06 17 Mt 6,19-23 Sexta Feira

06 17 Mt 6,19-23 Sexta Feira
18/06/2032

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«Onde estiver o teu tesouro, aí estará o teu coração» Mt 6, 19-23
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não acumuleis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem os destroem e os ladrões os assaltam e roubam. Acumulai tesouros no Céu, onde a traça e a ferrugem não os destroem e os ladrões não os assaltam nem roubam. Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará o teu coração. A lâmpada do teu corpo são os olhos. Se o teu olhar for límpido, todo o teu corpo ficará iluminado. Mas se o teu olhar for mau, todo o teu corpo andará nas trevas. E se a luz que há em ti são trevas, como serão grandes essas trevas!».
Palavra da salvação.

Reflexão
O evangelho de hoje apresenta-nos um conjunto de sentenças de Jesus sobre a atitude do discípulo perante os bens e a riqueza, um comentário à bem-aventurança da pobreza.O nosso tesouro deve estar no céu. Lugar seguro longe dos ladrões “porque onde está o teu tesouro, aí está o teu coração”.
Os pobres em Cristo não amontoam nem escondem tesouros perecíveis, porque não cedem à ânsia de acumular bens perecíveis.
A segunda parte desta leitura fala da intenção na procura do verdadeiro tesouro. A pureza de intenções simbolizada na lâmpada do corpo leva o crente a submeter-se completamente à vontade de Deus fonte da verdadeira luz.
Os caminhos do Evangelho passam todos pelo coração do homem. A fé ensina a dar valor ao eterno e relativiza o passageiro. Os tesouros terrenos não devem dominar o coração humano O homem necessita de purificar o seu interior onde nasce a verdadeira luz para dar sentido a tudo o que o rodeia.
O homem actual, sabendo tanto e tendo tantas coisas, ainda não acordou para a verdadeira felicidade. Deve encontrar razões para viver e partilhar, pois a felicidade não pode estar fora de nós, nas coisas, mas há-de brotar de dentro.
Ao dizer-nos hoje: “Não amontoeis tesouros perecíveis”, Jesus convida-nos a viver em liberdade com o coração posto no tesouro secreto da verdadeira felicidade: amar a Deus sobre todas as coisas e os nossos irmãos como a nós mesmos.
Oração
Bendito sejas, Pai nosso, porque Jesus mostrou-nos o caminho da felicidade verdadeira.
Ajudai-nos, Senhor, a escolher ser pobres com Cristo, sem amontoar bens perecíveis.
Dá-nos olhar puro e rectidão de intenção para servir-te, vivendo na luz e no bem.

06 16 Lc 9, 11. 17-6. 16-18 -quinta Feira

06 16 Lc 9, 11. 17-6. 16-18 -quinta Feira

Missa
EVANGELHO Lc 9, 11b-17 «Comeram e ficaram saciados»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, estava Jesus a falar à multidão sobre o reino de Deus e a curar aqueles que necessitavam. O dia começava a declinar.

Então os Doze aproximaram-se e disseram-Lhe: «Manda embora a multidão para ir procurar pousada e alimento às aldeias e casais mais próximos, pois aqui estamos num local deserto». Disse-lhes Jesus: «Dai-lhes vós de comer». Mas eles responderam: «Não temos senão cinco pães e dois peixes… Só se formos nós mesmos comprar comida para todo este povo». Eram de facto uns cinco mil homens. Disse Jesus aos discípulos: «Mandai-os sentar por grupos de cinquenta». Assim fizeram e todos se sentaram. Então Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao Céu e pronunciou sobre eles a bênção. Depois partiu-os e deu-os aos discípulos, para eles os distribuírem pela multidão. Todos comeram e ficaram saciados; e ainda recolheram doze cestos dos pedaços que sobraram.
Palavra da salvação.

Corpo de Deus vem do latim Corpus Christi. É uma “festa de guarda”, com vários séculos, onde os católicos devem participar, indo à missa.
O Corpo de Deus é uma celebração católica que tem como fim celebrar o mistério da Eucaristia, o sacramento do corpo e do sangue de Jesus Cristo.
Em várias localidades do país realizam-se procissões e festas religiosas neste dia. As ruas são decoradas com flores e em algumas localidades são colocados tapetes florais no chão para a procissão passar.
O Dia do Corpo de Deus é um feriado nacional religioso que se celebra sempre a uma quinta-feira.
A data ocorre na segunda quinta-feira a seguir ao Domingo de Pentecostes e, portanto, celebra-se anualmente entre os 21 de maio e 24 de junho.
Enquanto o Pentecostes é celebrado 50 dias após a Páscoa, o Corpo de Deus é celebrado 60 dias depois.
Origem da celebração do Corpo de Deus
Desde o século XIII essa celebração acontece por ocasião das visões de uma freira belga. Na altura, Deus apareceu a ela e demonstrou seu desejo de comemorar a Eucaristia, o que inicialmente acontecia apenas na Bélgica.
Em 1264, o Milagre de Bolsena impulsionou a celebração do Corpo de Deus em todo o mundo.
Segundo se conta, um padre que não acreditava fielmente na transubstanciação – momento em que as partículas de farinha são transformadas no próprio corpo de Jesus – presenciou sangue a escorrer de uma hóstia, fato que comunicou ao Papa.
Origem da celebração do Corpo de Deus
Desde o século XIII essa celebração acontece por ocasião das visões de uma freira belga. Na altura, Deus apareceu a ela e demonstrou seu desejo de comemorar a Eucaristia, o que inicialmente acontecia apenas na Bélgica.
Em 1264, o Milagre de Bolsena impulsionou a celebração do Corpo de Deus em todo o mundo.
Segundo se conta, um padre que não acreditava fielmente na transubstanciação – momento em que as partículas de farinha são transformadas no próprio corpo de Jesus – presenciou sangue a escorrer de uma hóstia, fato que comunicou ao Papa.
Na sequência desse evento, a data foi instituída pelo Papa Urbano IV em 1264, sendo promulgada em 1317 no Concílio Geral de Viena.
Corpo de Cristo vem do latim Corpus Christi. Trata-se de uma “festa de guarda” com vários séculos, onde os católicos devem participar indo à missa.
O Corpo de Deus é uma celebração católica que tem como fim celebrar o mistério da Eucaristia, o sacramento em que os fiéis recebem o corpo e sangue de Jesus Cristo.
Tradição de Corpo de Deus em Portugal
Em várias localidades do país realizam-se procissões e festas religiosas neste dia. As ruas são decoradas com flores e em algumas localidades são colocados tapetes florais no chão para a procissão passar.
Neste dia é também comum a Igreja celebrar as primeiras comunhões e comunhões solenes de crianças e jovens.

REFLEXÃO

Acolhendo todos quantos a Ele acorrem, Jesus liberta os homens pela Sua palavra e alimenta-os, abundantemente, no deserto.
O milagre da multiplicação dos pães não é apenas um sinal do Seu amor. Ele tem uma relação tão estreita com a Eucaristia que é logo a seguir à sua descrição que João nos dá o discurso sobre o Pão da Vida (Jo. 6, 1-13).

O milagre da multiplicação dos pães é o anúncio e a preparação do Milagre Eucarístico, pelo qual o Senhor, através do sacerdócio ministerial, prefigurado no serviço dos discípulos encarregados de distribuir o pão, alimentará sobrenaturalmente, a humanidade.

O Evangelho Hoje proclamado e escutado (Lucas 9,11b-17) expõe diante de nós um dia da vida de Jesus. Reparemos que se situa imediatamente a seguir ao regresso dos Doze da sua primeira missão (Lucas 9,1-10a). Partem de junto de Jesus, por Ele enviados, e a Ele regressam. Prestemos agora atenção às notas fundamentais do seu diário deste dia: «Tendo acolhido as multidões, falava-lhes do Reino de Deus e sarava os que tinham necessidade de cura» (Lucas 9,11b). Por tópicos: Jesus acolhia toda a gente (1), explicava a todos o Reino de Deus (2), curava os necessitados (3).

Estes três pontos são todo o afazer de Jesus, todo o entretenimento de Jesus, que envolve as pessoas todas no manto da ternura de Deus. É de tal modo intenso e belo este afazer de Jesus, que nem Jesus nem as pessoas se apercebem de que o tempo passa e começa a cair a noite.

´´Apercebem-se os Doze, que intervêm e ditam a Jesus indicações, senão mesmo ordens, precisas: «Manda embora a multidão, para que as pessoas possam encontrar alojamento e comida nas aldeias e campos próximos» (Lucas 9,12).

A réplica de Jesus é estonteante: «Dai-lhes vós de comer!» (Lucas 9,13). Atordoados, respondem às apalpadelas. Primeiro esboço: «Só temos cinco pães e dois peixes», que é como quem diz, mal chegam para nós… Segundo esboço: «A menos que vamos nós mesmos comprar comida para eles…» (Lucas 9,14).
7. As indicações dos Doze nem sequer chegam a ser equacionadas por Jesus, o que significa que as considera completamente desajustadas. Jesus dá e faz ordens novas e surpreendentes, como faz sempre Deus (cf. Isaías 43,19): «Fazei-os reclinar à mesa (kataklínô) para comer» (Lucas 9,14).

Podemos imaginar o espanto que se terá apoderado daqueles Doze, que devem ter pensado mais ou menos isto: «mandá-los reclinar à mesa, neste lugar ermo, para comer! Mas para comer o quê?!».
8. Ação Eucarística de Jesus: «Tendo recebido os cinco pães e os dois peixes, levantou os olhos para o céu (gesto de oração), pronunciou a bênção, partiu-os e dava aos discípulos para servirem à multidão» (Lucas 9,16).

E diz-nos o narrador que todos comeram e foram saciados por Deus (verbo na passiva) (Lucas 9,17). É forçoso descobrir a interpretação que o narrador oferece deste extraordinário banquete servido «numa zona deserta» da Galileia. Salta à vista que os gestos que Jesus faz naquele entardecer são um claro decalque daqueles que fará um ou dois anos mais tarde no interior da sala do Cenáculo na última tarde da sua vida terrena.

Basta apenas acostar aqui o relato Eucarístico do Cenáculo: «Jesus recebeu o pão, deu graças, partiu-o e deu-o a eles» (Lucas 22,19a). O novo nesta Ceia do Cenáculo é o dizer de Jesus sobre o pão partido e a eles dado: «Isto é o meu corpo dado por vós. Fazei isto em memória de mim» (Lucas 22,19b). E sobre o vinho: «Este é o cálice da nova aliança no meu sangue, por vós derramado» (Lucas 22,20).
9. Prestemos atenção e reparemos bem que, aos olhos atónitos dos discípulos e dos nossos, Jesus não fez uma operação de multiplicação dos pães, mas de divisão e partilha dos pães! Só Jesus sabe de uma divisão fazer uma multiplicação! O milagre de Jesus, aquilo que suscita surpresa e maravilha, não consiste em aumentar a quantidade do pão e do peixe (que permanece a mesma), mas em abrir os olhos aos seus discípulos e a nós que, como cegos, só conhecemos e pensamos na lógica do vender e do comprar, e não chegamos a saborear a lógica da gratuidade, que é a do nosso Pai celeste que faz nascer o sol para os bons e para os maus, veste os lírios do campo, alimenta os passarinhos.

Entrar nesta lógica é acreditar na força do dom, e ir por este mundo consumista, partindo o pão e partilhando-o, com a clara consciência de que onde isto acontecer, não só se instaura o necessário para todos («todos comeram e foram saciados»), como se instaura também o «excesso», a superabundância da graça («os discípulos encheram doze cestos») (Lucas 9,17).
10. Jesus leva até ao fim a lógica nova do Evangelho, que é a medida sem medida do amor de Deus, que muda radicalmente a nossa maneira de pensar e de viver. Este é o lado subversivo do Evangelho. Não, Jesus não se contenta, nem quando nós nos propomos comprar pão para alimentar os outros. Para Jesus não é compreensível que uns tenham mais, outros menos e outros nada, e que esta situação se possa amenizar pontualmente. Dar tudo é a medida de Deus e a lógica do Evangelho. Por isso, Jesus diz: «Isto é o meu corpo dado por vós. Fazei isto em memória de mim» (Lucas 22,19b); «Este é o cálice da nova aliança no meu sangue, por vós derramado» (Lucas 22,20). Vida partida, repartida e dada por amor. Eis o inteiro programa de Jesus. Eis tudo o que devemos fazer, imitando-o.
11. E é isto que devemos aprender a fazer nesta Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, hoje particularmente unidos e reunidos à volta do Senhor Jesus Cristo. Sim, Hoje é Dia de a Igreja estar unida e reunida à volta do seu único Senhor, Jesus Cristo que por nós parte e reparte a sua vida.
Façamos uma pausa, um bocadinho de silêncio, para podermos saborear melhor esta maravilha: «Como é bom, como é belo, viverem unidos os irmãos» (Salmo 133,1)… Daqui a pouco, o Senhor da nossa vida presidirá e abençoará com a sua Presença, caminhando connosco, no meio de nós, as ruas da nossa cidade. O pálio (pallium) de Deus atravessará a nossa cidade. O pálio de Deus é o manto (pallium) de Deus, os braços carinhosos com que nos abraça e nos envolve, e nos pede para fazermos outro tanto, enchendo de graça e de esperança todos os nossos irmãos, sobretudo os mais sofridos e marginalizados.

Verdadeiramente, num mundo em crise como este em que vamos, parece que voltamos a viver, como dizia São Paulo aos Efésios, «sem esperança e sem Deus no mundo» (Efésios 2,12). Entenda-se: sem esperança, porque sem Deus no mundo, connosco, no meio de nós.
12. Jesus Cristo é Deus presente no nosso mundo e no nosso meio todos os dias. E o pálio é o manto, o abraço, com que nos acarinha e envolve. De pálio (pallium) vêm os cuidados paliativos, que não são apenas os cuidados médicos que são prestados aos nossos doentes terminais; são sobretudo a expressão de um amor maior, de um manto maior, que nos envolve e nos salva em todas as situações (Gianluigi Peruggia, L’abbraccio del mantello, Saronno, Monti, 2004).
Dá-nos, Senhor, um coração novo,
capaz de conjugar em cada dia
os verbos fundamentais da Eucaristia:
RECEBER, BENDIZER e AGRADECER,
PARTILHAR e DAR,
COMEMORAR, ANUNCIAR e ESPERAR.

Dá-nos, Senhor, um coração sensível e fraterno,
capaz de escutar
e de recomeçar.

Mantém-nos reunidos, Senhor,
à volta do pão e da palavra.
E ajuda-nos a discernir
os rumos a seguir
nos caminhos sinuosos deste tempo,
por Ti semeado e por Ti redimido.

Ensina-nos, Senhor,
a saber colher
o Teu amor
semeado e redentor,
única fonte de sentido
que temos para oferecer
a este mundo
de que és o único Salvador.

OLENIDADE DO CORPO DE DEUS, 20-06-19 (HOMÍLIA)
Celebramos a Festa do Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Celebramos a memória do passado: de há dois mil anos; a memória da Última Ceia, aquela em que o Senhor Jesus disse que «não voltaria a beber do fruto da videira, até àquele dia em que havia de beber do vinho novo, no Reino de Deus» (Mt 26, 29). Memória da despedida, da partida. Memória da missão cumprida, e a cumprir-se, quase chegada ao fim, prestes a consumar-se na Cruz.
Celebramos a memória no tempo: das multidões de irmãos na fé que nos precederam no reconhecimento de Jesus Cristo presente na Eucaristia, entregue por nós, por nosso amor, no madeiro da Cruz; celebramos o cumprimento da vontade do Senhor que, ao longo do tempo, permanentemente recomenda à Igreja: «Fazei isto em memória de mim» (Lc 22, 19).
Celebramos a memória no presente: Cristo renova no presente a oferta da Sua vida na cruz. Ele renova este dom, este sacrifício, esta presença. No passado, «Cristo entrou de uma vez para sempre no Santuário celeste» (Heb 9, 12). No presente, convida-nos a entrar com Ele no Santuário levando-nos consigo para nos apresentar ao Pai. No Altar fitamos o olhar, o olhar da fé, e vemos o Senhor sacramentalmente presente no Pão e no Vinho, a elevar-se de novo ao Pai; a elevar-nos com Ele ao Pai. A elevar connosco o mundo, a humanidade. Ele apresenta e representa a humanidade nesta elevação para o Pai. Nós com Ele apresentamos ao Pai a humanidade; nós com Ele representamos a humanidade; nós com Ele o universo, neste anseio universal de regresso ao Criador. «Cristo derramou o seu próprio sangue e assim nos remiu para sempre» (Heb 9). O seu sangue derramado por nós redime-nos, hoje; lava-nos e purifica-nos dos nossos pecados. «Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo» (Jo 1, 36). «Porque comemos do mesmo pão, formamos um só corpo, no dizer do Apóstolo, conforme escutámos: «visto que há um só pão, nós que somos muitos, formamos um só corpo, porque participamos do mesmo pão» (1 Co 10, 17). Portanto, a eucaristia reconstrói o edifício que somos, restaura a Igreja, o corpo místico de Cristo. Assim a Eucaristia é acção (no) do presente; a Eucaristia é de hoje, e não apenas memória vaga ou longínqua do passado.
Celebramos, hoje, na Solenidade do Corpo de Deus: Cristo presente no seu Corpo e Sangue, multiplicado no tempo e no espaço desde aquela Última Ceia. Acerca deste pão multiplicado, o Pe. António Vieira deixou-nos a seguinte ilustração de linguagem onde se espelha o mistério da Sua presença real: «Assim como no cristal se vê por milagre manifesto da natureza o todo, sem ocupar mais que a parte; a divisão sem destruir a inteireza; e a multiplicação sem exceder a singularidade: assim na Hóstia com oculta e singular maravilha, o mesmo Corpo de Cristo é um, e infinitamente multiplicado, dividido, e sempre inteiro, e tão todo na parte, como no todo» (Sermão do SS Sacramento – 1645). Cristo feito nosso alimento para que tenhamos a vida: «Quem comer deste pão viverá eternamente» (Jo 6, 51). No milagre da multiplicação dos pães e dos peixes, Jesus mata a fome à multidão faminta. No milagre da multiplicação do pão da Eucaristia, de que aquele é sinal e imagem, o Senhor ressuscitado, sacramentalmente presente, sacia do pão da vida eterna os nossos corações famintos de eternidade; o Senhor ressuscitado sacia os nossos corações sedentos do cálice da nova e eterna Aliança.
Renovemos a fé na Eucaristia: A fé de todos aqueles nossos irmãos que, ao longo do tempo, acreditaram na Eucaristia como verdade de fé e como acontecimento de comunhão e de encontro com o Ressuscitado. A fé dos Apóstolos que, no decorrer da Última Ceia, ouviram do Senhor Jesus as palavras «Tomai e comei, isto é o meu corpo…Tomai e bebei este é o meu Sangue» (Mt 26, 26-28) e comungaram o Seu Corpo. A fé dos Discípulos de Emaús que, no final da caminhada, reconheceram o Senhor ao partir do pão: «Foi, então, que se lhes abriu os olhos e O reconheceram» (Lc 24). A fé de Paulo que transmite a memória da Última Ceia do mesmo modo que a recebeu: «Eu próprio recebi do Senhor o que por minha vez vos transmiti» (1Co 11, 23). A fé das primeiras comunidades sintetizada na oração, no ensino dos Apóstolos, na comunhão fraterna e na Fracção do Pão (a Eucaristia) – (Act 2, 42 – 46). A fé de S. Justino que, no ano 155, explicando ao Imperador pagão, António Pio, o que fazem os cristãos, relata a estrutura da celebração da Eucaristia, concluindo: «Depois de aquele que preside ter feito a acção de graças e de o povo ter respondido, aqueles a que entre nós chamamos diáconos distribuem, a todos os que estão presentes, pão e vinho eucaristizados e também os levam aos ausentes» (S. Justino, Apologia 1, 65). A comunhão do pão da Eucaristia, segundo o mesmo S. Justino, exige, da parte do baptizado, que viva segundo os preceitos do Senhor. Diz ele: «Ninguém poderá participar nesta refeição se não recebeu o banho para a remissão dos pecados e o novo nascimento (Baptismo) e se não viver segundo os preceitos de Cristo» (S. Justino, Apologia 1, 66, 1-2). Em resumo, irmãos, façamos nossa a fé de Tomás de Aquino que fala da Eucaristia com palavras inigualáveis na riqueza de conteúdo e inexcedíveis na beleza de estilo: «Oh precioso e admirável banquete, salutar e cheio de toda a suavidade! Que há de mais precioso que este banquete? Já não é a carne de touros e cabritos que se nos oferece a comer, como na antiga lei, mas o próprio Cristo, verdadeiro Deus, que se nos dá em alimento. Que há de mais salutar e admirável que este sacramento? N’Ele se purificam os nossos pecados, aumentam as virtudes e se nutre a alma com a abundância dos dons espirituais» (Liturgia das Horas).
que é o Corpo de Deus?
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É o nome que vulgarmente se dá à solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, a qual é celebrada pela Igreja 60 dias depois da Páscoa, na quinta-feira que se segue à Solenidade da Santíssima Trindade.

A sua celebração pretende sublinhar o significado e a importância do sacramento da Eucaristia para a vida cristã.

06 15 Mt 6, 1-6. 16-18 Quarta feira . docx

E VANGELHO Mt 6, 1-6.16-18
«Teu Pai, que vê no que está oculto, te dará a recompensa»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Tende cuidado em não praticar as vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles. Aliás, não tereis nenhuma recompensa do vosso Pai que está nos Céus. Assim, quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Quando deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita, para que a tua esmola fique em segredo; e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa. Quando rezardes, não sejais como os hipócritas, porque eles gostam de orar de pé, nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando rezares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora a teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa. Quando jejuardes, não tomeis um ar sombrio, como os hipócritas, que desfiguram o rosto, para mostrarem aos homens que jejuam. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, para que os homens não percebam que jejuas, mas apenas o teu Pai, que está presente no que é oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa».

Reflexão
O homem reto esforça-se por viver segundo a vontade de Deus cuidando constantemente do seu interior sem se preocupar com os aplausos dos outros . As leis humanas normalmente atingem o homem no seu comportamento exterior, a de Cristo desce ao mais intimo do próprio coração donde nasce o bem e o mal.
Jesus, novo Moisés veio ao mundo apresentar uma nova justiça : agradar a Deus através da esmola, a oração e o jejum abolindo a conduta publicitária dos hipócritas, e acreditar na recompensa do Senhor : Ele “vê no segredo”
Na nova religiosidade proposta por Cristo a intenção tem a primazia sobre a obra externa; o valor da nossa prática cristã é a rectidão, a sinceridade diante de Deus e a abertura ao próximo. Assim seremos testemunhas do evangelho e do seu reino e do verdadeiro culto a Deus em espírito e verdade.
A semente do Reino atua silenciosamente, mas a longo prazo mostra a sua eficácia transformando as estruturas e o coração do homem.
Somos hoje convidados a procurar a Deus sem aparências reluzentes, mas dando sempre atenção interior e entregando-se de alma e coração a buscar cumprir a sua vontade.
Ao receitarmos o Pai Nosso e dissermos com os lábios e com o coração: “Faça-se a vossa vontade”, estamos a seguir o seu exemplo. Porque “todo o que cumpre a vontade de meu Pai esse é meu irmão e minha irmã” (Mt 12,50).
Peçamos ao Senhor a graça de sermos cumpridores incondicionais da sua vontade servidores alegres do seu plano de salvação

ORAÇÃO
Deus nosso Pai, purificaI-nos com o vosso olhar de santidade infinita.Infundi em nós o vosso Espírito, vos procurar com sinceridade.Transformai-nos por dentro para sermos transparentes à vossa luz.

06 14 Mt 5, 43-48 Terça feira Amai os vossos inimigos

06 14 Mt 5, 43-48 Terça feira

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Ouvistes que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo’. Eu, porém, digo-vos: Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem, para serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus; pois Ele faz nascer o sol sobre bons e maus e chover sobre justos e injustos. Se amardes aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem a mesma coisa os publicanos? E se saudardes apenas os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não o fazem também os pagãos? Portanto, sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito».

Reflexão

Jesus veio revolucionar a história ao criar uma nova relação com o crente : O homem não é um lobo para outro homem, ou o simples companheiro mas é meu irmão.. ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo’ Antes o próximo para o Israelita significava no livro do Levítico (19,18) o parente e compatriota e inimigo era o pagão e o estranho. Jesus acaba com a tradição dos rabinos e vai mais além. “Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam e rezai pelos que vos perseguem e caluniam”
Ao dizer próximo Jesus refere-se a toda a pessoa sem distinção de raça, cor, país. ..Com Jesus e os seus seguidores , já não há senão irmãos, todos filhos do mesmo Pai, Deus (cf Lc 6,27ss).“Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito”.
Visto à luz da sabedoria do mundo, esta norma de Jesus pode parecer um programa irrealizável Se bem que se torna difícil negar-se a si próprio como seres humanos – torna-se difícil esquecer – o importante é não guardar no coração sentimentos de ódio, rancor ou agressividade, e menos ainda, o prazer da vingança.
Perdoar, sim; amar efetivamente mas afetivamente só de verdadeiro santo . Jesus propõe-nos como ideal o seu exemplo Ele morreu perdoando aos seus inimigos, e muitos outros cristãos através da história seguiram os seus passos.: fazer o bem ao inimigo, rezar por ele, respeitá-lo sempre como pessoa e como irmão, filho também de Deus

Oração

Deus Pai bondoso, fazei-nos semelhantes a Vós para podermos revelar o vosso amor a todos.
Livrai-nos, Senhor, do amor calculista e interesseiro sermos capazes de dar a fundo perdido e sermos testemunhas do teu Reino.

06 13 Mt 5, 13-19 Santo António

06 13 Mt 5, 13-19 Santo António

EVANGELHO Mt 5, 13-19
«Vós sois o sal da terra. Vós sois a luz do mundo»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Vós sois o sal da terra.
Mas se ele perder a força, com que há de salgar-se?
Não serve para nada,
senão para ser lançado fora e pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo.
Não se pode esconder uma cidade
situada sobre um monte;
nem se acende uma lâmpada
para a colocar debaixo do alqueire,
mas sobre o candelabro,
onde brilha para todos os que estão em casa.
Assim deve brilhar a vossa luz diante dos homens,
para que, vendo as vossas boas obras,
glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus.
Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas;
não vim revogar, mas completar.
Em verdade vos digo:
Antes que passem o céu e a terra,
não passará da Lei a mais pequena letra
ou o mais pequeno sinal,
sem que tudo se cumpra.
Portanto, se alguém transgredir um só destes mandamentos,
por mais pequenos que sejam,
e ensinar assim aos homens,
será o menor no reino dos Céus.
Mas aquele que os praticar e ensinar
será grande no reino dos Céus».
Palavra da salvação.

REFLEXÃO

A Igreja celebra hoje a festa Santo António um santo português, nascido em Lisboa no século XII. Na sua peregrinação na terra, soube encontrar Deus e colocar-se ao Seu serviço. I. No seu baptismo foi-lhe dado o nome de Fernando, foi ordenado sacerdote e entrou na Ordem dos Frades Menores, tomando então o nome de António. Esteve com São Francisco de Assis, sendo que foi em Itália e em França que conseguiu converter a muitos pela sua pregação. Faleceu perto de Pádua, tendo recebido a graça da canonização pelo Papa Gregório IX, um ano após a sua morte.
A Liturgia escolheu Mt 5, 13-19 como reflexão da vida de Santo António . Santo António , verdadeiro discípulo de cristo , desempenhou uma missaão como queria Cristo: Ser sal e luz
Como o sal dá sabor aos alimentos e os preserva da corrupção Santo António deu sabor à vida levando os seus ouvintes a viver com alegria a sabedoria do Evangelho provocamdo admiração, confundiindo os hereges, convertendo os pecadores
. Atribuía tudo ao poder da oração. Vivendo permanentemente em comunhão com Deus, unicamente impelido pelo desejo de cumprir a sua vontade de Deus iluminou com a sua Palavra tantas almas sedentas de paz e felicidade
.Santo António alerta-nos para o essencial, para a amizade com Deus, fonte de todo o bem, da paz e da alegria, que nada nem ninguém nos pode jamais tirar. Meditando na sua vida, descobrimos as maravilhas da fidelidade de Deus, que segue com amor o caminho de quem procura o seu rosto, tornando-o participante dos seus dons e colaborador do seu projeto de vida sobre a humanidade.

Oração

Santo António, peço-vos pelos meus irmãos mais necessitados, pelos que sofrem e pelos oprimidos, pelos marginalizados e aqueles que, hoje, mais necessitam de vossa proteção. Fazei com que nos amemos todos como irmãos e que, no mundo, haja amor e não ódio. Ajudai-nos a viver a mensagem de Cristo. Na presença do Senhor Jesus, não cesseis de interceder a Ele, com Ele e por Ele a nosso favor diante do Pai. Amém.

05 30 Jo 16, 29-33 Segunda feira da semana VII

05 30 Jo 16, 29-33 Segunda feira da semana VII

 

LEITURA I Actos 19, 1-8
«Recebestes o Espírito Santo, quando abraçastes a fé?»

Os futuros cristãos de Éfeso eram ainda, nesta altura, apenas discípulos de João Baptista, que tinham recebido somente o baptismo do Precursor. Ora o baptismo de João era um rito ascético, que convidava à penitência, ao passo que o baptismo cristão é sinal da vida nova dada por Jesus Cristo. É um dom, comunica o Espírito Santo; supõe a conversão por parte de quem o recebe; mas é dom gratuito, fruto do sacrifício pascal do Senhor. Os discípulos de Éfeso ainda não tinham chegado até aqui.

Leitura dos Actos dos Apóstolos
Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo atravessou a região alta e chegou a Éfeso. Encontrou lá alguns discípulos e perguntou-lhes: «Recebestes o Espírito Santo, quando abraçastes a fé?». Eles responderam-lhe: «Nem sequer ouvimos falar do Espírito Santo». Paulo perguntou: «Então, que baptismo recebestes?». Eles responderam: «O baptismo de João». Disse-lhes Paulo: «João administrou um baptismo de penitência, dizendo ao povo que acreditasse n’Aquele que ia chegar depois dele, isto é, em Jesus». Depois de ouvirem estas palavras, receberam o Baptismo em nome do Senhor Jesus. Quando Paulo lhes impôs as mãos, o Espírito Santo desceu sobre eles e começaram a falar línguas e a profetizar. Eram ao todo uns doze homens. Paulo foi em seguida à sinagoga, onde falou com firmeza durante três meses, argumentando de modo convincente sobre o reino de Deus.
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Sal. 67 (68), 2-3.4-5ac.6-7ab (R. 33a ou Aleluia)
Refrão: Povos da terra, cantai ao Senhor. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se

Levanta-Se Deus, dispersam-se os inimigos
e fogem diante deles os que O odeiam.
Como se desfaz o fumo, assim eles se dissipam,
assim perecem os ímpios à vista de Deus. Refrão

Os justos exultam na presença de Deus,
exultam e transbordam de alegria.
Cantai a Deus, entoai um cântico ao seu nome;
o seu nome é Senhor: exultai na sua presença. Refrão

Pai dos órfãos e defensor das viúvas
é Deus na sua morada santa.
Aos abandonados Deus prepara uma casa,
conduz os cativos à liberdade. Refrão

ALELUIA Col 3, 1
Refrão: Aleluia Repete-se

Se ressuscitastes com Cristo, aspirai às coisas do alto,
onde Cristo está sentado à direita de Deus. Refrão

Jo 16,29-33- Coragem, eu venci o mundo - Pe. Lucas EVANGELHO E HOMILIA DO DIA - O AMANHECER DO EVANGELHO - REFLEXÕES E ILUSTRAÇÕES DE PE. LUCAS DE PAULA ALMEIDA, CM - Padre Lucas Peregrinações
EVANGELHO Jo 16, 29-33
«Tende confiança: Eu venci o mundo»

Jesus anuncia aos discípulos que, enquanto estiveram no mundo, sentirão, como Ele sentiu, as dificuldades, angústias e até a perseguição inerentes a esta vida, mas pela força do Espírito de Jesus ressuscitado eles vencerão o mundo, como Ele o venceu. É precisamente o momento em que os discípulos fazem um acto de fé e de confiança maior no Mestre, é precisamente esse que Ele escolhe para lhes anunciar maiores provações e lhes pedir maior confiança para as tribulações que os esperam. A confiança no Senhor não pode ter limites!

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disseram os discípulos a Jesus: «De facto agora falas abertamente, sem enigmas. Agora vemos que sabes tudo e não precisas que ninguém Te faça perguntas. Por isso acreditamos que saíste de Deus». Respondeu-lhes Jesus: «Agora acreditais? Vai chegar a hora – e já chegou – em que sereis dispersos, cada um para seu lado, e Me deixareis só; mas Eu não estou só, porque o Pai está comigo. Digo-vos isto, para que em Mim tenhais a paz. No mundo sofrereis tribulações. Mas tende confiança: Eu venci o mundo».
Palavra da salvação.

EVANGELHO Jo 16, 29-33

«Tende confiança: Eu venci o mundo»

 Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

 Naquele tempo, disseram os discípulos a Jesus: «De facto agora falas abertamente, sem enigmas. Agora vemos que sabes tudo e não precisas que ninguém Te faça perguntas. Por isso acreditamos que saíste de Deus». Respondeu-lhes Jesus: «Agora acreditais? Vai chegar a hora – e já chegou – em que sereis dispersos, cada um para seu lado, e Me deixareis só; mas Eu não estou só, porque o Pai está comigo. Digo-vos isto, para que em Mim tenhais a paz. No mundo sofrereis tribulações. Mas tende confiança: Eu venci o mundo».

Palavra da salvação.

 

 

REFLEXÃO

 Senhor, no decorrer da sua Vida foi-se revelando aos discípulos que acreditaram nEle “Nós cremos que o Senhor veio de Deus”.

 

Eles achavam que já estavam bem firmes na fé. No entanto, Jesus disse-lhes: “Credes agora?” Estás certos? “eis que vem a hora em que vos dispersareis, cada um para seu lado, e me deixareis sós”. E foi o que aconteceu quando o abandonaram dominados s pelo medo, do sofrimento, da morte.

 Jesus , porém, não se sentiu abandonado. Teve sempre o Pai a seu lado.

 E nós que faríamos em circunstâncias? Sem o Espírito Santo nós faríamos o mesmo: O medo impedir-nos-ia de enfrentarmos os desafios, as provas, os testes. Com o Espírito Santo não nos devemos sentir abandonados, aconteça o que quer na nossa vida, seja: perseguição, tribulação, medo, morte, sofrimento, doença, desemprego, vício do álcool e das drogas etc.

Nada pode separar o nosso amor de Deus, jamais estamos só, Jesus está connosco, ao nosso lado para nos proteger, aqueles que nele confiam, terá toda força necessária, porque Deus é bondade e paz.

A fé em Jesus leva-nos à vitória. Mesmo meio das perseguições que o mundo, move contra nós; tenhamos confiança. Ele venceu o mundo. E com Cristo cada um de nós pode afirmar. Custe o que custar, havemos de vencer!

Assim seja amém!!!

Recordemos o que nos diz S. Paulo “Se com Cristo ressuscitaste procurai o que é do Alto, onde Cristo está sentado, à direita de Deus Pai”(Cl 3)

 

Oração

 

Envia-nos , Senhor, o vosso Espírito que renova os nossos corações. Envia-nos, Senhor, a vossa luz e o vosso calor, que ilumina os nossos passos, que inflame o nosso amor. Envia-nos, Senhor, a vossa força e a vossa coragem, que nos livre dos nossos medos, que anime o nosso ardor.

 

05 20 de omni re scibili (et quibusdam aliis)”

Peregrino do Transcendente

23 de Maio   Segunda Feira da Semana VI

24 de Maio   Terça Feira da Semana VI 

05 25 jo 16, 12-15 Quarta Feira da Semana VI

05 26 jo 16, 16-20 Quinta feira da Semana VI –

05 27 jo 16, 20-23 Sexta feira da Semana VI 

05 28 jo 16, 23-28 Sábado da Semana VI 

 05 29 Lc 24, 46-53 Domingo da Ascensão

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05 30 Segunda

05 31 Terça

06 01  Quarta

06 02 Quinta

06 03 Sexta

06 04 Sábado

06 05  Domingo

 

 

 

 

  1. Gravação 26de Maio

 

 

  1. https://youtu.be/7ncBoZB8WUM 2º feira
  2. Gravação 23 de Maio https://youtu.be/7ncBoZB8WUM
    05 23 jo 15, 26 – 16,4A Segunda Feira da Semana VIGravação 24 de Maio
  3.  
  4. https://youtu.be/ItJhyEhTdJc
  5. 05 24 jo 16, 5-11 tERÇA Feira da Semana VI
    Gravação 25 de Maio https://youtu.be/kAdgjTZ4IeM
    05 25 jo 16, 12-15 Quarta Feira da Semana VI
  6. Gravação 26de Maio https://youtu.be/LGek4ihYpns
    05 26 jo 16, 16-20 Quinta feira da Semana VI –
  7.  
  8.  
  9.  
  10. Gravação 27de Maio https://youtu.be/D1MCHMMNK5s
    05 27 jo 16, 20-23 Sexta feira da Semana VI –

 

  1. Gravação 28de Maio https://youtu.be/IQX7xyp_5XU
    05 28 jo 16, 23-28 Sábado da Semana VI
    Gravação 29 de Maio

    05 29 Lc 24, 46-53 Domingo da Ascensão

 

 

 

 

 

05 18 Quarta Feira – Sem mim nada podeis fazer

“Sem Mim – diz Jesus no Evangelho – nada podeis fazer”.

Jesus é a Videira, nós somos os ramos. Se queremos produzir frutos, é necessário, absolutamente necessário, estar unidos a Jesus. É uma questão de vida ou de morte. A vida de Jesus deve penetrar na nossa vida, como a seiva da Videira deve penetrar nos ramos.

Estamos a falar do ADN de todo o apostolado e de toda a vida cristã.

Sem a seiva da Videira, nenhuma “agitação apostólica” produz frutos.

É que o apostolado não é propaganda, não pertence ao mundo do ativismo estéril. O apostolado pertence ao mundo da fecundidade do Amor…

“Sem Mim, nada podeis fazer…”

Jesus diz: “Nada…”

Antes de falarmos de Deus, é necessário falar com Deus.

O apostolado mais eficaz começa de joelhos, diante do sacrário.

O melhor púlpito é o genuflexório.

O tempo mais “útil” é o que “perdemos” com Deus.

O primeiro momento da ação não é ação, é oração

O apostolado não é a agitação do “fazer”. É o testemunho do “ser”.

Jesus é a Videira. Nós somos os ramos. Sem a seiva desta Videira não há frutos.

Andamos a perder tempo…

E a nossa vida esvai-se num emaranhado de aparências e ilusões…

“Quem reza não desperdiça o tempo, mesmo quando a situação apresenta todas as características de uma emergência e parece impelir unicamente para a ação (Bento XVI, Deus é Amor, nº 36).

 

Padre Rogério Almeida

 

05 18 Quarta Feira da semana V

PALAVRA

       LEITURA I Actos 15, 1-6 «Decidiram que fossem tratar esta questão com os Apóstolos e os anciãos» Falando é que a gente se entende. Os cristãos da Igreja primitiva sentiram inicialmente dificuldades em entender a novidade do Cristianismo e a sua superioridade em relação . O Concílio de Jerusalém marcou a  unidade Igreja  sendo fiel ligada ao Mestre

Jo 15, 1-8 «Quem permanece em Mim e Eu nele dá fruto abundante» A O novo povo  de Deus – as varas da videira-O povo de Deus alimentado pela  seiva do Espírito Santo  gerando a alegria da celebração eucarística e canta o salmo 121 SALMO RESPONSORIAL Salmo 121 (122), 1-2.3-4a.4b-5 (R. cf. 1): Vamos com alegria para a casa do Senhor. Repete-se

CONCLUSÃO

O verdadeiro discípulo de Jesus dá fruto de boas obras , se permanecer unido a Ele Está preparado para arriscar tudo . Nele seremos salvos

Links : https://www.liturgia.pt/liturgiadiaria/dia.php?data=2022-5-18

 

 

05 08 Jo 10, 27-30    Domingo IV da Páscoa

EVANGELHO Jo 10, 27-30

«Eu dou a vida eterna às minhas ovelhas»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus: «As minhas ovelhas escutam a minha voz. Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me. Eu dou-lhes a vida eterna e nunca hão-de perecer e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que Mas deu, é maior do que todos e ninguém pode arrebatar nada da mão do Pai. Eu e o Pai somos um só».

Reflexão

Ele Cristo autodefine-se como o bom pastor, o único e autêntico pastor para um só rebanho pois está disposto a dar a vida pelas suas ovelhas no momento do perigo. “O bom pastor dá a vida pelas ovelhas. Mas o mercenário, que não é pastor nem dono das ovelhas, quando vê vir o lobo abandona as ovelhas e foge; e o lobo faz estrago e dispersa-as. É que ao mercenário não lhe importam as ovelhas.

Ele diferencia-se do pastor mercenário porque conhece as suas ovelhas e é conhecido por elas. “Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem-me, tal como o Pai me conhece e eu conheço o Pai”. “Eu dou a minha vida pelas ovelhas…

Pertencemos a Cristo, somos ovelhas do seu rebanho, porque escutamos a sua voz. O Cristo ressuscitado da nossa fé, é o nosso pastor que nos conhece pessoalmente pelo nosso nome e nos abre a porta que conduz à vida. A grande oração do crente, o fundamento da sua esperança, a utopia e o projecto cristão que movem a história é o “venha a nós o teu Reino”, combinando em exacto equilíbrio a actividade com a paciente espera.

Se quiser seguir Cristo Pastor disponho-me a escutar a sua Palavra e confiar nela Ele caminha junto a mim em e para a liberdade e convida-me  a romper com o individualismo que me escraviza. Ele  chama-me para a atuação em comunidade, estabelecendo relações de familiaridade, solidariedade e serviço.

Oração
O Senhor é meu pastor, O Senhor é meu pastor, nada me falta; em verdes prados me faz repousar; conduz-me às fontes tranquilas e restaura as minhas forças; guia-me pelo caminho justo, pela honra do seu nome.

Embora caminhe por vales escuros, nada temo porque vais comigo: o teu bastão e o teu cajado me sossegam. Preparas uma mesa diante de mim, em frente dos meus inimigos; unges-me a cabeça com perfume, e a minha taça trasborda.

05 07 Jo 6, 60-69   Sábado da   Semana III

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, muitos discípulos, ao ouvirem Jesus, disseram: «Estas palavras são duras. Quem pode escutá-las?». Jesus, conhecendo interiormente que os discípulos murmuravam por causa disso, perguntou-lhes: «Isto escandaliza-vos? E se virdes o Filho do homem subir para onde estava anteriormente? O espírito é que dá vida, a carne não serve de nada. As palavras que Eu vos disse são espírito e vida. Mas, entre vós, há alguns que não acreditam». Na verdade, Jesus bem sabia, desde o início, quais eram os que não acreditavam e quem era aquele que O havia de entregar. E acrescentou: «Por isso é que vos disse: Ninguém pode vir a Mim, se não lhe for concedido por meu Pai». A partir de então, muitos dos discípulos afastaram-se e já não andavam com Ele. Jesus disse aos Doze: «Também vós quereis ir embora?» Respondeu-Lhe Simão Pedro: «Para quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós acreditamos e sabemos que Tu és o Santo de Deus».

Reflexão

Esta palavra é dura. Quem consegue escutá-la?”(Jo 6,60) Apesar dos Judeus se escandalizarem com Jesus Ele prossegue o seu discurso e convida-nos a comer a sua carne e a beber o seu sangue. Jesus tinha feito um discurso a respeito do pão da vida até chegar à afirmação fundamental no versículo 51 cap.6 “O pão que eu darei é a minha carne para a vida do mundo”.

Aqui está o coração da Vida da Igreja. Eu vivo para tornar presente o mistério da morte e da ressurreição de Jesus comungar o corpo e o sangue do Senhor, ouvir a Palavra do Senhor.

Muitos assustaram-se e deixaram Jesus. Estabelece-se uma espécie de crise no meio dos discípulos de Jesus. Podemos até afirmar que este Evangelho é uma viragem  de página do correr de todo o Evangelho de S. João.

Jesus pergunta “Vós também vos quereis ir embora?” responde S. Pedro. “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna.”

Pedro tinha entendido que as palavras do seu Mestre eram diferentes das palavras dos outros mestres. As palavras que vão da terra para a terra pertencem à terra e têm o destino da terra. As palavras de Jesus são espírito e vida porque vêm do Céu São “palavras de vida eterna” (Jo 6,68) porque contêm, expressam e transmitem a plenitude daquela vida que não tem fim, porque é a própria vida de Deus.

Jesus ressuscitou e vive. E as suas palavras que Ele dirigidas hoje a todos nós e a cada pessoa de todos os tempos e de todas as culturas.

Se todos os dias nos debruçarmos por ouvir a Palavra a fim de praticá-la nos esforçamos por praticá-la acreditamos que só nelas existe a vida eterna. Queremos buscá-las com toda a força da nossa vida e praticá-la.

Oração

Louvamos-te, Pai, porque nos convidas a sentar-nos à mesa em que o vosso Filho, Cristo Jesus, multiplica o seu pão para os famintos do mundo. Faz que sejamos generosos em servir os mais pobres e estejamos dispostos a partilhar tudo o que temos com os nossos irmão mais necessitados

05 06 Jo 6, 52-59   Sexta  Feira da Semana III

EVANGELHO Jo 6, 52-59 «A minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, os judeus discutiam entre si: «Como pode Jesus dar-nos a sua carne a comer?». Então Jesus disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia. A minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em Mim e Eu nele. Assim como o Pai, que vive, Me enviou e Eu vivo pelo Pai, também aquele que Me come viverá por Mim. Este é o pão que desceu do Céu; não é como o dos vossos pais, que o comeram e morreram: quem comer deste pão viverá eternamente». Assim falou Jesus, ao ensinar numa sinagoga, em Cafarnaum.

 

 

REFLEXÃO

 

Encontramos nesta passagem três afirmações capitais como são: que se deve comer a carne do Filho do homem e beber o seu sangue, que se não se comunga não se pode ter vida; e que esta vida é a vida eterna e é a condição para a ressurreição (cf. Jo 6,53.58)

“Como é que ele pode dar a sua carne a comer?”(Jo 6,52)

 

Os Judeus não entenderam a dimensão espiritual das palavras de Jesus pois os seus olhos estavam fechados e os corações endurecidos. Precisamos de entender o filamento de amor do grande Deus que se torna homem para se fazer pequeno num pedaço de pão e nos ajudar a vencer as dificuldades da Vida.

Em cada celebração Eucarística comungamos o corpo sangue alma e divindade Ele vem de encontro à nossa história às nossas fraquezas Abramos os olhos da Fé ao receber este maná celestial para entender que Jesus nos ama e que na meditação desta palavra se encontre a força para nossa vida e Deus não nos deixa faltar nada principalmente o amor que nos une e que nos leva a salvação.

 

“Testamento do amor de Cristo para a realização da caridade fraterna” O pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo? Uma vez que há um só pão, nós, embora sendo muitos, formamos um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão” ( 1 Cor 10, 16-17).

 

Ao receber a Jesus na Eucaristia comprometo-me a aderir à sua mensagem. Este compromisso diviniza-me, liberta-me do meu egoísmo e torna-me capaz de, à semelhança  de Cristo, dar-me aos meus irmãos.

 

ORAÇÃO

 

Cristo, dá-nos fome do pão da vida que sois vós e saciai-nos abundantemente com o vosso corpo e sangue imolados, que dão vida eterna e comunhão contigo e com os irmãos.

Fazei que sejamos generosos em servir os mais pobres e estejamos dispostos a partilhar tudo o que temos com os nossos irmão  mais necessitados, como vós fizeste.

 

 

 

 

 

05 05 Jo 6, 44-51    Quinta Feira


Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6, 44-51

Leitura do Evangelho de S. João

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Ninguém pode vir a Mim, se o Pai, que Me enviou, não o trouxer; e Eu ressuscitá-lo-ei no último dia. Está escrito no livro dos Profetas: ‘Serão todos instruídos por Deus’. Todo aquele que ouve o Pai e recebe o seu ensino vem a Mim. Não porque alguém tenha visto o Pai; só Aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. Em verdade, em verdade vos digo: Quem acredita tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. No deserto, os vossos pais comeram o maná e morreram. Mas este pão é o que desce do Céu, para que não morra quem dele comer. Eu sou o pão vivo que desceu do Céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que Eu hei-de dar é a minha carne que Eu darei pela vida do mundo».

Palavra da salvação.

Reflexão

  1. João tem uma maneira muito especial de nos apresentar o Evangelho. Aqui remete-nos ao movimento de amor e comunhão entre o Pai e o Filho. ”Só Aquele que vem de junto de Deus viu o Pai.” Cristo é o pão vivo que desceu do Céu para matar com a sua própria carne a fome de amor da humanidade.

No caminho para a terra dos seus antepassados, o povo de Israel passou anos no deserto. Reconheceu o seu poder e carinho ao ser alimentado pelo Maná .

Hoje, é Jesus quem nos alimenta na nossa peregrinação para a Casa do Pai. Ele é o nosso alimento, de modo particular na Eucaristia. Procuremos alimentar-nos sempre deste pão que é dado para que o mundo tenha vida e vida em abundância. (Jo 10,10)

Esta vida parte do Pai. É n’Ele que tudo tem início. O Pai conduz-nos ao Filho e este conduz-nos ao Pai O nosso caminhar na vida é ir ao encontro de Deus na fé.

Nos nossos dias alimentar-se de Jesus é ter vida é contemplá-lo e seguir seus passos. No serviço, na fraternidade e na solidariedade social, na busca da justiça e da paz, entra-se em comunhão de vida eterna com Jesus.

Deixemo-nos tocar pelo convite de Jesus. Participemos plena, consciente e ativamente na Eucaristia. Cristo torna-se verdadeiramente presente em nós e no meio de nós, quando O acolhemos na fé e no amor.

 

 

 

 

 

 

Oração

Louvamos-te, Pai, porque a Eucaristia preanuncia o encontro definitivo na mesa do vosso Reino, porque o vosso Espírito dá vida nova aos nossos corações, e porque a palavra de Cristo nos impele a comungar o seu corpo e o seu sangue, garantia segura de vida eterna.

 

 

 

05 04   J0 6, 35-40   Quarta   Feira da Semana III

EVANGELHO Jo 6, 35-40
«A vontade d’Aquele que Me enviou é esta: que Eu não perca nenhum dos que Ele Me deu»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Eu sou o pão da vida: Quem vem a Mim nunca mais terá fome e quem acredita em Mim nunca mais terá sede. No entanto, como vos disse, ‘embora tivésseis visto, não acreditais’. Todos aqueles que o Pai Me dá virão a Mim e àqueles que vêm a Mim não os rejeitarei, porque desci do Céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade d’Aquele que Me enviou. E a vontade d’Aquele que Me enviou é esta: que Eu não perca nenhum dos que Ele Me deu, mas os ressuscite no último dia. De facto, é esta a vontade de meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e acredita n’Ele tenha a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia».

Reflexão

Jesus diz-nos hoje Eu sou o pão da vida (Jo 6,36) Jesus Cristo é mesmo o pão da vida para cada um de nós atribulados, e cheios de problemas neste vale de lágrimas…Deus quer oferecer aos homens, em todos os momentos da sua caminhada pela terra, o “pão” da vida plena e definitiva. Naturalmente, os homens têm de fazer a sua escolha e de acolher esse dom.

Ele reafirma que o objetivo final da sua missão é dar aos homens o “pão da vida”. Para receber essa vida, os discípulos são convidados a “comer a carne” e a “beber o sangue” de Jesus – isto é, a aderir à sua pessoa, a assimilar o seu projecto, a interiorizar a sua proposta.

A Eucaristia cristã (o “comer a carne” e “beber o sangue” de Jesus) é um momento privilegiado de encontro com essa vida que Jesus veio oferecer. Deus que não quer a morte do pecador mas que se converta e viva, enviou o seu Filho ao mundo não para condenar o homem, mas para o salvar. “Deus quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (lTm 2,4).

Façamos da Palavra de Deus da Eucaristia a fonte de alimento para a nossa alma. Assim como nos alimentamos materialmente todos os dias devíamos alimentar-nos da Palavra para saciar a fome do alimento para a nossa alma e ter forças para enfrentarmos as dificuldades da nossa vida

 

 Oração

Bendizemos-te, Deus Pai, porque quereis que todos os homens se salvem pelo conhecimento do vosso nome.

Abre os nossos corações, Senhor, e ilumina as nossas mentes para entendermos o segredo e a riqueza da vossa presença na Palavra e no Pão Eucarísticos.

 

05 03 J0 14, 06-14 Terça  Feira da Semana III


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:
S. Filipe e S. Tiago Apóstolos

EVANGELHO Jo 14, 6-14

«Há tanto tempo estou convosco e não Me conheces?»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo,disse Jesus aos seus discípulos:«Eu sou o caminho, a verdade e a vida:

ninguém vai ao Pai senão por Mim.Se Me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai.

Mas desde agora já O conheceis e já O vistes».Disse-Lhe Filipe:

«Senhor, mostra-nos o Pai e isto nos basta».Respondeu-lhe Jesus:

«Há tanto tempo estou convosco e não Me conheces, Filipe?

Quem Me vê, vê o Pai. Como podes tu dizer: ‘Mostra-nos o Pai’?

Não acreditas que Eu estou no Pai  e o Pai está em Mim?

As palavras que vos digo,não as digo por Mim próprio,

mas é o Pai, permanecendo em Mim, que faz as obras.

Acreditai-Me: Eu estou no Pai e o Pai está em Mim.

Acreditai ao menos pelas minhas obras.

Em verdade, em verdade vos digo:

Quem acredita em Mim

fará também as obras que Eu faço

e fará obras ainda maiores,

porque Eu vou para o Pai.

E tudo quanto pedirdes em meu nome, Eu o farei,

para que o Pai seja glorificado no Filho.

Se pedirdes alguma coisa em meu nome, Eu a farei».

Palavra da salvação

REFLEXÃO

A Igreja celebra  hoje a festa de S. Filipe e S. Tiago. Filipe, nascido em Betsaida, foi discípulo de João Baptista e depois seguiu a Cristo.Tiago, primo do Senhor, filho de Alfeu, foi bispo de Jerusalém; escreveu uma epístola; levou uma vida de grande mortificação e converteu à fé muitos judeus. Recebeu a coroa do martírio no ano 62

.O texto evangélico de hoje relata o diálogo de Jesus com Filipe sobre a casa do Pai e o lugar que ele lhes vai preparar. Jesus afirma a sua identidade “eu sou” ligada ao Pai e faz um convite “Acreditai-me”, promete em contrapartida a realização de grandes obras e a satisfação de seus pedidos ao Pai.

Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode chegar ao Pai sem Jesus, pois ele é verdadeiramente o único caminho que nos leva ao Pai. Ninguém pode de fato conhecer o Pai se não for através de Jesus, pois ele é a Verdade Ele vive em perfeita comunhão com o Pai. Quem conhece Jesus, conhece o Pai e quem conhece o Pai, conhece Jesus.

Somos convidados pela Palavra a acreditar sem ver, na presença do Pai em Jesus e aceitá-lo como caminho. Torna-se muito difícil ver em Jesus, na sua palavra, nas suas propostas o caminho, a verdade e a vida. Vivemos num mundo de propostas bem mais aliciantes

Peçamos ao Senhor a graça da fé no oculto do mistério de Cristo e a realização dos anseios mais profundos; ver nEle o nosso caminho para o Pai.

Quando tudo parecer difícil rezemos. Quando tudo estiver desmoronando, conversemos com o Senhor. Quando tudo estiver bem, rezemos e agradeçamos a Deus pelo que estamos vivendo. Só Ele tem a fórmula certa para nos consolar e nos amparar, mostrando sempre a direção certa.

Oração

Pai Santo, Vós que enviaste o Vosso Filho ao Mundo para nos indicar o caminho para Vós tornai-nos dóceis à Sua Palavra para que que guiados pelo Vosso Espírito vos sirvamos em todos os irmãos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Jo 6, 52-59