Daily Archives: August 18, 2020

Domingo XXI do tempo comum- Notas e sintese

INTRODUÇÃO 

Nemo est criatura tam parva et vilis quae bonitate Dei non representat  Significa que cada ser humano tem uma parte divina. Torna-se necessário desenvolver essa característica que para nós cristãos se tornou mais consistente. Esta caminhada mede-se na capacidade com que escutamos a Palavra e respondemos com o nosso coração servindo incondicionalmente cada irmão.
PALAVRA 

Na nossa vida de Peregrinos sentimo-nos ligados a Deus a quem pertencemos e a quem nos entregamos de alma e coração ao serviço da Evangelização. A meditação diária da Palavra  com a resposta de uma oração humilde e sincera orienta-nos , aumenta o divino em nós…Oxalá possamos um dia dizer como S. Paulo Já não sou eu que vivo é Cristo que vive em mim…

O caminho para a eternidade é sempre o caminho da Cruz da humildade e do serviço ocupes os lugares mais importantes ou os mais humildes. Perspectivando a realidade com critério divino sentimo-nos sempre felizes na construção do Reino que Jesus Cristo fundou e colocou à responsabilidade de S. Pedro …quando depois de Ele ter descoberto a sua identidade…Dar-te-ei as chaves do Reino dos Céus…
Para entendermos esta expressão “chaves do Reino dos Céus” devemos meditar na primeira leitura (Is 22, 19-23 )em que se fala da destituição do administrador da Casa Real. Não era o dono do Palácio mas era uma pessoa com funções muito importantes simbolizados no modo como se vestia – uma linda túnica, um cinto de ouro e o que possuia  as chaves do Palácio e o que fazia : Abrir e fechar as portas do Palácio, selecionar as pessoas que deveriam falar com  o rei e o reino e administrar todas as riquezas . Dar chaves a alguém significava conferir poder….
O texto desta primeira  leitura convida-nos a refletir sobre o sentido do poder, O poder,  deve ser um serviço à comunidade.Quem tem poder de governar tem possuir certos requesitos como: delicadeza,bondade, compreensão tolerância em sintonia com a firmeza como os pais orientam os filhos.A autoridade , não é questão de poder, mas sim de amor. É este o procedimento que devemos ter, guiados pelo amor. O Toda a autoridade deve levar à união (unimos mas ficamos esmagados)

Neste domingo em que refletimos sobre o poder e a fundação da Igreja com S. Pedro à cabeça rezemos por todas as autoridades para que acima de tudo sejam testemunhas de um DEUS VIVO e tornem possível desenhar no nosso coração uma verdadeira imagem de JESUS CRISTO (não apenas um homem bom, profeta um homem de massas ou um revolucionário utópico mas sim Para os discípulos, Jesus foi bem mais do que “um homem”. Ele foi e é “o Messias, o Filho de Deus vivo”. Defini-l’O dessa forma significa reconhecer em Jesus o Deus que o Pai enviou ao mundo com uma proposta de salvação e de vida plena, destinada a todos os homens. A diferença entre o “homem bom” e o “Messias, Filho de Deus”, é a diferença entre alguém a quem admiramos e que é igual a nós, e alguém que nos transforma, que nos renova e que nos encaminha para a vida eterna e verdadeira.  Perguntemos todos os dias a nós mesmo• Quem é Ele para mim?”Sinto a obrigação de pensar  nas suas propostas …que vem até nós no dia a dia  ente: “Senhor Jesus, cremos que és o Caminho, a Verdade e a Vida” e refrão.

Celebrante: Credes em Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra?

Pais e padrinhos: Sim, creio.

Celebrante: Credes em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e está sentado à direita do Pai?

Pais e padrinhos: Sim, creio.

Celebrante: Credes no Espírito Santo, na santa Igreja católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna?

Pais e padrinhos: Sim, creio.

Celebrante: Esta é a nossa fé. Esta é a fé da Igreja, que nos gloriamos de professar, em Jesus Cristo, Nosso Senhor.

Todos: Amen.

 

3. INSISTIR NA PROFISSÃO DE FÉ.
Como eco ao texto do Evangelho (confissão de fé de Pedro), pode-se insistir particularmente na profissão de fé. Poder-se-á tomar a do tipo pergunta/resposta: profissão de fé baptismal ou uma das propostas no ritual da confirmação.

 

CONCLUSÃO 

 

 

Estudo da Liturgia 

 

1ª Lt.Is. 22, 19- 23

      O texto desta primeira  leitura convida-nos a refletir sobre o sentido do poder, O poder,  deve ser um serviço à comunidade.Quem tem poder de governar tem possuir certos requesitos como: delicadeza,bondade, compreensão tolerância em sintonia com a firmeza como os pais orientam os filhos.A autoridade , não é questão de poder, mas sim de amor. É este o procedimento que devemos ter, guiados pelo amor.

Sal.137(138)

      Foi na pessoa de Jesus Cristo, nas Suas Palavras e no Seu coração, onde habita a plenitude da Divindade que a grandeza humilde  e sem arrogância nos aparecem com mais clareza.

Ev. Mt. 16, 13-20

      No horizonte deste Evangelho, desvendamos o que irá acontecer a Jesus! “Um destino de cruz”Após grandes êxitos do Seu ministério, Jesus, encontra-Se com a oposição dos líderes e o desinteresse do povo. A mensagem do Reino, não é acolhida; apenas por um pequeno grupo: os discípulos. Jesus dirige aos Seus discípulos uma série de perguntas a Seu respeito. “Quem dizem os homem que Eu Sou?” responderam: Una dizem que és João Batista ou algum dos profetas. E, vós, que dizeis vós que Eu sou? Pedro tomando a palavra em nome do grupo diz: “Tu És o Cristo Filho de Deus Vivo! Jesus quer tornar as coisas claras aos discípulos para os confirmar na opção  de O seguir e apostar em difundir o Reino em todo o mundo mesmo que sejam mal tratados, incompreendidos, ameaçados e até  serem submetidos à morte.

 

 

 

 

 

 

 

 

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6ª feira da XX semana do tempo comum

Índice

Primeira Leitura (Ez 37,1-14)  

Ler a Palavra. 2

Compreender a Palavra. 2

EVANGELHO      Mt 22,34-40. 3

Ler a Palavra. 3

Compreender a Palavra. 3

Oração. 4

Comentários na net – EELMOH/DICTOF. 4

Videos. 4

A Parábola dos trabalhadores da vinha   (reflexão de 20/08) 4

Feedback. 4

 PRIMEIRA LEITURA (anos pares)        Ez            37,1-14

Ossos ressequidos, escutai a palavra do Senhor: Abrirei os vossos túmulos e deles vos farei ressuscitar, casa de Israel.

Primeira Leitura (Ez 37,1-14)  O que significa a Visão do Vale de Ossos Secos?

Leitura da Profecia de Ezequiel. 

Naqueles dias, 1a mão do Senhor estava sobre mim e por seu espírito ele me levou para fora e me deixou no meio de uma planície cheia de ossos 2e me fez andar no meio deles em todas as direções.

Havia muitíssimos ossos na planície e estavam ressequidos. 3Ele me perguntou: “Filho do homem, será que estes ossos podem voltar à vida?” E eu respondi: “Senhor Deus, só tu o sabes”. 4E ele me disse: “Profetiza sobre estes ossos e dize: Ossos ressequidos, escutai a palavra do Senhor! 5Assim diz o Senhor Deus a estes ossos: Eu mesmo vou fazer entrar um espírito em vós e voltareis à vida. 6Porei nervos em vós, farei crescer carne e estenderei a pele por cima. Porei em vós um espírito, para que possais voltar à vida. Assim sabereis que eu sou o Senhor”.

7Profetizei como me foi ordenado. Enquanto eu profetizava, ouviu-se primeiro um rumor, e logo um estrondo, quando os ossos se aproximaram uns dos outros. 8Olhei e vi nervos e carne crescendo sobre os ossos e, por cima, a pele que se estendia. Mas não tinham nenhum sopro de vida.

9Ele me disse: “Profetiza para o espírito, profetiza, filho do homem! Dirás ao espírito: Assim diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó espírito, vem soprar sobre estes mortos, para que eles possam voltar à vida”. 10Profetizei como me foi ordenado, e o espírito entrou neles. Eles voltaram à vida e puseram-se de pé: era uma imensa multidão! 11Então ele me disse: “Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. É isto que eles dizem: ‘Nossos ossos estão secos, nossa esperança acabou, estamos perdidos!’

12Por isso, profetiza e dize-lhes: Assim fala o Senhor Deus: Ó meu povo, vou abrir as vossas sepulturas e conduzir-vos para a terra de Israel; 13e quando eu abrir as vossas sepulturas e vos fizer sair delas, sabereis que eu sou o Senhor. 14Porei em vós o meu espírito, para que vivais e vos colocarei em vossa terra. Então sabereis que eu, o Senhor, digo e faço – oráculo do Senhor”.

Ler a Palavra                       

O povo de Israel no exílio não se sentia uma comunidade viva, mas um monte de ossos ressequidos, sem espírito nem esperança. O Senhor faz alguma coisa com eles. E fá-lo mediante a força da palavra do profeta, acompanhada pelo Espírito. Mas não basta a palavra. Isto é, não basta indicar o caminho para que o povo destruído retome o caminho do regresso. Já não têm forças para caminhar. Precisam de um espírito novo.

Compreender a Palavra

A pergunta que Deus coloca a Ezequiel é a que o próprio profeta faz a si mesmo. Só uma intervenção de Deus poderá recriar o povo. Já não ha vida na comunidade. Sentem-se definitivamente perdidos e no seu coração já não vive a esperança de um regresso (w. 1-2). Ezequiel deve por isso recomeçar a anunciar a Palavra. Mas a Palavra, de per si, seria entendida como mais um engano, teria indicado a árvore da vida sem dar ao povo a possibilidade concreta de se aproximar dos seus frutos. A desilusão teria sido ainda mais frustrante.

Assim, o Senhor anuncia um novo tipo de pregação: uma Palavra acompanhada pelo Espírito (w. 3-6). O pensamento de Deus é diferente do pensamento do homem. Os efeitos deste novo tipo de anúncio são evidentes: logo que Ezequiel começa a profetizar, pode notar a força da sua palavra; esta coloca em movimento os ossos ressequidos, que começam ajuntar-se uns aos outros, reencontrando a sua identidade (vv. 7-8). Mas neles não havia ainda vida.

Numa segunda fase da sua pregação, o profeta pode notar que pessoas sem espinha dorsal, estendidas por terra na sua fraqueza, agora podem pôr-se de pé. Formam já um povo (w. 9 10). Mas ainda não se puseram em marcha.

A terceira fase da pregação de Ezequiel, acompanhada pelo Espírito do Senhor, coloca Israel a caminho, em direção à sua terra, onde finalmente encontrará repouso (w. 11-14)

SALMO RESPONSORIAL      SL            106,2-9   https://wp.me/ab68SM-H2


A única pessoa que pode ouvir um grito de auxilio, proveniente de alguém perdido no deserto, é o Senhor que escuta a oração dos Seus pobres. Só Ele pode intervir, indicando o caminho para o lugar habitado. É desta experiência pessoal que brota a acção de graças.

 (Sl 106)
— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, porque eterna é a sua misericórdia!
— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, porque eterna é a sua misericórdia!

— Que o digam os libertos do Senhor, que da mão dos opressores os salvou e de todas as nações os reuniu, do Oriente, Ocidente, Norte e Sul.

— Uns vagavam, no deserto, extraviados, sem acharem o caminho da cidade. Sofriam fome e também sofriam sede, e sua vida ia aos poucos definhando.

— Mas gritaram ao Senhor na aflição, e ele os libertou daquela angústia. Pelo caminho bem seguro os conduziu para chegarem à cidade onde morar.

— Agradeçam ao Senhor por seu amor e por suas maravilhas entre os homens! Deu de beber aos que sofriam tanta sede e os famintos saciou com muitos bens

EVANGELHO         Mt           22,34-40 

Amarás o Senhor teu Deus e o próximo como a ti mesmo.

Mt 22,34-40     https://wp.me/ab68SM-H3

Naquele tempo, 34os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então eles se reuniram em grupo, 35e um deles perguntou a Jesus, para experimentá-lo: 36“Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?”37Jesus respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento!’ 38Esse é o maior e o primeiro mandamento. 39O segundo é semelhante a esse: ‘Amarás ao teu próximo como a ti mesmo’. 40Toda a Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos”

Ler a Palavra

No texto de hoje Jesus, que Se encontra ainda no Templo, é posto mais uma vez à prova, e desta vez pelos fariseus que O interrogam acerca do mandamento mais importante. Embora para os escribas os Mandamentos derivassem todos de Moisés e tivessem todos a mesma dignidade, era aceite a distinção entre Mandamentos graves e leves. A disputa acerca de qual seria o mandamento que pudesse resumir toda a Torá era comum nas escolas rabínicas.

Compreender a Palavra

A pergunta dizia respeito aos Mandamentos da Lei. Jesus deve  portanto citar a Escritura. A resposta que alude ao man­damento do amor de Deus e ao amor do próximo não é insólita: o insólito é colocar juntas duas leis que na Bíblia estão em pon­tos muito diversos (cf. Dt 6,4-7; Lv 19,18). O amor de Deus e o amor do próximo constituem «o mandamento maior», (w. 36,38) A vontade de Deus expressa na Lei e nos profetas – a Escritura – pode resumir-se nesta fórmula breve: «ama a Deus e ao próxi­mo.» Acerca do amor ao próximo, o ensino de Jesus assume um valor característico em relação a reflexões análogas no Judaísmo, porque alarga o conceito de «próximo» a toda a pessoa humana, acima de qualquer raça e religião.

Neste duplo amor estão incluídas todas as outras leis. É um alívio para muitos discípulos dos rabinos, que deviam ter em con­ta 248 ordens e 365 proibições. Todo o comportamento moral do homem deve partir de uma raiz e ter uma só finalidade: o amor.

DA PALAVRA PARA A VIDA

 Como os discípulos dos rabinos, muitas vezes também nós fizemos a experiência de um Cristianismo visto como um moralismo: uma série de inumeráveis preceitos a cumprir. Só com as nossas forças verificamos que não conseguimos ob­servar sempre toda a Lei do Senhor, a qual pode ser resumida no mandamento do amor a Deus e ao próximo. Se a nossa relação com Deus se limita a uma questão de observância de leis, com o tempo isso revela-se frustrante, e em vez de nos abrir à felicidade, fruto do amor de Deus pelos Seus amigos, fecha-nos em nós mesmos e torna-nos cínicos ou juizes desa­piedados do próximo.

Para estarmos em condições de amar, não basta escutarmos a Palavra. É necessária a presença do Filho de David, filho de Jessé (primeira leitura, anos ímpares). Só Ele, sentado à direita do Pai, como Senhor com poder, pode enviar o seu Espírito e restituir a vida a cada um de nós e às nossas comunidades, que muitas vezes são um monte de ossos ressequidos, desuni dos e sem esperança (primeira leitura, anos pares). É ainda o Espírito do Ressuscitado que pode colocar uma comunidade em movimento, em direção à vida prometida pela Palavra A grande visão de Ezequiel infunde tambem em nós, como povo no exílio, uma grande esperança: nada é impossível ao poder de Deus. De qualquer situação de morte, de desagrega­ção, de aridez, o Espírito de Deus pode extrair corpos cheios de vida e de força.

Oração

Õ Deus,que mediante a Palavra e o Espírito restituístes a vida aos ossos ressequidos do Vosso povo no exílioe o colocastes em movimento para a Terra Prometida,dai-nos também a nós o Espírito do vosso Filho ressuscitado,para que possamos amar-Vos de todo o coraçãoe ao nosso próximo como a nós mesmos

        Apontadores

Leituras da Canção Nova        20/08 (5ª feira)  21/08 (6ª feira)  22/08 (Sábado23/08 (Domingo)  

Leituras da Eclesia                   20/08 (5ª feira)    21/08 (6ª feira)  22/08 (Sábado)  23/08 (Domingo)

Leituras dos Deonianos          20/08 (5ª feira)   21/08 (6ª feira)  22/08 (Sábado)  23/08 (Domingo)

Comentários na net – EELMOH/DICTOF

(20/08) 5ª feira da XX semana do tempo comum  https://wp.me/pb68SM-GG

(21/08) 6ª fera da XX semana do tempo comum https://wp.me/pb68SM-GK 

  1. Pio X http://www.liturgia.pt/santos/santo_v.php?cod_santo=137

(22/08) Sábado da XX semana do tempo comum https://wp.me/pb68SM-GN

(23/08) Domingo da XX semana do tempo comum https://wp.me/pb68SM-GP

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A Parábola dos trabalhadores da vinha   (reflexão de 20/08)
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5ª feira da XX semana do tempo comum

                                                                                    QUINTA-FEIRA (20/08)

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Índice

PRIMEIRA LEITURA (anos pares)                    Ez     36,23-28. 1

Ler a Palavra. 1

Compreender a Palavra. 1

SALMO RESPONSORIAL    Sl 50,12 15.18-19. 2

EVANGELHO            Mt 22,1-14. 2

Ler a Palavra. 2

DA PALAVRA PARA A VIDA.. 3

Oração. 3

Apontadores. 3

Comentários na net – EELMOH/DICTOF. 3

Videos. 3

A Parábola dos trabalhadores da vinha. 3

 

PRIMEIRA LEITURA (anos pares)                    Ez      36,23-28

Leitura da Profecia de Ezequiel.

Assim fala o Senhor: 23“Vou mostrar a santidade do meu grande nome, que profanastes no meio das nações. As nações saberão que eu sou o Senhor – oráculo do Senhor Deus –, quando eu manifestar minha santidade à vista delas por meio de vós. 24Eu vos tirarei do meio das nações, vos reunirei de todos os países, e vos conduzirei para a vossa terra. 25Derramarei sobre vós uma água pura, e sereis purificados. Eu vos purificarei de todas as impurezas e de todos os ídolos.26Eu vos darei um coração novo e porei um espírito novo dentro de vós. Arrancarei do vosso corpo o coração de pedra e vos darei um coração de carne; 27porei o meu espírito dentro de vós e farei com que sigais a minha lei e cuideis de observar os meus mandamentos. 28Habitareis no país que dei a vossos pais. Sereis o meu povo e eu serei o vosso Deus”.dar-vos-ei um coração novo e infundirei em vós um espírito novo.

Ler a Palavra

O Senhor tinha permitido que o seu Povo fosse deportado para Babilónia. Todavia, esta situação não podia durar muito tempo, porque deste modo o seu Nome santo ficaria desonrado. De facto, os pagãos podiam pensar: «O Deus de Israel não conse­guiu defender o seu povo.» (Cf. Ez 36,20-22).

Deus prepara então uma nova intervenção, de modo a que as nações reconheçam que Ele existe (v. 23). Os versículos 24-28 são a descrição solene dos fundamentos do novo começo: a purifica­ção e a dádiva de um coração novo.

Compreender a Palavra

A nova intervenção de jhwh tem início nas causas profundas que procuraram a Israel a condição do exílio. Em primeiro lugar o Senhor purifica o povo do seu apego aos ídolos. É o primeiro passo no caminho da conversão. O povo já reparou que os ídolos, no momento de verdadeira necessidade, não servem. Não conse­guiram salvá-lo do exílio. Mas isto não é ainda bastante. Se de fac­to o coração do povo permanece o mesmo, muito  poucos passos poderia fazer no caminho de regresso à terra amada. Os israelitas conheciam a Torá – o caminho – mas não tinham já forças para caminhar. Então, Deus promete um coração novo, cheio de um espírito novo, que irá substituir o velho coração senil, já incapaz de cumprir a vontade de Deus. Só então o povo poderá viver se­gundo os estatutos de Deus, manter a Aliança e permanecer na terra que lhe fora prometida. Os dons de Deus são grandes e sem arrependimento, mas exigem ser acolhidos. Também a capacida­de de acolher os dons é fruto da Sua graça.

SALMO RESPONSORIAL             Sl 50,12 15.18-19

O orante pede ao Senhor que seja totalmente renovado através do dom de um «coração puro» e de um «espírito firme» (v. 12). Depois de ter experimentado a salvação, ele mesmo ensinará aos «pecadores» o caminho da conversão (v. 15). Como acção de gra­ças, Deus prefere, em vez dos sacrifícios externos, as atitudes in­teriores de lealdade, de misericórdia e de obediência (w. 18-19).

(Sl 50)—
Eu hei de derramar sobre vós uma água pura, e de vossas imundícies sereis purificados.

— Eu hei de derramar sobre vós uma água pura, e de vossas imundícies sereis purificados.
— Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!

— Dai-me de novo a alegria de ser salvo e confirmai-me com espírito generoso! Ensinarei vosso caminho aos pecadores, e para vós se voltarão os transviados.

— Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e, se oferto um holocausto, o rejeitais. Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido!

EVANGELHO             Mt  22,1-14

Convidai para as bodas todos os que encontrardes.

Naquele tempo, 1Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, 2dizendo: “O Reino dos Céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho. 3E mandou os seus empregados chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir.
4O rei mandou outros empregados, dizendo: ‘Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!’ 5Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, 6outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram.
7O rei ficou indignado e mandou suas tropas, para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles. 8Em seguida, o rei disse aos empregados: ‘A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. 9Portanto, ide às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes’.
10Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados. 11Quando o rei entrou para ver os convidados, observou ali um homem que não estava usando traje de festa 12e perguntou-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?’ Mas o homem nada respondeu.13Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrai os pés e as mãos desse homem e jogai-o fora, na escuridão! Ali haverá choro e ranger de dentes’. 14Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos”.

Ler a Palavra

Jesus encontra-Se em Jerusalém, onde Se defronta com os Seus adversários. Depois da parábola dos dois filhos (21,28-32) e da dos vinhateiros homicidas (21,33-46), nas quais se ameaça­va o castigo do Judaísmo, a parábola da liturgia de hoje afirma a sua execução, com a predição da destruição da cidade. O texto divide-se em duas partes (w. 1-10 e 11-14) com dois pontos ful­crais: o convite feito a novos convidados (v. 10); e a exclusão de um convidado sem a veste nupcial (v. 13).

Compreender a Palavra

O rei da parábola é o Pai do Céu. O filho é simplesmente o seu Filho. Os servos são sobretudo os profetas, os convidados são o povo infiel. O convite não é feito a pessoas que são chamadas por justiça. O convite parte da generosidade do rei, o qual quer que sejam muitos a participar na alegria de seu filho. Compreende-se mal, portanto, a falta de interesse dos convidados. Não se trata de uma ofensa à justiça, mas de uma afronta a dignidade do rei. Alguns convidados julgam-se inclusivamente incomodados pe­los mensageiros: insultam-nos e matam-nos. A resposta do rei é uma expedição punitiva. É provável que o evangelista e a Igreja primitiva estivessem a pensar na destruição de Jerusalém, como consequência do endurecimento do coração de Israel. Os servos devem convidar outros convidados, sem distinção. São juntamen­te bons e maus. Mas a festa ainda não começou. Primeiro e feita uma distinção entre cordeiros e cabritos. Mateus fala aqui da sua experiência de Igreja, onde cresce o joio juntamente com o trigo. Os Cristãos, não obstante tudo isto, são chamados, mas não estão ainda definitivamente salvos. O número dos chamados é elevado. Para entrar na Igreja não é necessária a observância da lei mosai­ca, a circuncisão já não serve, e todos podem entrar. Todavia, não têm nenhuma garantia da sua eleição ao Reino dos Céus no fim dos tempos. O traje nupcial é a justiça do Reino: fazer a vontade do Pai celeste.

DA PALAVRA PARA A VIDA

O nosso Deus é um Deus generoso. Quer que todos os ho­mens entrem na festa preparada para o seu Filho e participem da Sua alegria. O nosso risco é, muitas vezes, não repararmos na festa preparada precisamente para nós, de andarmos de­masiado atarefados com outras coisas, de procurarmos a feli­cidade onde não podemos encontrá-la, de nos fecharmos em nós mesmos e não atendermos ao dom da vida e da sua glória, que Deus nos quer fazer. Jeremias escreve que o homem que confia no homem, quando vem o bem não o vê (Jr 17,5-6). Assim os convidados para a festa de núpcias preferem ir cada um tratar dos seus negócios, dos seus interesses. A Palavra hoje, depois de nos ter anunciado a boa notícia da festa que Deus nos prepara continuamente, convida-nos também a perguntarmo-nos o que é que se tornou importante na nossa vida, quais são os convites aos quais respondemos.

O Senhor sabe que não temos forças suficientes para nos por­mos a caminho e respondermos ao Seu convite. Está disposto a colocar em nós um coração novo, cheio do seu Espírito, em condições de percorrer o caminho por Ele indicado (primeira leitura, anos pares).

Fazer a vontade de Deus é o traje nupcial que Ele pretende dos Seus eleitos. É este também o verdadeiro sacrifício espiri­tual que Lhe agrada (salmo responsorial, anos ímpares).

Oração

Ó Deus,
que não Vos deixais vencer em generosidade 
e quereis que todos os homens entrem na festa
preparada para o vosso Filho,
infundi nos nossos corações o vosso Espírito
para que possamos fazer a Vossa vontade
e apresentar-nos às núpcias
com o traje nupcial que pedis aos Vossos eleitos.

Apontadores

Leituras da Canção Nova        20/08 (5ª feira)  21/08 (6ª feira)  22/08 (Sábado23/08 (Domingo)  

Leituras da Eclesia                   20/08 (5ª feira)    21/08 (6ª feira)  22/08 (Sábado)  23/08 (Domingo)

Leituras dos Deonianos          20/08 (5ª feira)   21/08 (6ª feira)  22/08 (Sábado)  23/08 (Domingo)

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(20/08) 5ª feira da XX semana do tempo comum  https://wp.me/pb68SM-GG

(21/08) 6ª fera da XX semana do tempo comum https://wp.me/pb68SM-GK

(22/08) Sábado da XX semana do tempo comum https://wp.me/pb68SM-GN

(23/08) Domingo da XX semana do tempo comum https://wp.me/pb68SM-GP

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A Parábola dos trabalhadores da vinha

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