12 11 Quarta Mt 11, 28-30 «Vinde a Mim, todos os oprimidos»

Evangelho de Jesus Cristo segundo S. Mateus

28 “Vinde a mim, todos vós que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
29 Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas.
30 Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.”

REFLEXÃO

Este convite de Jesus é um dos textos mais consoladores do Evangelho. Ele fala diretamente ao coração humano, especialmente nos momentos de cansaço e tribulação. Jesus não promete eliminar as dificuldades da vida, mas oferece algo muito maior: alívio e descanso em meio aos desafios.

A primeira parte do texto é um chamamento universal: “Vinde a mim, todos vós que estais cansados e oprimidos.” Jesus acolhe a todos, sem exceção. Ele reconhece nossas fadigas — sejam elas físicas, emocionais ou espirituais — e nos convida a confiar n’Ele. Esse alívio não é passageiro; é a promessa de uma paz profunda e duradoura.

Depois, Jesus fala do Seu “jugo”. Essa palavra pode soar pesada, mas Ele a redefine. Em contraste com os jugos impostos pelo mundo, cheios de exigências e pesos insuportáveis, o jugo de Jesus é suave porque é carregado junto com Ele. Ele caminha ao nosso lado, ajudando-nos a suportar os fardos da vida.

Por fim, Jesus nos convida a aprender com Ele, destacando duas virtudes: mansidão e humildade. Ele nos ensina que o verdadeiro descanso vem de um coração que confia em Deus e se abre ao amor e à simplicidade. Sua humildade não é fraqueza, mas força que liberta e transforma.

Papa Francisco frequentemente menciona este texto para destacar a compaixão e a proximidade de Jesus. Em suas homilias, ele lembra que o cristianismo não é um conjunto de normas pesadas, mas uma relação viva com Jesus, que nos ama e nos acompanha em cada momento. Francisco convida a Igreja a ser um lugar onde os cansados possam encontrar refúgio e cura.

No mundo atual, este Evangelho tem muito valor . Vivemos em tempos de pressões, ansiedades e fadigas. Jesus nos oferece um caminho diferente: confiar n’Ele e viver em Sua paz. Ele nos desafia a sermos também instrumentos de descanso e alívio para os outros.

Oração

Senhor Jesus, ensina-nos a descansar em Ti quando as dificuldades da vida nos sobrecarregam. Ajuda-nos a confiar no Teu amor e a encontrar em Ti a paz que o mundo não pode dar. Faz-nos mansos e humildes como Tu, para que sejamos sinais de esperança para os que sofrem. Amém.

 

12 10  Mt 18, 12-14  Terça  Deus não quer que se percam os humildes

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Mateus

12 “Que vos parece? Se alguém tem cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixa ele as noventa e nove no monte para ir à procura da que se perdeu?
13 E se consegue encontrá-la, em verdade vos digo, fica mais feliz com ela do que com as noventa e nove que não se perderam.
14 Assim também, o vosso Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum destes pequeninos.”

REFLEXÃO

 

Este curto mas poderoso trecho do Evangelho é uma expressão do amor misericordioso de Deus por cada um de nós. A parábola da ovelha perdida demonstra que, para Deus, ninguém é insignificante ou descartável. Ele não se conforma em perder sequer uma alma, e Sua alegria é imensa quando um pecador volta ao Seu abraço amoroso.

A imagem do pastor que abandona as noventa e nove para buscar a ovelha perdida pode parecer irracional aos olhos humanos. Contudo, ela revela a lógica divina, que é movida pelo amor. O pastor não ignora as noventa e nove; elas estão seguras no monte. Ele se arrisca pela que está em perigo, mostrando que Deus valoriza profundamente cada pessoa.

Jesus nos desafia a imitar este amor em nossas vidas. Somos chamados a sair de nossas zonas de conforto para buscar os marginalizados, os afastados e os  perdidos. Muitas vezes, isso exige esforço, paciência e compreensão, mas o exemplo do pastor nos inspira a não desistir de ninguém.

Papa Francisco tem destacado frequentemente essa imagem do pastor que vai ao encontro da ovelha perdida. Em várias ocasiões, ele nos lembra que a Igreja deve ser “um hospital de campanha”, pronta para acolher os feridos e buscar os que estão longe. Para Francisco, a parábola simboliza uma Igreja em saída, que não espera que as pessoas voltem por conta própria, mas vai ao encontro delas com compaixão e alegria.

No contexto atual, este Evangelho é um chamamento  à inclusão e à misericórdia. Vivemos em tempos em que muitos se sentem isolados, julgados ou abandonados. Jesus nos convida a sermos instrumentos do Seu amor, restaurando a dignidade daqueles que se perderam.

Oração

Senhor, bom Pastor, ensina-nos a amar como Tu amas. Que nossos corações se movam com compaixão por aqueles que estão perdidos e que nossas ações reflitam Tua misericórdia infinita. Conduze-nos a buscar os que estão distantes, para que todos conheçam a alegria de estar no Teu abraço amoroso. Amém

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Complemento de informação

  1. “A confiança em Deus é a chave para abrir portas em momentos de incerteza.”
    (Fonte: Reflexão baseada em Isaías 40, 1-11)
  2. “O louvor transforma o coração, pois quem agradece reconhece o cuidado de Deus.”
    (Fonte: Salmo 95, 1-2)
  3. “O bom pastor nunca desiste de suas ovelhas, mesmo quando estão perdidas.”
    (Fonte: Mateus 18, 12-14)
  4. “A verdadeira alegria não está nas circunstâncias, mas na presença de Deus.”
    (Fonte: Salmo 95, 6-7)
  5. “A misericórdia de Deus é maior que qualquer afastamento nosso.”
    (Fonte: Mateus 18, 14)
  6. “O silêncio interior é o espaço onde a voz de Deus pode ser ouvida.”
    (Fonte: Tradição Espiritual Cristã)
  7. “Deus nos renova como a águia que ganha novas forças para voar mais alto.”
    (Fonte: Isaías 40, 31)
  8. “O coração aberto a Deus transforma-se em canal de bênçãos para o mundo.”
    (Fonte: Reflexão sobre Isaías 40, 1-11)

Se precisar de mais, posso adicionar outros insights ou expandir os já apresentados.

12 09 Lc 5, 17-26 Segunda «Hoje vimos maravilhas»  

12 09 Lc 5, 17-26 Segunda «Hoje vimos maravilhas»

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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Lucas

17 Um dia, Jesus estava ensinando, e alguns fariseus e doutores da Lei estavam sentados ali, vindos de todas as aldeias da Galileia, da Judeia e de Jerusalém. O poder do Senhor estava com Ele para realizar curas.
 18 Vieram algumas pessoas trazendo um paralítico deitado numamaca. Tentaram introduzi-lo na casa e colocá-lo diante de Jesus,
19 mas, não encontrando por onde fazê-lo entrar, por causa da multidão, subiram ao telhado e o desceram com a maca, por entre as telhas, no meio da assembleia, diante de Jesus.
20 Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse: “Homem, os teus pecados estão perdoados.”+
21 Os doutores da Lei e os fariseus começaram a pensar: “Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?”
22 Jesus, porém, conhecendo seus pensamentos, respondeu-lhes: “Que estais pensando em vossos corações?
23 Que é mais fácil dizer: ‘Os teus pecados estão perdoados’, ou: ‘Levanta-te e anda’?
24 Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder de perdoar pecados” – disse Ele ao paralítico: “Eu te ordeno: levanta-te, pega a tua maca e vai para casa.”
25 No mesmo instante, ele se levantou diante deles, pegou a maca em que estava deitado e foi para casa glorificando a Deus.
26 Todos ficaram muito admirados e glorificavam a Deus; cheios de temor, diziam: “Hoje vimos coisas extraordinárias!”

Reflexão

Este episódio é um poderoso testemunho da compaixão e autoridade de Jesus, revelando a unidade entre cura física e espiritual. Os amigos do paralítico demonstram uma fé exemplar, superando obstáculos para levar o doente até Jesus. Esse gesto destaca a importância da amizade e da solidariedade, mostrando que somos chamados a levar os outros a Cristo, especialmente aqueles que não podem fazê-lo por si mesmos.

A fé daqueles homens é tão impressionante que Jesus a reconhece publicamente. Antes de curar o corpo, Ele cura a alma, perdoando os pecados do paralítico. Esse gesto escandaliza os doutores da Lei e fariseus, pois eles não reconhecem em Jesus a autoridade divina. Essa reação nos lembra como a falta de abertura espiritual pode nos cegar para a verdadeira identidade de Cristo.

Jesus responde às críticas com uma declaração clara de sua missão: Ele é o Filho do Homem, com autoridade para perdoar pecados. Esse título, retirado das visões proféticas de Daniel, revela tanto sua humanidade quanto sua divindade. Ao ordenar ao paralítico que se levante e ande, Jesus demonstra que a salvação é integral. Ele cura o corpo como sinal visível da cura espiritual.

O final do texto é uma explosão de louvor e admiração. A multidão, testemunha do milagre, glorifica a Deus. Esse ato de louvor é um convite para todos nós: diante da ação de Deus em nossas vidas, somos chamados a reconhecer Sua bondade e anunciar Suas maravilhas.

No contexto do Advento, este Evangelho nos chama a preparar nosso coração para acolher o Salvador, que vem curar nossas feridas mais profundas. Ele nos convida a uma fé ativa, que ultrapassa barreiras e nos aproxima Dele, confiando que Ele deseja restaurar nossas vidas por completo.

Oração

Senhor Jesus, reconhecemos em Ti o poder de curar nossas feridas e restaurar nossa alma. Aumenta nossa fé, para que possamos superar os obstáculos que nos afastam de Ti. Ensina-nos a levar outros à Tua presença e a confiar na Tua

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PARTILHA .

    1. “A fé daqueles homens que levaram o paralítico a Jesus . fez me pensar na força que precisamos ter para ajudar os outros a encontrar o caminho de Deus.” (Maria da Vinha)
    2. “Cada dia é uma oportunidade para ver as maravilhas do Senhor em nossa vida. Este milagre mostra que nunca é tarde para glorificar a Deus.” (António Marcelino)
    3. “Aprendi que a verdadeira amizade é aquela que não mede esforços para nos levar até Jesus, mesmo quando tudo parece difícil.” (Maria do Carmo)
    4. “Ver a multidão glorificando a Deus fez meu coração arder de esperança. Quero testemunhar mais essas maravilhas na minha vida.” (João Pedro)
    5. “Este Evangelho me inspirou a pensar em como posso ser instrumento de cura e consolo para aqueles que Deus coloca no meu caminho.” (Helena Sofia)
4o

12 06 6ª feira 1ª semana do Advento

Isaias 29, 17-24
O tirano deixará de existir

Preparar o coração para receber Jesus no Natal
é afinar o coração pela melodiade Deus
E Deus sonha com um mundo mais justo
mais livre
mais solidário
Para todos
Em todos os lugares

À esquerda, uma paisagem árida e desolada que se transforma gradualmente em um bosque verdejante e cheio de vida à direita. Isso simboliza a promessa de Deus de renovação e justiça.

 

Em ti espero, Deus da justiça e da bondade
Traz a tua bênção às familias desavindas.
Ilumiba as igrejas divididas
pela incompreensão e pelo orgulho.
Guia os corações rancorosos
que ainda não tiveram a coragem da misericórdia
liberta das insnegurança a todos os prepotentes
Só em Ti espero,
pois só em Ti acontecerá mudança verdadeira 

S

 

 

 

 

N

12 06 Mt 9, 27-31 Sexta Dois cegos acreditam em Jesus e são curados

Reflexão

Jesus encontra dois cegos que, confiando na sua misericórdia, clamam por cura. O Senhor responde ao seu grito, mas antes de realizar o milagre, questiona-os: “Acreditais que posso fazer o que pedis?”.
Esta pergunta revela a essência do relacionamento com Deus no Advento: uma espera ativa e cheia de fé, que reconhece Jesus como o Salvador.

Este episódio ressoa profundamente na quadra do Advento, período de preparação para a vinda de Jesus. Assim como os cegos clamaram ao “Filho de David”, somos convidados a invocá-Lo como o Messias esperado.
O Advento não é apenas uma espera passiva, mas um tempo de busca pela luz de Cristo para que Ele cure nossas cegueiras espirituais, como fez com os dois homens.

Em Portugal, muitas pessoas vivem como que “cegas” para a luz de Cristo, envoltas numa cultura marcada pelo secularismo crescente e por uma religiosidade muitas vezes superficial.
Apesar de sermos um país de tradição cristã, nota-se uma dificuldade em transmitir a fé às novas gerações e em vivê-la de forma coerente no dia a dia.

Jesus cura os cegos em resposta à fé que demonstram. Esta cura é um sinal da ação de Deus em resposta à nossa abertura e confiança.
Assim, o Advento é também um tempo de renovação do compromisso com Cristo. Não basta esperar passivamente pela sua vinda; é preciso aproximar-nos d’Ele, clamar por sua misericórdia e permitir que Ele nos toque, como fez com os cegos.

O Evangelho ensina-nos que a fé deve ser ativa e perseverante. Os cegos seguiram Jesus e não desistiram até serem curados.
No Advento, somos convidados a seguir este exemplo: buscar mais intensamente a oração, a participação nos sacramentos e o exercício da caridade.
Também é tempo de identificar as “cegueiras” que nos afastam de Deus – como o egoísmo, a pressa ou a indiferença – e pedir que Ele nos ilumine.

Oração

Senhor Jesus, Filho de David, tem piedade de nós e cura as nossas cegueiras espirituais. Que a luz da Tua presença ilumine os caminhos escuros da nossa vida.
Dá-nos uma fé viva e perseverante, que nos leve a seguir-Te mesmo nos momentos de dificuldade.
Que o Advento seja para nós um tempo de esperança renovada, para que possamos ser, como os cegos curados, testemunhas do Teu amor diante do mundo. Amém.

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    <h1>Reflexão sobre o Evangelho</h1>
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            <h2>No Evangelho de Hoje</h2>
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                Jesus encontra dois cegos que, confiando na sua misericórdia, clamam por cura. O Senhor responde ao seu grito, mas antes de realizar o milagre, questiona-os: “Acreditais que posso fazer o que pedis?”. 
                Esta pergunta revela a essência do relacionamento com Deus no Advento: uma espera ativa e cheia de fé, que reconhece Jesus como o Salvador.
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            <h3>Advento: um tempo de clamor e fé ativa</h3>
            <p>
                Este episódio ressoa profundamente na quadra do Advento, período de preparação para a vinda de Jesus. Assim como os cegos clamaram ao “Filho de David”, somos convidados a invocá-Lo como o Messias esperado. 
                O Advento não é apenas uma espera passiva, mas um tempo de busca pela luz de Cristo para que Ele cure nossas cegueiras espirituais, como fez com os dois homens.
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            <h3>O contexto sócio-religioso em Portugal e na Igreja</h3>
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                Em Portugal, muitas pessoas vivem como que “cegas” para a luz de Cristo, envoltas numa cultura marcada pelo secularismo crescente e por uma religiosidade muitas vezes superficial. 
                Apesar de sermos um país de tradição cristã, nota-se uma dificuldade em transmitir a fé às novas gerações e em vivê-la de forma coerente no dia a dia.
            </p>
            <h3>“Seja feito segundo a vossa fé”</h3>
            <p>
                Jesus cura os cegos em resposta à fé que demonstram. Esta cura é um sinal da ação de Deus em resposta à nossa abertura e confiança. 
                Assim, o Advento é também um tempo de renovação do compromisso com Cristo. Não basta esperar passivamente pela sua vinda; é preciso aproximar-nos d’Ele, clamar por sua misericórdia e permitir que Ele nos toque, como fez com os cegos.
            </p>
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    <h2>Lições práticas para o Advento</h2>
    <p>
        O Evangelho ensina-nos que a fé deve ser ativa e perseverante. Os cegos seguiram Jesus e não desistiram até serem curados. 
        No Advento, somos convidados a seguir este exemplo: buscar mais intensamente a oração, a participação nos sacramentos e o exercício da caridade. 
        Também é tempo de identificar as “cegueiras” que nos afastam de Deus – como o egoísmo, a pressa ou a indiferença – e pedir que Ele nos ilumine.
    </p>
    <h2>Oração</h2>
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        Senhor Jesus, Filho de David, tem piedade de nós e cura as nossas cegueiras espirituais. Que a luz da Tua presença ilumine os caminhos escuros da nossa vida. 
        Dá-nos uma fé viva e perseverante, que nos leve a seguir-Te mesmo nos momentos de dificuldade. 
        Que o Advento seja para nós um tempo de esperança renovada, para que possamos ser, como os cegos curados, testemunhas do Teu amor diante do mundo. Amém.
    </p>
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, Jesus pôs-Se a caminho e seguiram-n’O dois cegos, gritando: «Filho de David, tem piedade de nós». Ao chegar a casa, os cegos aproximaram-se d’Ele. Jesus perguntou-lhes: «Acreditais que posso fazer o que pedis?» Eles responderam: «Acreditamos, Senhor». Então Jesus tocou-lhes nos olhos e disse: «Seja feito segundo a vossa fé». E abriram-se os seus olhos. Jesus advertiu-os, dizendo: «Tende cuidado, para que ninguém o saiba». Mas eles, quando saíram, divulgaram a fama de Jesus por toda aquela terra

.
Palavra da salvação.

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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, Jesus pôs-Se a caminho e seguiram-n’O dois cegos, gritando: «Filho de David, tem piedade de nós». Ao chegar a casa, os cegos aproximaram-se d’Ele. Jesus perguntou-lhes: «Acreditais que posso fazer o que pedis?» Eles responderam: «Acreditamos, Senhor». Então Jesus tocou-lhes nos olhos e disse: «Seja feito segundo a vossa fé». E abriram-se os seus olhos. Jesus advertiu-os, dizendo: «Tende cuidado, para que ninguém o saiba». Mas eles, quando saíram, divulgaram a fama de Jesus por toda aquela terra

.
Palavra da salvação.

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REFLEXÃO

No Evangelho de hoje, Jesus encontra dois cegos que, confiando na sua misericórdia, clamam por cura. O Senhor responde ao seu grito, mas antes de realizar o milagre, questiona-os: “Acreditais que posso fazer o que pedis?”. Esta pergunta revela a essência do relacionamento com Deus no Advento: uma espera ativa e cheia de fé, que reconhece Jesus como o Salvador.

Advento: um tempo de clamor e fé ativa

Este episódio ressoa profundamente na quadra do Advento, período de preparação para a vinda de Jesus. Assim como os cegos clamaram ao “Filho de David”, somos convidados a invocá-Lo como o Messias esperado. O Advento não é apenas uma espera passiva, mas um tempo de busca pela luz de Cristo para que Ele cure nossas cegueiras espirituais, como fez com os dois homens.

Os cegos são modelos de fé e esperança. Eles não apenas reconhecem em Jesus o Messias, mas colocam n’Ele toda a confiança, mesmo antes de verem o milagre realizado. Esta atitude é um chamamento para examinarmos nossa própria fé neste Advento: acreditamos que Jesus pode curar as feridas do nosso coração, restaurar nossa esperança e renovar a luz que muitas vezes é obscurecida pelas dificuldades da vida?

O contexto sócio-religioso em Portugal e na Igreja

Em Portugal, muitas pessoas vivem como que “cegas” para a luz de Cristo, envoltas numa cultura marcada pelo secularismo crescente e por uma religiosidade muitas vezes superficial. Apesar de sermos um país de tradição cristã, nota-se uma dificuldade em transmitir a fé às novas gerações e em vivê-la de forma coerente no dia a dia.

Na Igreja, este Evangelho recorda-nos a importância de sermos testemunhas de fé autêntica. Assim como os cegos não puderam conter a alegria e espalharam a fama de Jesus, os cristãos são chamados a partilhar com os outros a luz que receberam. No entanto, muitas vezes deixamo nos acomodar pela rotina ou pelas pressões sociais, escondendo a nossa fé.

A nível internacional, a Igreja enfrenta o desafio de manter a fé viva em contextos de perseguição, relativismo moral e desafios éticos. Este Evangelho é um convite a olhar para Cristo como fonte de luz em meio à escuridão. Só Ele pode abrir os olhos de uma humanidade que, frequentemente, prefere ignorar os valores do Evangelho.

“Seja feito segundo a vossa fé”: um chamamento ao compromisso

Jesus cura os cegos em resposta à fé que demonstram. Esta cura é um sinal da ação de Deus em resposta à nossa abertura e confiança. Assim, o Advento é também um tempo de renovação do compromisso com Cristo. Não basta esperar passivamente pela sua vinda; é preciso aproximar-nos d’Ele, clamar por sua misericórdia e permitir que Ele nos toque, como fez com os cegos.

Lições práticas para o Advento

O Evangelho ensina nos que a fé deve ser ativa e perseverante. Os cegos seguiram Jesus e não desistiram até serem curados. No Advento, somos convidados a seguir este exemplo: buscar mais intensamente a oração, a participação nos sacramentos e o exercício da caridade. Também é tempo de identificar as “cegueiras” que nos afastam de Deus – como o egoísmo, a pressa ou a indiferença – e pedir que Ele nos ilumine.

Além disso, como Igreja, precisamos sair das “nossas casas” para anunciar Cristo aos que ainda não O conhecem. Assim como os cegos testemunharam a ação de Jesus, somos chamados a ser instrumentos de evangelização, levando a luz de Cristo aos outros.

Oração

Senhor Jesus, Filho de David, tem piedade de nós e cura as nossas cegueiras espirituais. Que a luz da Tua presença ilumine os caminhos escuros da nossa vida. Dá-nos uma fé viva e perseverante, que nos leve a seguir-Te mesmo nos momentos de dificuldade. Que o Advento seja para nós um tempo de esperança renovada, para que possamos ser, como os cegos curados, testemunhas do Teu amor diante do mundo. Amém.

12 05 5ª feira 1ª semana do Advento –

Mateus 7,21.24-27
é como o homem  prudente que edificou a sua casa sobre a rocha

A esperança, este desejo intenso
de um futuro mais luminoso,
a convicção que os sonhos se poderão concretizar
é uma força interior muito poderosa
Ela mobiliza o melhor de ti mesmo.
Mas se não assentas a tua esperança
sobre uma base sólida
estás a construir castelos no ar
e casas en cuna de areia   

An inspiring and symbolic digital artwork illustrating the parable from Matthew 7:21, 24-27. The scene depicts a sturdy stone house built on a solid rock foundation, surrounded by a stormy environment with heavy rain and strong winds, emphasizing its stability. Nearby, a fragile wooden house collapses on shifting sand, washed away by rising waters. Above, the sky breaks into rays of light symbolizing hope and divine guidance. The atmosphere conveys resilience, trust, and the transformative power of faith and hope.

 

Fui aprendendo a escutar
e a confiar na tua Palavra, Deus fiel.
É na verdade libertadora da tua Palavra de amor
que ennontro razões para a esperança  e o  optimismo .
Uma esperança que mefaz superar os meus limites, 
uma esperança que abre caminha caminho,
Uma esperança que me faz superar os meus limites
Uma esperança que abre caminho,
onde tudo parecia bloqueado.
Uma esperança que me faz superar os medos.

 

 

 

 

N

12 05 Mt 7, 21.24-27 «Aquele que faz a vontade de meu Pai entrará no reino dos Céus»

 

EVANGELHO Mt 7, 21.24-27

«Aquele que faz a vontade de meu Pai entrará no reino dos Céus»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Nem todo aquele que Me diz ‘Senhor,Senhor’ entrará no reino dos Céus, mas só aquele que faz a vontade de meu Pai que estános Céus. Todo aquele que ouve as minhas palavras e as põe em prática é como ohomem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as torrentes e sopraram os ventos contra aquela casa; mas ela não caiu, porque estavafundada sobre a rocha. Mas todo aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é como o homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia. Caiu a chuva,vieram as torrentes e sopraram os ventos contra aquela casa; ela desmoronou-se e foi grande a sua ruína».

Palavra da salvação.

REFLEXÃO 

Advento: Preparação Ativa e Construção na Rocha

Advento: Preparação Ativa e Construção na Rocha

O Advento é um tempo de espera ativa e de preparação para a vinda do Senhor. No Evangelho de hoje, Jesus ensina que o Reino dos Céus é alcançado por quem vive a vontade de Deus, não apenas pelas palavras, mas pela ação concreta. Ele nos convida a construir nossa vida sobre a “rocha” que é Cristo, fundamento sólido que resiste às tempestades da existência.
Edificar na rocha é viver segundo o Evangelho, enquanto construir na areia reflete uma fé superficial e vulnerável. Durante o Advento, somos chamados à coerência entre fé e vida, cultivando práticas como oração, caridade e vigilância, em oposição à distração e ao materialismo natalício.

Faz um quadro com os tres santos Santos Martinho de Dume, Frutuoso e Geraldo, bispos (na mesma imagem) apresentta a explicação tua ao lado

Os Santos Frutuoso, Martinho de Dume e Geraldo, bispos dedicados à edificação espiritual de suas comunidades, são exemplos vivos de quem construiu na rocha. Eles alicerçaram sua missão no amor a Deus e ao próximo, sendo pastores zelosos e promotores de unidade e caridade. Suas vidas recordam-nos que a fé se manifesta em obras concretas, em serviço ao Reino.

Além disso, o Evangelho desafia-nos a refletir sobre as crises políticas, sociais e ambientais que demonstram a fragilidade de sistemas sem alicerces éticos. Contudo, Cristo, a Rocha eterna, renova nossa esperança e nos chama a construir o Reino de Deus promovendo justiça, paz e solidariedade.

Pequenos gestos concretos, como ajudar quem sofre ou fortalecer a oração em família, solidificam nossa espiritualidade. Que o Advento nos inspire a viver com coerência e a proclamar com ações a presença transformadora de Jesus.

“Vem, Senhor Jesus, e transforma o nosso coração!”

Oração 

Senhor ajuda-nos a construir a nossa vida sobre a rocha do teu amor e da tua palavra. que saibamos viver com coerência colocando em prática os teus ensinamentos no nosso dia a dia. Nas tempestades da vida fortalece-nos com a tua presença fazendo nos prometores da justiça, da paz e da solidariedade humana 

12 S. Martinho S. Frutuoso e S. Geraldo

Celebramos  a memória dos Bispos  Martinho de Dume, Frutuoso e Geraldo, focando em seus nascimentos, mortes e lugares de atuação.

### Martinho de Dume
– **Nascimento**: Martinho de Dume nasceu no século VI, provavelmente em 515, na região da atual França.
– **Morte**: Faleceu em 580, em Dume, Portugal.
– **Lugares de Trabalho**: Martinho foi bispo de Dume, onde se destacou pela evangelização e pela fundação de mosteiros.nn

### Frutuoso
– **Nascimento**: Frutuoso nasceu no século VII, perto do ano 600, na região da atual Galícia, Espanha.
– **Morte**: Morreu em 665, em Braga, Portugal.
– **Lugares de Trabalho**: Frutuoso foi bispo de Braga e é conhecido por sua defesa da fé cristã durante a invasão muçulmana e por sua influência na organização da Igreja.

### Geraldo
– **Nascimento**: Geraldo nasceu em 1040, provavelmente na região da atual França.
– **Morte**: Faleceu em 1109, em Lisboa, Portugal.
– **Lugares de Trabalho**: Ele trabalhou como bispo de Lisboa e teve um papel importante na organização da diocese e na construção de igrejas.

### Semelhanças e Diferenças
Todos os três foram bispos importantes que desempenharam papéis cruciais na evangelização e na organização da Igreja em Portugal. Enquanto Martinho se destacou pela fundação monástica, Frutuoso focou na defesa da fé durante tempos turbulentos. Geraldo, por sua vez, contribuiu para o desenvolvimento urbano e religioso de Lisboa. A principal diferença reside nas épocas e contextos históricos em que atuaram.

12 04 4ª feira 1ª semana do Advento

 

Salmo 23

O Senhor é meu Pastor: Nada me falta…

Nestes dias de crescimento até ao Natal
O meu coração percebe melhor quem é Deus,
quem sou eu
e como pode ser a nossa relação.

Tu és o pastor da minha vida;
em ti se realizam os meus desejos mais profundos
e a tua amizade me faz sorrir em cada dia.
Em teus braços amorosos
aprendo a repousar.
Na tua companhia, descubro
que sou intensamente amado 

 

 

12 04 Mt 15, 29-37 Quarta Jesus cura muitos enfermos e multiplica os pães

12 04 Mt 15, 29-37 Quarta Jesus cura muitos enfermos e multiplica os pães

Leitura do Evangelho Segundo S. Mateus

Partindo dali, Jesus foi para junto do mar da Galileia, subiu a uma montanha e sentou-Se.
30 Vieram até Ele grandes multidões, trazendo consigo coxos, aleijados, cegos, mudos e muitos outros doentes. Colocaram-nos aos pés de Jesus, e Ele os curou.
31 A multidão ficou admirada ao ver que os mudos falavam, os aleijados estavam curados, os coxos andavam e os cegos viam. E glorificaram o Deus de Israel.
32 Então Jesus chamou os discípulos e disse: «Tenho compaixão desta multidão, porque já estão comigo há três dias e não têm o que comer. Não quero mandá-los embora com fome, para que não desfaleçam no caminho».
33 Os discípulos disseram-Lhe: «Onde poderemos encontrar, neste lugar deserto, pão suficiente para alimentar tão grande multidão?»
34 Jesus perguntou-lhes: «Quantos pães tendes?» Responderam: «Sete, e alguns peixinhos».
35 Mandou a multidão sentar-se no chão.
36 Tomou os sete pães e os peixes, deu graças, partiu-os e deu-os aos discípulos, e os discípulos distribuíram-nos pela multidão.
37 Todos comeram e ficaram saciados. E ainda recolheram sete cestos cheios de pedaços que sobraram.


REFLEXÃO

Este episódio do Evangelho de Mateus combina dois elementos fundamentais da missão de Jesus: a compaixão e o cuidado. Após realizar várias curas, Ele manifesta profunda sensibilidade ao perceber a necessidade física da multidão que O acompanha há dias. Este milagre, conhecido como a segunda multiplicação dos pães, destaca a providência divina e a abundância com que Deus responde às nossas carências.

A compaixão de Jesus transcende o espiritual e alcança o concreto. Ele não ignora a fome, mas a transforma numa oportunidade de demonstrar o poder de Deus. A participação dos discípulos na distribuição dos alimentos ensina-nos a importância de colaborarmos com Cristo em sua missão de cuidar dos outros.

No Advento, este texto assume um significado especial. Jesus, que se compadece das nossas fraquezas, é Aquele que esperamos no Natal. A multiplicação dos pães antecipa o banquete do Reino dos Céus, onde toda fome — física e espiritual — será saciada. É um convite a confiar na providência divina e a partilhar os dons que recebemos, especialmente neste tempo de preparação para a vinda do Salvador.


Durante o Advento, sigamos o exemplo de Jesus: olhemos para as necessidades ao nosso redor com compaixão e partilhemos o que temos. Acolhamos Cristo como o Pão que desce do Céu e vivamos em comunhão com os irmãos.


. Oração

Senhor, compadece-Te de nós em nossa fome de amor, justiça e paz. Ensina-nos a partilhar o que temos, para que outros experimentem o Teu cuidado. Que o Advento nos prepare para o banquete do Teu Reino. Amém.

12 05 QUINTA-FEIRA da semana I – Celebração

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Celebração para 5 de Dezembro 

QUINTA-FEIRA da semana I

Santos Frutuoso, Martinho de Dume e Geraldo, bispos – MO

L 1 Is 26, 1-6; Sl 117 (118), 1 e 8-9. 19-21. 25-27a  Ev Mt 7, 21. 24-27

As leituras que celebram os santos Frutuoso, Martinho de Dume e Geraldo, bispos, abordam a temática da confiança em Deus e da construção de uma vida sólida na fé. Isaías 26, 1-6 destaca a segurança e a salvação que vêm do Senhor, enquanto o Salmo 117 exalta a gratidão pela misericórdia divina. O Evangelho de Mateus 7, 21. 24-27 enfatiza a importância de praticar a Palavra de Deus, comparando-a à construção sobre rocha firme. Juntas, essas passagens convidam à reflexão sobre a liderança espiritual e o compromisso com a justiça e a verdade na vida cristã dos fiéis.

https://liturgia.pt/liturgiadiaria/dia.php?data=2024-12-5

LEITURA I Is 26, 1-6 «Entrará um povo justo, que pratica a fidelidade»

A dura experiência do exílio do povo de Deus em Babilónia e depois a experiência do regresso à sua terra de Judá fez sentir a esse povo que o seu grande defensor é o Senhor, que pode n’Ele confiar, que Ele é o seu rochedo inabalável.O exílio na Babilónia foi uma prova dolorosa para o povo de Deus, marcada pela perda da terra prometida, do templo e da liberdade. Contudo, foi também um tempo de renovação espiritual e de redescoberta da fidelidade divina. O regresso a Judá simbolizou a concretização da esperança e da promessa divina, reforçando a confiança em Deus como o rochedo inabalável. Ele mostrou ser o único capaz de sustentar e proteger o seu povo, mesmo nos momentos mais sombrios. Essa experiência fortaleceu a fé e a convicção de que o Senhor é sempre fiel às Suas promessas.

 O Advento, que anuncia e celebra a vinda do Senhor ao encontro dos homens para os salvar, quer fazer brotar em nosso coração a confiança e a fidelidade, porque elas são atitudes fundamentais de um povo justo.O Advento é um tempo de esperança e preparação, no qual somos convidados a abrir o coração para acolher a vinda do Senhor, que traz salvação e luz. Ele nos chama a viver a confiança em Deus, reconhecendo Sua fidelidade em cumprir Suas promessas. A fidelidade, por sua vez, nos impulsiona a permanecer firmes na fé e no compromisso com o bem. Essas atitudes são a marca de um povo justo, que caminha com alegria e perseverança ao encontro de Cristo, o Salvador, preparando-se para recebê-Lo com amor e humildade.

EVANGELHO Mt 7, 21.24-27
«Aquele que faz a vontade de meu Pai entrará no reino dos Céus»

A fidelidade na esperança e a coragem de se manter vigilante na expectativa da vinda do Senhor são por Ele mesmo comparadas à firmeza da casa construída sobre a rocha. A imagem da rocha, para significar a fidelidade de Deus e a confiança que n’Ele se pode ter, é frequente na Sagrada Escritura. Sobre a rocha está construída a Igreja, e sobre o rochedo, a que a leitura anterior comparava o próprio Senhor, se há de apoiar a construção da vida de cada cristão, para que, ao chegar o Natal, o Senhor possa encontrar para Si uma casa, e não apenas uma gruta, e, na sua última vinda, sejamos acolhidos, com Ele, na casa do Pai.

 

 

 

Santo Martinho de Dume, bispo do século VI, é conhecido por sua vida de oração e pela evangelização na Galícia, onde fundou mosteiros e promoveu a fé cristã. São Frutuoso, bispo de Tarragona, destacou-se pela sua firmeza na defesa da fé durante perseguições e foi martirizado em 259. Já São Geraldo, bispo de Cavaillon, no século VII, é lembrado por sua dedicação pastoral e por realizar milagres, especialmente em favor dos pobres e necessitados. Todos esses santos exemplificam a liderança espiritual e o compromisso com a evangelização e a justiça social em suas comunidades.

 

da vida de cada cristão, para que, ao chegar o Natal, o Senhor possa encontrar para Si uma casa, e não apenas uma gruta, e, na sua última vinda, sejamos acolhidos, com Ele, na casa do Pai.

Santos Martinho de Dume, Frutuoso e Geraldo, bispos

 

São Francisco Xavier, presbítero

 

 

12 03 TERÇA-FEIRA da semana I – Memória de S. Francisco Xavier

TERÇA-FEIRA da semana I  S. Francisco Xavier, presbítero, Padroeiro das Missões – MO

Lucas 10, 21-24 e a memória de s Francisco Xavier

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Lucas

21. Naquele momento, Jesus exultou de alegria no Espírito Santo e disse: “Eu Te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do Teu agrado.
22. Tudo Me foi entregue por Meu Pai. Ninguém conhece quem é o Filho, senão o Pai, nem quem é o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.”
23. Voltando-se depois para os discípulos, disse-lhes em particular: “Felizes os olhos que veem o que vós vedes!
24. Pois Eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que estais a ver e não viram, e ouvir o que estais a ouvir e não ouviram.”

Reflexão sobre o Evangelho, o Advento e São Francisco Xavier

O Evangelho de Lucas 10, 21-24 destaca a alegria de Jesus no Espírito Santo, ao louvar o Pai por revelar os mistérios do Reino aos pequeninos e humildes. Essa passagem evoca a essência do Advento, um tempo de preparação para a vinda do Salvador, marcado pela simplicidade, esperança e confiança. O espírito de abertura e humildade dos “pequeninos” deve inspirar-nos a acolher o Reino de Deus com o coração sincero e disponível.

São Francisco Xavier, cuja memória celebramos, é um exemplo eloquente de entrega ao serviço do Reino. Nascido em 1506, em Navarra, abandonou a busca de glórias mundanas para dedicar-se à missão de evangelizar. Como companheiro de Santo Inácio de Loyola, fundou a Companhia de Jesus e foi enviado como missionário ao Oriente, onde proclamou o Evangelho na Índia, Japão e outras regiões da Ásia. Sua vida foi um testemunho de fé, sacrifício e dedicação total à obra de Deus.

Assim como o Evangelho nos ensina a valorizar os humildes, Fra ncisco Xavier encontrou grandeza espiritual ao colocar-se a serviço dos mais necessitados. No espírito do Advento, a sua história lembra-nos que a ale gria de Cristo se manifesta quando nos colocamos ao serviço dos outros, especialmente dos pequenos e excluídos.


Oração
Senhor, Pai bondoso, agradecemos por revelares os mistérios do Teu Reino aos pequeninos e humildes. Ajuda-nos a viver este Advento com o coração aberto, como São Francisco Xavier, para acolhermos o Teu Filho com amor e alegria. Conduz-nos no caminho da simplicidade, da confiança e do serviço ao próximo. Amém.

4o

 

12 03 Refletir sobre o Advento

Isaias  11, 1-10 O lobo viverá com o cordeiro
Isaias  11, 1-10 O lobo viverá com o cordeiro 

Idiota
Impossivel
Inviável

Podem dizer tudo àcerca das promessas de Deus E, conteudo, Deus continua em açãono nosso mundo e nos corações semeando uma alternativa de harmonia e reconciliação

Com esperança, Te rezo, ó Deus da paz,  Pelos povos desavindos,  Pelas mulheres abusadas,  Pelas crianças que têm de fugir,  Por todos os inocentes injustiçados... E por todos os que se entusiasmam  com a tua esperança  e se comprometem com a tua causa 

Com esperança, Te rezo, ó Deus da paz, 

Pelos povos desavindos, 

Pelas mulheres abusadas, 

Pelas crianças que têm de fugir, 

Por todos os inocentes injustiçados…

E por todos os que se entusiasmam 

com a tua esperança 

e se comprometem com a tua causa 

12 02 Reflexão sobre o Advento

 

REFLEXÃO SOBRE O ADVENTO (2º dia  do Advento 

Neste segundo dia do Advento, vemos a humildade, a fé e a confiança que comove e move Jesus. De facto a humildade faz-nos entender o nada que somos e o quanto necessitamos de Deus. A fé, dom de Deus, quando cultivada, tratada , amada faz-nos ter atitudes e atenção aos pequenos (grandes) pormenores do agir do nosso Bom Deus. Em cada momento da nossa vida conseguimos ver essa Mão que nos protege, acaricia e guia. Depois destes dois passos e através da Graça de Deus, Ele concede

Martin (Leigo comprometido )

Neste segundo dia do Advento, vemos a humildade, a fé e a confiança que comove e move Jesus.
De facto a humildade faz-nos entender o nada que somos e o quanto necessitamos de Deus.
A fé, dom de Deus, quando cultivada, tratada , amada faz-nos ter atitudes e atenção aos pequenos (grandes) pormenores do agir do nosso Bom Deus. Em cada momento da nossa vida conseguimos ver essa Mão que nos protege, acaricia e guia.
Depois destes dois passos e através da Graça de Deus, Ele concede-nos e vai-nos concedendo a Graça maior que é a completa certeza e Confiança que de facto Ele é o nosso Pastor e nada nos falta nem faltará.
Esta relação íntima, diária, faz-nos poder dizer com toda a força como um Santo dizia ” o nosso passado à Vossa Misericórdia, o nosso presente ao Vosso Amor, o nosso futuro à Vossa Providência” e ainda ” Quero Senhor o que Tu queiras, como queiras e quando queiras”.

Maria João, 38 anos, é uma mulher simples, de fé profunda e vida tranquila, residente numa pequena aldeia. Ela sempre se sentiu tocada pelas palavras que ecoam a humildade e confiança em Deus, como se fossem uma verdade que orienta sua vida. Quando leu este texto, seus olhos brilharam de reconhecimento. "Sim, é isso!" pensou. Ela vive sua rotina de modo sereno, confiante de que, mesmo nos momentos mais difíceis, a graça de Deus nunca a abandona. Maria João é uma pessoa que, s

Maria João  (resposta partilhada )

Maria João, 38 anos, é uma mulher simples, de fé profunda e vida tranquila, residente numa pequena aldeia. Ela sempre se sentiu tocada pelas palavras que ecoam a humildade e confiança em Deus, como se fossem uma verdade que orienta sua vida. Quando leu este texto, seus olhos brilharam de reconhecimento. “Sim, é isso!” pensou. Ela vive sua rotina de modo sereno, confiante de que, mesmo nos momentos mais difíceis, a graça de Deus nunca a abandona. Maria João é uma pessoa que, sem grandes palavras ou feitos extraordinários, reflete a beleza de uma vida vivida em constante oração e ação de graças. Ela cuida dos outros, sempre atenta aos pormenores do agir de Deus em sua vida, e mantém firme sua fé, sabendo que, como o Santo, seu passado, presente e futuro estão nas mãos de Deus.

Talitha ( Leiga comprometida com Cristo  redentor)

Advento “Tenho sede”. As palavras de Jesus na Sua Cruz. A água e o pão são os alimentos essenciais para viver. Nestes elementos materiais, residem a procura humana pela sua sobrevivência. A água, tal como o pão, são o clamor silencioso que a alma expressa quando se depara com a ausência do essencial para viver. Jesus morreu com esta sede silenciosa que deu voz á Sua Alma num suspiro carente como se de órfão se tratasse. Na verdade, não de Pai mas da Sua face distanciada em c

“Tenho sede”. As palavras de Jesus na Sua Cruz.

A água e o pão são os alimentos essenciais para viver. Nestes elementos materiais, residem a procura humana pela sua sobrevivência. A água, tal como o pão, são o clamor silencioso que a alma expressa quando se depara com a ausência do essencial para viver.

Jesus morreu com esta sede silenciosa que deu voz á Sua Alma num suspiro carente como se de órfão se tratasse. Na verdade, não de Pai mas da Sua face distanciada em cada um de nós.Muito haverá que meditar sobre este suspiro ao qual talvez ninguém tenha respondido senãoa Alma Santa aos pés da Cruz. A maternidade que acolheu a Chama Viva muito antes de tersentido o seu Rosto mas há muito absorvida pelo seu Amor.

Pedimos a Maria, ponte para este Amor, que nos ajude a manter a Chama da vida Acesa. Que nos ajude a nutrir Este Pão da forma que nos pede. Quem sabe um sorriso em retorno a uma saudação? Sim, no ordinário de cada um pode estar o convite á comunhão com este Amor, ao amor que vai além de si mesmo, trazendo para perto o distante e materializando o pão.

Thalita
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José Maria ( Sacristão da Igreja de Boa Nova )

O texto apresentado pode ser relacionado com o Advento, mas requer um ajuste para alinhar melhor com o espírito litúrgico e a mensagem desse tempo. O Advento é um período de preparação para a vinda de Cristo, marcado pela esperança, conversão e vigilância. No entanto, o texto, com sua ênfase na Cruz e nas palavras de Jesus “Tenho sede”, remete mais à Paixão e ao sacrifício de Cristo, que são temáticas próprias da Quaresma e da Semana Santa.

Para aproximar o texto do Advento, pode-se destacar a sede de Jesus como símbolo da espera da humanidade pela Redenção e pelo cumprimento das promessas divinas, além de ressaltar a figura de Maria como aquela que, com humildade e fé, se tornou ponte para o Amor que veio ao mundo no Natal.

Por exemplo, a “sede” pode ser interpretada como o anseio de Deus por estar mais próximo da humanidade, algo que se concretiza na Encarnação. A ideia de Maria como ponte é também adequada, já que o Advento é tempo de olhar para ela como modelo de confiança e aceitação da vontade divina.

Portanto, o texto não é totalmente descabido, mas precisa ser adaptado para melhor refletir o contexto do Advento, ressaltando a espera e a esperança da chegada do Salvador.

12 02 Mateus 8, 5-11   muitos virão do Oriente e do Ocidente para se assentar à mesa no Reino dos Céu

12 02 Mateus 8, 5-11   muitos virão do Oriente e do Ocidente para se assentar à mesa no Reino dos Céu

 Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, ao entrar Jesus em Cafarnaum, aproximou-se d’Ele um centurião, que Lhe suplicou, dizendo: «Senhor, o meu servo jaz em casa paralítico e sofre horrivelmente». Disse-lhe­ Jesus: «Eu irei curá-lo». Mas o centurião res­­pon­­­­deu-Lhe: «Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa; mas diz uma só palavra e o meu servo ficará curado. Porque eu, que não passo dum subalterno, tenho soldados sob as minhas ordens: digo a um ‘Vai’ e ele vai; a outro ‘Vem’ e ele vem; e ao meu servo ‘Faz isto’ e ele faz». Ao ouvi-lo, Jesus ficou admirado e disse àqueles que O seguiam: «Em verdade vos digo: Não encontrei ninguém em Israel com tão grande fé. Por isso vos digo: Do Oriente e do Ocidente virão muitos sentar-se à mesa, com Abraão, Isaac e Jacob, no reino dos Céus».
Palavra da salvação.

REFLEXÃO 

O Evangelho de Mateus 8, 5-11 traz uma poderosa lição sobre a fé e a humildade. A história do centurião romano que busca a cura de seu servo ilustra a profundidade da fé que pode existir fora do círculo dos israelitas. O centurião, um homem de autoridade, demonstra um entendimento impressionante sobre o poder de Jesus. Ele não apenas reconhece a incapacidade de Jesus de entrar em sua casa, devido à sua condição de gentio, mas também expressa uma confiança inabalável na palavra de Cristo. Sua declaração de que basta uma ordem para que seu servo seja curado revela uma fé que transcende os limites da tradição e da cultura.

Jesus, ao ouvir as palavras do centurião, fica admirado e declara que não encontrou tanta fé em Israel. Essa afirmação não só exalta a fé do centurião, mas também serve como um convite à reflexão sobre como muitas vezes podemos subestimar o poder da fé genuína que vem de corações humildes e abertos. A promessa de que muitos virão do Oriente e do Ocidente para se assentar à mesa no Reino dos Céus nos lembra da universalidade da mensagem cristã e da inclusão que ela oferece.

Oração:

“Senhor Jesus, agradecemos pela Sua palavra poderosa que cura e transforma vidas. Que possamos ter a fé do centurião, confiando plenamente em Sua autoridade e amor. Ajuda-nos a reconhecer o valor da humildade e a abrir nossos corações para todos os que buscam a verdade em Ti. Amém.”