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05 19  SEGUNDA  PEREGRINO EM NOTAS .

 

 

 

 

Não adores nunca ninguém mais que a Deus ….

A reflexão litúrgica proposta convida a uma profunda conversão do coração, destacando três eixos centrais:

  1. **Renúncia aos ídolos modernos (Atos 14,5-18):**  

   No episódio de Listra, Paulo e Barnabé curam um homem e são confundidos com deuses pagãos (Zeus e Hermes). Eles rejeitam veementemente essa adoração, apontando para o **Deus vivo**, criador de todas as coisas. O texto desafia-nos a identificar os “ídolos” contemporâneos que substituem Deus: não apenas objetos materiais, mas **obsessões pelo poder, status, consumo, ou até relações tóxicas e vícios** que escravizam a alma. A mensagem é clara: só Deus merece adoração, pois Ele é a fonte da vida e da liberdade.

  1. **A verdadeira adoração é ação, não ritualismo (Salmo 115):**  

   O salmo contrasta a impotência dos ídolos (obras humanas “mudas e cegas”) com a grandeza de Deus, que age na história. A “glória” divina não se manifesta em templos suntuosos ou discursos vazios, mas **na entrega diária, no amor concreto e na justiça**. Adorar, portanto, é reconhecer que tudo vem de Deus e devolver-lhe a vida como oferta, rompendo com a ilusão de autossuficiência.

  1. **O Espírito Santo: força transformadora (João 14,21-26):**  

   Jesus promete o **Paráclito** (Espírito Santo) como mestre interior que “ensina todas as coisas”. Esse Espírito não é uma abstração, mas a presença viva de Deus que:  

   – **Desmascara ilusões**: revela onde estamos presos a ídolos sutis (ex.: perfeccionismo, orgulho espiritual).  

   – **Converte obediência em amor**: seguir a Cristo não é cumprir regras, mas **vincular-se a Ele intimamente** (“nós viremos e faremos nele morada”).  

   – **Transfigura a existência**: a vida torna-se louvor quando ações, escolhas e relações refletem a caridade e a verdade de Deus.  

**Síntese prática:**  

A liturgia questiona: **O que ocupa o centro do seu coração?** Propõe um exame de consciência: identificar o que nos domina (medo, ambição, necessidade de controle) e entregá-lo ao Espírito Santo. A verdadeira adoração surge quando permitimos que Ele nos liberte, transformando nossa história em testemunho palpável do amor divino. Não se trata de rejeitar o mundo, mas de vivê-lo com radical confiança em Deus, fonte de toda graça.

 

 

 8 tópicos numerados

  1. Milagre surpreendente – Cura do paralítico revela a presença divina.
  2. Ídolo inútil – Deuses falsos rejeitados em nome do Deus vivo.
  3. Criador eterno – Deus manifesta-se na beleza da criação.
  4. Apóstolo fiel – Paulo proclama a verdade com coragem.
  5. Glória única – Só o Senhor merece louvor e exaltação.
  6. Benção abundante – Deus abençoa os que O temem.
  7. Presença amorosa – O Pai e o Filho habitam no coração fiel.
  8. Espírito consolador – O Paráclito ensina e recorda a Palavra de Jesus.

LEITURA I Atos 14, 5-18 «Vimos anunciar-vos que deveis abandonar estes ídolos e voltar-vos para o Deus vivo

Paulo e Barnabé, em Listra, são confundidos com deuses após curarem um paralítico. Rejeitam a adoração e exortam o povo a abandonar os ídolos, voltando-se para o Deus vivo, Criador do céu e da terra, que sempre deu testemunho de Si através da criação e do bem que faz..

.SALMO RESPONSORIAL Salmo 113 B (115), 1-2.3-4.15-16 (R. 1b)Refrão: Glória, Senhor, ao vosso nome! Repete-se.

O salmista proclama que a glória pertence unicamente ao Senhor, não aos ídolos feitos por mãos humanas, que nada podem. Deus está nos céus e tudo realiza com poder. Ele abençoa os que O temem, pois a terra é dom para os homens, mas os céus pertencem ao Senhor.

EVANGELHO Jo 14, 21-26 «O Paráclito que o Pai enviará em meu nome vos ensinará todas as coisas»..

Jesus promete que quem O ama guardará a sua palavra e será amado pelo Pai. Ele e o Pai farão morada nesse coração. Anuncia o envio do Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em seu nome, para ensinar e recordar tudo o que Ele ensinou aos discípulos.

Sintese da palavra .

A liturgia de hoje convida-nos a uma fé autêntica no Deus vivo, rejeitando os ídolos e abrindo o coração à acção do Espírito Santo. Em *Atos 14*, Paulo e Barnabé, após curarem um paralítico, exclamam: «Vimos anunciar-vos que deveis abandonar estes ídolos e voltar-vos para o Deus vivo» (v. 15), reconhecendo em Deus o Criador que sempre se deu a conhecer através da criação. O *Salmo 113B* reforça esta mensagem, proclamando: «Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória» (v. 1), denunciando a inutilidade dos ídolos e exaltando o domínio divino sobre céu e terra. No *Evangelho de João*, Jesus revela que o Espírito Santo será o Mestre interior: «O Paráclito \[…] vos ensinará todas as coisas» (Jo 14,26). Como recordou Leão XIII na encíclica *Divinum Illud Munus*, o Espírito é o dom supremo do Ressuscitado, que habita na alma fiel e a conduz à plenitude da verdade e do amor.

 

Liturgia diária

Agenda litúrgica

2025-05-19

Segunda-feira da semana V

Branco – Ofício da féria.
Missa da féria, pf. pascal.

L 1 At 14, 5-18; Sl 113 B (114), 1-2. 3-4. 15-16
Ev Jo 14, 21-26

* Na Ordem Agostiniana – Bb. Clemente de Osimo e Agostinho de Tarano, presbíteros – MO
* Na Ordem Beneditina – S. Celestino, papa e eremita – MF
* Na Congregação das Irmãs Dominicanas da Anunciata – B. Francisco Coll e Guitar, presbítero, Fundador da Congregação – FESTA
* Na Ordem de São Domingos – Francisco Coll Guitart, presbítero – MF
* Na Congregação das Escravas do Sagrado Coração de Jesus – S. Rafaela Maria, virgem, Fundadora da Congregação – SOLENIDADE (transferida)
* Na Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs (Lassalistas/La Salle) – B. Rafael Luís Rafiringa, religioso – MF
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. Crispim de Viterbo, religioso, da I Ordem – MO
* Na Congregação dos Padres Marianos da Imaculada Conceição – S. Estanislau Papczynski, Fundador da Congregação – SOLENIDADE (transferida)
* Na Congregação Salesiana – (Évora) – I Vésp. do aniversário da Dedicação da igreja da Virgem santa Maria Auxiliadora.

 

Missa

 

Antífona de entrada

Ressuscitou o Bom Pastor, que deu a vida pelas suas ovelhas

e Se entregou à morte pelo seu rebanho. Aleluia.

Oração coleta

Defendei, Senhor, a vossa família,

com a auxílio da vossa contínua proteção,

para que, pela ressurreição do vosso Filho unigénito,

seja liberta de todo o mal

e enriquecida com os dons celestes.

Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus

e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,

por todos os séculos dos séculos.

LEITURA I Atos 14, 5-18

«Vimos anunciar-vos que deveis abandonar estes ídolos

e voltar-vos para o Deus vivo»

Estamos hoje durante o percurso da primeira viagem missionária de S. Paulo, feita conjuntamente com S. Barnabé, e estamos em plena Ásia Menor, a Turquia actual, e na cidade de Listra, terra de pagãos. O ponto de partida para os evangelizar foi uma cura miraculosa; mas essa evangelização não se ficou pelo extraordinário da cura, pelo milagre. A cura foi um “sinal”: a palavra dos Apóstolos fez a catequese a partir desse sinal. Os Apóstolos procuram ir até a anunciar-lhes o Deus verdadeiro, a partir da experiência que eles agora eram capazes de ter da ação de Deus no meio de si.

Leitura dos Atos dos Apóstolos

Naqueles dias, surgiu em Icónio um movimento, da parte dos pagãos e dos judeus, com os seus chefes, para maltratar e apedrejar Barnabé e Paulo. Conscientes da situação, estes refugiaram-se nas cidades da Licaónia, Listra, Derbe e seus arredores, onde começaram a anunciar a boa nova. Havia em Listra um homem inválido dos pés, coxo de nascença, que nunca tinha podido andar. Um dia em que escutava as palavras de Paulo, este fixou nele os olhos e, vendo que tinha fé para ser curado, disse-lhe com voz forte: «Levanta-te e põe-te direito sobre os pés». Ele levantou-se e começou a andar. Ao ver o que Paulo tinha feito, a multidão exclamou em licaónico: «Os deuses tomaram forma humana e desceram até nós». A Barnabé chamavam Zeus e a Paulo Hermes, porque era este que falava. Então o sacerdote do templo de Zeus, que estava à entrada da cidade, trouxe touros e grinaldas para as portas do templo e, juntamente com a multidão, pretendia oferecer-lhes um sacrifício. Quando souberam isto, os apóstolos Barnabé e Paulo rasgaram as túnicas e precipitaram-se para a multidão, clamando: «Amigos, que fazeis? Nós somos homens como vós e vimos anunciar-vos que deveis abandonar estes ídolos e voltar-vos para o Deus vivo, que fez o céu, a terra e o mar e tudo o que neles existe. Nas gerações passadas, permitiu que todas as nações seguissem os seus caminhos. Mas nem por isso deixou de dar testemunho da sua generosidade, concedendo-vos do céu as chuvas e estações férteis, para saciar de alimento e felicidade os vossos corações». Com estas palavras, a custo impediram a multidão de lhes oferecer um sacrifício.

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 113 B (115), 1-2.3-4.15-16 (R. 1b)

Refrão: Glória, Senhor, ao vosso nome! Repete-se

Ou: Aleluia. Repete-se

Não a nós, Senhor, não a nós,

mas ao vosso nome dai glória,

pela vossa misericórdia e fidelidade,

porque diriam os povos: «Onde está o seu Deus?» Refrão

O nosso Deus está no céu,

faz tudo o que Lhe apraz.

Os ídolos dos gentios são ouro e prata,

são obra das mãos dos homens. Refrão

Bendito seja o Senhor,

que fez o céu e a terra.

O céu é a morada do Senhor;

a terra, deu-a aos filhos dos homens. Refrão

ALELUIA Jo 14, 26

Refrão: Aleluia Repete-se

O Espírito Santo vos ensinará todas as coisas

e vos recordará tudo o que Eu vos disse. Refrão

EVANGELHO Jo 14, 21-26

«O Paráclito que o Pai enviará em meu nome

vos ensinará todas as coisas»

A união entre Jesus Cristo e os cristãos vai ser maior depois da sua morte do que o havia sido antes. Os cristãos mostrarão que O amam guardando os seus mandamentos, sobretudo o mandamento do amor fraterno; e o Senhor, que está agora no Pai, vai manifestar-Se-lhes na intimidade profunda do coração, na fé, na esperança e na caridade. Mas toda esta ação divina junto dos homens será fruto do Espírito Santo, o Defensor, o Paráclito, que os discípulos hão de receber no Pentecostes.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se alguém aceita os meus mandamentos e os cumpre, esse realmente Me ama. E quem Me ama será amado por meu Pai e Eu amá-lo-ei e manifestar-Me-ei a ele». Disse-Lhe Judas, não o Iscariotes: «Senhor, como é que Te vais manifestar a nós e não ao mundo?» Jesus respondeu-lhe: «Quem Me ama guardará a minha palavra e meu Pai o amará; Nós viremos a ele e faremos nele a nossa morada. Quem Me não ama não guarda a minha palavra. Ora a palavra que ouvis não é minha, mas do Pai que Me enviou. Disse- vos estas coisas, enquanto estava convosco. Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos recordará tudo o que Eu vos disse».

Palavra da salvação.

Oração sobre as oblatas

Subam à vossa presença, Senhor,

as nossas orações e as nossas ofertas,

de modo que, purificados pela vossa graça,

possamos participar dignamente

nos sacramentos da vossa misericórdia.

Por Cristo nosso Senhor.

Prefácio Pascal I-V.

Antífona da comunhão Cf. Jo 14, 27

Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz.

Não vo-la dou como a dá o mundo, diz o Senhor. Aleluia.

Oração depois da comunhão

Deus todo-poderoso e eterno,

que, em Cristo ressuscitado, nos renovais para a vida eterna,

multiplicai em nós os frutos do sacramento pascal

e infundi em nossos corações

a força do alimento que nos salva.

Por Cristo nosso Senhor.

 

 

05 25  DOMINGO   PEREGRINO EM NOTAS .

1ª LEITURA 05 25.

.LEITURA I Atos 15, 1-2.22-29

«O Espírito Santo e nós decidimos não vos impor mais nenhuma obrigação, além destas que são necessárias»

 Leitura I – Atos 15, 1-2.22-29:

Este trecho dos Atos narra um momento decisivo da Igreja nascente: o Concílio de Jerusalém. A questão era delicada — impor ou não aos gentios convertidos as práticas da Lei mosaica. A resposta, fruto de discernimento comunitário, revela uma profunda sintonia entre a acção humana e a inspiração divina: «O Espírito Santo e nós decidimos…». Esta fórmula não é apenas bela; é teologicamente rica. Mostra como a Igreja, atenta à voz do Espírito, toma decisões pastorais com sabedoria e liberdade. O essencial da fé em Cristo é preservado, sem sobrecarregar com tradições que poderiam afastar. A comunhão prevalece sobre a imposição. Este texto convida-nos também hoje a escutar o Espírito em cada decisão pastoral e a valorizar o diálogo e a unidade. A fé cristã é exigente, mas nunca opressiva. Caminha-se com liberdade e responsabilidade no amor de Deus.

SALMO 05 25

SALMO RESPONSORIAL Salmo 66 (67), 2-3.5.6.8 (R. 4)

Refrão: Louvado sejais, Senhor,pelos povos de toda a terra. Repete-se

..Eis um comentário de 150 palavras ao Salmo Responsorial 66 (67), com o refrão: *«Louvado sejais, Senhor, pelos povos de toda a terra.»*

 

O Salmo 66 é um hino universal de louvor a Deus, que ultrapassa fronteiras e chama todos os povos a reconhecer a sua justiça e misericórdia. O refrão convida à alegria global: não é apenas Israel quem louva, mas *todos os povos da terra*. A bênção de Deus — luz, salvação e justiça — é para todos. O salmista vislumbra um mundo reconciliado, onde a terra dá o seu fruto porque Deus a abençoa, e os povos se unem na gratidão. Há aqui uma antecipação da missão universal da Igreja: levar a boa nova a todos os cantos da terra. Este salmo é, assim, um cântico de esperança e unidade. Que também nós nos unamos nesta oração, desejando que a luz do Senhor brilhe sobre cada nação e que a humanidade inteira reconheça o seu amor.

 

SEGUNDA LEITURA 

LEITURA II Ap 21, 10-14.22-23«Mostrou-me a cidade santa, que descia do Céu»

O teu comentário está excelente: claro, profundo e com um tom espiritual muito adequado. Ainda assim, posso propor uma ligeira revisão para maior fluidez e leveza no estilo, mantendo o conteúdo e o número aproximado de palavras:

 

Neste trecho do Apocalipse, João contempla a nova Jerusalém, a cidade santa que desce do Céu, vinda de Deus. É uma visão profundamente consoladora: o destino da humanidade não é o caos, mas a comunhão plena com o Senhor. Esta cidade não tem templo, pois Deus habita nela de modo permanente. A sua luz não provém do sol nem da lua, mas da glória de Deus e do Cordeiro. É uma imagem de plenitude e harmonia: os nomes das doze tribos e os doze apóstolos representam a união entre a Antiga e a Nova Aliança. Esta leitura convida-nos à esperança firme: já participamos nesta cidade sempre que vivemos no amor, na verdade e na fidelidade a Cristo. A Jerusalém celeste não é apenas uma promessa futura, mas uma realidade que começa a construir-se em cada gesto de fé e comunhão.

 

 

 

EVANGELHO 05 25

EVANGELHO Jo 14, 23-29 «O Espírito Santo vos recordará tudo o que Eu vos disse»

 

Eis um comentário de 150 palavras ao Evangelho – João 14, 23-29:

 

Neste discurso de despedida, Jesus prepara os discípulos para a sua partida, prometendo-lhes a vinda do Espírito Santo. Este não será apenas um consolo, mas um verdadeiro mestre interior: *«Ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que Eu vos disse.»* É uma promessa de presença contínua, não apenas na memória, mas na compreensão viva da Palavra. Jesus não abandona os seus: oferece a paz, não como o mundo a dá, mas como fruto de uma relação profunda com Ele. A paz de Cristo não elimina os conflitos exteriores, mas dá firmeza interior. Este Evangelho convida-nos a confiar na acção do Espírito na nossa vida, especialmente quando nos sentimos confusos ou desanimados. Ele é luz que orienta, memória viva do amor de Jesus, força que renova. Abrir o coração ao Espírito é deixar-se guiar por Deus no caminho da verdade, da paz e da esperança.

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LEITURA I Atos 14, 21b-27
«Contaram à Igreja tudo o que Deus tinha feito com eles»

Terminada a primeira viagem missionária, através do sudoeste da Ásia menor, Paulo regressa a Antioquia, visitando, pelo caminho, as comunidades nascidas do seu trabalho, sob a ação do Espírito Santo. Como o anúncio da salvação lhes havia sido já dirigido, o Apóstolo, sem deixar de pregar a palavra, preocupa-se, sobretudo, em consolidar as jovens comunidades, preparando-as para suportarem as tribulações.
Ao mesmo tempo, S. Paulo organiza hierarquicamente a Igreja, pondo à sua frente os anciãos (presbíteros) escolhidos, não pela comunidade, como se fazia entre os judeus dispersos no mundo pagão, mas diretamente por ele. Assim se manifestava a colegialidade. Assim se asseguravam as relações entre a Igreja local e a universal.

Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias, Paulo e Barnabé voltaram a Listra, a Icónio e a Antioquia. Iam fortalecendo as almas dos discípulos e exortavam-nos a permanecerem firmes na fé, «porque – diziam eles – temos de sofrer muitas tribulações para entrarmos no reino de Deus». Estabeleceram anciãos em cada Igreja, depois de terem feito orações acompanhadas de jejum, e encomendaram-nos ao Senhor, em quem tinham acreditado. Atravessaram então a Pisídia e chegaram à Panfília; depois, anunciaram a palavra em Perga e desceram até Atalia. De lá embarcaram para Antioquia, de onde tinham partido, confiados na graça de Deus, para a obra que acabavam de realizar. À chegada, convocaram a Igreja, contaram tudo o que Deus fizera com eles e como abrira aos gentios a porta da fé.
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 144, 8-13ab (R. 1)
Refrão: Louvarei para sempre o vosso nome,
Senhor, meu Deus e meu Rei. Repete-se

Ou: Aleluia. Repete-se

O Senhor é clemente e compassivo,
paciente e cheio de bondade.
O Senhor é bom para com todos
e a sua misericórdia se estende a todas as criaturas. Refrão

Graças Vos dêem, Senhor, todas as criaturas
e bendigam-Vos os vossos fiéis.
Proclamem a glória do vosso reino
e anunciem os vossos feitos gloriosos. Refrão

Para darem a conhecer aos homens o vosso poder,
a glória e o esplendor do vosso reino.
O vosso reino é um reino eterno,
o vosso domínio estende-se por todas as gerações. Refrão

LEITURA II Ap 21, 1-5a
«Deus enxugará todas as lágrimas dos seus olhos»

A Ressurreição de Jesus não eliminou, totalmente, o mal, que continua a estar presente na nossa vida. Contudo (e é esta a grande mensagem que o Apocalipse nos transmite), a humanidade conhecerá, um dia, em Cristo, a vitória plena e definitiva sobre o mal. O fim dos tempos, com efeito, não será uma destruição, mas uma transformação. Nesse dia das núpcias definitivas com o Seu Criador, a humanidade resplandecerá com a mesma juventude de Deus. O próprio mundo material, enobrecido pelo trabalho do homem, será transformado. Será então que a obra da nova criação, iniciada na manhã de Páscoa, atingirá a sua plenitude e Jesus entregará ao Pai os homens, chamados para a glória eterna, em Cristo (I Ped. 5, 10).

Leitura do Livro do Apocalipse
Eu, João, vi um novo céu e uma nova terra, porque o primeiro céu e a primeira terra tinham desaparecido e o mar já não existia. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do Céu, da presença de Deus, bela como noiva adornada para o seu esposo. Do trono ouvi uma voz forte que dizia: «Eis a morada de Deus com os homens. Deus habitará com os homens: eles serão o seu povo e o próprio Deus, no meio deles, será o seu Deus. Ele enxugará todas as lágrimas dos seus olhos; nunca mais haverá morte nem luto, nem gemidos nem dor, porque o mundo antigo desapareceu». Disse então Aquele que estava sentado no trono: «Vou renovar todas as coisas».
Palavra do Senhor.

ALELUIA Jo 13, 34
Refrão: Aleluia. Repete-se

Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor:
amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei. Refrão

EVANGELHO Jo 13, 31-33a.34-35
«Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros»

Aos discípulos, que não podem ainda segui-l’O na Sua glória, Jesus entrega-lhes, como Seu testamento espiritual, o mandamento novo: amar os homens, nossos irmãos, como Ele os amou, até ao amor do inimigo, até ao dom da vida, até às últimas consequências.
Este amor não é uma simples norma legal. É uma espécie de instituição «sacramental», pela qual se assegura, continuamente a presença de Jesus no meio de nós. Vivido em realidade, é o mesmo amor do Pai, encarnado em Jesus, que através de nós se comunica aos homens. É este amor que torna a Igreja, esta «nova» comunidade de Deus com os homens, uma comunidade distinta de todas as comunidades humanas e um sinal do «mundo novo», onde só se fala uma linguagem – a do amor.

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Homilia – 18 de Maio de 2025
Tema: Reunidos no Amor de Cristo
Leituras: At 14, 21b-27; Sl 144(145); Ap 21,1-5a

Introdução
Queridos irmãos e irmãs,
estamos hoje reunidos no amor de Cristo. Ele é a fonte da nossa comunhão, a razão da nossa esperança e o coração da nossa missão. Nesta celebração, a Palavra convida-nos a uma peregrinação interior e comunitária: a missão dos Apóstolos, a promessa dos novos céus e da nova terra, e a certeza de que Deus faz novas todas as coisas. A liturgia deste domingo é um convite à confiança, ao serviço e à renovação no amor.

Corpo da Homilia
Na primeira leitura, os Actos dos Apóstolos mostram-nos Paulo e Barnabé a regressarem às comunidades por onde tinham passado, fortalecendo os discípulos e encorajando-os a perseverar na fé. A missão cristã não é um acto isolado, mas uma caminhada constante, alimentada pela força do Ressuscitado. Eles anunciam com alegria o que Deus realizou com eles — e este é o primeiro sinal da bondade de Deus: Ele age connosco, transforma-nos e envia-nos. “É preciso que passemos por muitas tribulações para entrarmos no Reino de Deus” (At 14,22), dizem-nos. A cruz não é obstáculo, mas caminho de vida.

O Salmo 144 canta com ternura a bondade do Senhor: “O Senhor é clemente e compassivo, paciente e cheio de bondade”. Esta é a rocha da nossa oração confiante. Mesmo quando sentimos o peso do caminho ou a dúvida das perguntas, a bondade de Deus é firme. Ele transforma as nossas feridas em ferrolhos de esperança. Ele sustém os que vacilam e levanta os abatidos. Esta transformação não é abstrata: é o cuidado de um Deus que se inclina, que escuta, que nos ergue.

Na segunda leitura, escutamos uma das mais belas promessas da Escritura: “Vi um novo céu e uma nova terra” (Ap 21,1). Esta visão do Apocalipse não é uma fuga da realidade, mas um apelo à conversão e à esperança activa. Deus deseja renovar-nos, não apenas individualmente, mas como humanidade, como Igreja, como mundo. O próprio Deus enxugará as nossas lágrimas, abolirá a morte e o luto. Tudo isto é fruto do Seu amor: “Eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21,5). Esta é a promessa que sustenta o nosso serviço: amar é semear céu novo.

No Evangelho, embora não lido hoje, recordamos as palavras de Jesus em João 13,34, referidas pelo Papa Leão XIV na homilia de hoje: “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei”. O amor fraterno é a identidade cristã e a essência do nosso apostolado. Reunidos no amor de Cristo, somos chamados a ser uma Igreja servidora, humilde, unida — uma Igreja que prioriza a caridade como expressão concreta do Evangelho.

O Papa recordou-nos ainda que a missão evangelizadora não se faz apenas com palavras, mas com gestos concretos de acolhimento, compaixão e entrega. O serviço é inseparável da cruz: amar é gastar-se, e servir é seguir Cristo no Seu caminho pascal. Cada gesto de amor é uma semente de nova terra.

Conclusão
Caríssimos,
reunidos no amor de Cristo, somos convidados a viver com coração renovado. A bondade de Deus transforma-nos, dá-nos coragem para continuar a missão e aponta-nos para os novos céus e a nova terra. Que a nossa oração seja confiante, que o nosso coração se abra ao amor que salva, que o nosso testemunho seja serviço.
Hoje, como peregrinos, acolhemos a Palavra e deixamo-nos transformar por ela.
Amar e servir — este é o caminho.
Reunidos no amor de Cristo — esta é a nossa identidade.
Ámen.

 

 

05 08 Reflexão sobre as leituras

.05 08 Reflexão .

. **Atos 8, 26-40**  

Este texto mostra a ação do Espírito Santo guiando Filipe a um encontro providencial com o eunuco etíope. A obediência de Filipe à voz divina (v. 26-29) resulta na evangelização de um estrangeiro, simbolizando a universalidade da salvação. O eunuco, mesmo sendo um prosélito, não compreendia plenamente as Escrituras até que Filipe as interpretou à luz de Cristo (v. 30-35). O batismo imediato (v. 38) revela que a fé autêntica leva à ação. A partida repentina de Filipe (v. 39) enfatiza que a missão é conduzida por Deus, não pelo homem. .

.**Salmo 65 (66)**  

Este salmo é um convite ao louvor coletivo pela bondade de Deus (v. 8-9). O salmista testemunha pessoalmente a eficácia da oração (v. 16-17) e celebra a fidelidade divina (v. 20). A resposta de Deus às súplicas reforça a confiança na Sua misericórdia, tema que ecoa no Evangelho, onde Jesus é apresentado como a resposta definitiva às necessidades humanas.  .

#### **João 6, 44-51**  

Jesus revela que a fé é um dom do Pai (v. 44) e que Ele é o “pão da vida” (v. 48), superior ao maná do Êxodo (v. 49-50). A referência à Sua carne (v. 51) antecipa a Eucaristia, destacando que a vida eterna vem da união com Cristo. A atração divina (v. 44) mostra que a salvação é iniciativa de Deus, mas exige resposta humana.  

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### **3. Tópicos Principais**  

– **Missão e obediência** (Atos 8).  

– **Louvor e ação de graças** (Sl 65).  

– **Fé e Eucaristia** (Jo 6).  

 

 

### **4. Resumo (50 palavras)**  

As leituras destacam a ação do Espírito na missão (Atos 8), o louvor pela misericórdia divina (Sl 65) e Jesus como pão da vida (Jo 6). A fé é dom de Deus, que nos atrai a Cristo, fonte de vida eterna. A resposta humana é a adesão e o testemunho.  

 

—**************************. reflexão para o dia 5 de agosto, com base nas leituras de Atos 8, 26-40, Salmo 65(66) e João 6, 44-51, organizada segundo os pontos que pediste:


Temática geral das leituras

As leituras de hoje falam da iniciativa de Deus na salvação, da escuta obediente ao Espírito, e da resposta pessoal de fé que se concretiza no encontro com Cristo, pão da vida. A Palavra ilumina o dinamismo da evangelização: começa em Deus, passa pelo anúncio, transforma os corações e culmina na comunhão.


1. Pontos de ligação entre as leituras

As três leituras mostram que Deus toma a iniciativa, mas espera a resposta livre e pessoal do ser humano.

  • Em Atos, é o Espírito que move Filipe e prepara o coração do eunuco.
  • No Salmo, o crente reconhece que Deus escutou a sua oração, sublinhando a resposta divina ao clamor humano.
  • No Evangelho, Jesus afirma que ninguém pode ir a Ele sem ser atraído pelo Pai, revelando que a fé é fruto de uma acção interior de Deus.

Outro ponto comum é a centralidade da Palavra:

  • Filipe interpreta a Escritura,
  • o salmista dá testemunho da acção de Deus,
  • e Jesus apresenta-Se como a Palavra viva, feita Pão para a vida do mundo.

2. A primeira leitura joga com o Evangelho e depois o Salmo

A primeira leitura (Atos) apresenta um encontro transformador com Cristo através da Escritura explicada. O eunuco, estrangeiro e excluído, é acolhido na fé e batizado. O Evangelho revela o mistério por detrás desta fé: é o Pai que atrai o coração humano até Jesus, verdadeiro pão descido do Céu.

Assim, a experiência do eunuco é fruto dessa atracção divina, que culmina na Eucaristia antecipada em João 6: quem come deste pão viverá eternamente.

O Salmo é o eco da gratidão que se segue ao encontro com Deus: “Bendito seja Deus que não rejeitou a minha súplica!” – poderia ser o canto do próprio eunuco depois do seu baptismo. É a resposta jubilosa daquele que experimenta o amor fiel do Senhor.


Reflexão (05/08)

Deus age constantemente para nos atrair ao Seu amor. É Ele quem prepara o terreno, quem envia os mensageiros e quem abre os corações. Mas espera a nossa resposta livre. O eunuco lia as Escrituras, mas só as compreendeu quando lhas explicaram à luz de Cristo. A fé precisa de escuta, partilha e testemunho.

Jesus, no Evangelho, revela-Se como alimento de vida eterna. Não basta saber quem Ele é – é necessário comer da Sua carne, ou seja, acolher o dom da Eucaristia com fé viva e coração convertido.

Hoje somos chamados a ser como Filipe: atentos ao Espírito, prontos a sair ao encontro de quem busca, mesmo sem saber. E também como o eunuco: abertos à Palavra, dispostos a mudar e a deixar que a luz de Cristo ilumine o nosso caminho.


Queres que prepare também uma oração e uma imagem simbólica para este dia?

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05 08 Mistérios Luminosos – 3, A nossa vivência dos mistérios luminosos

 

3, A nossa vivência destes .mistérios 

Hoje, vive estes mistérios na oração, deixando que a luz de Cristo ilumine as nossas  decisões, cure as nossas . relações, fortaleça a tua fé e alimente a tua esperança. Ao meditarmos cada mistério, comprometemo nos  e a ser portador dessa luz no teu quotidiano, testemunhando o Evangelho com alegria e caridade. Que estes mistérios iluminem o nosso caminho de fé.

3 Reflexão de cada mistério  .

1.º Mistério Luminoso – O Baptismo de Jesus no Jordão

Aplicação: Recorda o teu baptismo como ponto de partida da tua vocação cristã.
Na vida: Sê sinal da presença de Deus no mundo. Começa cada dia com um “sim” renovado ao Pai, como Jesus no Jordão. Vive com consciência de que és filho amado de Deus.

2.º Mistério Luminoso – A auto-revelação nas Bodas de Caná

Aplicação: Maria aponta para Jesus e convida a fazer tudo o que Ele disser.
Na vida: Escuta Jesus na Palavra e deixa que Ele transforme as “águas sem sabor” do teu dia em vinho novo — ou seja, dá sentido às pequenas rotinas com amor e confiança.

3.º Mistério Luminoso – O anúncio do Reino de Deus com o convite à conversão

Aplicação: O Reino constrói-se com gestos concretos de justiça, perdão e fraternidade.
Na vida: Cada acção tua pode ser um anúncio. Sê coerente, perdoa com generosidade, denuncia o mal com caridade. Converte o teu coração todos os dias.

4.º Mistério Luminoso – A Transfiguração de Jesus

Aplicação: Jesus revela a sua glória na oração e prepara os discípulos para a cruz.
Na vida: Cultiva momentos de oração verdadeira que iluminem a tua vida e te deem força para as dificuldades. Deixa que o rosto de Cristo brilhe em ti, especialmente quando serve alguém.

5.º Mistério Luminoso – A instituição da Eucaristia

Aplicação: Jesus entrega-Se a nós como alimento e exemplo de entrega total.
Na vida: Vive a Eucaristia com verdade: faz da tua vida uma oferta, partilha com os outros, serve com humildade. Que a comunhão te transforme em presença viva de Cristo no mundo.

05 08 1 Significado geral dos mistérios luminosos.

 

05 08 Mistérios Luminosos  Quinta Tema geral .

1 Significado geral dos mistérios luminosos.

Os mistérios luminosos, que fazem parte do rosário, revelam momentos fundamentais  na vida de Jesus Cristo, destacando o Seu ministério público. Eles chamam-nos a contemplar a luz da salvação que Cristo trouxe ao mundo. Através dos diferentes mistérios, os crentes são convidados a viver um itinerário de fé, recordando episódios como o batismo de Jesus, as bodas de Caná, e a transfiguração. Hoje, estes mistérios iluminam a nossa jornada espiritual. Ao meditar neles, somos desafiados a buscar seguir o exemplo de Jesus, reconhecendo a luz divina nas nossas vidas e aplicando-a no cotidiano. Cada mistério, enquanto exprime a verdade da revelação de Cristo, torna-se um convite vivo para viver a fé com concretização prática e constante renovação da busca pela luz divina…

Os mistérios luminosos, introduzidos por São João Paulo II no Rosário, revelam momentos‑chave da missão pública de Cristo: o baptismo no Jordão, as Bodas de Caná, o anúncio do Reino, a Transfiguração e a instituição da Eucaristia. Em cada mistério, contemplas a luz divina que penetra nas trevas do mundo..

05 08 Mistérios Luminosos  Quinta Tema geral 

05 08 Mistérios Luminosos  Quinta Tema geral .

1 Significado geral dos mistérios luminosos.

Os mistérios luminosos, que fazem parte do rosário, revelam momentos fundamentais na vida de Jesus Cristo, destacando o Seu ministério público. Eles chamam-nos a contemplar a luz da salvação que Cristo trouxe ao mundo. Através dos diferentes mistérios, os crentes são convidados a viver um itinerário de fé, recordando episódios como o batismo de Jesus, as bodas de Caná, e a transfiguração. Hoje, estes mistérios iluminam a nossa jornada espiritual. Ao meditar neles, somos desafiados a buscar seguir o exemplo de Jesus, reconhecendo a luz divina nas nossas vidas e aplicando-a no cotidiano. Cada mistério, enquanto exprime a verdade da revelação de Cristo, torna-se um convite vivo para viver a fé com concretização prática e constante renovação da busca pela luz divina…

Os mistérios luminosos, introduzidos por São João Paulo II no Rosário, revelam momentos‑chave da missão pública de Cristo: o baptismo no Jordão, as Bodas de Caná, o anúncio do Reino, a Transfiguração e a instituição da Eucaristia. Em cada mistério, contemplas a luz divina que penetra nas trevas do mundo..

2, Itinerário de cada crente na história da salvação 

No itinerário de cada crente, estes mistérios guiam‑nos  pela história da salvação: do reconhecimento da nossa  identidade perante Deus, à transformação do cálice do nosso  coração, ao chamamento  à conversão e ao serviço, até ao encontro glorioso com o Senhor.

3, A nossa vivência destes .mistérios 

Hoje, vive estes mistérios na oração, deixando que a luz de Cristo ilumine as nossas  decisões, cure as nossas . relações, fortaleça a tua fé e alimente a tua esperança. Ao meditarmos cada mistério, comprometemo nos  e a ser portador dessa luz no teu quotidiano, testemunhando o Evangelho com alegria e caridade. Que estes mistérios iluminem o nosso caminho de fé.

3 Reflexão de cada mistério  .

1.º Mistério Luminoso – O Baptismo de Jesus no Jordão

Aplicação: Recorda o teu baptismo como ponto de partida da tua vocação cristã.
Na vida: Sê sinal da presença de Deus no mundo. Começa cada dia com um “sim” renovado ao Pai, como Jesus no Jordão. Vive com consciência de que és filho amado de Deus.

2.º Mistério Luminoso – A auto-revelação nas Bodas de Caná

Aplicação: Maria aponta para Jesus e convida a fazer tudo o que Ele disser.
Na vida: Escuta Jesus na Palavra e deixa que Ele transforme as “águas sem sabor” do teu dia em vinho novo — ou seja, dá sentido às pequenas rotinas com amor e confiança.

3.º Mistério Luminoso – O anúncio do Reino de Deus com o convite à conversão

Aplicação: O Reino constrói-se com gestos concretos de justiça, perdão e fraternidade.
Na vida: Cada acção tua pode ser um anúncio. Sê coerente, perdoa com generosidade, denuncia o mal com caridade. Converte o teu coração todos os dias.

4.º Mistério Luminoso – A Transfiguração de Jesus

Aplicação: Jesus revela a sua glória na oração e prepara os discípulos para a cruz.
Na vida: Cultiva momentos de oração verdadeira que iluminem a tua vida e te deem força para as dificuldades. Deixa que o rosto de Cristo brilhe em ti, especialmente quando serve alguém.

5.º Mistério Luminoso – A instituição da Eucaristia

Aplicação: Jesus entrega-Se a nós como alimento e exemplo de entrega total.
Na vida: Vive a Eucaristia com verdade: faz da tua vida uma oferta, partilha com os outros, serve com humildade. Que a comunhão te transforme em presença viva de Cristo no mundo.

05 07 Ressureição Missão para todos nós3

. 05 07 Ressureição Missão para todos nós
Jesus apareceu aos discípulos e confiou-lhes uma missão: anunciar a boa nova. Essa missão continua nas nossas mãos. Somos chamados a levar a esperança da Páscoa a todos os que encontramos.

Por isso, não nos calemos! Cristo está vivo! É esta a fé que nos anima e que o mundo precisa de ver e ouvir. Levemos a luz da Páscoa a todos! Aleluia O9! O Senhor ressuscitou mesmo!

05 de Maio – Ressurreição 3: Missão para todos nós
Jesus ressuscitado apareceu aos discípulos e confiou-lhes uma missão: anunciar a Boa Nova a todos os povos. Essa missão não terminou com eles — continua hoje, nas nossas mãos e no nosso coração. Somos enviados a levar a esperança da Páscoa a todos os que encontramos no caminho.

Por isso, não nos calemos! Cristo está vivo! Esta é a fé que nos anima e sustém. É esta a alegria que o mundo precisa de ver e ouvir. Onde há medo, levemos coragem. Onde há tristeza, sejamos sinais de ressurreição. Levemos a luz da Páscoa aos nossos lares, às nossas comunidades, ao mundo inteiro!

Aleluia! O Senhor ressuscitou verdadeiramente!

05 07 Ressurreição Fonte de alegria e força para o dia a dia

  1. 2. Fonte de alegria e força para o dia-a-dia
    A Ressurreição não é apenas um facto do passado. Ela dá sentido e coragem à nossa vida agora. Mesmo nas dificuldades, sabemos que não estamos sozinhos – Cristo vive e caminha connosco.

Reflexão: Fonte de alegria e força para o dia-a-dia

A Ressurreição de Cristo não é apenas um evento histórico que celebramos na Páscoa. É uma realidade viva que ilumina cada dia da nossa existência. Saber que Cristo venceu a morte transforma a maneira como enfrentamos o sofrimento, o medo, a solidão. Ele vive, está connosco, caminha ao nosso lado nas alegrias e nas provações. Por isso, mesmo nas adversidades, brota em nós uma paz que o mundo não compreende, uma alegria que não depende das circunstâncias, uma força que nos sustém. A Ressurreição é o coração da nossa fé e a fonte da esperança que nos impulsiona.

Propósito do dia:
Vive o dia com confiança em Cristo Ressuscitado. Diante de qualquer dificuldade, lembra-te: Ele está contigo.

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05 07 1 Ressurreição -Vitória sobre a morte e o pecado

  1. Vitória sobre a morte e o pecado

    Jesus venceu aquilo que mais nos assusta: a morte e o mal. Ao ressuscitar, mostrou que o amor de Deus é mais forte do que tudo. A cruz não foi o fim, mas o caminho para uma vida nova.

    O teu texto é uma belíssima síntese da vitória pascal de Cristo. Aqui está uma versão ligeiramente desenvolvida, mantendo o tom simples e profundo:


    Vitória sobre a morte e o pecado
    Jesus venceu aquilo que mais nos assusta: a morte e o mal. Ao ressuscitar, mostrou-nos que o amor de Deus é mais forte do que tudo. A cruz, sinal de dor e fracasso aos olhos do mundo, tornou-se o trono da misericórdia. Não foi o fim, mas o início de uma nova vida. A ressurreição é a certeza de que nenhuma escuridão é definitiva. Com Cristo ressuscitado, também nós somos chamados a levantar-nos, a viver como filhos da luz, libertos do pecado, guiados pelo amor.


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    .Cruz: loucura, escândalo e glória”, inspirada em 1 Coríntios 1,18-25.


    Cruz: loucura, escândalo e glória

    A cruz é um dos maiores paradoxos da fé cristã. Para o mundo, é loucura e escândalo. Para o crente, é sabedoria e glória.

    Loucura

    Aos olhos da razão humana, é impensável que a salvação venha do sofrimento, da humilhação e da morte. A cruz parece um fracasso. O Messias esperado devia vencer pela força, não morrer entre ladrões. É por isso que muitos consideram a cruz uma loucura – não entendem que ali, no madeiro, se revela o amor mais profundo, aquele que não recua diante da dor para salvar quem ama.

    Escândalo

    Para os judeus, a cruz era um sinal de maldição. Como pode o Ungido de Deus ser crucificado? Para os gregos, que procuravam a sabedoria nos discursos eloquentes, a cruz é ofensiva, absurda, sem lógica. Mas é precisamente nesse escândalo que Deus desconcerta os poderosos e revela a força da Sua misericórdia.

    Glória

    Na fé, vemos além do aparente fracasso. A cruz é o trono de Cristo, onde Ele reina pelo dom total de Si mesmo. É ali que se vence o pecado e a morte. É ali que a glória de Deus brilha, não como poder opressor, mas como amor redentor. Quem crê, contempla na cruz não a derrota, mas a vitória do Amor.


    Oração
    Senhor Jesus, faz-me ver na tua cruz não um escândalo, mas um sinal do teu amor.
    Que eu abrace a cruz que me é dada a cada dia com confiança, sabendo que nela se revela a tua glória.
    Dá-me a coragem de seguir-Te, mesmo quando o caminho é difícil, e a sabedoria de reconhecer na tua entrega a fonte da verdadeira vida.
    Ámen.


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05 07 RESSURREIÇÃO DE JESUS

Vamos neste momento falar do acontecimento mais importante da nossa fé: a Ressurreição de Jesus. Ela tem três aspetos essenciais que transformam a nossa vida Uma vitória, uma fonte de alegria e uma missáo 

  1. Vitória sobre a morte e o pecado
    Jesus venceu aquilo que mais nos assusta: a morte e o mal. Ao ressuscitar, mostrou que o amor de Deus é mais forte do que tudo. A cruz não foi o fim, mas o caminho para uma vida nova.

  2. 2. Fonte de alegria e força para o dia-a-dia
    A Ressurreição não é apenas um facto do passado. Ela dá sentido e coragem à nossa vida agora. Mesmo nas dificuldades, sabemos que não estamos sozinhos – Cristo vive e caminha connosco.

  3. Missão para todos nós
    Jesus apareceu aos discípulos e confiou-lhes uma missão: anunciar a boa nova. Essa missão continua nas nossas mãos. Somos chamados a levar a esperança da Páscoa a todos os que encontramos.

Por isso, não nos calemos! Cristo está vivo! É esta a fé que nos anima e que o mundo precisa de ver e ouvir. Levemos a luz da Páscoa a todos! Aleluia O9! O Senhor ressuscitou mesmo!

04 26 Cantar a ternura de Deus

Papa Francisco

Papa dize: Precisamos de ser Revolucionarios na ternura de Deus, logo lembrei-me de um.Titulo escolhido por mim em 2005.
“CANTAR A TERNURA DE DEUS”

A TERNURA DE DEUS 

EELMOH – DICTOF

Deus, para nos explicar em gesto o seu AMOR,

enviou ao mundo o seu proprio Filho para nos revelar, pôr às claras, que Deus não é a pessoa de uma himaginação. Deus é Pai, proximo do ser humano, capaz de tranformar o ser humano em anjos da Sua casa. Porém,  isso não seria possivel sem a voa vontade do proprio homem.

Deus nos caricia com o seu dedo e saliva para nos corar, corar, com as suas mãos,  para nos levantar e libertar do poder do mal e do mundo que oprime.

Somos o livro onde Ele escreve.

——-

 Medito, sobre esta Ternura, em que o Papa Francisco me ajudou a meditar.

 

A ternura de Deus é o amor que se faz próximo e concreto. 

É um movimento que parte do coração e que chega aos olhos, aos ouvidos e mãos. Deus usou seus olho nos ver, seus ouvidos nos ouvir e escutar, para escutar o grito dos pequenos, dos pobres, dos oprimidos, de quem teme o futuro.

Deus usou seus ouvidos para escutar a terra  contaminada e doente, com todos os seus habitantes à beira dos perigos. 

 

A ternura de Deus usau as mãos e o coração para acariciar os sem vozes, os últimos e injustiçados, para cuidar do outro na sua impotência  e debelidade.

 

A ternura de  Deus, é a linguagem dos pequenos, de quem precisa do outro, das crianças e seus pais que sofrem.

 

A ternura de Deus, fez-se pequeno e abaixou-se ao nivel do outro, sem contentar-se com seus pecados, a ternura, desceu até ao chão dos pobres, para escrever com seu dedo, na vida dos que gritam por socorro  a palavra” libertar, salvar” .

 

 A ternura é tem voz femenina e genuína, pura, simples e humilde, pois é o caminho que oercorreu a Maria de Nazaré, São Joseph et tantas outras homens e mulheres que aprenderam com a voz  dessa Ternura e percorreram caminhos pedregulhos,  corajosos e fortes, seus pés feridos pelo cansaço, marcas nos seus corpos pelos espinhos, afim de levarem a ternura escrita nas suas vidas pelo selo do Espirito de Amor Divino e Infinito.

 

 A ternura de Deus  jamais foi um fracasso, mas foi 

sinal de fortaleza que não se pode entender pela simples inteligencia humana.

 

 A ternura é o que o Papa Francisco nos ensinou em nome de Jesus:

Por vezes dependo-me de alguem, por vezes, alguem depende de mim.

É com humildade que se pode expressar a ternura de Deus em nossos Irmãos.

Usar do afecto para com os mais pequenos e os que sofrem, pode  chama-se: Aproximidade, palavra que usou nuitas vezes o Papa Francisco. 

 

A Ternura de Deus é vida, é força, é querer fazer o bem, é ir à pressa para salvar, é estar atento ao grito dos pobres e miseraveis em varios sentidos.

 

 Rezemos:

Ó Deus fonte de tida graça e de tida a ternura, ajuda-nos a ter a Ternura do teu Filho Jesus e de Sua Santíssima Mãe em nossos corações. 

 Que a tua Misericordia seja a nossa fortaleza, como expressão da tua ternura. Amem.

 

Ir. J. Moura

27-4-2025

### **Comentário sobre o texto:**  

 

O texto *”A Ternura de Deus!”* é uma profunda reflexão sobre o amor divino, expresso na proximidade, compaixão e ação concreta de Deus na vida humana. A linguagem é poética e evocativa, usando imagens sensoriais (o toque, a escuta, o olhar) para transmitir a ideia de um Deus que não é distante, mas que se inclina para cuidar dos mais frágeis.  

 

O autor destaca a encarnação de Cristo como o gesto supremo dessa ternura, mostrando que Deus não é uma abstração, mas um Pai que se faz presente, especialmente junto aos pobres, oprimidos e marginalizados. A referência ao Papa Francisco reforça a dimensão pastoral e misericordiosa dessa mensagem, alinhada com a teologia do cuidado e da “cultura do encontro”.  

 

A ternura divina é descrita como uma força transformadora, que exige resposta humana (a “boa vontade”) e se manifesta em gestos de amor concreto. A oração final sintetiza o desejo de que os fiéis se tornem instrumentos dessa mesma ternura no mundo. 

 

04 27 SALMO RESPONSORIAL Salmo 2, 1-3.4-6.7-9 (R. cf. 12d ou Aleluia)  Refrão: Felizes aqueles que confiam no Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 2, 1-3.4-6.7-9 (R. cf. 12d ou Aleluia) 
Refrão: Felizes aqueles que definem no Senhor.

Porque se agita em tumulto as nações
e os povos pretendem ir projetos?
Revoltam-se os reis da terra
e os príncipes conspiram juntos
contra o Senhor e contra o seu Ungido:
«Quebremos as suas algemas
e atiremos para longe o seu jugo». Refrão

Aquele que mora nos céus sorri,
o Senhor escarnece deles.
Então eles falam com ira
e com sua cólera os atemoriza:
«Fui Eu quem ungiu o meu Rei
sobre Sião, minha montanha sagrada». Refrão

Vou proclamar o decreto do Senhor.
Ele disse-me: «Tu és meu filho, Eu hoje te gerei.
Pede-me e te darei as nações como herança
e os confins da terra para teu domínio.
Hás-de governá-los com cetro de ferro,
quebrá-los como vasos de barro». Refrão

Partilha

  1. Pergunta:
    Porque é que as nações e os reis se revoltam contra o Senhor e o seu Ungido?

  2. Pergunta:
    Como reage Deus diante da revolta das nações?

3. Pergunta:
Que promessa faz o Senhor ao seu Filho Ungido?