de Jesus com Nicodemos convida-nos a olhar para o crucificado em silêncio, olhar para as chagas, olhar para o coração de Jesus, olhar para o todo: Cristo crucificado, o Filho de Deus, aniquilado, humilhado… por amor
A Cruz de Jesus fascina-nos pois é símbolo do seu amor total e incita-nos a percorrer com ele o caminho da entrega e do dom da vida.
«Cristo crucificado escândalo» para os judeus, loucura para com os pagãos, salvação para os Cristãos, dá-se, entrega-se totalmente «Para que quem n’Ele crê não pereça, mas tenha vida eterna» (v. 3, 16). O amor do Pai que quer os seus filhos com ele.
Ele convida-nos à conversão, a nascer do Espírito, a nascer para a liberdade e para o amor, pois para isto fomos feitos. Pelas obras praticadas em Deus, unimo-nos com Jesus e vivemos com ele na eternidade, na unidade do Pai e do Espírito.
Deixemos que o amor de Deus, que enviou Jesus para nos salvar, entre em nós e «a luz que Jesus traz» (cf. 19), a luz do Espírito nos ajude a ver as coisas com a luz de Deus, com a verdadeira luz e não com as trevas que o senhor das trevas nos dá. Queremos caminhar na luz de Cristo !…
ORAÇÃO
Senhor, que, na vossa infinita misericórdia,
quisestes que o vosso Filho sofresse o suplício da cruz
para salvar o género humano,
concedei que, tendo conhecido na terra o mistério de Cristo, mereçamos alcançar no Céu os frutos da redenção.

09 13 Terça-feira da semana XXIV

EVANGELHO Lc 7, 11-17
«Jovem, Eu te digo: levanta-te»

Jovem, eu te ordeno, levanta-te! – Décimo Domingo do Tempo Comum – São Lucas 7, 11-17 | Ide e Anunciai

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, dirigia-Se Jesus para uma cidade chamada Naim; iam com Ele os seus discípulos e uma grande multidão. Quando chegou à porta da cidade, levavam um defunto a sepultar, filho único de sua mãe, que era viúva. Vinha com ela muita gente da cidade. Ao vê-la, o Senhor compadeceu-Se dela e disse-lhe: «Não chores». Jesus aproximou-Se e tocou no caixão; e os que o transportavam pararam. Disse Jesus: «Jovem, Eu te ordeno: levanta-te». O morto sentou-se e começou a falar; e Jesus entregou-o à sua mãe. Todos se encheram de temor e davam glória a Deus, dizendo: «Apareceu no meio de nós um grande profeta; Deus visitou o seu povo». E a fama deste acontecimento espalhou-se por toda a Judeia e pelas regiões vizinhas.
Palavra da salvação.

REFLEXÃO 

Jesus ressuscita um morto, como, no Antigo Testamento, o tinham feito Elias e Eliseu. Assim, Jesus Se manifesta grande profeta, como a multidão acaba por reconhecer. Na sua pessoa, Deus está presente no meio do seu povo, numa visita de salvação e, nesta ressurreição, Jesus adianta um sinal da sua futura ressurreição.

 

 

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09 12 Ev: Lc 7, 1-10 Segunda-feira da semana XXIV

 

EVANGELHO Lc 7, 1-10
«Nem em Israel encontrei tão grande fé»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, quando Jesus acabou de falar ao povo, entrou em Cafarnaum. Um centurião tinha um servo a quem estimava muito e que estava doente, quase a morrer. Tendo ouvido falar de Jesus, enviou-Lhe alguns anciãos dos judeus para Lhe pedir que fosse salvar aquele servo. Quando chegaram à presença de Jesus, os anciãos suplicaram-Lhe insistentemente: «Ele é digno de que lho concedas, pois estima a nossa gente e foi ele que nos construiu a sinagoga». Jesus acompanhou-os. Já não estava longe da casa, quando o centurião Lhe mandou dizer por uns amigos: «Não Te incomodes, Senhor, pois não mereço que entres em minha casa, nem me julguei digno de ir ter contigo. Mas diz uma palavra e o meu servo será curado. Porque também eu, que sou um subalterno, tenho soldados sob as minhas ordens. Digo a um ‘Vai’ e ele vai; e a outro ‘Vem’ e ele vem; e ao meu servo ‘Faz isto’ e ele faz». Ao ouvir estas palavras, Jesus sentiu admiração por ele e, voltando-se para a multidão que O seguia, exclamou: «Digo-vos que nem mesmo em Israel encontrei tão grande fé». Ao regressarem a casa, os enviados encontraram o servo de perfeita saúde.

Palavra da salvação.

REFLEXÃO 

Começamos hoje a ler a parte do Evangelho de S. Lucas consagrada aos milagres de Jesus. E começamos por um caso que oferece a Jesus ocasião de elogiar a fé de um pagão. Este é imagem daquele mundo que, depois de ter vivido longe de Deus, fica feliz quando O pôde encontrar. Assim se manifesta que o Evangelho é dom de Deus oferecido a todo o mundo.

O Senhor convida-nos a refletir sobre a autenticidade da fé de um oficial concretizado no amor desinteressado para com o seu servo e a sua grande humildade diante de Jesus. Este episódio evidencia sobretudo o dom universal do Evangelho oferecido a toda a humanidade: Deus nasceu para todos.
Apesar da submissão a Roma pagã e imperialista, este oficial romano tinha um coração humano aberto a Deus e era simpatizante com o povo escolhido a quem construira uma sinagoga
A sua intuição religiosa descobre no rabi de Nazaré um homem de Deus, um profeta, cuja palavra é eficaz como a do próprio Deus. Acreditou que o Senhor Jesus havia de curar o seu servo à beira da morte.
Está consciente de não pertencer ao povo eleito e não passa de um pagão aos olhos dos judeus ; por isso não se julga digno de hospedar Jesus. Implora-lhe humildemente para curar o seu criado. “Senhor, não sou digno que entres na minha casa diz uma palavra, e o meu criado ficará curado”.
Peçamos a Jesus para aumentar a nossa fé e de nos abrirmos à sua Palavra que nos edifica, transforma e salva
.Em cada eucaristia, antes de comungar, repetimos as palavras do centurião romano, individualmente e em comunidade : Senhor eu não sou digno que entreis em minha morada mas dizei uma só Palavra e serei salvo
Essas palavras alimentam o nosso espírito e levam-nos a formar um só corpo a construir a unidade baseada na fé, a fraternidade e a humildade. Focados em Cristo, recebemos a força necessária para prosseguir e nunca esmorecer . Cristo é o sentido único, , Cristo é a única Palavra

ORAÇÃO
Não somos dignos de nos aproximarmos de Vós e de Vos receber; mas basta que pronuncieis essa palavra que pode curar-nos.
Assim poderemos sentar-nos à mesa do vosso Reino e servir-vos e viver segundo a vossa lei de amor.