Deus da vida abundante e feliz.
Vem curar este planeta
que tomou gosto à guerra e à violência.
Vem às nossas familias
e conserta os corações magoados
Vem à minha vida
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2024-12-01
PROMESSA CAMINHO SANTIDADE VIGILÂNCIA
L 1 Jr 33, 14, 16; Sl 24 (25), 4bc-5ab. 8-9. 10 e 14
L 2 1Ts 3, 12 – 4, 2
Ev Lc 21, 25-28. 34-36
EVANGELHO Lc 21, 25-28.34-36
«A vossa libertação está próxima»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas e, na terra, angústia entre as nações, aterradas com o rugido e a agitação do mar. Os homens morrerão de pavor, na expectativa do que vai suceder ao universo, pois as forças celestes serão abaladas. Então, hão de ver o Filho do homem vir numa nuvem, com grande poder e glória. Quando estas coisas começarem a acontecer, erguei-vos e levantai a cabeça, porque a vossa libertação está próxima. Tende cuidado convosco, não suceda que os vossos corações se tornem pesados pela intemperança, a embriaguez e as preocupações da vida, e esse dia não vos surpreenda subitamente como uma armadilha, pois ele atingirá todos os que habitam a face da terra. Portanto, vigiai e orai em todo o tempo, para que possais livrar-vos de tudo o que vai acontecer e comparecer diante do Filho do homem».
Palavra da salvação.
REFLEXÃO
O Evangelho deste primeiro domingo do Advento coloca diante de um cenário de transformação. Os sinais no céu e na terra, a angústia e o abalo das forças cósmicas indicam que algo grandioso está prestes a acontecer. Porém, em meio a essas imagens impactantes, Jesus nos dá uma mensagem clara: “Erguei-vos e levantai a cabeça, porque a vossa libertação está próxima.”
Este tempo de Advento é um chamado à esperança ativa. Não é um período de medo, mas de preparação. Somos convidados a abrir os olhos e os corações para perceber os sinais da presença de Deus no mundo, mesmo em meio às tribulações. Ele é o Senhor da história e conduz tudo para a realização de Seu plano de salvação.
Vigiar e orar são os conselhos de Jesus para este tempo. Isso significa viver com atenção e sobriedade, evitando as distrações que nos afastam da essência de nossa fé. A embriaguez e as preocupações exageradas são sintomas de corações que não confiam plenamente no Senhor.
Neste Advento, somos chamados a renovar nossa confiança na promessa de Cristo. A vinda do Filho do Homem é um momento de libertação e redenção. Levantemos a cabeça e preparemos nossos corações, vivendo na certeza de que o Senhor está próximo.
Oração
Senhor, que este Advento nos ajude a viver com corações vigilantes e cheios de esperança. Ensina-nos a confiar em Ti, mesmo em meio às dificuldades, e a reconhecer a Tua presença em cada momento de nossa vida. Prepara-nos para acolher a Tua libertação com alegria e fé. Àmen
12 02 Mateus 8, 5-11 muitos virão do Oriente e do Ocidente para se assentar à mesa no Reino dos Céu
28b Um dos escribas aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe: «Qual é o primeiro de todos os mandamentos?»
29 Jesus respondeu: «O primeiro é este: ‘Escuta, Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor.
30 Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com toda a tua força’.
31 O segundo é este: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’. Não há outro mandamento maior que estes».
32 Disse-Lhe o escriba: «Muito bem, Mestre! É verdade o que disseste: Ele é único, e não há outro além d’Ele.
33 E amá-Lo com todo o coração, com todo o entendimento e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo vale mais do que todos os holocaustos e sacrifícios».
34 Vendo que ele tinha respondido com inteligência, Jesus disse-lhe: «Não estás longe do reino de Deus». E ninguém mais se atrevia a fazer-Lhe perguntas.
Este diálogo entre Jesus e o escriba destaca a centralidade do amor na fé cristã. Quando questionado sobre o maior mandamento, Jesus une duas passagens da Escritura: o Shema Israel (Dt 6, 4-5), que exalta o amor exclusivo a Deus, e Lv 19, 18, que ordena o amor ao próximo. Ao fazer isso, Jesus mostra que o amor a Deus e ao próximo são inseparáveis e formam o coração da lei divina.
O escriba, reconhecendo a sabedoria de Jesus, vai além dos rituais externos e afirma que este duplo amor é superior aos holocaustos e sacrifícios. Sua resposta demonstra entendimento espiritual, o que leva Jesus a elogiá-lo: “Não estás longe do reino de Deus”. A profundidade da mensagem está na relação viva e autêntica com Deus e no compromisso concreto com os outros.
No Advento, esta leitura desafia nos a viver a espera do Senhor com um coração cheio de amor. Amar a Deus com todo o coração implica colocá-Lo no centro da vida, em atitudes de oração, louvor e confiança. Amar o próximo, por sua vez, exige gestos concretos de solidariedade, perdão e atenção aos necessitados. É uma preparação prática e espiritual para o Natal, que celebra o amor divino feito carne.
No Advento, renovemos o amor a Deus e ao próximo. Que nossa espera por Cristo seja marcada por uma fé viva e atos de caridade. Assim, estaremos mais próximos do Reino de Deus.
12 05 Mt 7, 21.24-27 Quinta «Aquele que faz a vontade de meu Pai entrará no reino dos céus
EVANGELHO Mt 7, 21.24-27
«Aquele que faz a vontade de meu Pai entrará no reino dos Céus»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Nem todo aquele que Me diz ‘Senhor, Senhor’ entrará no reino dos Céus, mas só aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos Céus. Todo aquele que ouve as minhas palavras e as põe em prática é como o homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as torrentes e sopraram os ventos contra aquela casa; mas ela não caiu, porque estava fundada sobre a rocha. Mas todo aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é como o homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, vieram as torrentes e sopraram os ventos contra aquela casa; ela desmoronou-se e foi grande a sua ruína».
Palavra da salvação.
Reflexão
O Advento é tempo de espera ativa, de preparação para a vinda do Senhor. No Evangelho de hoje, Jesus ensina que o Reino dos Céus não é alcançado apenas pelas palavras ou pelas intenções aparentes, mas pela ação concreta de quem faz a vontade de Deus. Este é um chamamento à coerência entre fé e vida, à construção sólida de nossa existência sobre a “rocha” que é Cristo.
Construir na rocha: a verdadeira esperança no Advento
Na quadra do Advento, somos convidados a refletir sobre os fundamentos da nossa vida. O exemplo da casa construída sobre a rocha remete-nos à necessidade de um alicerce sólido, capaz de resistir às tempestades da vida. Edificar sobre a rocha significa viver segundo a palavra de Deus, moldar nossas escolhas diárias segundo o Evangelho, e não apenas proclamá-lo com os lábios.
Por outro lado, a casa sobre a areia simboliza uma fé superficial, fundamentada em aparências ou comodismos. No Advento, este alerta é oportuno. Estamos construindo nossa espera no Senhor com práticas consistentes, como a oração, a caridade e a vigilância? Ou estamos deixando que a agitação e o materialismo das festas natalícias enfraqueçam os fundamentos da nossa espiritualidade?
Um olhar para a conjuntura nacional e internacional:A mensagem de Jesus neste Evangelho também desafia a nossa realidade. Vivemos num mundo onde as “casas sobre a areia” são visíveis nas crises políticas, econômicas e sociais. A falta de valores éticos sólidos na gestão pública e nos relacionamentos interpessoais resulta em sistemas frágeis, incapazes de resistir às “tempestades” das desigualdades, das guerras e das mudanças climáticas.
No contexto nacional, vemos muitas vezes promessas vazias de líderes que, como na imagem da casa sobre a areia, não têm alicerces na justiça e no bem comum. Internacionalmente, as guerras, os conflitos entre nações e a crise ambiental são exemplos de uma humanidade que, em grande parte, negligencia a vontade de Deus, optando por caminhos egoístas.
Mas o Advento renova em nós a esperança. Ele recorda-nos que Cristo, a Rocha eterna, veio para estabelecer um Reino que não desmorona, mesmo em meio às provações. É nosso dever, como cristãos, sermos instrumentos de construção deste Reino na sociedade, promovendo a justiça, a paz e a solidariedade.
Este Evangelho desafia-nos a colocar em prática o que ouvimos nas Escrituras. Não basta a aparência da religiosidade ou palavras que soem bonitas; é preciso que a fé seja vivida no quotidiano. O homem prudente do Evangelho é aquele que ouve e age, que não deixa que as adversidades derrubem sua casa porque confia na força de Deus.
No Advento, pequenas ações concretas podem ajudar-nos a viver esta mensagem: visitar alguém que está sozinho, apoiar quem enfrenta dificuldades, dedicar mais tempo à oração em família ou à reconciliação com os outros. Estas práticas são como pedras que fortalecem a construção de uma casa sólida na fé.
Oração
Senhor, ajuda-nos a construir nossa vida sobre a rocha firme do Teu amor e da Tua palavra. Que saibamos viver com coerência, colocando em prática os Teus ensinamentos no nosso dia a dia. Nas tempestades da vida, fortalece-nos com a Tua presença. Faze-nos promotores de justiça, paz e solidariedade no mundo. Vem, Senhor Jesus, e transforma o nosso coração para que possamos ser verdadeiros discípulos, firmes na fé e perseverantes no amor. Amém.
12 06 Mt 9, 27-31 Sexta Dois cegos acreditam em Jesus e são curados
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, Jesus pôs-Se a caminho e seguiram-n’O dois cegos, gritando: «Filho de David, tem piedade de nós». Ao chegar a casa, os cegos aproximaram-se d’Ele. Jesus perguntou-lhes: «Acreditais que posso fazer o que pedis?» Eles responderam: «Acreditamos, Senhor». Então Jesus tocou-lhes nos olhos e disse: «Seja feito segundo a vossa fé». E abriram-se os seus olhos. Jesus advertiu-os, dizendo: «Tende cuidado, para que ninguém o saiba». Mas eles, quando saíram, divulgaram a fama de Jesus por toda aquela terra
.
Palavra da salvação.
No Evangelho de hoje, Jesus encontra dois cegos que, confiando na sua misericórdia, clamam por cura. O Senhor responde ao seu grito, mas antes de realizar o milagre, questiona-os: “Acreditais que posso fazer o que pedis?”. Esta pergunta revela a essência do relacionamento com Deus no Advento: uma espera ativa e cheia de fé, que reconhece Jesus como o Salvador.
Advento: um tempo de clamor e fé ativa
Este episódio ressoa profundamente na quadra do Advento, período de preparação para a vinda de Jesus. Assim como os cegos clamaram ao “Filho de David”, somos convidados a invocá-Lo como o Messias esperado. O Advento não é apenas uma espera passiva, mas um tempo de busca pela luz de Cristo para que Ele cure nossas cegueiras espirituais, como fez com os dois homens.
Os cegos são modelos de fé e esperança. Eles não apenas reconhecem em Jesus o Messias, mas colocam n’Ele toda a confiança, mesmo antes de verem o milagre realizado. Esta atitude é um chamamento para examinarmos nossa própria fé neste Advento: acreditamos que Jesus pode curar as feridas do nosso coração, restaurar nossa esperança e renovar a luz que muitas vezes é obscurecida pelas dificuldades da vida?
O contexto sócio-religioso em Portugal e na Igreja
Em Portugal, muitas pessoas vivem como que “cegas” para a luz de Cristo, envoltas numa cultura marcada pelo secularismo crescente e por uma religiosidade muitas vezes superficial. Apesar de sermos um país de tradição cristã, nota-se uma dificuldade em transmitir a fé às novas gerações e em vivê-la de forma coerente no dia a dia.
Na Igreja, este Evangelho recorda-nos a importância de sermos testemunhas de fé autêntica. Assim como os cegos não puderam conter a alegria e espalharam a fama de Jesus, os cristãos são chamados a partilhar com os outros a luz que receberam. No entanto, muitas vezes deixamo nos acomodar pela rotina ou pelas pressões sociais, escondendo a nossa fé.
A nível internacional, a Igreja enfrenta o desafio de manter a fé viva em contextos de perseguição, relativismo moral e desafios éticos. Este Evangelho é um convite a olhar para Cristo como fonte de luz em meio à escuridão. Só Ele pode abrir os olhos de uma humanidade que, frequentemente, prefere ignorar os valores do Evangelho.
“Seja feito segundo a vossa fé”: um chamamento ao compromisso
Jesus cura os cegos em resposta à fé que demonstram. Esta cura é um sinal da ação de Deus em resposta à nossa abertura e confiança. Assim, o Advento é também um tempo de renovação do compromisso com Cristo. Não basta esperar passivamente pela sua vinda; é preciso aproximar-nos d’Ele, clamar por sua misericórdia e permitir que Ele nos toque, como fez com os cegos.
Lições práticas para o Advento
O Evangelho ensina nos que a fé deve ser ativa e perseverante. Os cegos seguiram Jesus e não desistiram até serem curados. No Advento, somos convidados a seguir este exemplo: buscar mais intensamente a oração, a participação nos sacramentos e o exercício da caridade. Também é tempo de identificar as “cegueiras” que nos afastam de Deus – como o egoísmo, a pressa ou a indiferença – e pedir que Ele nos ilumine.
Além disso, como Igreja, precisamos sair das “nossas casas” para anunciar Cristo aos que ainda não O conhecem. Assim como os cegos testemunharam a ação de Jesus, somos chamados a ser instrumentos de evangelização, levando a luz de Cristo aos outros.
Oração
Senhor Jesus, Filho de David, tem piedade de nós e cura as nossas cegueiras espirituais. Que a luz da Tua presença ilumine os caminhos escuros da nossa vida. Dá-nos uma fé viva e perseverante, que nos leve a seguir-Te mesmo nos momentos de dificuldade. Que o Advento seja para nós um tempo de esperança renovada, para que possamos ser, como os cegos curados, testemunhas do Teu amor diante do mundo. Amém.
12 07 Mt 9, 35 – 10, 1.6-8 Sábado «Ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, Jesus percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do reino e curando todas as doenças e enfermidades. Ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão, porque andavam fatigadas e abatidas, como ovelhas sem pastor. Jesus disse então aos seus discípulos: «A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara». Depois chamou a Si os seus Doze discípulos e deu-lhes poder de expulsar os espíritos impuros e de curar todas as doenças e enfermidades. Jesus deu-lhes também as seguintes instruções: «Ide às ovelhas perdidas da casa de Israel. Pelo caminho, proclamai que está perto o reino dos Céus. Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, sarai os leprosos, expulsai os demónios. Recebestes de graça, dai de graça».
Palavra da salvação.
O Evangelho apresenta-nos Jesus percorrendo cidades e aldeias, ensinando, curando e mostrando compaixão pelas multidões fatigadas. Essa passagem evoca de forma poderosa o espírito do Advento, tempo de espera pela vinda de Jesus, o Pastor que cuida de suas ovelhas.
Advento: Um tempo de compaixão e missão
O Advento é, por excelência, um tempo de esperança e renovação. Neste período, a Igreja nos chama a refletir sobre o amor compassivo de Deus, revelado em Jesus. A compaixão de Cristo pelas multidões “fatigadas e abatidas” reflete o olhar misericordioso de Deus sobre a humanidade, especialmente os mais vulneráveis.
Hoje, como no tempo de Jesus, muitas pessoas vivem sem direção, “como ovelhas sem pastor”. O consumismo, a indiferença espiritual e a solidão marcam a vida de muitos. Este Evangelho nos desafia a sermos instrumentos de Deus para aliviar essas realidades, especialmente neste tempo do Advento, quando somos chamados a preparar nossos corações e o mundo para receber o Salvador.
A Igreja como continuadora da missão de Jesus
A compaixão de Jesus não se limita ao olhar; ela o leva à ação. Ele envia os Doze discípulos em missão, capacitando-os a curar, libertar e anunciar o Reino dos Céus. Esta missão confiada aos discípulos é hoje continuada pela Igreja.
No contexto de Portugal, a Igreja enfrenta desafios específicos: a secularização, o distanciamento das novas gerações e a falta de vocações. No entanto, este Evangelho é uma chamada à esperança e ao compromisso. A “seara é grande” e há muitas oportunidades para levar Cristo aos que ainda não o conhecem ou que se afastaram. É urgente “pedir ao Senhor da seara que mande trabalhadores”, mas também reconhecer que todos os batizados têm a missão de ser testemunhas da fé.
No contexto global, as desigualdades sociais, os conflitos e as crises ecológicas evidenciam a necessidade de uma Igreja que seja sinal de compaixão e justiça. O Papa Francisco tem insistido em uma Igreja em saída, próxima dos pobres e comprometida com o cuidado da criação. Este Evangelho nos convida a participar ativamente desta missão, especialmente no Advento, tempo de preparação para a chegada de Jesus, o Príncipe da Paz.
Recebestes de graça, dai de graça
Jesus recorda aos discípulos que tudo o que receberam é dom gratuito de Deus. No Advento, somos convidados a refletir sobre a gratuidade do amor de Deus, manifestado no mistério da Encarnação. Assim como Jesus nos amou gratuitamente, somos chamados a compartilhar esse amor com os outros, especialmente os mais necessitados.
A gratuidade é uma mensagem relevante em um mundo marcado pela busca incessante por vantagens e recompensas. No Advento, somos desafiados a viver a generosidade, traduzida em gestos concretos de solidariedade. Como Igreja, isso significa intensificar as ações de evangelização e caridade, levando a esperança e a luz de Cristo às “ovelhas perdidas”.
Reflexão prática para o AdventoCultivar a compaixão: Inspirados por Jesus, devemos olhar para os outros com o mesmo amor compassivo. Quem são as “ovelhas sem pastor” no nosso contexto? Como podemos ser sinais desperança para elas?Viver a missão: O Advento é um tempo para refletirmos sobre o nosso papel como discípulos missionários. Somos chamados a ser luz em meio às trevas, proclamando o Reino com nossas palavras e ações.Partilhar os dons: Assim como Jesus nos ensinou, devemos dar de graça aquilo que recebemos. A partilha do tempo, dos recursos e da fé é uma forma concreta de vivermos o Advento.
Oração
Senhor Jesus, Pastor compassivo, olha para nós, que tantas vezes nos sentimos fatigados e perdidos. Dá-nos um coração cheio de compaixão, capaz de enxergar as necessidades dos outros e de agir com generosidade. No Advento, ensina-nos a preparar o nosso coração para a Tua vinda e a sermos sinais do Teu Reino no mundo. Envia trabalhadores para a Tua seara e faz de nós instrumentos da Tua paz e do Teu amor. Amém.
12 08 Lc 1, 26-38 Domingo
«Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é contigo»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo,
o Anjo Gabriel foi enviado por Deus
a uma cidade da Galileia chamada Nazaré,
a uma Virgem desposada com um homem chamado José,
que era descendente de David.
O nome da Virgem era Maria.
Tendo entrado onde ela estava, disse o Anjo:
«Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo».
Ela ficou perturbada com estas palavras
e pensava que saudação seria aquela.
Disse-lhe o Anjo:
«Não temas, Maria,
porque encontraste graça diante de Deus.
Conceberás e darás à luz um Filho,
a quem porás o nome de Jesus.
Ele será grande e chamar-Se-á Filho do Altíssimo.
O Senhor Deus Lhe dará o trono de seu pai David;
reinará eternamente sobre a casa de Jacob
e o seu reinado não terá fim».
Maria disse ao Anjo:
«Como será isto, se eu não conheço homem?».
O Anjo respondeu-lhe:
«O Espírito Santo virá sobre ti
e a força do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra.
Por isso o Santo que vai nascer será chamado Filho de Deus.
E a tua parenta Isabel concebeu também um filho na sua velhice
e este é o sexto mês daquela a quem chamavam estéril;
porque a Deus nada é impossível».
Maria disse então:
«Eis a escrava do Senhor;
faça-se em mim segundo a tua palavra».
Palavra da salvação.
O Evangelho de Lucas 1, 26-38 nos apresenta um dos momentos mais sublimes da história da salvação: a Anunciação. Este episódio é central na celebração da Solenidade da Imaculada Conceição, pois nos recorda que Maria, escolhida por Deus desde toda a eternidade, foi preservada do pecado original e preparada para ser a Mãe do Salvador.
A saudação do Anjo Gabriel – “Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo” – revela o privilégio singular de Maria. “Cheia de graça” significa que Maria foi agraciada por Deus de modo único, desde a sua concepção, vivendo plenamente em comunhão com a vontade divina. Este mistério da Imaculada Conceição foi proclamado dogma pela Igreja em 1854, mas desde os primeiros séculos já era profundamente venerado pelos cristãos, especialmente em Portugal.
Maria é o modelo de confiança e disponibilidade. Quando o Anjo anuncia que ela será a Mãe do Salvador, Maria, mesmo sem compreender totalmente, responde com fé: “Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra”. Sua resposta marca o início da encarnação do Verbo e demonstra a força do “sim” de uma vida entregue a Deus.
No contexto do Advento, a celebração da Imaculada Conceição nos convida a preparar nossos corações para acolher Jesus, tal como Maria O acolheu. O Advento é um tempo de espera ativa e esperança, e Maria, na sua pureza e fidelidade, é a Estrela da Manhã que nos guia até Cristo. Assim como Deus preparou Maria, nós também somos chamados a preparar o nosso interior para o nascimento de Jesus.
Maria é sinal da nova criação. Nela, o pecado é vencido desde o princípio, antecipando o triunfo de Cristo sobre o mal. Durante o Advento, somos convidados a contemplar Maria como a “Nova Eva”, cuja obediência contrasta com o pecado original. Seu “sim” à vontade de Deus é o exemplo que devemos seguir no caminho de conversão.
Portugal tem uma devoção especial a Nossa Senhora, especialmente sob o título da Imaculada Conceição, que foi proclamada Padroeira do país em 1646 pelo rei D. João IV. Este ato de confiança na proteção de Maria é parte integrante da identidade nacional e religiosa portuguesa. A devoção à Mãe Imaculada está profundamente enraizada no povo, expressa em procissões, festas e na recitação do terço.
O Santuário de Fátima é um exemplo eloquente desta devoção. Ali, Maria apareceu com uma mensagem de paz e conversão, confirmando a sua proximidade com o povo português e com toda a humanidade. A mensagem de Fátima é também um apelo à oração e à confiança no poder de Deus, que pode transformar o mundo através do coração puro e humilde de Maria.
A Imaculada Conceição é um sinal do amor de Deus pela humanidade. Na Igreja, Maria é Mãe e intercessora. Assim como Ela disse “sim” para acolher Jesus, somos convidados a acolher Cristo em nossas vidas. A Imaculada Conceição nos recorda que Deus age de modo especial nas pessoas simples e disponíveis, e que a santidade é um chamado para todos.
Maria é modelo de vida cristã: a sua obediência à vontade de Deus, a sua humildade e o seu silêncio são lições para os nossos dias. No Advento, Maria nos ensina a esperar e a confiar. Ela nos lembra que a preparação para o Natal não é apenas externa, mas principalmente interior.
Ó Maria Imaculada, Mãe cheia de graça,
padroeira de Portugal e modelo de fé,
ajuda-nos a dizer “sim” à vontade de Deus
e a preparar nossos corações para a vinda de Jesus.
Conduze-nos pela luz do Advento
até o mistério do Natal.
Intercede por nós, Mãe querida,
para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.
1 Dezembro 1º Domingo do Advento
Marcos 13, 33-37
…Erguei-vos e levantai a cabeça , porque a vossa libertação está próxima
2025 anos depois do nascimento de Jesus …a esperança reanima-se .
Cresce o desejo de uma vida mais plenas,
mais saborosa .
Mais resistente ao desânimo
Neste Advento, tempo de crescer
na esperança em Ti, Jesus ,
aqui estou para Te encontrar.
Ouso a esperança , sabendo
que a tua luz brilhará na noite .
Desejo a tua paz,
acreditando que um dia
ela encherá o mundo
Deixa-me abraçar
pela ternura que derramas
e comprometo-me
a partilhá-la com os outros.
De é , atento e alegre, espero por Ti.
Vem depressa
e enche-me com a tua vida
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Caminhando Jesus ao longo do mar da Galileia,
viu dois irmãos:
Simão, chamado Pedro, e seu irmão André,
que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores.
Disse-lhes Jesus:
«Vinde e segui-Me
e farei de vós pescadores de homens».
Eles deixaram logo as redes e seguiram-n’O.
Um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos:
Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João,
que estavam no barco, na companhia de seu pai Zebedeu,
a consertar as redes.
Jesus chamou-os
e eles, deixando o barco e o pai, seguiram-n’O.
REFLEXÃO
No Evangelho de hoje, contemplamos o chamamento dos primeiros discípulos. Jesus, ao caminhar pelo mar da Galileia, dirige um convite direto e transformador: “Vinde e segui-Me, e farei de vós pescadores de homens.” Pedro, André, Tiago e João deixam tudo imediatamente — suas redes, barcos e até mesmo o pai — para seguir o Mestre.
Este relato convida nos a refletir sobre nossa própria resposta ao chamamento de Cristo. Ele continua a chamar nos, em diferentes circunstâncias e momentos da vida, para sermos discípulos e colaboradores na construção do Reino de Deus. Essa vocação não é apenas um privilégio, mas também um desafio: deixar para trás as “redes” que nos prendem e assumir a missão de levar a Boa Nova a outros.
Os discípulos, homens simples e ocupados com seus afazeres diários, mostram que Deus chama pessoas comuns para realizar coisas extraordinárias. Assim, somos convidados a confiar na graça divina, que transforma nossas limitações em instrumentos para a Sua obra.
Seguir Jesus é uma decisão que exige coragem e entrega, mas que nos conduz a uma vida de sentido e plenitude. Como os apóstolos, somos chamados a abandonar nossas seguranças e a lançar-nos na aventura da fé, confiando que o Senhor nos fará “pescadores de homens.”
### Oração
**Senhor Jesus, ajuda-nos a escutar o Teu chamamento em nossa vida quotidiana. Dá-nos coragem para deixar tudo o que nos impede de Te seguir e faz de nós instrumentos do Teu amor e da Tua paz. Ensina-nos a ser pescadores de homens, trazendo outros para a luz do Teu Reino. Amém.**
Thalita
Por mais que silenciemos as nossas dores, há sempre um Olhar que nos conduz á eternidade.
PARTILHA
Este texto, A folhinha, é uma bela metáfora sobre a fragilidade humana, as transformações inevitáveis da vida e a força que vem da graça divina. A autora, Thalita, constrói uma narrativa poética que transborda delicadeza e espiritualidade, convidando o leitor a refletir sobre a condição da existência, a dor da mudança e a esperança do renascimento.
A folhinha é uma obra tocante que convida à contemplação. Ela comunica que, mesmo nas dores mais profundas, há um convite ao renascimento, à entrega e à confiança na Luz divina. A frase final, “Por mais que silenciemos as nossas dores, há sempre um Olhar que nos conduz à eternidade”, é um fecho perfeito que ecoa a esperança cristã e deixa o leitor inspirado.
Lc 21, 20-28: Jerusalém e os Pagãos
Em tempos de incerteza, palavras antigas podem oferecer uma clareza profunda.
Juntem-se a mim na exploração de Lucas 21-20-28.
Em Lucas 21-20-28, Jesus fala da queda de Jerusalém,
uma cidade destinada a ser pisada pelos gentios.
Esta passagem não é apenas um relato histórico; é uma visão profética.
Mostra-nos que mesmo em momentos de grande turbulência, há um plano maior em ação.
Jesus avisa sobre sinais no sol, na lua e nas estrelas,
angústia entre as nações e mares agitados.
Pensem nas cheias repentinas em Lisboa, ou nos incêndios no Alentejo,
momentos que nos lembram que a mudança é inevitável,
mas também que a redenção está próxima.
A passagem conclui com um apelo para nos mantermos firmes e esperançosos.
“Quando estas coisas começarem a acontecer, levantem-se e ergam as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima.”
Tal como os nossos antepassados que resistiram a invasões e ditaduras, com fé inabalável,
também nós devemos manter a esperança.
Assim, em tempos de caos e incerteza, lembrem-se- há sempre esperança.
Mantenham a vossa fé forte e o vosso olhar elevado.
Como diz o provérbio, “Depois da tempestade vem a bonança”.
A hora dos gentios passará, e um novo amanhecer virá. Mantenham-se esperançosos, mantenham-se fiéis.
PARTILHA
Maria Antónia (Aposentada, 68 anos):
“Depois de rezar esta oração, senti uma paz imensa. Tenho enfrentado momentos de incompreensão na minha família, mas percebo que, com a força de Jesus, posso manter-me serena e continuar a mostrar o Seu amor nas minhas atitudes. Sei que a vitória está n’Ele.”
João Manuel (Jovem universitário, 22 anos):
“Esta oração tocou-me profundamente. Às vezes sinto-me pressionado por colegas a abandonar os valores em que acredito, mas agora compreendo que é precisamente nestas dificuldades que o Senhor me fortalece. Vou confiar nas Suas promessas e perseverar.”
Ana Beatriz (Professora, 41 anos):
“Ao rezar, pedi coragem para enfrentar os desafios no trabalho, onde por vezes sou criticada por testemunhar a minha fé. Senti que Jesus me deu não só força, mas também sabedoria para agir com amor e serenidade. Ele está sempre ao meu lado.”
Já experimentou a paz e a coragem de Jesus em sua vida? Partilhe a sua experiência! Esta oração é um convite a todos para confiar no Senhor e testemunhar o Seu amor com sabedoria e serenidade. Que a sua partilha inspire outros a encontrar a vitória em Cristo.
11 29 Lc 21 29- 33 Sexta Quando virdes isto acontecer ficai a saber que o reino de Deus está próximo
EVANGELHO Lc 21, 29-33
«Quando virdes acontecer estas coisas,
sabei que está próximo o reino de Deus»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «Olhai a figueira e as outras árvores: Quando vedes que já têm rebentos, sabeis que o Verão está próximo. Assim também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que está próximo o reino de Deus. Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que tudo aconteça.
Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão».
Palavra da salvação.
REFLEXÃO
No Evangelho de hoje, Jesus utiliza a imagem da figueira que brota para ilustrar a proximidade do Reino de Deus. Assim como os rebentos anunciam a chegada do verão, os sinais dos tempos indicam que Deus está agindo na história e que Seu Reino está mais próximo.
Esta passagem convida-nos a desenvolver uma visão espiritual aguçada, capaz de perceber os sinais da presença de Deus mesmo em meio a desafios e transformações. A ruína de Jerusalém, que poderia ser vista apenas como um desastre, torna-se também o marco de um novo começo. Assim, somos chamados a olhar para os eventos de nossa vida com esperança, reconhecendo que Deus escreve a história com fidelidade e amor.
Na realidade atual, em meio às incertezas e crises, este texto relembra nos que a Palavra de Deus é firme e duradoura. Tudo o que é terreno passa, mas as promessas de Cristo permanecem. Por isso, somos convidados a confiar na força transformadora do Reino de Deus que cresce silenciosamente, mesmo quando não o percebemos.
Ao observar os “rebentos” da graça divina — pequenas mudanças, gestos de amor, sinais de reconciliação — que despontam em nossa vida, somos incentivados a nutrir a esperança e a nos preparar para o encontro com o Senhor, que há de vir com a plenitude de Seu Reino.
### Oração
**Senhor, dá-nos olhos para ver os sinais do Teu Reino em nosso meio. Fortalece a nossa esperança nas Tuas promessas e ajuda-nos a viver segundo a Tua Palavra, que nunca passará. Que nossa vida seja um testemunho do Teu amor e um anúncio do Teu Reino. Amém.**
EVANGELHO Lc 21, 20-28 «Jerusalém será calcada pelos pagãos,até que aos pagãos chegue a sua hora»
Nb Texto do video
Chapter 1:
Lc 21, 20-28: Jerusalém e os Pagãos
(gap:0.5s) Em tempos de incerteza, palavras antigas podem oferecer uma clareza profunda.
Juntem-se a mim na exploração de Lucas 21-20-28.
Em Lucas 21-20-28, Jesus fala da queda de Jerusalém,
uma cidade destinada a ser pisada pelos gentios.
Esta passagem não é apenas um relato histórico; é uma visão profética.
Mostra-nos que mesmo em momentos de grande turbulência, há um plano maior em ação.
Jesus avisa sobre sinais no sol, na lua e nas estrelas,
angústia entre as nações e mares agitados.
Pensem nas cheias repentinas em Lisboa, ou nos incêndios no Alentejo,
momentos que nos lembram que a mudança é inevitável,
mas também que a redenção está próxima.
A passagem conclui com um apelo para nos mantermos firmes e esperançosos.
“Quando estas coisas começarem a acontecer, levantem-se e ergam as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima.”
Tal como os nossos antepassados que resistiram a invasões e ditaduras, com fé inabalável,
também nós devemos manter a esperança.
Assim, em tempos de caos e incerteza, lembrem-se- há sempre esperança.
Mantenham a vossa fé forte e o vosso olhar elevado.
Como diz o provérbio, “Depois da tempestade vem a bonança”.
A hora dos gentios passará, e um novo amanhecer virá. Mantenham-se esperançosos, mantenham-se fiéis.
GOSPEL READING: Luke 21:12-19
12 But before all this they will lay their hands on you and persecute you, delivering you up to the synagogues and prisons, and you will be brought before kings and governors for my name’s sake. 13 This will be a time for you to bear testimony. 14 Settle it therefore in your minds, not to meditate beforehand how to answer; 15 for I will give you a mouth and wisdom, which none of your adversaries will be able to withstand or contradict. 16 You will be delivered up even by parents and brothers and kinsmen and friends, and some of you they will put to death; 17 you will be hated by all for my name’s sake. 18 But not a hair of your head will perish.19 By your endurance you will gain your lives.
GOSPEL READING: Luke 21:5-11
5 And as some spoke of the temple, how it was adorned with noble stones and offerings, he said, 6 “As for these things which you see, the days will come when there shall not be left here one stone upon another that will not be thrown down.” 7 And they asked him, “Teacher, when will this be, and what will be the sign when this is about to take place?” 8 And he said, “Take heed that you are not led astray; for many will come in my name, saying, `I am he!’ and, `The time is at hand!’ Do not go after them. 9 And when you hear of wars and tumults, do not be terrified; for this must first take place, but the end will not be at once.” 10 Then he said to them, “Nation will rise against nation, and kingdom against kingdom; 11 there will be great earthquakes, and in various places famines and pestilences; and there will be terrors and great signs from heaven.