Daily Archives: August 4, 2022

08 05 08 05 Mc 16, 24-28 Sexta Feira

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Pois quem quiser salvar a sua vida há-de perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa, há-de encontrá-la. Na verdade, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua vida? Que poderá dar o homem em troca da sua vida? O Filho do homem há-de vir na glória de seu Pai, com os seus Anjos, e então dará a cada um segundo as suas obras. Em verdade vos digo: Alguns dos que estão aqui presentes não morrerão, antes de verem chegar o Filho do homem na glória do seu reino».

 

REFLEXÃO

No trecho do evangelho de hoje, Jesus anuncia aos seus discípulos o preço a pagar pela salvação da humanidade: perseguição, rejeição, condenação à morte e ressurreição.

Como o discípulo não é mais do que o Mestre, Jesus fala das exigências do seguimento: um caminho tortuoso repleto de incompreensões, perseguições, e em alguns casos o martírio e a morte…

Perguntemos a nós próprios: Vale a pena aceitar um Mestre que não propõe um sucesso humano, mas uma derrota?

Sim, se confiarmos na sua Palavra Divina e eficaz: Quem perder a sua vida por minha causa, achá-la-á (Mt 16,25)

Vale a pena apostar em Cristo! Começar e acabar todas as atividades n’Ele. Perder por Cristo implica confiança absoluta na recompensa e opção decisiva entre morte e vida. Feliz o homem que pôs a sua esperança no Senhor. (do salmo 1)

Assumir o sofrimento a exemplo de Cristo é dar um sabor novo à nossa vida. Fugir da Cruz, centrar-se no nosso egoísmo é acabar completamente estéril…

Vivamos por Cristo, com Cristo e em Cristo. Se deixarmos que Ele entre no nosso coração, sentiremos dentro de nós um fogo ardente a penetrar todo o nosso corpo: “A minh’alma tem sede de vós como a terra sedenta, ó meu Deus!” (Sl 62,2).

ORAÇÃO

Senhor Jesus, inflamai os nossos corações para sermos desapegados em favor do anúncio da Boa Nova, para que tenhamos sempre a consciência de que a vossa graça nos basta, para que sejamos impelidos a escolher sempre a melhor parte: a liberdade, o Céu.

 

08 10 Jo 12, 24-26 Quarta S. Lourenço

 

 

«Se alguém Me servir, meu Pai o honrará» Jo 12, 24-26

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só; mas se morrer, dará muito fruto.

Quem ama a sua vida, perdê-la-á, e quem despreza a sua vida neste mundo conservá-la-á para a vida eterna.

Se alguém Me quiser servir, que Me siga, e onde Eu estiver, ali estará também o meu servo.

E se alguém Me servir, meu Pai o honrará».

Reflexão

Celebramos hoje  a festa de S. Lourenço: (225 d.C./ 258 d.C.,) natural de Huesca, exerceu com muita competência o cargo de diácono na  administração dos  bens da Igreja …

Durante a  perseguição do Imperador Valeriano, o prefeito local exigiu de Lourenço os tesouros da Igreja. O Santo Diácono pediu um prazo, o qual foi o suficiente para reunir no átrio os órfãos, os cegos, os coxos, as viúvas, os idosos… todos os que a Igreja socorria, e no fim do prazo – com bom humor – disse: “Eis aqui os nossos tesouros, que nunca diminuem, e podem ser encontrados em toda  parte”.

Sentindo-se iludido, o prefeito condenou-o à morte …

No Evangelho escolhido para este  dia podemos ler esta passagem “Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só; mas se morrer, dará muito fruto.”

Como grão de trigo, Lourenço morreu para si mesmo e alimentado diariamente pela Eucaristia, cristificou toda a sua vida de serviço e de entrega aos pobres…

Colocou em prática as recomendações de S. Paulo  Rom 12, 1-2 “Peço-vos, irmãos, pela misericórdia de Deus, que vos ofereçais a vós mesmos como vítima santa, viva, agradável a Deus, como culto racional”

Oferecer-se inteiramente a Deus significa em não se conformar com “este mundo”, renovando  a mente de modo a discernir os  comportamentos que agradam a Deus.

O Senhor provavelmente não nos pede o martírio mas sim uma saída diária da nossa área de conforto para continuamente ligados a Deus oferecermos cada sorriso cada gesto aos nossos irmãos mais necessitados…

Oração

Pai, mantende acesa em nós a chama do zelo pelas coisas do Reino, de modo que estejamos  sempre preparados para o encontro com vosso  Filho Jesus.

08 09 Mt 25, 1-13 Santa Bendedita

 

Aí vem o Esposo: ide ao seu encontro» Mt 25, 1-13

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola:

«O reino dos Céus pode comparar-se a dez virgens, que, tomando as suas lâmpadas, foram ao encontro do esposo.

Cinco eram insensatas e cinco eram prudentes.

As insensatas, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo,

enquanto as prudentes, com as lâmpadas, levaram azeite nas almotolias.

Como o esposo se demorava, começaram todas a dormitar e adormeceram.

No meio da noite ouviu-se um brado: ‘Aí vem o esposo; ide ao seu encontro’.

Então, as virgens levantaram-se todas e começaram a preparar as lâmpadas.

As insensatas disseram às prudentes: ‘Dai-nos do vosso azeite, que as nossas lâmpadas estão a apagar-se’.

Mas as prudentes responderam: ‘Talvez não chegue para nós e para vós.

Ide antes comprá-lo aos vendedores’.

Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o esposo: as que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial;

e a porta fechou-se.

Mais tarde, chegaram também as outras virgens e disseram:

‘Senhor, senhor, abre-nos a porta’.

Mas ele respondeu: ‘Em verdade vos digo: Não vos conheço’.

Portanto, vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora».

 

Reflexão

Hoje celebramos a festa de Santa Teresa Benedita da cruz. O Evangelho escolhido (Mt 25, 1-13) é a parábola das dez virgens

Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein). (1891 / 1942) judia de nascimento converteu-se ao Cristianismo. Entrou  para o convento das Carmelitas de Colónia em 1933. Foi morta nas câmaras de gás, em Auschwitz-Birkenau (Polónia). Foi canonizada  pelo Papa João Paulo II, em 1998 .

Jesus alerta os ouvintes de outrora e de agora  sobre os acontecimentos  do fim dos tempos na última vinda Para se fazer compreender ,Jesus serve-se da tradição  do casamento judaico segundo a qual  o noivo ia com seus amigos buscar a noiva  que o  esperava com as damas de honra  (as virgens).

Prestemos atenção à advertência de Jesus: Vigiai! Não sabeis o dia nem a hora  Precisamos de nos preparar!

 

Oração

Pai, mantende acesa em nós a chama do zelo pelas coisas do Reino, de modo que estejamos sempre preparados para o encontro com o vosso  Filho Jesus.

 

 

08 08 Mt 17 22_27 Segunda S domingos Gusmão

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

 

Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe: «Se meu irmão me ofender, quantas vezes deverei perdoar-lhe? Até sete vezes?». Jesus respondeu: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Na verdade, o reino de Deus pode comparar-se a um rei que quis ajustar contas com os seus servos. Logo de começo, apresentaram-lhe um homem que devia dez mil talentos. Não tendo com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido, com a mulher, os filhos e tudo quanto possuía, para assim pagar a dívida. Então o servo prostrou-se a seus pés, dizendo: ‘Senhor, concede-me um prazo e tudo te pagarei’. Cheio de compaixão, o senhor daquele servo deu-lhe a liberdade e perdoou-lhe a dívida. Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários. Segurando-o, começou a apertar-lhe o pescoço, dizendo: ‘Paga o que me deves’. Então o companheiro caiu a seus pés e suplicou-lhe, dizendo: ‘Concede-me um prazo e pagar-te-ei’. Ele, porém, não consentiu e mandou-o prender, até que pagasse tudo quanto devia. Testemunhas desta cena, os seus companheiros ficaram muito tristes e foram contar ao senhor tudo o que havia sucedido. Então, o senhor mandou-o chamar e disse: ‘Servo mau, perdoei-te, porque me pediste. Não devias, também tu, compadecer-te do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’. E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia. Assim procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão de todo o coração».

 

 

 

 

 

 

 

Reflexão

 

Um dos pontos fundamentais da nossa vida cristã e experiência da caridade é a capacidade de perdoar.

Pedro pergunta a Jesus: “Senhor, se o meu irmão me ofender, quantas vezes tenho que lhe perdoar? Até sete vezes?” A resposta de Jesus Setenta vezes sete significa um perdão sem limites

Deus não nos perdoa se nós não perdoarmos ao irmão.

Imitando Cristo criemos um relacionamento de fraternidade de misericórdia e de reconciliação.

 

ORAÇÃO

 

Senhor, nosso Deus, ensinai-nos a viver segundo o vosso Espírito cada dia, de tal modo que o nosso perdão aos irmãos seja para os outros um sinal do vosso amor e do vosso Reino.

 

 

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(Forma longa)

 

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

 

Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe: «Se meu irmão me ofender, quantas vezes deverei perdoar-lhe? Até sete vezes?». Jesus respondeu: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Na verdade, o reino de Deus pode comparar-se a um rei que quis ajustar contas com os seus servos. Logo de começo, apresentaram-lhe um homem que devia dez mil talentos. Não tendo com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido, com a mulher, os filhos e tudo quanto possuía, para assim pagar a dívida. Então o servo prostrou-se a seus pés, dizendo: ‘Senhor, concede-me um prazo e tudo te pagarei’. Cheio de compaixão, o senhor daquele servo deu-lhe a liberdade e perdoou-lhe a dívida. Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários. Segurando-o, começou a apertar-lhe o pescoço, dizendo: ‘Paga o que me deves’. Então o companheiro caiu a seus pés e suplicou-lhe, dizendo: ‘Concede-me um prazo e pagar-te-ei’. Ele, porém, não consentiu e mandou-o prender, até que pagasse tudo quanto devia. Testemunhas desta cena, os seus companheiros ficaram muito tristes e foram contar ao senhor tudo o que havia sucedido. Então, o senhor mandou-o chamar e disse: ‘Servo mau, perdoei-te, porque me pediste. Não devias, também tu, compadecer-te do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’. E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia. Assim procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão de todo o coração». Quando Jesus acabou de dizer estas palavras, partiu da Galileia e foi para o território da Judeia, além do Jordão.

 

Reflexão

 

Um dos pontos fundamentais da nossa vida cristã e experiência da caridade é a capacidade de perdoar.

O Senhor expõe nesta passagem a atitude própria do autentico discípulo de Cristo, disposto ao perdão ilimitado do irmão. Pedro pergunta a Jesus : “Senhor, se o meu irmão me ofender, quantas vezes tenho que lhe perdoar? Até sete vezes?” A resposta de Jesus Setenta vezes sete significa um perdão sempre sem limites nem medida.

Esta afirmação, é ilustrada com a parábola do devedor impiedoso, a quem o rei perdoa por completo a dívida. Retira-lhe depois o perdão e condena-o ao castigo pois ele recusara-se a perdoar uma insignificante divida ao seu colega.

A lição básica desta passagem está contida nesta afirmação de Jesus: “O mesmo fará convosco meu Pai do céu, se cada qual não perdoar de coração ao seu irmão”.

Deus não nos perdoa se nós não perdoamos ao irmão. O seu perdão está condicionado ao que nós damos aos outros. É o que Jesus nos ensinou no Pai-nosso: Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como também nós perdoamos aos que nos têm ofendido.

Necessitamos de experimentar o perdão para nos sentirmos amados, libertados e reabilitados como seres humanos, como pessoas capazes de reconstrução e convivência no amor. O perdão regenera a pessoa.

Perdoar é possível a partir do exemplo de Cristo. Vítima do ódio mortal dos seus inimigos, perdoou vencendo o mal com o bem.

Imitando Cristo, comecemos cada dia espalhando o perdão e criando um relacionamento de fraternidade de misericórdia e de reconciliação.

 

ORAÇÃO

 

Senhor, nosso Deus, ensinai-nos a viver segundo o vosso Espírito cada dia, de tal modo que o nosso perdão aos irmãos seja para os outros um sinal do vosso amor e do vosso Reino.

 

 

 

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, estando ainda Jesus e os discípulos na Galileia, disse-lhes Jesus: «O Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos homens, que hão-de matá-l’O; mas Ele ao terceiro dia ressuscitará». Os discípulos ficaram profundamente consternados. Quando chegaram a Cafarnaum, os cobradores das didracmas aproximaram-se de Pedro e perguntaram-lhe: «O vosso Mestre não paga a didracma?». Pedro respondeu-lhes: «Paga, sim». Quando chegou a casa, Jesus antecipou-Se e disse-lhe: «Simão, que te parece? De quem recebem os reis da terra impostos ou tributos? Dos filhos ou dos estranhos?». E como ele respondesse que era dos estranhos, Jesus disse-lhe: «Então os filhos estão isentos. Mas para não os escandalizarmos, vai ao mar e deita o anzol. Apanha o primeiro peixe que morder a isca, abre-lhe a boca e encontrarás um estáter. Pega nele e paga-lhes o imposto por Mim e por ti».

 

REFLEXÃO

A primeira parte deste Evangelho diz respeito ao segundo anúncio da Paixão. Mais uma vez Jesus fala do sofrimento do Messias anunciando para si mesmo um destino de   Paixão e de ressurreição . Os discípulos de Jesus ficaram tristes quando Ele lhes falou que seria entregue nas mãos dos homens, pois ainda não tinham percebido o sentido da cruz

A segunda parte  fala-nos do  episódio do pagamento do imposto para o templo . Como homem, Jesus também nos ensinou que embora sejamos livres, filhos de Deus, nós temos encargos e obrigações sociais as quais temos o dever de cumpri-las, como pagar impostos e taxas.

O cristão verdadeiro segue o modelo de Jesus como S. Domingos de Gusmão  para não escandalizar, paga  o que lhe é cobrado para o bem estar social. A nossa fé também se manifesta por meio da abertura do nosso “bolso”.

Imitemos Jesus coo  S. Domingos de Gusmão Domingos de Gusmão que se dedicou ao serviço da sociedade através da  oração, o estudo e o ministério da palavra a fim de realizar a sua compromissos sociais. Caminhou no mundo servindo-o mas nunca abandonou a meta final – Cristo

 

REFLEXÃO

Senhor Jesus, a vossa morte trouxe vida e liberdade verdadeiras. Faz que  caminhemos  sempre na liberdade e no poder do vosso  amor e da vossa verdade e rejeitemos  tudo o que for contrário à vossa  vontade para a minha vida.

 

Nota Histórica

Memória

Domingos de Gusmão nasceu em Caleruega, na Espanha, por volta do ano 1170. Estudou Teologia, em Palência, e foi nomeado cónego da Igreja de Osma, cidade da província de Sória. Por meio da sua pregação e do exemplo da sua vida combateu com grande êxito a heresia dos Albigenses. Desejoso de encontrar uma nova forma de propagar a fé, fundou a Ordem dos Pregadores, para renovar na Igreja a forma de vida apostólica, mandando aos seus irmãos que se dedicassem ao serviço do próximo com a oração, o estudo e o ministério da palavra. Morreu em Bolonha, cidade de Itália, no dia 6 de agosto de 1221. Com Francisco de Assis, é um dos patriarcas da santidade cristã, suscitados pelo Espírito, num tempo de grandes transformações históricas. Promoveu, a par do aprofundamento dos estudos teológicos, a oração popular do rosário.

 

A primeira parte deste Evangelho diz respeito ao segundo anúncio da Paixão. Mais uma vez Jesus fala do sofrimento do Messias anunciando para si mesmo um destino de   Paixão e de ressurreição e  mostrando que conhece bem para que meta se encaminha

Jesus é um Israelita. Mas em segredo, em casa, O Mestre retoma a conversa. Os reis da terra  não recebem as taxas de quem de quem  pertence ao seu povo , ou dos seus familiares. Os filhos estão isentos , e muito mais o Filho . Neste caso,porém, para que não haja escândalo , Jesus procede exatamente à sua forma  de pensar.