Monthly Archives: January 2024

02 05 1Rs 8, 1-7. 9-13 Segunda Feira da semana V

SEGUNDA-FEIRA da semana V

S. Águeda, virgem e mártir – MO
Vermelho – Ofício da memória.
L 1 1Rs 8, 1-7. 9-13; Sl 131 (132), 6-7. 8-10
Ev Mc 6, 53-56

LEITURA I 1 Reis 8, 1-7.9-13
«Colocaram a arca da aliança no Santo dos Santos
e uma nuvem encheu o templo do Senhor»

Uma vez terminado o templo, Salomão e toda a comunidade do povo de Deus conduziram a Arca da Aliança para o seu novo lugar em procissão soleníssima, que bem mostrava o sentido sagrado em que era tido o templo, a arca, os sacrifícios oferecidos e a própria assembleia do povo que celebrava aquela liturgia. Era, de facto, de aliança toda aquela celebração: o homem entrava na aliança que Deus com ele queria fazer; ali Deus estava no meio do seu povo, como depois mais claramente o manifestou a nuvem que encheu o templo.

Leitura do Primeiro Livro dos Reis
Naqueles dias, o rei Salomão convocou à sua presença, em Jerusalém, os anciãos de Israel, os chefes das tribos e os chefes das famílias de Israel, para levarem da Cidade de David, que é Sião, a arca da aliança do Senhor. Todos os homens de Israel se reuniram junto do rei Salomão, no mês de Etanim, que é o sétimo mês, durante a festa dos Tabernáculos. Quando chegaram todos os anciãos de Israel, os sacerdotes pegaram na arca do Senhor. Transportaram-na juntamente com a Tenda da Reunião e todas as alfaias sagradas que nela se encontravam. O rei Salomão e toda a comunidade de Israel, reunida junto dele, diante da arca, ofereciam em sacrifício tantos carneiros e bois que não se poderiam contar nem calcular. Os sacerdotes colocaram a arca da aliança do Senhor no seu lugar, isto é, na parte interior do templo, chamada Santo dos Santos, sob as asas dos querubins. Os querubins estendiam as asas por sobre o lugar da arca, cobrindo a arca e os seus varais. Na arca não havia nada, além das duas tábuas de pedra que Moisés, no monte Horeb, aí tinha colocado: as tábuas da aliança que o Senhor estabeleceu com os filhos de Israel, quando eles saíram da terra do Egipto. Logo que os sacerdotes saíram do santuário, uma nuvem encheu o templo do Senhor e os sacerdotes não puderam continuar a exercer o seu ministério por causa da nuvem: a glória do Senhor enchia o templo. Então Salomão exclamou: «O Senhor decidiu habitar na nuvem escura. Edifiquei-Vos, Senhor, uma casa para vossa morada, um lugar onde habitareis para sempre».
Palavra do Senhor.

02 04 Mt 8, 17Domingo

ALELUIA Mt 8, 17
Refrão: Aleluia. Repete-se
Cristo suportou as nossas enfermidades
e tomou sobre Si as nossas dores. Refrão

EVANGELHO Mc 1, 29-39
«Curou muitas pessoas, atormentadas por várias doenças»

Ao contrário de Job, sofredor e incapaz de superar o mal, Jesus cura as doenças e expulsa os demónios. Assim Se afirma Senhor da vida e da morte, e anuncia desde já a ressurreição. E quer levar esta Boa Nova a toda a parte; por isso, não se deixa ficar preso pelos interesses, sempre limitativos, dos seus beneficiários, mas alarga a sua ação a todos os lados. Todavia esta atividade tão intensa não O impede de procurar um lugar ermo para aí orar ao Pai.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, a casa de Simão e André. A sogra de Simão estava de cama com febre e logo Lhe falaram dela. Jesus aproximou-Se, tomou-a pela mão e levantou-a. A febre deixou-a e ela começou a servi-los. Ao cair da tarde, já depois do sol-posto, trouxeram-Lhe todos os doentes e possessos e a cidade inteira ficou reunida diante da porta. Jesus curou muitas pessoas, que eram atormentadas por várias doenças, e expulsou muitos demónios. Mas não deixava que os demónios falassem, porque sabiam quem Ele era. De manhã, muito cedo, levantou-Se e saiu. Retirou-Se para um sítio ermo e aí começou a orar. Simão e os companheiros foram à procura d’Ele e, quando O encontraram, disseram-Lhe: «Todos Te procuram». Ele respondeu-lhes: «Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de pregar aí também, porque foi para isso que Eu vim». E foi por toda a Galileia, pregando nas sinagogas e expulsando os demónios.
Palavra da salvação.

02 04 II 1 Cor 9, 16-19.22-23 Domingo

LEITURA II 1 Cor 9, 16-19.22-23
«Ai de mim se não evangelizar!»

O que leva S. Paulo a pregar o Evangelho é exclusivamente a consciência que tem de que o deve pregar para salvação de todos. Até o direito que tem de ser assistido materialmente pelos irmãos ele rejeita, para ficar mais livre na sua pregação. E é na fidelidade à urgência deste serviço na fé e no amor a Cristo que ele experimenta a alegria da liberdade.

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos: Anunciar o Evangelho não é para mim um título de glória, é uma obrigação que me foi imposta. Ai de mim se não anunciar o Evangelho! Se o fizesse por minha iniciativa, teria direito a recompensa. Mas, como não o faço por minha iniciativa, desempenho apenas um cargo que me está confiado. Em que consiste, então, a minha recompensa? Em anunciar gratuitamente o Evangelho, sem fazer valer os direitos que o Evangelho me confere. Livre como sou em relação a todos, de todos me fiz escravo, para ganhar o maior número possível. Com os fracos tornei-me fraco, a fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, a fim de ganhar alguns a todo o custo. E tudo faço por causa do Evangelho, para me tornar participante dos seus bens.
Palavra do Senhor.

02 04 Sl 146 (147), 1-2. 3-4. 5-6 Domingo

SALMO RESPONSORIAL Salmo 146 (147), 1-2.3-4.5-6 (R. cf. 3a ou Aleluia)
Refrão: Louvai o Senhor, que salva os corações atribulados. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se

Louvai o Senhor, porque é bom cantar,
é agradável e justo celebrar o seu louvor.
O Senhor edificou Jerusalém,
congregou os dispersos de Israel. Refrão

Sarou os corações dilacerados
e ligou as suas feridas.
Fixou o número das estrelas
e deu a cada uma o seu nome. Refrão

Grande é o nosso Deus e todo-poderoso,
é sem limites a sua sabedoria.
O Senhor conforta os humildes
e abate os ímpios até ao chão. Refrão

02 04 L 1 Jb 7, 1-4. 6-7; Sl 146 (147), 1-2. 3-4. 5-6 Domingo V

LEITURA I Job 7, 1-4.6-7
«Agito-me angustiado até ao crepúsculo»

Job é o tipo de todo o homem que sofre e que não sabe encontrar explicação para o sofrimento. No entanto, ele sabe que o Senhor não é estranho a esse sofrimento; por isso, se abandona nas suas mãos, invocando-O e esperando a sua resposta. Se Job tivesse conhecido a Paixão de Cristo seguida da Ressurreição, teria encontrado resposta mais completa para a sua dor!

Leitura do Livro de Job
Job tomou a palavra, dizendo: «Não vive o homem sobre a terra como um soldado? Não são os seus dias como os de um mercenário? Como o escravo que suspira pela sombra e o trabalhador que espera pelo seu salário, assim eu recebi em herança meses de desilusão e couberam-me em sorte noites de amargura. Se me deito, digo: ‘Quando é que me levanto?’. Se me levanto: ‘Quando chegará a noite?’; e agito-me angustiado até ao crepúsculo. Os meus dias passam mais velozes que uma lançadeira de tear e desvanecem-se sem esperança. – Recordai-Vos que a minha vida não passa de um sopro e que os meus olhos nunca mais verão a felicidade».
Palavra do Senhor.

02 03 Mc 6, 30-34 Sábado

ALELUIA Jo 10, 27
Refrão: Aleluia Repete-se
As minhas ovelhas escutam a minha voz, diz o Senhor;
Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me. Refrão

EVANGELHO Mc 6, 30-34
«Eram como ovelhas sem pastor»

O título de pastor, atribuído a Jesus, recebe a sua justificação na observação do evangelista ao interpretar os sentimentos do coração do Senhor vendo as multidões que O seguiam. Mestre e discípulos, todos manifestam, desde o início, que o mistério de Jesus consiste fundamentalmente em Ele ser a revelação aos homens do amor de Deus por eles. E, em poucas linhas, podemos ter o quadro da vida de Jesus com os Apóstolos e a multidão do povo: a intimidade do Senhor com o grupo dos Doze em ordem à formação dos mesmos, a actividade intensa da vida pública de Jesus e dos Apóstolos, o entusiasmo do povo pelo Senhor, a sua disponibilidade apesar da fadiga, por fim, os sentimentos profundos de Jesus perante esse povo, errante e faminto. É assim que Deus olha para os homens, e deseja ser por eles procurado.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, os Apóstolos voltaram para junto de Jesus e contaram-Lhe tudo o que tinham feito e ensinado. Então Jesus disse-lhes: «Vinde comigo para um lugar isolado e descansai um pouco». De facto, havia sempre tanta gente a chegar e a partir que eles nem tinham tempo de comer. Partiram, então, de barco para um lugar isolado, sem mais ninguém. Vendo-os afastar-se, muitos perceberam para onde iam; e, de todas as cidades, acorreram a pé para aquele lugar e chegaram lá primeiro que eles. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-Se de toda aquela gente, porque eram como ovelhas sem pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas.
Palavra da salvação.

02 03 Salmo 118 (119), 9 e 10.11 e 12.13 e 14 (R. 12b Sábado

SALMO RESPONSORIAL Salmo 118 (119), 9 e 10.11 e 12.13 e 14 (R. 12b)
Refrão: Ensinai-me, Senhor, os vossos mandamentos. Repete-se

Como há-de o jovem manter puro o seu caminho?
Guardando as vossas palavras.
De todo o coração Vos procuro,
não me deixeis afastar dos vossos andamentos. Refrão

Conservo a vossa palavra dentro do coração,
para não pecar contra Vós.
Bendito sejais, Senhor,
ensinai-me os vossos decretos. Refrão

Enuncio com os meus lábios
todos os juízos da vossa boca.
Sinto mais alegria em seguir as vossas ordens
do que em todas as riquezas. Refrão

02 03 1 Reis 3, 4-13 Sábado

LEITURA I 1 Reis 3, 4-13
«Dai, ao vosso servo um coração inteligente,
para governar o vosso povo»

À oração humilde nada egoísta e cheia de confiança de Salomão Deus responde com o que o rei Lhe pedia e ainda muito para além do que ele pedia. Salomão pede o mais importante para a sua nova missão, e que o é também para a vida de qualquer homem: a sabedoria, que lhe aponte sempre o caminho.

Leitura do Primeiro Livro dos Reis
Naqueles dias o rei Salomão foi oferecer sacrifícios a Gabaon, porque era o principal dos altos lugares sagrados; Salomão ofereceu mil holocaustos sobre aquele altar. Em Gabaon, durante a noite, o Senhor apareceu em sonhos a Salomão e disse-lhe: «Pede-Me o que quiseres». Salomão respondeu: «Vós manifestastes grande benevolência para com o vosso servo David, meu pai, porque ele andou na vossa presença com fidelidade, justiça e rectidão de coração. Mantivestes com ele tão grande benevolência que lhe destes um filho para suceder no seu trono, como acontece neste dia. Senhor, meu Deus, Vós fizestes reinar o vosso servo em lugar do meu pai David e eu sou muito novo e não sei como proceder. Este vosso servo está no meio do povo escolhido, um povo imenso, inumerável, que não se pode contar nem calcular. Dai, portanto, ao vosso servo um coração inteligente, para saber distinguir o bem do mal; pois, quem poderia governar este vosso povo tão numeroso?». Agradou ao Senhor esta súplica de Salomão e disse-lhe: «Porque foi este o teu pedido e já que não pediste longa vida, nem riqueza, nem a morte dos teus inimigos, mas sabedoria para praticar a justiça, vou satisfazer o teu desejo. Dou-te um coração sábio e esclarecido, como nunca houve antes de ti nem haverá depois de ti. Dar-te-ei também o que não pediste: dou-te riqueza e glória, de modo que, durante a tua vida, não haverá, entre os reis, ninguém como tu».
Palavra do Senhor.

02 02 Lc 2, 22-40 Sexta Apresentação

Lc 2, 22-40
«Os meus olhos viram a vossa salvação

Lc 2, 22-40
«Os meus olhos viram a vossa salvação

EVANGELHO Forma longa Lc 2, 22-40
«Os meus olhos viram a vossa salvação»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Ao chegarem os dias da purificação, segundo a Lei de Moisés,
Maria e José levaram Jesus a Jerusalém,
para O apresentarem ao Senhor,
como está escrito na Lei do Senhor:
«Todo o filho primogénito varão será consagrado ao Senhor»,
e para oferecerem em sacrifício
um par de rolas ou duas pombinhas,
como se diz na Lei do Senhor.
Vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão,
homem justo e piedoso,
que esperava a consolação de Israel;
e o Espírito Santo estava nele.
O Espírito Santo revelara-lhe que não morreria
antes de ver o Messias do Senhor;
e veio ao templo, movido pelo Espírito.
Quando os pais de Jesus trouxeram o Menino
para cumprirem as prescrições da Lei no que lhes dizia respeito,
Simeão recebeu-O em seus braços
e bendisse a Deus, exclamando:
«Agora, Senhor, segundo a vossa palavra,
deixareis ir em paz o vosso servo,
porque os meus olhos viram a vossa salvação,
que pusestes ao alcance de todos os povos:
luz para se revelar às nações
e glória de Israel, vosso povo».
O pai e a mãe do Menino Jesus estavam admirados
com o que d’Ele se dizia.
Simeão abençoou-os
e disse a Maria, sua Mãe:
«Este Menino foi estabelecido
para que muitos caiam ou se levantem em Israel
e para ser sinal de contradição;
– e uma espada trespassará a tua alma –
assim se revelarão os pensamentos de todos os corações».
Havia também uma profetiza,
Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser.
Era de idade muito avançada
e tinha vivido casada sete anos após o tempo de donzela
e viúva até aos oitenta e quatro.
Não se afastava do templo,
servindo a Deus noite e dia, com jejuns e orações.
Estando presente na mesma ocasião,
começou também a louvar a Deus
e a falar acerca do Menino
a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
Cumpridas todas as prescrições da Lei do Senhor,
voltaram para a Galileia, para a sua cidade de Nazaré.
Entretanto, o Menino crescia
e tornava-Se robusto, enchendo-Se de sabedoria.
E a graça de Deus estava com Ele.
Palavra da salvação.

02 02 II Hebr 2, 14-18 Sexta Apresentação

LEITURA II Hebr 2, 14-18
«Devia tornar-Se semelhante em tudo aos seus irmãos»

Leitura da Epístola aos Hebreus
Uma vez que os filhos dos homens
têm o mesmo sangue e a mesma carne,
também Jesus participou igualmente da mesma natureza,
para destruir, pela sua morte,
aquele que tinha poder sobre a morte, isto é, o diabo,
e libertar aqueles que estavam a vida inteira
sujeitos à servidão,
pelo temor da morte.
Porque Ele não veio em auxílio dos Anjos,
mas dos descendentes de Abraão.
Por isso devia tornar-Se semelhante em tudo aos seus irmãos,
para ser um sumo sacerdote misericordioso e fiel
no serviço de Deus,
e assim expiar os pecados do povo.
De facto, porque Ele próprio foi provado pelo sofrimento,
pode socorrer aqueles que sofrem provação.
Palavra do Senhor.

ALELUIA Lc 2, 32
Refrão: Aleluia. Repete-se
Luz para se revelar às nações
e glória de Israel, vosso povo. Refrão

02 02 SALMO RESPONSORIAL Salmo 23 (24), 7.8.9.10 (R. 10b)sexta

SALMO RESPONSORIAL Salmo 23 (24), 7.8.9.10 (R. 10b)
Refrão: O Senhor do Universo é o Rei da glória.

Levantai, ó portas, os vossos umbrais,
alteai-vos, pórticos antigos,
e entrará o Rei da glória.

Quem é esse Rei da glória?
O Senhor forte e poderoso,
o Senhor poderoso nas batalhas.

Levantai, ó portas, os vossos umbrais,
alteai-vos, pórticos antigos,
e entrará o Rei da glória.

Quem é esse Rei da glória?
O Senhor dos Exércitos,
é Ele o Rei da glória.

02 02 Sexta Apresentação do Senhor L1 Mal 3, 1-4

LEITURA I Mal 3, 1-4
«Entrará no seu templo o Senhor a quem buscais»

LEITURA I Mal 3, 1-4
«Entrará no seu templo o Senhor a quem buscais»

LEITURA I Mal 3, 1-4
«Entrará no seu templo o Senhor a quem buscais»

LEITURA I Mal 3, 1-4
«Entrará no seu templo o Senhor a quem buscais»

Leitura da Profecia de Malaquias
Assim fala o Senhor Deus:
«Vou enviar o meu mensageiro,
para preparar o caminho diante de Mim.
Imediatamente entrará no seu templo
o Senhor a quem buscais,
o Anjo da Aliança por quem suspirais.
Ele aí vem – diz o Senhor do Universo –.
Mas quem poderá suportar o dia da sua vinda,
quem resistirá quando Ele aparecer?
Ele é como o fogo do fundidor
e como a lixívia dos lavandeiros.
Sentar-Se-á para fundir e purificar:
purificará os filhos de Levi,
como se purifica o ouro e a prata,
e eles serão para o Senhor
os que apresentam a oblação segundo a justiça.
Então a oblação de Judá e de Jerusalém será agradável ao Senhor,
como nos dias antigos, como nos anos de outrora.
Palavra do Senhor.

02 01 Mc 6, 7-13 Quinta

EVANGELHO Mc 6, 7-13
«Começou a enviá-los»

  1. Contextualização da Missão de Jesus: Nos capítulos anteriores, o Evangelista apresentou a missão de Jesus, preparando o terreno para a continuidade dessa missão.
  2. Transição para os Apóstolos: Agora, o foco passa para os Apóstolos, aqueles que Jesus envia. O termo “Apóstolo” significa “enviado”, indicando a natureza da sua missão como emissários de Jesus.
  3. Origem Divina da Missão: O Evangelista destaca que o Senhor deu o nome de “Apóstolos” a esses enviados e que Ele mesmo os envia com Seu próprio poder. Isso enfatiza a origem divina da missão deles, excluindo qualquer dependência de apoios materiais humanos.
  4. Propósito Duradouro: Os Apóstolos são designados para levar a Palavra de Jesus a todos os homens. A missão deles não é transitória, mas se estenderá até o fim dos tempos. O objetivo é permitir que todos participem no reino de Deus, sublinhando a universalidade e a eternidade da mensagem.
  5. Envolvimento Direto de Deus: O envio direto por Deus, sem apoios materiais externos, destaca a singularidade e a autenticidade da missão apostólica, ressaltando que esta não é uma iniciativa humana, mas divinamente ordenada.

Essencialmente, o trecho enfatiza a continuidade da missão de Jesus através dos Apóstolos, sublinhando sua origem divina, propósito duradouro e o envolvimento direto de Deus na sua designação.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, Jesus chamou os doze Apóstolos e começou a enviá-los dois a dois. Deu-lhes poder sobre os espíritos impuros e ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, a não ser o bastão: nem pão, nem alforge, nem dinheiro; que fossem calçados com sandálias, e não levassem duas túnicas. Disse-lhes também: «Quando entrardes em alguma casa, ficai nela até partirdes dali. E se não fordes recebidos em alguma localidade, se os habitantes não vos ouvirem, ao sair de lá, sacudi o pó dos vossos pés como testemunho contra eles». Os Apóstolos partiram e pregaram o arrependimento, expulsaram muitos demónios, ungiram com óleo muitos doentes e curaram-nos.
Palavra da salvação.

  1. Jesus chama e envia os doze Apóstolos: Este é um momento importante em que Jesus seleciona doze discípulos e envia os para proclamar a Boa Nova. Essa escolha reflete a continuidade da missão de Jesus na terra, agora realizada por esses enviados.
  2. Poder sobre os espíritos impuros: Jesus concede aos Apóstolos o poder de lidar com forças espirituais malignas. Isso destaca a natureza espiritual da missão deles, que não é apenas terrena, mas envolve uma batalha contra o mal.
  3. Instruções sobre desapego material: Ao orientar os Apóstolos a não levar consigo muitos pertences materiais, Jesus sublinha a confiança total em Deus durante a missão. Essa instrução destaca a dependência deles de Deus para as necessidades básicas.
  4. Perseverança e testemunho: A ordem para permanecer em uma casa e, se não forem recebidos, sacudir o pó dos pés, destaca a perseverança diante das dificuldades. Isso também serve como testemunho contra aqueles que recusam a mensagem, indicando a seriedade da missão.
  5. A ação dos Apóstolos: Os Apóstolos obedeceram às instruções de Jesus, pregaram o arrependimento, expulsaram demônios e curaram os doentes. Suas ações demonstram a autoridade divina concedida a eles e a eficácia da mensagem de Jesus.

Conclusão pastoral: Neste trecho, vemos o chamamento dos Apóstolos para continuar a obra de Jesus. A mensagem central é a confiança em Deus, a obediência às instruções divinas e a perseverança na missão, mesmo diante das dificuldades. Isso é relevante para todos nós, não apenas como seguidores de Cristo, mas também para qualquer pessoa que busca viver de acordo com princípios espirituais, destacando a importância do desapego material, confiança em Deus e testemunho através das ações. Que possamos nos inspirar na entrega e missão dos Apóstolos em nossas próprias atividades de fé e serviço.

02 01 SALMO RESPONSORIAL 1 Cr 29, 10-11ab.11c-12ab.12c-13 (R. 12b) Quinta

SALMO RESPONSORIAL 1 Cr 29, 10-11ab.11c-12ab.12c-13 (R. 12b)
Refrão: Meu Deus, Vós sois o Senhor de todo o universo.Q94;Repete-se

Bendito sejais, Senhor, para todo o sempre,
Deus do nosso pai, Israel.
A Vós, Senhor, a grandeza e o poder,
a honra, a majestade e a glória.Q94;Refrão

Tudo, no céu e na terra, Vos pertence,
sois o Rei soberano de todas as coisas.
De Vós nos vem a riqueza e a glória,
sois Vós o Senhor de todo o universo.Q94;Refrão

Na vossa mão está o poder e a força,
em vossas mãos tudo se afirma e cresce.
Nós Vos louvamos, Senhor, nosso Deus,
e celebramos o vosso nome glorioso.Q94;Refrão

ALELUIA Mc 1, 15
Refrão: AleluiaQ94;Repete-se
Está próximo o reino de Deus:
arrependei-vos e acreditai no Evangelho.Q94;Refrão

02 01 QUINTA-FEIRA LEITURA I 1 Reis 2, 1-4.10-12

LEITURA I 1 Reis 2, 1-4.10-12
«Vou seguir o caminho de todos os mortais.
Tem coragem, Salomão, e procede como um homem»

David chega ao fim dos seus dias. À hora da morte dirige as últimas palavras a seu filho Salomão. Tem consciência da missão a que está chamada a sua dinastia, que é a de guardar e transmitir às gerações seguintes as promessas de Deus ao seu povo. Por isso, faz recomendações ao filho, para que ele, por sua vez, as faça aos filhos dele, a fidelidade aos caminhos do Senhor. A história dos homens traz em si a salvação, se o homem a souber entender e ser-lhe fiel.