Author Archives: Luz Divina

03 18 Terça Feira da segunda semana da Quaresma

📖 Terça-feira, 18 de março

Introdução

A liturgia de hoje nos convida a refletir sobre a necessidade de purificação interior e conversão sincera. As leituras nos desafiam a abandonar a hipocrisia e a exaltar a humildade como caminho de verdadeiro seguimento de Deus. A Quaresma é o tempo oportuno para uma mudança de coração, onde somos chamados a viver com autenticidade e a buscar a verdadeira justiça que só pode ser encontrada em Deus.


1ª Leitura: Isaías 1, 10.16-20 – “Lavai-vos, purificai-vos.”

Versículos:

  • 10 Ouvi a palavra do Senhor, vós, príncipes de Sodoma! Prestai ouvidos à lei de nosso Deus, vós, povo de Gomorra!
  • 16 Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos, cessai de fazer o mal;
  • 17 aprendam a fazer o bem, busquem a justiça, corrigam o opressor, façam justiça ao órfão, defendam a viúva.
  • 18 Vinde então, e arrumemos as contas, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, tornar-se-ão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, tornar-se-ão como a lã.
  • 19 Se estiverdes dispostos e obedientes, comereis os melhores frutos da terra.
  • 20 Mas se recusardes e fordes rebeldes, sereis devorados pela espada; porque a boca do Senhor o disse.

Comentário Específico da Leitura:

Isaías faz um forte apelo à conversão e à purificação. O povo de Israel é repreendido por seus pecados, mas também é chamado à ação concreta: lavar-se, purificar-se e fazer o bem. A purificação interior está intimamente ligada à prática da justiça e à defesa dos mais vulneráveis, como os órfãos e as viúvas. Deus oferece perdão e restauração, mas a resposta do povo deve ser a obediência e a mudança de atitude. Esta leitura é um convite para refletirmos sobre as nossas próprias falhas e a necessidade de transformação interior.


Salmo: Salmo 49 (50) – “A quem segue o caminho reto darei a salvação de Deus.”

Versículos:

  • 1 O Senhor, o Deus dos deuses, fala e convoca a terra, desde o nascer até o pôr-do-sol.
  • 2 De Sião, perfeição de formosura, Deus resplandece.
  • 3 Nosso Deus vem e não se cala, fogo consome diante dele, e ao redor dele impõe forte tormenta.
  • 4 Convoca os céus lá em cima e a terra, para julgar o seu povo:
  • 5 “Reuni os meus fiéis, que fizeram aliança comigo com sacrifícios.”
  • 6 E os céus proclamam a sua justiça, porque Deus é o juiz.
  • 7 “Escuta, meu povo, e falarei; ó Israel, e darei testemunho contra ti: Eu sou Deus, teu Deus!
  • 8 Não te acuso por causa dos teus sacrifícios, nem pelos teus holocaustos que estão continuamente diante de mim.
  • 9 Não aceitarei bezerros de tua casa, nem bodes dos teus apriscos.
  • 10 Porque meu é o animal da floresta, os rebanhos nos montes, milharal, e todos os animais dos campos.
  • 11 Sei todas as aves dos montes, e tudo o que se move no campo é meu.
  • 12 Se eu tivesse fome, não te diria, porque meu é o mundo e a sua plenitude.
  • 13 Acaso como eu carneiros ou bodes?
  • 14 Oferece a Deus um sacrifício de louvor, e cumpre os teus votos para com o Altíssimo.
  • 15 E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás.”

Comentário Específico da Leitura:

Neste salmo, Deus recorda ao Seu povo que, embora os sacrifícios sejam importantes, o que Ele verdadeiramente deseja é um coração sincero e uma vida de justiça e fidelidade. Deus não necessita de sacrifícios materiais, pois Ele é o Senhor de toda a criação. O salmo chama-nos a oferecer a Deus o sacrifício de louvor, a viver com sinceridade diante d’Ele e a confiar na Sua misericórdia. O verdadeiro culto a Deus não está nas nossas ações externas, mas na nossa disposição interior de seguir o Seu caminho.


Evangelho: Mateus 23, 1-12 – “Quem se exaltar será humilhado.”

Versículos:

  • 1 Então Jesus falou à multidão e aos seus discípulos, dizendo:
  • 2 “Na cadeira de Moisés, sentaram-se os escribas e fariseus;
  • 3 fazei e observai tudo o que eles vos disserem, mas não façais segundo as suas obras, porque dizem e não fazem.
  • 4 Pois atam fardos pesados e difíceis de carregar, e põem-nos sobre os ombros dos homens, mas eles nem com o dedo querem movê-los.
  • 5 Antes fazem todas as suas obras para serem vistos pelos homens; pois alargam as suas filactérias e aumentam as franjas das suas vestes;
  • 6 e amam o primeiro lugar nos banquetes e as primeiras cadeiras nas sinagogas,
  • 7 e as saudações nas praças, e ser chamados pelos homens ‘Rabi’.
  • 8 Mas vós, não vos deixeis chamar ‘Rabi’, porque um só é o vosso Mestre, e vós todos sois irmãos.
  • 9 E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, aquele que está nos céus.
  • 10 Nem vos deixeis chamar guias, porque um só é o vosso Guia, Cristo.
  • 11 O maior entre vós será vosso servo.
  • 12 Quem a si mesmo se exaltar será humilhado, e quem a si mesmo se humilhar será exaltado.”

Comentário Específico da Leitura:

Neste Evangelho, Jesus denuncia a hipocrisia dos fariseus e dos mestres da lei, que procuram a aprovação dos homens, mas não praticam o que pregam. Ele ensina que, para os Seus discípulos, a verdadeira grandeza não está na exaltação pessoal, mas no serviço aos outros com humildade. A conversão quaresmal exige uma mudança de atitude, de uma vida voltada para o reconhecimento e prestígio humanos para uma vida de serviço e humildade. Jesus chama-nos a adotar uma postura de humildade, reconhecendo que a verdadeira autoridade e grandeza vêm de Deus.


Comentário Geral Aplicado a Todas as Leituras

As leituras de hoje convidam-nos a uma purificação verdadeira, que vai além das aparências externas. Isaías apela a uma mudança de coração, pedindo-nos para abandonar a maldade e buscar a justiça. O salmo nos lembra que Deus não se agrada de sacrifícios vazios, mas do coração sincero e de um culto autêntico. No Evangelho, Jesus desafia-nos a abandonar a hipocrisia e a buscar a verdadeira grandeza no serviço e na humildade. A Quaresma é o tempo propício para renovarmos nosso compromisso com Deus, não através de rituais vazios, mas com um coração transformado e voltado para o bem do próximo.

03 17 Segunda Feira da segunda semana da Quaresma

📖 Segunda-feira, 17 de março

Introdução

A liturgia de hoje nos convida a refletir sobre o arrependimento, a misericórdia e o perdão. As leituras destacam o convite de Deus à conversão e à prática de misericórdia. A Quaresma é um tempo de purificação e de reconciliação com Deus e com o próximo. Através da oração, do arrependimento e do perdão, somos chamados a transformar o nosso coração.


1ª Leitura: Daniel 9, 4b-10 – “Pecámos e procedemos mal.”

Versículos:

  • 4b Senhor, o grande e terrível Deus, que guarda a aliança e a misericórdia para com os que o amam e guardam os seus mandamentos,
  • 5 pecámos, praticámos a iniquidade, fizemos o mal, fomos rebeldes e nos afastámos dos teus mandamentos e dos teus juízos.
  • 6 Não obedecemos aos teus servos, os profetas, que falaram em teu nome aos nossos reis, aos nossos príncipes e aos nossos pais, e a todo o povo da terra.
  • 7 A ti, Senhor, pertence a justiça, mas a nós pertence a confusão de rosto, como sucede neste dia aos homens de Judá, aos habitantes de Jerusalém e a todo o Israel, aos que estão perto e aos que estão longe, em todas as terras para onde os lançaste por causa das suas infidelidades com que se rebelaram contra ti.
  • 8 Senhor, a confusão de rosto é nossa, a nós, nossos reis, nossos príncipes e nossos pais, porque pecámos contra ti.
  • 9 Ao Senhor, nosso Deus, pertence a misericórdia e o perdão, pois nos rebelámos contra ele.
  • 10 Não ouvimos a voz do Senhor, nosso Deus, para andarmos nas suas leis que nos deu por intermédio dos seus servos, os profetas.

Comentário Específico da Leitura:

Daniel, em sua oração de arrependimento, reconhece o pecado do povo de Israel e faz um apelo à misericórdia de Deus. A leitura sublinha o contraste entre a justiça de Deus e a rebeldia humana. Daniel, em nome do povo, confessa os pecados cometidos e implora pelo perdão de Deus. A misericórdia de Deus é destacada, pois Ele está sempre disposto a perdoar aqueles que se arrependem sinceramente.


Salmo: Salmo 78 (79) – “Não nos trateis, Senhor, segundo os nossos pecados.”

Versículos:

  • 1 Ó Deus, as nações entraram na tua herança, profanaram o teu santo templo, tornaram Jerusalém em montão de ruínas.
  • 2 Deitaram os cadáveres dos teus servos como pasto às aves do céu, e as carnes dos teus santos às feras da terra.
  • 3 Derramaram o seu sangue como água em redor de Jerusalém, e não havia quem os sepultasse.
  • 4 Tornámo-nos opróbrio para os nossos vizinhos, zombaria e escárnio para os que estão em redor de nós.
  • 5 Até quando, Senhor, te indignarás para sempre? Arderá como fogo a tua ira?
  • 6 Derrama a tua ira sobre as nações que não te conhecem e sobre os reinos que não invocam o teu nome.
  • 7 Pois devoraram a Jacó e destruíram a sua morada.
  • 8 Não te lembres contra nós as iniquidades dos nossos pais, apressa-te em encontrar-nos com a tua misericórdia, pois estamos muito abatidos.
  • 9 Ajuda-nos, ó Deus, nosso Salvador, pela glória do teu nome, livra-nos e perdoa os nossos pecados, por causa do teu nome.

Comentário Específico da Leitura:

O salmo é um lamento que expressa a dor e o arrependimento do povo de Israel, que reconhece a sua culpa e apela à misericórdia divina. A confissão dos pecados é acompanhada de um pedido de perdão e intervenção divina. A súplica de misericórdia é central nesta oração, pois o povo pede que Deus não leve em conta as falhas do passado, mas olhe para o sofrimento presente e perdoe as suas iniquidades.


Evangelho: Lucas 6, 36-38 – “Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso.”

Versículos:

  • 36 Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso.
  • 37 Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados.
  • 38 Dai, e ser-vos-á dado: boa medida, calcada, sacudida e a transbordar, vos deitarão no regaço. Porque com a medida com que medirdes também vos hão de medir.

Comentário Específico da Leitura:

Jesus ensina que a misericórdia de Deus deve ser o padrão para a nossa própria atitude em relação aos outros. Ele exorta os seus discípulos a não julgarem, a perdoarem e a darem generosamente, refletindo assim a bondade do Pai. A medida do perdão e da generosidade que praticamos é a mesma medida com que seremos tratados. O Evangelho sublinha a importância de viver em conformidade com o amor e a misericórdia de Deus.


Comentário Geral Aplicado a Todas as Leituras

As leituras de hoje estão centradas no tema da misericórdia. Daniel e o salmo expressam o arrependimento do povo e o pedido de perdão por seus pecados, enquanto o Evangelho de Lucas nos ensina a viver com misericórdia e perdão, assim como Deus o faz conosco. A Quaresma é um tempo de reflexão sobre as nossas falhas e de purificação, convidando-nos a imitar o perdão e a generosidade de Deus. A misericórdia divina é ilimitada, e somos chamados a estender essa misericórdia aos outros, praticando o perdão e a generosidade em nosso quotidiano.

03 16 2º domingo da quaresma ano C

1.ª Leitura: Gênesis 15, 5-12.17-18

Versículos:

  • 5 Então o Senhor o levou para fora e disse: “Olha para o céu e conta as estrelas, se é que o podes contar.” E acrescentou: “Assim será a tua descendência.”
  • 6 Abraão creu no Senhor, e isso lhe foi creditado como justiça.
  • 7 O Senhor lhe disse: “Eu sou o Senhor que te tirou de Ur, na Caldéia, para te dar esta terra em posse.”
  • 8 Abraão perguntou: “Ó Senhor Deus, como saberei que hei de possuí-la?”
  • 9 O Senhor lhe respondeu: “Traz-me uma novilha de três anos, uma cabra de três anos, um carneiro de três anos, uma turturinha e um pombo.”
  • 10 Abraão trouxe-lhe todos esses animais, cortou-os pelo meio e pôs as metades uma de frente para a outra; mas não cortou as aves.
  • 11 As aves de rapina desciam sobre os cadáveres, mas Abraão as enxotava.
  • 12 Ao pôr do sol, caiu um sono profundo sobre Abraão, e eis que um terror grande e tenebroso o envolveu.
  • 17 Quando o sol se pôs e a escuridão tomou conta, apareceu um fogo fumegante e uma tocha de fogo que passaram entre aqueles pedaços.
  • 18 Naquele dia o Senhor fez com Abraão uma aliança, dizendo: “À tua descendência dou esta terra, desde o rio do Egito até o grande rio, o Eufrates.”

Comentário

Deus faz com Abraão uma aliança sagrada, prometendo-lhe uma grande descendência e a posse de uma vasta terra. A aliança é simbolizada pelo sacrifício dos animais, um gesto de compromisso e fidelidade. Deus, ao passar entre as metades dos animais, se compromete solenemente com Abraão. O sono de Abraão, seguido pela visão da tocha de fogo, simboliza a presença divina que garante a realização da promessa. A leitura nos ensina a confiar na fidelidade de Deus e a esperar o cumprimento das Suas promessas, mesmo quando o caminho parece incerto.

Pensamento da Igreja

A aliança com Abraão é um marco no plano de salvação, e, através dela, Deus nos revela o Seu compromisso irrevogável com a humanidade. Esta leitura é central para compreendermos o conceito de aliança no Antigo Testamento e a sua continuidade na Nova Aliança, estabelecida por Cristo. A Igreja, ao recordar esta aliança, convida-nos a viver também a nossa relação com Deus, fundamentada na confiança e na obediência às Suas promessas.


Salmo Responsorial: Salmo 26 (27), 1.7-8.9abc.13-14

Versículos:

  • 1 O Senhor é a minha luz e a minha salvação: a quem temerei? O Senhor é o protector da minha vida: de quem terei medo?
  • 7 Ouvi, Senhor, a minha voz, quando a minha voz clama por ti. Tem piedade de mim e responde-me.
  • 8 O meu coração diz de ti: ‘Procurai a minha face.’ A tua face, Senhor, eu buscarei.
  • 9abc Não escondas de mim a tua face, não rejeites com ira o teu servo. Tu foste o meu auxílio, não me deixes nem me desampares, ó Deus da minha salvação!
  • 13 Se eu não acreditasse que veria a bondade do Senhor na terra dos viventes, esperaria o Senhor, tem coragem, e ele fortalecerá o teu coração. Espera, pois, no Senhor.

Comentário

Este salmo expressa uma confiança profunda em Deus, especialmente no contexto da oração em tempos de dificuldade. O salmista não teme as adversidades, pois sabe que Deus é a sua luz e salvação. A busca pela face de Deus é um desejo profundo de estar em comunhão com Ele. Ao invocar o auxílio de Deus, o salmista se lembra de que a verdadeira confiança vem da certeza de que Deus sempre responde àqueles que O buscam com sinceridade. O convite a esperar com coragem é um chamado a não perder a esperança, mesmo nos momentos difíceis.

Pensamento da Igreja

O salmo é uma expressão de confiança na providência divina. A Igreja, ao rezar este salmo, lembra-nos que, mesmo diante das provações, Deus é a nossa luz e força. A oração de confiança é um caminho que nos aproxima de Deus, especialmente quando enfrentamos tribulações, e é através dessa confiança que podemos viver plenamente a experiência da paz que vem de Deus.


2.ª Leitura: Filipenses 3, 17-4, 1

Versículos:

  • 3, 17 Irmãos, sede meus imitadores, e observai os que andam segundo o exemplo que tendes em nós.
  • 3, 18 Porque muitos, dos quais já vos falei muitas vezes e agora até vos digo, chorando, andam como inimigos da cruz de Cristo.
  • 3, 19 O seu fim é a perdição, o seu deus é o ventre, e a sua glória está na sua vergonha; eles só pensam nas coisas da terra.
  • 3, 20 Mas a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,
  • 3, 21 que transformará o nosso corpo humilde, tornando-o conforme o seu corpo glorioso, segundo a eficácia que ele tem de até sujeitar a si todas as coisas.
  • 4, 1 Assim, meus irmãos amados e muito desejados, minha alegria e minha coroa, permanecei assim firmes no Senhor, amados.

Comentário

São Paulo exorta os filipenses a seguirem o seu exemplo e a se afastarem daqueles que vivem apenas em função das coisas terrenas, sem olhar para a vida eterna. Ele ressalta que nossa verdadeira pátria é o céu, e que devemos viver em constante expectativa pela vinda de Cristo, que nos transformará à Sua imagem. A firmeza na fé é essencial, e São Paulo chama os cristãos a permanecerem firmes no Senhor, confiantes de que Ele completará a obra iniciada em nós. A leitura nos desafia a focar nossa vida no que é eterno e a viver com esperança na promessa da ressurreição.

Pensamento da Igreja

São Paulo nos ensina que a vida cristã deve ser marcada pela espera pelo Senhor e pela transformação que Ele nos promete. A Igreja, ao refletir sobre esta passagem, convida-nos a focar não nas coisas passageiras, mas no que está por vir, ou seja, na glória eterna que Deus tem preparada para nós. A espera ativa e a firmeza na fé são fundamentais para vivermos a verdadeira vocação cristã.


Evangelho: Lucas 9, 28b-36

Versículos:

  • 28b Jesus tomou consigo Pedro, João e Tiago e subiu ao monte para orar.
  • 29 E, enquanto orava, o seu rosto alterou-se, e a sua roupa tornou-se resplandecente e branca.
  • 30 E eis que dois homens conversavam com ele, os quais eram Moisés e Elias;
  • 31 e apareceram em glória e falavam da sua morte, que ele estava para realizar em Jerusalém.
  • 32 Pedro e os que estavam com ele, dominados pelo sono, acordaram e viram a sua glória e os dois homens que estavam com ele.
  • 33 E, quando estes se separaram dele, disse Pedro a Jesus: “Mestre, é bom estarmos aqui; façamos três tendas, uma para ti, uma para Moisés e uma para Elias.” Ele não sabia o que dizia.
  • 34 Enquanto ele ainda falava, uma nuvem os cobriu, e, ficando eles com medo, entraram na nuvem.
  • 35 E uma voz saiu da nuvem, dizendo: “Este é o meu Filho, o escolhido; ouvi-o!”
  • 36 E, depois da voz, Jesus foi encontrado sozinho. E eles calaram-se, e naqueles dias a ninguém contaram nada do que tinham visto.

Comentário

A Transfiguração é uma revelação da glória de Jesus, antecipando a Sua ressurreição. A presença de Moisés e Elias representa a Lei e os Profetas, mostrando que Jesus é o cumprimento das promessas de Deus. A voz do Pai confirma a identidade divina de Jesus, e o mandamento de “ouvi-Lo” é um convite à obediência. Este episódio prepara os discípulos para a paixão de Cristo, mostrando-lhes Sua verdadeira natureza e a vitória final sobre a morte. A Transfiguração é um momento de luz que ilumina o caminho da cruz.

Pensamento da Igreja

A Transfiguração é um momento de confirmação da missão de Jesus e uma antecipação da Sua glória após a cruz. A Igreja vê neste evento um chamado a viver a fé com confiança, sabendo que, embora o caminho de Cristo passe pela cruz, ele conduz à vida e à glória. O convite para “ouvir Jesus” é um convite à obediência e à confiança plena na Sua palavra, que é fonte de vida eterna.


03 16 a 03 23 Peregrino da Palavra

 

Domingo, 16 de março de 2025 – 2.º Domingo da Quaresma

  • 1.ª Leitura: Gênesis 15, 5-12.17-18
  • Salmo Responsorial: Salmo 26 (27), 1.7-8.9abc.13-14
  • 2.ª Leitura: Filipenses 3, 17-4, 1
  • Evangelho: Lucas 9, 28b-36

Segunda-feira, 17 de março de 2025 – 2.ª Semana da Quaresma

  • 1.ª Leitura: Daniel 9, 4b-10
  • Salmo Responsorial: Salmo 78 (79), 8.9.11 e 13
  • Evangelho: Lucas 6, 36-38

Terça-feira, 18 de março de 2025 – 2.ª Semana da Quaresma

  • 1.ª Leitura: Isaías 1, 10.16-20
  • Salmo Responsorial: Salmo 50 (51), 3-4.5-6ab.16-17
  • Evangelho: Mateus 23, 1-12

Quarta-feira, 19 de março de 2025 – Solenidade de São José

  • 1.ª Leitura: 2 Samuel 7, 4-5a.12-14a.16
  • Salmo Responsorial: Salmo 88 (89), 2-3.4-5.27 e 29
  • 2.ª Leitura: Romanos 4, 13.16-18.22
  • Evangelho: Mateus 1, 16.18-21.24a

Quinta-feira, 20 de março de 2025 – 2.ª Semana da Quaresma

  • 1.ª Leitura: Jeremias 7, 23-28
  • Salmo Responsorial: Salmo 94 (95), 1-2.6-9
  • Evangelho: Lucas 11, 14-23

Sexta-feira, 21 de março de 2025 – 2.ª Semana da Quaresma

  • 1.ª Leitura: Oséias 14, 2-10
  • Salmo Responsorial: Salmo 80 (81), 6c-11b.14 e 17
  • Evangelho: Marcos 12, 28b-34

Sábado, 22 de março de 2025 – 2.ª Semana da Quaresma

  • 1.ª Leitura: Oséias 6, 1-6
  • Salmo Responsorial: Salmo 51 (50), 3-4.18-21ab
  • Evangelho: Lucas 18, 9-14

Domingo, 23 de março de 2025 – 3.º Domingo da Quaresma

  • 1.ª Leitura: Êxodo 3, 1-8a.13-15
  • Salmo Responsorial: Salmo 102 (103)
  • 2.ª Leitura: 1 Coríntios 10, 1-6.10-12
  • Evangelho: Lucas 13, 1-9

Aqui está a lista das leituras de 16 a 23 de março de 2025 (Ano C), com um breve comentário para cada uma delas e um comentário geral no final:


Domingo, 16 de março de 2025 – 2.º Domingo da Quaresma

  • 1.ª Leitura: Gênesis 15, 5-12.17-18
    Comentário: Deus faz uma aliança com Abraão, prometendo-lhe uma descendência tão numerosa quanto as estrelas do céu. O ritual de aliança que segue envolve um sacrifício, sinalizando que, para que a promessa divina se cumpra, será necessário um compromisso profundo e sacrificial.
  • Salmo Responsorial: Salmo 26 (27), 1.7-8.9abc.13-14
    Comentário: O salmista expressa uma confiança inabalável em Deus, mesmo diante da adversidade. Ele pede pela presença de Deus, reconhecendo que o Senhor é a sua luz e salvação, e clama por ajuda para caminhar com fé e esperança.
  • 2.ª Leitura: Filipenses 3, 17-4, 1
    Comentário: São Paulo convida os cristãos a seguirem seu exemplo de viver em Cristo, como cidadãos do céu. Ele os adverte contra os inimigos da cruz de Cristo e reforça a importância de manter a fé e a esperança no Senhor, aguardando a transformação de nosso corpo para a glória.
  • Evangelho: Lucas 9, 28b-36
    Comentário: A Transfiguração de Jesus no monte revela a sua glória divina aos discípulos. Jesus, em diálogo com Moisés e Elias, antecipa sua morte e ressurreição. Este momento de revelação visa fortalecer a fé dos discípulos e prepará-los para os desafios que viriam.

Comentário Geral:
As leituras deste domingo nos chamam a uma renovação da nossa fé e confiança em Deus. A aliança de Deus com Abraão (1.ª Leitura) é um símbolo do relacionamento que Ele deseja ter conosco, cheio de promessas e fidelidade. O Salmo expressa essa confiança incondicional, e São Paulo, na 2.ª Leitura, reforça a importância de viver a nossa fé com firmeza. A Transfiguração de Jesus no Evangelho é um convite a reconhecer a sua glória e a seguir seu exemplo, mesmo diante dos desafios.


Segunda-feira, 17 de março de 2025 – 2.ª Semana da Quaresma

  • 1.ª Leitura: Daniel 9, 4b-10
    Comentário: Daniel, reconhecendo os pecados do povo de Israel, faz uma oração de arrependimento e pedido de misericórdia, apelando para a fidelidade de Deus e para o Seu perdão.
  • Salmo Responsorial: Salmo 78 (79), 8.9.11 e 13
    Comentário: O salmista implora pelo perdão de Deus, lembrando das misericórdias passadas e pedindo Sua intervenção para salvar o povo da opressão.
  • Evangelho: Lucas 6, 36-38
    Comentário: Jesus ensina sobre a misericórdia, exortando os discípulos a serem misericordiosos, como o Pai celeste, e a praticarem a generosidade sem medidas.

Comentário Geral:
Hoje, a ênfase está na misericórdia e no arrependimento. A oração de Daniel é um exemplo de humildade e contrição, enquanto o salmo lembra as misericórdias de Deus. O Evangelho desafia-nos a ser misericordiosos uns com os outros, como reflexo do amor de Deus por nós.


Terça-feira, 18 de março de 2025 – 2.ª Semana da Quaresma

  • 1.ª Leitura: Isaías 1, 10.16-20
    Comentário: Deus exorta o povo de Israel a abandonar a hipocrisia de seus rituais e a praticar a justiça. Ele os convoca à conversão, afirmando que, embora seus pecados sejam grandes, Ele está disposto a perdoá-los se se arrependerem sinceramente.
  • Salmo Responsorial: Salmo 50 (51), 3-4.5-6ab.16-17
    Comentário: Este salmo de arrependimento expressa o desejo de purificação do salmista. Ele clama pela misericórdia de Deus, pedindo um coração puro e um espírito renovado.
  • Evangelho: Mateus 23, 1-12
    Comentário: Jesus critica os fariseus e doutores da lei pela sua hipocrisia. Embora eles ensinassem corretamente, suas ações não condiziam com as suas palavras. Jesus convida à humildade e ao serviço, destacando que a verdadeira grandeza vem do serviço aos outros.

Comentário Geral:
Neste dia, a Quaresma nos convoca a refletir sobre nossa sinceridade na fé. A leitura de Isaías chama-nos a abandonar os rituais vazios e a viver a justiça. O Salmo de arrependimento e o Evangelho de Jesus desafiam-nos a viver a conversão e a humildade, abandonando a hipocrisia.


Quarta-feira, 19 de março de 2025 – Solenidade de São José

  • 1.ª Leitura: 2 Samuel 7, 4-5a.12-14a.16
    Comentário: Deus promete a Davi uma descendência eterna, que será realizada através de Jesus, o Filho de Davi. Esta promessa estabelece a base para o nascimento de Cristo, que será o Rei eterno.
  • Salmo Responsorial: Salmo 88 (89), 2-3.4-5.27 e 29
    Comentário: Este salmo celebra a fidelidade de Deus à aliança feita com Davi, proclamando que a sua descendência será abençoada para sempre.
  • 2.ª Leitura: Romanos 4, 13.16-18.22
    Comentário: São Paulo fala da fé de Abraão, que acreditou na promessa de Deus, mesmo quando as circunstâncias pareciam impossíveis. Essa fé é a base para a justificação pela graça.
  • Evangelho: Mateus 1, 16.18-21.24a
    Comentário: O Evangelho relata o papel de São José na história da salvação. José, homem justo e obediente, aceita a missão de cuidar de Maria e de Jesus, cumprindo o plano de Deus para a redenção.

Comentário Geral:
A Solenidade de São José exalta a figura do homem justo que confiou plenamente no plano de Deus, apesar das dificuldades. A leitura de Samuel estabelece o contexto para o nascimento de Jesus, e o Salmo celebra a fidelidade da promessa de Deus. O Evangelho mostra a importância de São José como guardião da Sagrada Família.


Quinta-feira, 20 de março de 2025 – 2.ª Semana da Quaresma

  • 1.ª Leitura: Jeremias 7, 23-28
    Comentário: Deus chama o povo de Israel a obedecer aos Seus mandamentos. Ele adverte contra a falsa confiança nos rituais e promete justiça para aqueles que persistirem em sua infidelidade.
  • Salmo Responsorial: Salmo 94 (95), 1-2.6-9
    Comentário: O salmo exorta o povo a ouvir a voz de Deus e a não endurecer o coração, lembrando das consequências da desobediência dos antigos israelitas.
  • Evangelho: Lucas 11, 14-23
    Comentário: Jesus enfrenta as acusações de expulsar demônios pelo poder de Belzebu. Ele defende Seu poder como vindo de Deus e adverte sobre a divisão que pode surgir quando não se está unido em Sua missão.

Comentário Geral:
Hoje, a ênfase está na obediência a Deus e no discernimento dos sinais divinos. Jeremias e o Salmo chamam o povo à escuta da Palavra de Deus, enquanto o Evangelho destaca a autoridade de Jesus e a necessidade de unidade em Sua missão.


Sexta-feira, 21 de março de 2025 – 2.ª Semana da Quaresma

  • 1.ª Leitura: Oséias 14, 2-10
    Comentário: Deus promete restaurar Israel se o povo se converter. A leitura destaca a misericórdia de Deus e o retorno à fidelidade, comparando a cura espiritual de Israel com a restauração da natureza.
  • Salmo Responsorial: Salmo 80 (81), 6c-11b.14 e 17
    Comentário: O salmo recorda as intervenções de Deus no passado e apela ao povo para que ouça Sua voz e se volte para Ele, que os salvará.
  • Evangelho: Marcos 12, 28b-34
    Comentário: Jesus responde ao mandamento mais importante, que é amar a Deus de todo o coração, alma e mente, e amar o próximo como a si mesmo. Ele ensina que o amor é o fundamento da lei e dos profetas.

Comentário Geral:
A conversão e o retorno a Deus são temas centrais. Deus promete restaurar aqueles que se voltarem para Ele, e o Evangelho reforça o mandamento do amor como o princípio central da vida cristã.


Sábado, 22 de março de 2025 – 2.ª Semana da Quaresma

  • 1.ª Leitura: Oséias 6, 1-6
    Comentário: O profeta chama o povo ao arrependimento, destacando que Deus deseja misericórdia mais do que sacrifícios. O verdadeiro arrependimento resulta em um retorno ao amor de Deus.
  • Salmo Responsorial: Salmo 51 (50), 3-4.18-21ab
    Comentário: Este salmo de arrependimento clama por purificação e perdão. O salmista pede um coração novo e um espírito renovado para que possa viver plenamente segundo a vontade de Deus.
  • Evangelho: Lucas 18, 9-14
    Comentário: Jesus conta a parábola do fariseu e do publicano, ensinando que o arrependimento e a humildade são mais agradáveis a Deus do que a autossuficiência e o orgulho.

Comentário Geral:
Hoje, a ênfase está na necessidade de um arrependimento genuíno. Oséias e o Salmo nos chamam a buscar a misericórdia de Deus, e o Evangelho de Lucas destaca que a humildade e a sinceridade de coração são o que Deus realmente deseja.


Domingo, 23 de março de 2025 – 3.º Domingo da Quaresma

  • 1.ª Leitura: Êxodo 3, 1-8a.13-15
    Comentário: Moisés encontra Deus na sarça ardente e recebe a missão de libertar os israelitas da escravidão no Egito. Deus revela Seu nome, “Eu Sou”, e Se apresenta como aquele que está sempre presente para salvar.
  • Salmo Responsorial: Salmo 102 (103)
    Comentário: O salmo celebra as misericórdias de Deus, que perdoa os pecados e cura as enfermidades. Ele exorta o povo a louvar a Deus pela Sua bondade e fidelidade.
  • 2.ª Leitura: 1 Coríntios 10, 1-6.10-12
    Comentário: São Paulo adverte os cristãos a aprenderem com os erros do passado, lembrando-os das tentações do deserto e das consequências de não permanecerem fiéis a Deus.
  • Evangelho: Lucas 13, 1-9
    Comentário: Jesus fala sobre a necessidade de conversão, usando a parábola da figueira estéril. Ele enfatiza que devemos dar frutos de arrependimento, ou corremos o risco de ser “cortados”.

Comentário Geral:
Neste domingo, somos chamados à conversão e à fidelidade a Deus. A revelação de Deus a Moisés mostra Sua proximidade e desejo de libertação. O Salmo nos lembra da misericórdia de Deus, enquanto São Paulo e o Evangelho nos alertam para a necessidade de vivermos a conversão com frutos concretos de mudança.


 

 

4o mini

03 16 a 23 Leituras da liturgia da Palavra

Domingo, 16 de março – 2º Domingo da Quaresma (Ano B)

  • 1ª Leitura: Génesis 22, 1-2.9a.10-13.15-18 – Deus põe Abraão à prova e confirma a Sua aliança.
  • Salmo: Salmo 115 (116) – “Caminharei na terra dos vivos na presença do Senhor.”
  • 2ª Leitura: Romanos 8, 31b-34 – “Se Deus está por nós, quem estará contra nós?”
  • Evangelho: Marcos 9, 2-10 – A Transfiguração de Jesus.
    🟢 Comentário: A Transfiguração fortalece os discípulos antes da Paixão, revelando a glória de Cristo. Somos convidados a subir espiritualmente o monte e a escutar a voz do Pai.

📖 Segunda-feira, 17 de março

  • 1ª Leitura: Daniel 9, 4b-10 – “Pecámos e procedemos mal.”
  • Salmo: Salmo 78 (79) – “Não nos trateis, Senhor, segundo os nossos pecados.”
  • Evangelho: Lucas 6, 36-38 – “Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso.”
    🟢 Comentário: A Quaresma é um tempo de arrependimento e perdão. Deus é rico em misericórdia e convida-nos a praticar o perdão generoso.

📖 Terça-feira, 18 de março

  • 1ª Leitura: Isaías 1, 10.16-20 – “Lavai-vos, purificai-vos.”
  • Salmo: Salmo 49 (50) – “A quem segue o caminho reto darei a salvação de Deus.”
  • Evangelho: Mateus 23, 1-12 – “Quem se exaltar será humilhado.”
    🟢 Comentário: Jesus condena a hipocrisia e convida-nos à humildade. A conversão quaresmal passa por uma mudança sincera do coração.

📖 Quarta-feira, 19 de março – Solenidade de São José, esposo da Virgem Maria

  • 1ª Leitura: 2 Samuel 7, 4-5a.12-14a.16 – A promessa de Deus a David.
  • Salmo: Salmo 88 (89) – “A sua descendência será eterna.”
  • 2ª Leitura: Romanos 4, 13.16-18.22 – Abraão, pai na fé.
  • Evangelho: Mateus 1, 16.18-21.24a ou Lucas 2, 41-51a – A missão de São José.
    🟢 Comentário: São José, homem justo e fiel, ensina-nos a confiar nos planos de Deus, mesmo sem os compreender totalmente.

📖 Quinta-feira, 20 de março

  • 1ª Leitura: Jeremias 17, 5-10 – “Maldito quem confia no homem; bendito quem confia no Senhor.”
  • Salmo: Salmo 1 – “É feliz quem espera no Senhor.”
  • Evangelho: Lucas 16, 19-31 – A parábola do rico e do pobre Lázaro.
    🟢 Comentário: Jesus alerta-nos para o perigo da indiferença face ao sofrimento dos outros. A Quaresma é tempo de caridade e partilha.

📖 Sexta-feira, 21 de março

  • 1ª Leitura: Génesis 37, 3-4.12-13a.17b-28 – José vendido pelos irmãos.
  • Salmo: Salmo 104 (105) – “Lembrai-vos, Senhor, das vossas misericórdias.”
  • Evangelho: Mateus 21, 33-43.45-46 – A parábola dos vinhateiros homicidas.
    🟢 Comentário: Deus espera frutos de justiça e amor do Seu povo. Devemos reconhecer Cristo como a pedra angular das nossas vidas.

📖 Sábado, 22 de março

  • 1ª Leitura: Miqueias 7, 14-15.18-20 – “Deus lançará ao fundo do mar todos os nossos pecados.”
  • Salmo: Salmo 102 (103) – “O Senhor é compassivo e cheio de misericórdia.”
  • Evangelho: Lucas 15, 1-3.11-32 – A parábola do filho pródigo.
    🟢 Comentário: O amor do Pai é sempre maior do que os nossos pecados. A Quaresma convida-nos a regressar a Ele de coração sincero.

📖 Domingo, 23 de março – 3º Domingo da Quaresma (Ano B)

  • 1ª Leitura: Êxodo 20, 1-17 – Os Dez Mandamentos.
  • Salmo: Salmo 18 (19) – “Senhor, tendes palavras de vida eterna.”
  • 2ª Leitura: 1 Coríntios 1, 22-25 – “Nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para uns, sabedoria para outros.”

Evangelho: João 2, 13-25 – Jesus expulsa os vendilhões do Templo.
🟢 Comentário: Jesus purifica o Templo, chamando-nos a uma fé autêntica. A Quaresma é um tempo para renovar o nosso coração, tornando-o verdadeiramente casa de Deus.

03 13 A Oração – Outrora e Agora

O Poder Atemporal da Oração

A oração é um fio que une os tempos, atravessa gerações e transforma corações.

No tempo da rainha Ester, vemos uma mulher que, diante da ameaça ao seu povo, se refugia em Deus. No silêncio do seu quarto real, veste-se de humildade e clama com confiança: “Senhor, vem em meu auxílio!”. A sua oração não fica sem resposta – Deus age na história e concede-lhe a graça da salvação para o seu povo.

No tempo do salmista, a oração é um cântico de gratidão. Quem já experimentou a ajuda divina reconhece a fidelidade do Senhor. “No dia em que clamei, atendeste-me”, proclama o Salmo 137. A oração não é apenas súplica, mas também louvor, pois quem mo confia no Senhor vê a Sua mão a guiar cada momento da vida.

No tempo de Jesus, o convite é claro: “Pedi e dar-se-vos-á; 8 e encontrareis; batei e abrir-se-vos-á.” Deus não é um soberano distante, mas um Pai atento, que responde ao clamor dos filhos. A promessa de Cristo atravessa os séculos, garantindo-nos que a oração sincera abre as portas da graça.

No nosso tempo, também somos chamados a viver esta confiançai. Tal como Ester, podemos suplicar. Como o salmista, devemos louvar. E, com Jesus, aprendemos a perseverar na fé. A oração é atemporal porque Deus é eterno e fiel. Seja qual for o momento da nossa vida, Ele escuta, responde e caminha connosco.

Leia e aprofunde a mensagem em

https://liturgia.pt/liturgiadiaria/dia.php?data=2025-3-13

02 13 cananeia fé

INTRODUÇÃO AO ESPIRITO DA CELEBRAÇÃO 

O9 Sentir a Presença do Senhor
Viver esta alegria é fundamental para nossa vida espiritual. É um convite à humildade, onde devemos pedir perdão por nossas falhas e abrir nosso coração para a graça divina.  

 

**Imagem 1:** ![Imagem de uma pessoa em oração, sentindo a presença divina](link_da_imagem)  ### Convite ao Arrependimento

Antes de ouvirmos a Palavra, somos chamados ao arrependimento, reconhecendo nossas fraquezas e buscando a misericórdia de Deus.  

**Imagem 2:** ![Imagem de uma espsoa refletindo em um ambiente tranquilo](link_da_imagem)

PALAVRA

Leituras da Missa

**Gênesis 2, 18-25**: A Criação da Mulher  

   Deus observa que não é bom que o homem esteja só e cria uma companheira para ele. Este relato destaca a importância da união e da complementaridade entre homem e mulher.  

* **Imagem 3:** ![Imagem de um casal feliz em harmonia](link_da_imagem)

  1. **Salmo 127 (128), 1-2. 3. 4-5**: A Benção da Família  

   O salmo exalta os frutos do trabalho e a alegria da vida em família, ressaltando como aqueles que temem ao Senhor são abençoados.  

 **Evangelho de Marcos 7, 24-30**: A Fé da Mulher Cananéia  

   Jesus é abordado por uma mulher cananéia que suplica pela cura de sua filha. Sua fé perseverante e ousada é recompensada com a cura.  

Imagem 5:** ![Imagem de uma mulher demonstrando fé e esperança](link_da_imagem)

  ### Tema Geral das Leituras

As leituras deste dia nos convidam a refletir sobre o valor das relações humanas e a força da fé em Deus.  

**Imagem 6:** ![Imagem que simboliza união e relações humanas](link_da_imagem)

#### Ideia 1 – Primeira Leitura (Gênesis)

A criação da mulher enfatiza o chamado à união, à parceria e ao amor no casamento, mostrando que cada um é complemento do outro.  

**Imagem 7:** ![Imagem de um casal se apoiando](link_da_imagem)

#### Ideia Geral do Salmo

O Salmo nos lembra que as bênçãos de Deus se manifestam nas famílias e no trabalho honesto. Ele celebra a alegria que vem da vida em comunidade.  

**Imagem 8:** ![Imagem de pessoas trabalhando juntas em comunidade](link_da_imagem)

#### Ideia Geral do Evangelho

A fé da mulher cananéia revela que mesmo aqueles considerados outsiders têm acesso à misericórdia de Deus. Sua persistência é um exemplo para todos nós.  

**Imagem 9:** ![Imagem que representa a persistência e a fé](link_da_imagem)

### Relação com Nossa Vida

Como peregrinos nesta vida, somos chamados a viver em comunhão com os outros, buscando sempre o amor e o respeito nas nossas relações. Assim como a mulher cananéia, devemos ter coragem de ir até Jesus em busca de ajuda e cura para nossas dificuldades.  

**Imagem 10:** ![Imagem que retrata pessoas em comunhão e respeito](link_da_imagem)

### Conclusão

Tendo em conta as leituras, somos desafiados a cultivar relacionamentos saudáveis e a manter viva nossa fé em meio às adversidades.  

**Imagem 11:** ![Imagem que simboliza crescimento espiritual e desafios superados](link_da_imagem) *Descrição: Uma árvore frondosa crescendo forte sob condições adversas, representando crescimento espiritual mesmo diante dos desafios.*

 

 

 

2025-02-12 Quarta-feira da semana V Verde – Ofício da féria.

Agenda litúrgica

2025-02-12 Quarta-feira da semana V Verde – Ofício da féria. **Missa à escolha **

Leituras

1ª Leitura: Gn 2, 4b-9. 15-17
Salmo: Sl 103 (104), 1-2a. 27-28. 29bc-30
Evangelho: Mc 7, 14-23

02 12 Mc 7 14 23 quarta – «O que sai do homem é que o torna impuro»


Introdução ao Espírito da Celebração

Irmãos e irmãs, reunidos neste dia, somos convidados a celebrar a Eucaristia, sacramento da presença viva de Cristo entre nós. Que o Espírito Santo nos ilumine, para que possamos compreender o profundo significado deste encontro e participar com alegria e fé. Que a liturgia seja um momento de graça, no qual somos alimentados pela Palavra e pelo Corpo e Sangue de Cristo, fortalecendo a nossa caminhada de fé.

**(02) **Imagem de um altar com a Bíblia e o cálice da Eucaristia iluminados por uma luz suave.

**(02) **Imagem de um altar com a Bíblia e o cálice da Eucaristia iluminados por uma luz suave.


Canto de Entrada e seu Significado: “Caminhamos para Ti”

O canto de entrada “Caminhamos para Ti” expressa o nosso desejo de encontro com Deus. Ao iniciar a celebração, entoamos este canto como uma prece, reconhecendo que a nossa vida é uma jornada em direção ao Pai. Que este canto nos prepare para acolher a Palavra de Deus e celebrar a Eucaristia com um coração aberto e receptivo.

*(03) **Imagem de fiéis caminhando em procissão para uma igreja iluminada ao entardecer.

**(03) **Imagem de fiéis caminhando em procissão para uma igreja iluminada ao entardecer.


A nossa Eucaristia e a Palavra de Deus

Nesta celebração, somos convidados a refletir sobre a importância da Palavra de Deus em nossa vida. Todos os dias, somos chamados a buscar a vontade de Deus em todos os momentos.

(04) **Imagem de uma pessoa lendo a Bíblia em oração, com um fundo de luz suave.

**(04) **Imagem de uma pessoa lendo a Bíblia em oração, com um fundo de luz suave.


Convite ao Arrependimento

Antes de proclamarmos a Palavra, somos convidados a reconhecer as nossas fraquezas e pecados. Peçamos perdão a Deus, para que possamos participar da Eucaristia com um coração puro e contrito.

**(05) **Imagem de uma vela acesa ao lado de um crucifixo, simbolizando o arrependimento.

**(05) **Imagem de uma vela acesa ao lado de um crucifixo, simbolizando o arrependimento.


PALAVRA

Leituras:

1ª Leitura: Gn 2, 4b-9. 15-17
Salmo: Sl 103 (104), 1-2a. 27-28. 29bc-30
Evangelho: Mc 7, 14-23

Tema central das leituras
O tema central é a busca pela santidade e a necessidade de nos afastarmos de tudo o que nos afasta de Deus.

*(06) **Imagem de um raio de sol atravessando as nuvens, simbolizando a luz de Deus.

**(06) **Imagem de um raio de sol atravessando as nuvens, simbolizando a luz de Deus.


Primeira leitura

A primeira leitura nos apresenta a criação do homem por Deus, um ato de amor e de infinita sabedoria.

**(07) **Imagem de uma paisagem verdejante com um rio, representando o paraíso terrestre.

**(07) **Imagem de uma paisagem verdejante com um rio, representando o paraíso terrestre.


Salmo Responsorial

O Salmo 103 (104) exalta a grandeza de Deus e a sua providência para com a criação.

**(08) **Imagem de um campo florido com o céu azul ao fundo.

**(08) **Imagem de um campo florido com o céu azul ao fundo.


Evangelho

O Evangelho de Marcos nos adverte sobre a impureza do coração, que pode nos afastar de Deus: “O que sai do homem é que o torna impuro” (Mc 7, 20).

**(09) **Imagem de uma pessoa refletindo diante de um crucifixo, com um fundo escuro contrastando com a luz da cruz.

**(09) **Imagem de uma pessoa refletindo diante de um crucifixo, com um fundo escuro contrastando com a luz da cruz.


Relação com a nossa vida

As leituras nos convidam a examinar a nossa consciência e a buscar a pureza de coração, para que possamos viver em comunhão com Deus.

*(10) **Imagem de um grupo de pessoas rezando juntas, simbolizando a conversão.

**(10) **Imagem de um grupo de pessoas rezando juntas, simbolizando a conversão.

Somos chamados a ser testemunhas

Como cristãos, somos chamados a ser testemunhas do amor de Deus no mundo. Que a Palavra nos inspire a servir com generosidade e a amar os nossos irmãos.

**(11) **Imagem de mãos estendidas em ajuda a alguém necessitado.

*(11) **Imagem de mãos estendidas em ajuda a alguém necessitado.


Conclusão

Que a graça de Deus nos acompanhe nesta semana, para que possamos viver de acordo com a sua vontade.

Frase-chave: “O que sai do homem é que o torna impuro” (Mc 7, 20).

 

  **(12) **Imagem de um coração luminoso emergindo da escuridão, simbolizando a purificação interior.

**(12) **Imagem de um coração luminoso emergindo da escuridão, simbolizando a purificação interior.

 

2025-02-11 Nossa Senhora de Lurdes

Liturgia diária

 

Agenda litúrgica

 

NOSSA SENHORA DE LURDES 

 

2025-02-11

Introdução ao Espírito da Celebração

Canto de Entrada e seu Significado

“Ave de Lourdes” Este canto exprime a nossa saudação a Maria, que apareceu como a “Imaculada Conceição” para recordar-nos a beleza da pureza e da entrega a Deus. É um hino de louvor e de confiança, que nos une aos peregrinos de Lourdes na sua oração e esperança

v(1. Sugestão: Imagem de fiéis cantando em Lourdes).

(1. Sugestão: Imagem de fiéis cantando em Lourdes).

Hoje, reunimo-nos para celebrar a Eucaristia, deixando-nos iluminar pela Palavra de Deus e pelo testemunho de Nossa Senhora de Lourdes. A aparição de Maria a Santa Bernadette, em 1858, convida-nos à conversão, à confiança e à simplicidade de coração. 

(2. Sugestão: Imagem de Santa Bernadette).

(2. Sugestão: Imagem de Santa Bernadette).

Lourdes tornou-se um lugar de graça e de cura, recordando-nos que a verdadeira grandeza está na humildade e na entrega a Deus.

No Evangelho de hoje, Jesus chama-nos à autenticidade, recordando-nos que o verdadeiro culto a Deus passa pelo coração e pela vivência do amor. A mensagem de Lourdes está em perfeita sintonia com este chamamento: Deus não olha às aparências, mas ao coração disposto a acolher a Sua graça 

(3. Sugestão: Imagem do Santuário de Lourdes).

(3. Sugestão: Imagem do Santuário de Lourdes).

Convite ao Arrependimento

Diante do Senhor, reconhecemos as vezes em que demos mais valor à aparência do que à verdade interior. Pedimos perdão e a graça de um coração puro, como Maria nos ensina em Lourdes, onde convida à penitência e à conversão sincera.

PALAVRA

As leituras da missa

A primeira leitura apresenta-nos a culminação da criação, com o ser humano como coroa da obra de Deus. O Salmo convida-nos a louvar a grandeza divina. No Evangelho, Jesus denuncia a hipocrisia dos que colocam tradições humanas acima da vontade de Deus

 (4. Sugestão: Imagem de Jesus pregando).

 (4. Sugestão: Imagem de Jesus pregando).

Tema geral das leituras

A grandiosidade da obra de Deus e o chamamento à autenticidade na vivência da fé.

Relação com Nossa Senhora de Lourdes

Lourdes é um convite à fé pura e confiante. Maria aparece a uma jovem humilde e sem influência, mostrando que Deus escolhe os simples para manifestar a Sua glória 

(5. Sugestão: Imagem da aparição de Maria a Bernadette).

(5. Sugestão: Imagem da aparição de Maria a Bernadette).

Ideia da 1ª leitura

Deus cria o mundo com harmonia e ordem, confiando ao homem a responsabilidade de cuidar da sua obra. Assim como Bernadette foi chamada a testemunhar a mensagem de Lourdes com humildade, também nós somos chamados a cuidar da criação e a acolher a missão que Deus nos confia

 

(6. Sugestão: Imagem de pessoas cuidando da natureza).

 

 (6. Sugestão: Imagem de pessoas cuidando da natureza).

Ideia geral do Salmo

A grandeza de Deus manifesta-se na criação, e nós, pequenos diante d’Ele, somos por Ele amados. Maria, em Lourdes, reafirma esta verdade ao revelar-se como a Mãe que cuida dos filhos de Deus, especialmente dos mais necessitados e sofredores.

Ideia geral do Evangelho

Jesus desafia-nos a superar uma fé de mera tradição e a viver uma relação sincera com Deus. A mensagem de Lourdes recorda-nos esta necessidade de fé autêntica e vivida, longe das aparências e das superficialidades

 (7. Sugestão: Imagem de pessoas em oração).

 (7. Sugestão: Imagem de pessoas em oração).

CONCLUSÃO

Tendo em conta as leituras e a celebração de Nossa Senhora de Lourdes, somos chamados a reconhecer Deus como Criador e a viver uma fé autêntica, sem hipocrisia. Maria, em Lourdes, convida-nos à oração, à penitência e à confiança absoluta em Deus. Como Bernadette, sejamos humildes e acolhamos com simplicidade o dom da fé 

(8. Sugestão: Imagem de uma pessoa recebendo a Eucaristia).

 

(8. Sugestão: Imagem de uma pessoa recebendo a Eucaristia).

Propósito – Frase-chave

“Mais do que regras externas, Deus quer um coração sincero.”

Que Maria de Lourdes nos guie neste caminho de autêntica conversão! 

(9. Sugestão: Imagem de Maria com o Menino Jesus).

(9. Sugestão: Imagem de Maria com o Menino Jesus).

 

02 10 Mc 6, 53-56 Segunda «Todos os que O tocavam ficavam curados»memórica de Santa Escolástica

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, Jesus e os seus discípulos fizeram a travessia do lago e vieram
para terra em Genesaré, onde aportaram. Quando saíram do barco, as pessoas
reconheceram logo Jesus; então percorreram toda aquela região e começaram a
trazer os doentes nos catres, para onde ouviam dizer que Ele estava. Nas
aldeias, cidades ou casais onde Jesus entrasse, colocavam os enfermos nas
praças públicas e pediam que os deixasse tocar-Lhe ao menos na orla do manto.
E todos os que O tocavam ficavam curados.
Palavra da salvação.

REFLEXÃO

O Evangelho de Marcos 6, 53-56 nos apresenta uma poderosa imagem de Jesus
como a fonte de cura e vida. As multidões reconhecem a presença do Mestre e,
movidas pela fé, buscam tocá-Lo, sabendo que esse simples gesto pode
transformar suas vidas. A cura não é apenas física; é um sinal da nova criação
que Jesus traz ao mundo. A fé é o verdadeiro veículo que permite a conexão com
o divino, mostrando que a verdadeira transformação vem do coração.
Santa Escolástica, irmã de São Bento e padroeira dos estudiosos, viveu uma vida
de profunda fé e devoção. Sua busca por Deus e pela verdade se alinha
perfeitamente com o chamado evangélico de tocar Jesus com a fé. Assim como
os doentes em Genesaré, Santa Escolástica nos ensina que a verdadeira cura
espiritual vem da entrega e da confiança em Deus. Através da oração e do
estudo, ela buscou não apenas o conhecimento, mas também a sabedoria divina.

**Oração:**

“Senhor Jesus, que todos os que Te tocam sejam curados em corpo e alma. Que
nossa fé nos aproxime de Ti como fez Santa Escolástica,

02 03 Segunda-feira da semana IV Fidelidade L 1 Heb 11, 32-40; Sl 30 (31), 20. 21. 22. 23. 24 Ev Mc 5, 1-20.

Agenda litúrgica

2025-02-03

 

FIDELIDADE A DEUS 

 

Segunda-feira da semana IV.

L 1 Heb 11, 32-40; Sl 30 (31), 20. 21. 22. 23. 24
Ev Mc 5, 1-20.

.MENSAGEM

Hebreus 11:32-40 apresenta um panorama dos “heróis da fé”, figuras que, mesmo diante de adversidades extremas, confiaram incondicionalmente na promessa divina. O texto destaca que muitos não viram o cumprimento das promessas em vida, mas perseveraram na esperança, enfrentando perseguições, torturas e até a morte. Essa narrativa sublinha que a fé transcende circunstâncias vpersonagens isíveis, firmando-se na certeza do invisível (Hb 11:1). 

A resistência desses não se baseou em triunfos imediatos, mas na convicção de um propósito eterno, revelando que a verdadeira vitória está na fidelidade a Deus, mesmo na fragilidade humana.  

 

O **Salmo 31:20-24** ecoa essa confiança, descrevendo Deus como “refúgio” e “fortaleza” em meio ao caos. O salmista, mesmo em angústia, proclama a bondade divina, incentivando os fiéis a amarem o Senhor e manterem a coragem, pois Ele não abandona os que nEle esperam. 

 

Já o **Evangelho de Marcos (5:1-20)** ilustra a vitória da fé sobre as trevas, ao narrar a libertação do homem possesso. Jesus, confrontando o “espírito das trevas”, restaura não apenas a saúde física, mas a dignidade e a comunidade daquele homem. A cura simboliza que a fé no poder de Cristo vence toda opressão, alinhando-se à mensagem de Hebreus e do Salmo: confiar em Deus transforma histórias de desespero em testemunhos de esperança.  

 

**Conclusão**: Essas passagens, interligadas, revelam que a fé autêntica não nega o sofrimento, mas o transcende, encontrando em Deus força para resistir e libertação. Os heróis bíblicos nos convidam a crer que, mesmo nas sombras, o refúgio divino nos sustenta e Sua luz nos liberta.

LEITURA I (anos ímpares) Heb 11, 32-40
«Pela fé conquistaram reinos.
Deus previa para nós um destino melhor»

.

Leitura da Epístola aos Hebreus
Irmãos: Que mais posso dizer? Faltar-me-ia o tempo se quises¬se falar de Gedeão, de Barac, de Sansão, de Jefté, de David, de Samuel e dos Profetas. Pela fé, conquistaram reinos, exerceram a justiça, alcançaram os bens prometidos. Fecharam a boca dos leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, convalesceram das enfermidades, tornaram-se fortes na guerra, venceram exércitos inimigos. Mulheres houve que recuperaram os seus mortos pela ressurreição. Mas outros foram torturados, recusando o resgate a fim de alcançar uma ressurreição melhor. Outros sofreram o tormento das zombarias e da flagelação, das algemas e da prisão. Foram apedrejados, serrados, mortos ao fio da espada; andaram vagueando, cobertos de peles de ovelha e de cabra, indigentes, oprimidos, maltratados. O mundo não era digno deles. Andaram errantes pelos desertos, pelos montes, nas grutas e cavernas da terra. E todos estes, que alcançaram testemunho favorável pela sua fé, ficaram sem obter a realização da promessa. Porque Deus previa para nós um des¬tino melhor, eles não deviam chegar sem nós à perfeição final.
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 30 (31), 20.21.22.23.24 (R. 25)
Refrão: Tende coragem e animai-vos,
vós todos que esperais no Senhor. Repete-se

Como é grande, Senhor, a vossa bondade,
que tendes reservada para os que Vos temem!
À vista dos homens Vós a concedeis
àqueles que em Vós confiam. Refrão

Ao abrigo da vossa face Vós os defendeis
das maquinações dos homens;
no vosso tabernáculo Vós os escondeis
das línguas provocadoras. Refrão

Bendito seja o Senhor:
como em cidade fortificada,
em mim enalteceu a sua misericórdia. Refrão

Eu, porém, dizia na minha ansiedade:
«Estou banido da vossa presença».
Mas ouvistes a voz da minha súplica,
logo que Vos invoquei. Refrão

Amai o Senhor,
vós todos os seus fiéis.
O Senhor defende os que Lhe são fiéis,
mas castiga com rigor os orgulhosos. Refrão

ALELUIA Lc 7, 16
Refrão: Aleluia Repete-se
Apareceu no meio de nós um grande profeta:
Deus visitou o seu povo. Refrão

EVANGELHO Mc 5, 1-20
«Espírito impuro, sai desse homem»

E. de Deus.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo seg. São Marcos
Naquele tempo, Jesus e os seus discípulos chegaram ao outro lado do mar, à região dos gerasenos. Logo que Ele desembarcou, saiu ao seu encontro, dos túmulos onde morava, um homem possesso de um espírito impuro. Já ninguém conseguia prendê-lo, nem sequer com correntes, pois estivera preso muitas vezes com grilhões e cadeias e ele despedaçava os grilhões e quebrava as cadeias. Ninguém era capaz de dominá-lo. Andava sempre, de dia e de noite, entre os túmulos e pelos montes, a gritar e a ferir-se com pedras. Ao ver Jesus de longe, correu a prostrar-se diante d’Ele e disse, clamando em alta voz: «Que tens a ver comigo, Jesus, Filho de Deus Altíssimo? Conjuro-Te, por Deus, que não me atormentes». Porque Jesus dizia-lhe: «Espírito impuro, sai desse homem». E perguntou-lhe: «Qual é o teu nome?». Ele respondeu: «O meu nome é ‘Legião’, porque somos muitos». E suplicava instantemente que não os expulsasse daquela região. Ora, ali junto do monte, andava a pastar uma grande vara de porcos. Os espíritos impuros pediram a Jesus: «Manda-nos para os porcos e entraremos neles». Jesus consentiu. Então os espíritos impuros saíram do homem e entraram nos porcos. A vara, que era de cerca de dois mil, lançou-se ao mar, do precipício abaixo, e os porcos afogaram-se. Os guardadores fugiram e levaram a notícia à cidade e aos campos; e, de lá, vieram ver o que tinha acontecido. Ao chegarem junto de Jesus, viram, sentado e em perfeito juízo, o possesso que tinha tido a legião; e ficaram cheios de medo. Os que tinham visto narraram o que havia acontecido ao possesso e o que se passara com os porcos. Então pediram a Jesus que Se retirasse do seu território. Quando Ele ia a subir para o barco, o homem que tinha sido possesso pediu-Lhe que o deixasse ir com Ele. Jesus não lho permitiu, mas disse-lhe: «Vai para casa, para junto dos teus, conta-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti». Então ele foi-se embora e começou a apregoar na Decápole o que Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.
Palavra da salvação.

02 02 Apresentação do Senhor

 

Irmãos e irmãs,

Hoje, celebramos a Festa da Apresentação do Senhor, um momento que nos convida a refletir sobre a nossa própria caminhada de fé e o nosso encontro com a luz de Cristo.

No Evangelho, vemos Jesus, ainda recém-nascido, sendo apresentado no templo por Maria e José. Este gesto de humildade e obediência nos recorda que Deus se fez homem e veio habitar entre nós. Ele é a luz que ilumina as nossas vidas, o caminho que nos leva ao Pai.

Na primeira leitura, o profeta Malaquias anuncia a vinda do Messias, que irá purificar o templo e o coração do povo. Este é um convite ao arrependimento, a reconhecer as nossas fraquezas e pecados, e a abrir o nosso coração para receber a graça de Deus.

A segunda leitura nos lembra que Jesus se fez semelhante a nós em tudo, exceto no pecado. Ele veio para nos libertar do medo da morte e nos reconciliar com Deus. Ele é o nosso irmão, o nosso amigo, que nos acompanha em todos os momentos da nossa vida.

Que este dia seja uma oportunidade para renovarmos a nossa fé, para buscarmos a luz de Cristo e para acolhermos a sua palavra com um coração aberto e humilde.

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  1. Apresentação do Senhor

     

    Nota Histórica

    Festa

    A Apresentação do Senhor, que os gregos chamam Hypapante, é a festa do Encontro. Quarenta dias depois do seu nascimento, Jesus foi levado ao templo por Maria e José, cumprindo a lei mosaica, mas, na verdade, indo ao encontro do seu povo crente e exultante, como luz para se revelar às nações e glória do seu povo Israel.

     

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    LEITURA I Ml 3, 1-4
    «Entrará no seu templo o Senhor a quem buscais»

    Leitura da Profecia de Malaquias
    Assim fala o Senhor Deus:
    «Vou enviar o meu mensageiro,
    para preparar o caminho diante de Mim.
    Imediatamente entrará no seu templo
    o Senhor a quem buscais,
    o Anjo da Aliança por quem suspirais.
    Ele aí vem – diz o Senhor do Universo –.
    Mas quem poderá suportar o dia da sua vinda,
    quem resistirá quando Ele aparecer?
    Ele é como o fogo do fundidor
    e como a lixívia dos lavandeiros.
    Sentar-Se-á para fundir e purificar:
    purificará os filhos de Levi,
    como se purifica o ouro e a prata,
    e eles serão para o Senhor
    os que apresentam a oblação segundo a justiça.
    Então a oblação de Judá e de Jerusalém será agradável ao Senhor,
    como nos dias antigos, como nos anos de outrora.
    Palavra do Senhor.

    SALMO RESPONSORIAL Salmo 23 (24), 7.8.9.10 (R. 10b)
    Refrão: O Senhor do Universo é o Rei da glória.

    Levantai, ó portas, os vossos umbrais,
    alteai-vos, pórticos antigos,
    e entrará o Rei da glória.

    Quem é esse Rei da glória?
    O Senhor forte e poderoso,
    o Senhor poderoso nas batalhas.

    Levantai, ó portas, os vossos umbrais,
    alteai-vos, pórticos antigos,
    e entrará o Rei da glória.

    Quem é esse Rei da glória?
    O Senhor dos Exércitos,
    é Ele o Rei da glória.

    LEITURA II Hebr 2, 14-18
    «Devia tornar-Se semelhante em tudo aos seus irmãos»

    Leitura da Epístola aos Hebreus
    Uma vez que os filhos dos homens
    têm o mesmo sangue e a mesma carne,
    também Jesus participou igualmente da mesma natureza,
    para destruir, pela sua morte,
    aquele que tinha poder sobre a morte, isto é, o diabo,
    e libertar aqueles que estavam a vida inteira
    sujeitos à servidão,
    pelo temor da morte.
    Porque Ele não veio em auxílio dos Anjos,
    mas dos descendentes de Abraão.
    Por isso devia tornar-Se semelhante em tudo aos seus irmãos,
    para ser um sumo sacerdote misericordioso e fiel
    no serviço de Deus,
    e assim expiar os pecados do povo.
    De facto, porque Ele próprio foi provado pelo sofrimento,
    pode socorrer aqueles que sofrem provação.
    Palavra do Senhor.

    ALELUIA Lc 2, 32
    Refrão: Aleluia. Repete-se
    Luz para se revelar às nações
    e glória de Israel, vosso povo. Refrão

    EVANGELHO Forma longa Lc 2, 22-40
    «Os meus olhos viram a vossa salvação»

    Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
    Ao chegarem os dias da purificação, segundo a Lei de Moisés,
    Maria e José levaram Jesus a Jerusalém,
    para O apresentarem ao Senhor,
    como está escrito na Lei do Senhor:
    «Todo o filho primogénito varão será consagrado ao Senhor»,
    e para oferecerem em sacrifício
    um par de rolas ou duas pombinhas,
    como se diz na Lei do Senhor.
    Vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão,
    homem justo e piedoso,
    que esperava a consolação de Israel;
    e o Espírito Santo estava nele.
    O Espírito Santo revelara-lhe que não morreria
    antes de ver o Messias do Senhor;
    e veio ao templo, movido pelo Espírito.
    Quando os pais de Jesus trouxeram o Menino
    para cumprirem as prescrições da Lei no que lhes dizia respeito,
    Simeão recebeu-O em seus braços
    e bendisse a Deus, exclamando:
    «Agora, Senhor, segundo a vossa palavra,
    deixareis ir em paz o vosso servo,
    porque os meus olhos viram a vossa salvação,
    que pusestes ao alcance de todos os povos:
    luz para se revelar às nações
    e glória de Israel, vosso povo».
    O pai e a mãe do Menino Jesus estavam admirados
    com o que d’Ele se dizia.
    Simeão abençoou-os
    e disse a Maria, sua Mãe:
    «Este Menino foi estabelecido
    para que muitos caiam ou se levantem em Israel
    e para ser sinal de contradição;
    – e uma espada trespassará a tua alma –
    assim se revelarão os pensamentos de todos os corações».
    Havia também uma profetiza,
    Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser.
    Era de idade muito avançada
    e tinha vivido casada sete anos após o tempo de donzela
    e viúva até aos oitenta e quatro.
    Não se afastava do templo,
    servindo a Deus noite e dia, com jejuns e orações.
    Estando presente na mesma ocasião,
    começou também a louvar a Deus
    e a falar acerca do Menino
    a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
    Cumpridas todas as prescrições da Lei do Senhor,
    voltaram para a Galileia, para a sua cidade de Nazaré.
    Entretanto, o Menino crescia
    e tornava-Se robusto, enchendo-Se de sabedoria.
    E a graça de Deus estava com Ele.
    Palavra da salvação.

    EVANGELHO Forma breve Lc 2, 22-32
    «Os meus olhos viram a vossa salvação»

    Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
    Ao chegarem os dias da purificação, segundo a Lei de Moisés,
    Maria e José levaram Jesus a Jerusalém,
    para O apresentarem ao Senhor,
    como está escrito na Lei do Senhor:
    «Todo o filho primogénito varão será consagrado ao Senhor»,
    e para oferecerem em sacrifício
    um par de rolas ou duas pombinhas,
    como se diz na Lei do Senhor.
    Vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão,
    homem justo e piedoso,
    que esperava a consolação de Israel;
    e o Espírito Santo estava nele.
    O Espírito Santo revelara-lhe que não morreria
    antes de ver o Messias do Senhor;
    e veio ao templo, movido pelo Espírito.
    Quando os pais de Jesus trouxeram o Menino
    para cumprirem as prescrições da Lei no que lhes dizia respeito,
    Simeão recebeu-O em seus braços
    e bendisse a Deus, exclamando:
    «Agora, Senhor, segundo a vossa palavra,
    deixareis ir em paz o vosso servo,
    porque os meus olhos viram a vossa salvação,
    que pusestes ao alcance de todos os povos:
    luz para se revelar às nações
    e glória de Israel, vosso povo».
    Palavra da salvação.

  2. LEITURA I Ml 3, 1-4
    «Entrará no seu templo o Senhor a quem buscais»LEITURA I Ml 3, 1-4
    .SALMO RESPONSORIAL Salmo 23 (24), 7.8.9.10 (R. 10b)
    Refrão: O Senhor do Universo é o Rei da glória.
    LEITURA II Hebr 2, 14-18
    «Devia tornar-Se semelhante em tudo aos seus irmãos»
    EVANGELHO Forma breve Lc 2, 22-32
    «Os meus olhos viram a vossa salvação»

02 01 Sábado Fé e Esperança

No sábado, 1 de fevereiro de 2025, as leituras da Missa são: Primeira leitura: Carta aos Hebreus, capítulo 11, versículos 1-2 e 8-19. Salmo responsorial: Lucas, capítulo 1, versículos 69-70, 71-72, 73-75. Evangelho: Marcos, capítulo 4, versículos 35-41.

….

O tema geral dessas leituras é a confiança em Deus e a fé que nos fortalece nas adversidades. Na carta aos Hebreus, somos chamados a viver pela fé, como exemplo dos patriarcas. O Salmo destaca a fidelidade de Deus, enquanto o Evangelho de Marcos revela o poder de Jesus sobre as tempestades, convidando-nos a confiar plenamente n’Ele, mesmo nas dificuldades.

02 02 Domingo EVANGELHO Forma longa Lc 2, 22-40 «Os meus olhos viram a vossa salvação»

 

Evangelho de Nosso Senho r Jesus Cristo segundo S. Lucas

22 Quando se completaram os dias da purificação, segundo a lei de Moisés, levaram o menino a Jerusalém para apresentá-lo ao Senhor,
23 conforme está escrito na lei do Senhor: “Todo primogênito masculino será consagrado ao Senhor”,
24 e para oferecerem, segundo o que está dito na lei do Senhor: “um par de rolas ou dois pombinhos”.
25 Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão, justo e piedoso, que esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava sobre ele.
26 Foi-lhe revelado pelo Espírito Santo que ele não morreria antes de ver o Cristo do Senhor.
27 Movido pelo Espírito, foi ao templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir com ele o que a lei ordenava,
28 Simeão tomou-o nos braços e louvou a Deus, dizendo:
29 “Agora, Senhor, podes deixar o teu servo ir em paz, segundo a tua palavra,
30 porque os meus olhos viram a tua salvação,
31 a qual preparaste diante de todos os povos,
32 luz para iluminar as nações e glória de Israel, teu povo”.
33 O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que dele se dizia.
34 Simeão os abençoou e disse a Maria, sua mãe: “Este menino está destinado a ser a causa de queda e de elevação de muitos em Israel, e para ser um sinal de contradição –
35 e uma espada te transpassará a alma – para que se revelem os pensamentos de muitos corações”.
36 Havia também uma profetisa, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era muito idosa. Tinha vivido com seu marido sete anos após o casamento,
37 e agora, viúva, tinha oitenta e quatro anos. Não se afastava do templo, servindo a Deus noite e dia, com jejum e oração.
38 Ela, aproximando-se naquele momento, dava graças a Deus e falava sobre o menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém.
39 Depois de cumprirem tudo o que estava conforme a lei do Senhor, voltaram para a Galileia, para a sua cidade de Nazaré.
40 O menino crescia e se fortalecia, cheio de sabedoria, e a graça de Deus estava sobre ele.

Reflexão

A festa da Apresentação do Senhor, também conhecida como a Candelária, celebra o momento em que Maria e José apresentam o menino Jesus no templo, conforme prescrito pela lei de Moisés. A passagem de Lucas descreve a revelação de Simeão e Ana, duas figuras que, iluminadas pelo Espírito Santo, reconhecem Jesus como a salvação de Israel e a luz para as nações. Simeão, um homem justo e piedoso, expressa sua alegria ao ver o Salvador, e suas palavras, “os meus olhos viram a salvação”, revelam a profundidade dessa experiência divina. Ele reconhece que Jesus não é apenas a esperança de Israel, mas também a luz que se espalhará para todas as nações, trazendo a salvação universal.

Essa manifestação de fé e esperança é também acompanhada por uma profecia de Simeão, que anuncia o papel desafiador de Jesus em Israel e a dor que Maria, sua mãe, experimentará. A espada que transpassará sua alma simboliza a dor de assistir à rejeição e à paixão de seu Filho.

Neste dia, somos convidados a refletir sobre a revelação de Deus a Simeão e Ana e a perceber a luz que Jesus representa para nós. Ele é o cumprimento das promessas de Deus, não só para Israel, mas para toda a humanidade. Ao celebrar a apresentação de Jesus no templo, também somos chamados a apresentar nossas vidas a Deus, permitindo que a luz de Cristo brilhe em nós e nos transforme.

Oração:

Senhor, assim como Simeão e Ana reconheceram Jesus como a luz para o mundo, ajuda-nos a ver e acolher a Tua salvação em nossas vidas. Que, em nossas ações diárias, sejamos refletores da Tua luz, levando a esperança e a paz a todos ao nosso redor. Amém.