05 08 Jo 10, 27-30    Domingo IV da Páscoa

EVANGELHO Jo 10, 27-30

«Eu dou a vida eterna às minhas ovelhas»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus: «As minhas ovelhas escutam a minha voz. Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me. Eu dou-lhes a vida eterna e nunca hão-de perecer e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que Mas deu, é maior do que todos e ninguém pode arrebatar nada da mão do Pai. Eu e o Pai somos um só».

Reflexão

Ele Cristo autodefine-se como o bom pastor, o único e autêntico pastor para um só rebanho pois está disposto a dar a vida pelas suas ovelhas no momento do perigo. “O bom pastor dá a vida pelas ovelhas. Mas o mercenário, que não é pastor nem dono das ovelhas, quando vê vir o lobo abandona as ovelhas e foge; e o lobo faz estrago e dispersa-as. É que ao mercenário não lhe importam as ovelhas.

Ele diferencia-se do pastor mercenário porque conhece as suas ovelhas e é conhecido por elas. “Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem-me, tal como o Pai me conhece e eu conheço o Pai”. “Eu dou a minha vida pelas ovelhas…

Pertencemos a Cristo, somos ovelhas do seu rebanho, porque escutamos a sua voz. O Cristo ressuscitado da nossa fé, é o nosso pastor que nos conhece pessoalmente pelo nosso nome e nos abre a porta que conduz à vida. A grande oração do crente, o fundamento da sua esperança, a utopia e o projecto cristão que movem a história é o “venha a nós o teu Reino”, combinando em exacto equilíbrio a actividade com a paciente espera.

Se quiser seguir Cristo Pastor disponho-me a escutar a sua Palavra e confiar nela Ele caminha junto a mim em e para a liberdade e convida-me  a romper com o individualismo que me escraviza. Ele  chama-me para a atuação em comunidade, estabelecendo relações de familiaridade, solidariedade e serviço.

Oração
O Senhor é meu pastor, O Senhor é meu pastor, nada me falta; em verdes prados me faz repousar; conduz-me às fontes tranquilas e restaura as minhas forças; guia-me pelo caminho justo, pela honra do seu nome.

Embora caminhe por vales escuros, nada temo porque vais comigo: o teu bastão e o teu cajado me sossegam. Preparas uma mesa diante de mim, em frente dos meus inimigos; unges-me a cabeça com perfume, e a minha taça trasborda.

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