SÁBADO da semana XXXIII
Hoje, ao celebrarmos este sábado, em que recordamos de maneira especial Nossa Senhora, queremos abrir os nossos corações à Palavra de Deus, meditando nas leituras que nos são apresentadas: Apocalipse 11, 4-12; Salmo 143 (144), 1. 2. 9-11; e o Evangelho de Lucas 20, 27-40. Essas passagens nos convidam a refletir sobre a esperança da vida eterna, o poder de Deus e o testem
unho de fé. Neste momento, vamos pedir perdão pelos nossos pecados, reconhecendo as nossas fragilidades, mas também confiando na misericórdia de Deus, que nos chama a caminhar com Ele, como Maria, nossa Mãe.
PALAVRA
2. Ap2ocalipse 11, 4-1
Versículos
“4 Estes são os dois oliveiras e os dois castiçais que estão em pé diante do Senhor da terra. 5 Se alguém quiser fazer-lhes mal, sai fogo da sua boca e consome os inimigos. Se alguém quiser fazer-lhes mal, é assim que deve morrer. 6 Estes têm o poder de fechar o céu, para que não chova nos dias da sua profecia; têm também poder sobre as águas, para convertê-las em sangue, e para ferir a terra com toda a espécie de pragas, tantas vezes quantas quiserem. 7 Quando, porém, tiverem acabado de dar o seu testemunho, a besta que sobe do abismo fará guerra contra eles, os vencerá e os matará. 8 E os seus corpos estarão na praça da grande cidade, que é chamada, simbolicamente, Sodoma e Egito, onde também o seu Senhor foi crucificado. 9 Muitos dos povos, tribos, línguas e nações verão os seus corpos por três dias e meio, e não permitirão que sejam sepultados. 10 Os habitantes da terra se regozijarão sobre eles e se alegrarão, e mandarão presentes uns aos outros, porque esses dois profetas haviam causado tormento aos habitantes da terra. 11 Mas, depois de três dias e meio, entrou neles o espírito de vida que vem de Deus, e puseram-se de pé, e um grande medo se apoderou dos que os viram. 12 E ouviram uma grande voz do céu que lhes dizia: “Subi para cá”. E subiram ao céu numa nuvem, à vista dos seus inimigos.”
Explicação
Esta passagem do Apocalipse apresenta os dois testemunhos poderosos que profetizam e testemunham a verdade de Deus. Mesmo em meio a grandes adversidades e perseguições, eles são fiéis, sendo finalmente exaltados por Deus. Este é um exemplo claro da luta espiritual contra as forças do mal, mas também da vitória final de Deus. Na vida de Nossa Senhora, vemos uma mulher que, mesmo sendo perseguida e desprezada em muitos momentos, permaneceu fiel ao plano de Deus, confiando totalmente em Sua providência. Assim como esses dois profetas, Maria também foi elevada ao céu, símbolo de sua fidelidade e confiança inabalável.
Aplicação à nossa vida e à vida de Nossa Senhora
Esta passagem nos chama a sermos testemunhas corajosas da verdade e da luz de Cristo, mesmo diante das adversidades. A vida de Maria, cheia de sofrimento e alegrias, nos ensina a confiar em Deus em todos os momentos e a lutar contra o mal com a força da oração e da fé.
3. Salmo 143 (144), 1. 2. 9-11
Versículos
“1 Bendito seja o Senhor, minha rocha, que me ensina as minhas mãos para a guerra e os meus dedos para a batalha, 2 minha misericórdia e minha fortaleza, minha torre de refúgio e meu libertador, meu escudo, em quem confio, que submete os povos sob meu domínio. 9 Ó Deus, eu cantarei para ti um cântico novo, com a harpa de dez cordas cantarei louvores a ti, 10 que dás a vitória aos reis, que libertas a Davi, teu servo, da espada cruel. 11 Liberta-me e livra-me das mãos dos estrangeiros, cuja boca fala mentira, e cuja mão direita é a mão da falsidade.”
Explicação
Este salmo é um cântico de confiança em Deus como refúgio e protetor. O salmista reconhece que Deus é sua força e salvação em tempos de batalha e perigo. Ele também louva a Deus por Sua fidelidade e por Sua ajuda em tempos de necessidade.
Aplicação à nossa vida e à vida de Nossa Senhora
Maria, nossa Mãe, viveu essa confiança em Deus durante toda a sua vida. Ela também enfrentou dificuldades, perseguições e momentos de sofrimento, mas sempre confiou na força do Senhor. Como ela, somos chamados a ver Deus como nossa rocha, nossa fortaleza, e a cantar Seu louvor, sabendo que Ele nos dá a força necessária para enfrentar as batalhas espirituais e cotidianas.
4. Evangelho de Lucas 20, 27-40
“27 Vieram ter com Jesus alguns saduceus, os quais afirmam que não há ressurreição. E perguntaram-lhe: 28 ‘Mestre, Moisés escreveu-nos que, se alguém morrer, deixando mulher sem filhos, seu irmão deve tomar a mulher para esposa e suscitar descendência ao irmão morto. 29 Ora, havia sete irmãos; o primeiro casou e morreu sem filhos. 30 O segundo 31 e o terceiro a tomaram, assim como também os sete; morreram, e não deixaram filhos. 32 Por fim, morreu também a mulher. 33 Na ressurreição, de qual deles será ela esposa, visto que os sete a tiveram por mulher?’ 34 Jesus respondeu-lhes: ‘Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento; 35 mas os que forem julgados dignos de alcançar aquele mundo e a ressurreição dos mortos não casarão nem se darão em casamento. 36 Não podem mais morrer, porque são iguais aos anjos; e são filhos de Deus, pois são filhos da ressurreição. 37 E que os mortos ressuscitam, até Moisés o indicou, quando fala da sarça, dizendo: O Senhor é o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob. 38 Ele não é Deus de mortos, mas de vivos, pois todos vivem para ele.’ 39 Então, alguns dos mestres da Lei disseram-lhe: ‘Mestre, disseste bem.’ 40 E não ousaram fazer-lhe mais perguntas.”
Explicação
Neste Evangelho, Jesus responde à dúvida dos saduceus sobre a ressurreição. Ele esclarece que a vida após a morte não é uma continuação da vida terrena, mas uma realidade transformada e renovada, onde não há casamento nem morte, mas uma existência plena com Deus.
Aplicação à nossa vida e à vida de Nossa Senhora
Maria, ao ser assumida no céu, experimenta plenamente essa transformação da vida após a morte, como um exemplo de fé e esperança na ressurreição. Ela nos ensina a olhar para a vida eterna com confiança, sabendo que, em Deus, nossa vida é transformada e nossa morte é superada.
5. Conclusão
Hoje, ao refletirmos sobre as leituras e a memória de Nossa Senhora, somos chamados a aprofundar nossa confiança em Deus como nossa rocha e nossa salvação. O exemplo de Maria, que viveu com fé inabalável e confiança nas promessas de Deus, deve inspirar-nos a também viver com esperança e coragem, enfrentando