Author Archives: Luz Divina

05 29 Quinta «Estareis tristes, mas a vossa tristeza converter-se-á em alegria»

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Uma cruz ao pôr do sol, com uma luz intensa a surgir no horizonte — símbolo da tristeza que dá lugar à alegria da ressurreição.

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EVANGELHO Jo 16, 16-20.
«Estareis tristes, mas a vossa tristeza converter-se-á em alegria».

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Daqui a pouco já não Me vereis e pouco depois voltareis a ver-Me». Alguns discípulos disseram entre si: «Que significa isto que nos diz: ‘Daqui a pouco já não Me vereis e pouco depois voltareis a ver-Me’, e ainda: ‘Eu vou para o Pai’?». E perguntavam: «Que é esse pouco tempo de que Ele fala? Não sabemos o que está a dizer». Jesus percebeu que O queriam interrogar e disse-lhes: «Procurais entre vós compreender as minhas palavras: ‘Daqui a pouco já não Me vereis e pouco depois voltareis a ver-Me’. Em verdade, em verdade vos digo: Chorareis e lamentar-vos-eis, enquanto o mundo se alegrará. Estareis tristes, mas a vossa tristeza converter-se-á em alegria».
Palavra da salvação

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REFLEXÃO 

Neste excerto do Evangelho de João (16,16-20), Jesus antecipa a inquietação dos discípulos face ao mistério da sua morte e ressurreição. As palavras “daqui a pouco já não Me vereis e pouco depois voltareis a ver-Me” são enigmáticas à primeira vista, mas revelam a profundidade do mistério pascal: a ausência dolorosa da cruz será seguida pela presença gloriosa da ressurreição.

Jesus não ignora a tristeza dos seus, mas assegura: “A vossa tristeza converter-se-á em alegria” (Jo 16,20). Esta promessa não é uma negação do sofrimento, mas a certeza de que a dor, unida a Cristo, tem um fim redentor. Como afirma o Papa Francisco: “A alegria cristã nasce sempre da cruz” (Evangelii Gaudium, 5). O cristão não foge da dor, mas atravessa-a com a esperança viva de que o Senhor ressuscitado está presente.

Este mistério é central para a fé de todos os cristãos comprometidos: a nossa caminhada inclui lágrimas e provações, mas a certeza da vitória de Cristo sustenta-nos. O sofrimento não é a última palavra. “O choro dura uma noite, mas a alegria vem pela manhã” (Sl 30,6).

O Concílio Vaticano II recorda que, mesmo nas provações, os discípulos de Cristo “não andam errantes, mas são chamados à esperança” (Lumen Gentium, 9). Esta esperança enraíza-se no facto de que Cristo venceu a morte. A presença do Ressuscitado ilumina a escuridão dos dias difíceis, mostrando-nos que a tristeza pode ser um terreno fértil para a transformação interior e para a manifestação da glória de Deus.

Na vida da Igreja, esta experiência é constante: os tempos de prova precedem muitas vezes os frutos do Espírito. Também a nossa missão exige fé na promessa de que, após cada cruz, há uma manhã nova.

Oração

Senhor Jesus, que conheces as nossas lágrimas e não nos deixas sós na tristeza, fortalece a nossa esperança na tua ressurreição. Transforma as nossas dores em fonte de vida nova, e faz brilhar em nós a alegria que vem de Ti. Ámen.

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05 28 Quarta Jo 16, 12-15 «Tudo o que o Pai tem é meu. O Espírito receberá do que é meu, para vo-lo anunciar»

.Imagem sugerida

Um caminho iluminado por uma luz suave descendo do céu sobre um grupo de pessoas em escuta orante — símbolo do Espírito que guia a comunidade para a verdade.

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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Tenho ainda muitas coisas para vos dizer, mas não as podeis compreender agora. Quando vier o Espírito da verdade, Ele vos guiará para a verdade plena; porque não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir. Ele Me glorificará, porque receberá do que é meu e vos há de anun¬ciá-lo. Tudo o que o Pai tem é meu. Por isso vos disse que Ele receberá do que é meu e vos há de anunciá-lo»..

Palavra da salvação.

REFLEXÃO .

Este trecho do Evangelho de João (16,12-15) revela a delicadeza pedagógica de Jesus no processo de formação dos seus discípulos. Ele reconhece os limites da sua compreensão no momento presente e anuncia a vinda do Espírito da verdade, que continuará a sua missão, conduzindo-os à plena verdade. Este Espírito Santo, enviado pelo Pai e pelo Filho, não fala por iniciativa própria, mas transmite fielmente o que escuta e glorifica Cristo, tornando presente a sua palavra, a sua vida, e a sua missão em todos os tempos.

Para todos os cristãos comprometidos, este anúncio é uma promessa e uma missão. A promessa de que nunca estaremos sós no caminho da fé — o Espírito acompanha, inspira, esclarece, corrige e fortalece. A missão de escutar, discernir e viver segundo essa verdade plena que é Cristo. Como ensina o Catecismo da Igreja Católica, “o Espírito Santo prepara os homens, prevenindo-os com a sua graça, para atrair-lhes para Cristo” (CIC, 737).

A verdade à qual o Espírito nos conduz não é apenas doutrinária, mas vivencial: é a verdade do amor, da fidelidade ao Evangelho, da transformação interior. Como afirma São Paulo: “Todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Rm 8,14). Viver no Espírito é viver como filhos, confiando na herança do Pai, acolhendo a verdade como dom progressivo, e deixando que a nossa vida glorifique Cristo.

Hoje, mais do que nunca, os cristãos são chamados a discernir o que o Espírito diz à Igreja (cf. Ap 2,7), especialmente num mundo confuso, fragmentado e sedento de sentido. Não somos donos da verdade, mas servos dela. E a verdade não é uma teoria, mas uma Pessoa: Jesus Cristo, o Senhor.

Oração

Espírito Santo, guia-nos à verdade plena. Abre os nossos ouvidos à tua voz, purifica o nosso coração e dá-nos a coragem de viver segundo a Palavra de Cristo. Que a nossa vida glorifique o Filho e, n’Ele, o Pai. Ámen.

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05 27 EVANGELHO Jo 16, 5-11 «Se Eu não for, o Paráclito não virá a vós»

 

.Uma pomba branca a descer sobre um coração em chamas, representando o Espírito Santo que transforma, ilumina e guia o crente. Ao fundo, uma cruz vazia e luminosa, sinal da partida de Cristo e da vinda do Espírito.

EVANGELHO Jo 16, 5-11

«Se Eu não for, o Paráclito não virá a vós»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Agora vou para Aquele que Me enviou e nenhum de vós Me pergunta: ‘Para onde vais?’. Mas por Eu vos ter dito estas coisas, o vosso coração encheu-se de tristeza. No entanto, Eu digo-vos a verdade: É do vosso interesse que Eu vá. Se Eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas se Eu for, Eu vo-l’O enviarei. Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do julgamento: do pecado, porque não acreditam em Mim; da justiça, porque vou para o Pai e não Me vereis mais; do julgamento, porque o príncipe deste mundo já está condenado».

Palavra da salvação.

Reflexão 

Jesus prepara os discípulos para a sua partida. A tristeza abate-os, mas Ele revela uma verdade profunda: “É do vosso interesse que Eu vá”. Estas palavras, à primeira vista paradoxais, revelam o dinamismo do plano divino: a ausência física de Cristo não é abandono, mas abertura a uma nova forma de presença – a do Espírito Santo, o Paráclito, o Defensor, que conduz os crentes à verdade plena (cf. Jo 16,13).

Jesus fala-nos de uma presença interior, que ilumina a consciência, convence do pecado, revela a justiça divina e pronuncia o julgamento sobre o mal. É uma promessa transformadora: não ficamos órfãos (cf. Jo 14,18). Na nossa vida pessoal, esta passagem convida-nos a uma escuta mais atenta do Espírito Santo, que age silenciosamente no coração de cada baptizado. Quantas vezes resistimos à sua voz, preferindo a segurança da rotina à ousadia da fé?..

O Catecismo da Igreja Católica afirma que “conhecer o Espírito é conhecer Cristo, que o envia e nos revela” (CIC, 687). O Paráclito não nos afasta de Jesus, mas aprofunda a nossa comunhão com Ele. Na vida quotidiana, isso traduz-se em discernimento, coragem para a verdade, compaixão activa e fidelidade ao Evangelho.

Que saibamos escutar o Espírito que nos convence e reconduz à verdade, mesmo quando ela nos fere. O mundo relativiza o pecado e confunde a justiça; o Espírito, porém, dá-nos luz e liberdade interior. E tu, estás disposto a deixar-te conduzir por Ele?


Oração

Espírito Santo, Paráclito eterno,
vem habitar no meu coração.
Faz-me ouvir a tua voz no silêncio,
convencer-me do que é pecado,
amar a justiça que vem de Deus
e caminhar na luz do julgamento que liberta.
Não me deixes cair na tibieza ou no medo,
mas infunde em mim a ousadia dos santos.
Ámen.


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05 26 Jo 15, 26 – 16, 4a  Segunda «O Espírito da verdade dará testemunho de Mim»

 

Uma representação de São Filipe de Néry sorridente, com uma pomba (símbolo do Espírito Santo) sobre o ombro, rodeado de jovens ou pobres, simbolizando o seu testemunho alegre e próximo.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando vier o Paráclito, que Eu vos enviarei de junto do Pai, o Espírito da verdade, que procede do Pai, Ele dará testemunho de Mim. E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o princípio. Disse-vos estas palavras para não sucumbirdes. Hão de expulsar-vos das sinagogas; e mais ainda, aproxima-se a hora em que todo aquele que vos matar julgará que presta culto a Deus. Procederão assim por não terem conhecido o Pai, nem Me terem conhecido a Mim. Mas Eu disse-vos isto, para que, ao chegar a hora, vos lembreis de que vo-lo tinha dito».

Palavra da salvação.

REFLEXÃO 

Jesus prepara os discípulos para os tempos difíceis que se avizinham. Fala-lhes da vinda do Paráclito, o Espírito da verdade, que dará testemunho d’Ele e sustentará a fé dos que O seguirem. Não promete uma vida fácil, mas uma vida com sentido: marcada pelo amor, pela verdade e pela fidelidade. O Espírito não vem apenas consolar, mas capacitar, esclarecer e fortalecer no testemunho.

A perseguição descrita por Jesus não é um acidente, mas consequência inevitável da fidelidade à verdade. Quem dá testemunho do Evangelho entra em conflito com o mundo que rejeita Deus. Mas Jesus garante que o Espírito estará presente, atuando não apenas nas palavras, mas na coragem e coerência de vida dos cristãos.

São Filipe de Néry, cuja memória hoje celebramos, é um exemplo luminoso deste testemunho alegre e corajoso. Dotado de uma profunda intimidade com o Espírito Santo, evangelizou Roma com humor, ternura e alegria. Sabia que a santidade não está no rigor frio, mas no fogo do Espírito que aquece os corações. Mesmo enfrentando incompreensões, nunca perdeu o ânimo, nem o amor pelas almas.

A sua vida convida-nos a viver o Evangelho com alegria contagiante, como verdadeiros testemunhos do Ressuscitado. Ser cristão não é apenas seguir regras, mas deixar-se conduzir pelo Espírito da verdade, tornando visível no mundo a presença viva de Cristo. Em tempos de indiferença ou até hostilidade à fé, somos chamados a dar testemunho: não com dureza, mas com o brilho da caridade.

### Oração

Senhor Jesus, que prometeste o Espírito da verdade, envia-O também hoje sobre nós. Que Ele nos fortaleça no testemunho, nos ilumine na dúvida, nos console na provação. Como São Filipe de Néry, dá-nos um coração simples, fervoroso e alegre, capaz de Te anunciar com palavras e gestos. Ámen.

 

05 22 .Jo 15, 9-11 Quinta «Permanecei no meu amor, para que a vossa alegria seja completa»

05 22 .Jo 15, 9-11 Quinta «Permanecei no meu amor, para que a vossa alegria seja completa»

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.EVANGELHO Jo 15, 9-11

«Permanecei no meu amor, para que a vossa alegria seja completa»..

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Assim como o Pai Me amou, também Eu vos amei. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como Eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor. Disse-vos estas coisas, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja completa».

Palavra da salvação.

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REFLEXÃO .

Jesus fala do amor como um dom que nasce da Trindade. Ele foi amado pelo Pai e, desse amor divino, brota o Seu amor por nós. Não se trata de um amor teórico, mas de um amor vivido, obediente, sacrificado. Jesus guardou os mandamentos do Pai e permaneceu no Seu amor; agora convida-nos a fazer o mesmo: guardar os Seus mandamentos, para permanecermos no Seu amor..

«Permanecei» é a palavra-chave. Não é apenas amar de vez em quando, por impulso, ou em momentos fáceis, mas manter-nos firmes no amor em todas as circunstâncias. Esse amor fiel e perseverante é o que nos conduz à alegria completa..

E que alegria é esta? Não é a euforia passageira do mundo, mas a alegria de Cristo que entra no nosso coração quando vivemos unidos a Ele, na confiança, na escuta da Palavra e na prática do bem. Uma alegria que não depende das circunstâncias externas, mas da comunhão com Deus..

### 🙏 Oração.

Senhor Jesus, ensinai-me a permanecer no Vosso amor, mesmo nas horas difíceis. Que o meu coração se molde pelos Vossos mandamentos e encontre neles a liberdade e a alegria verdadeiras. Que a Tua alegria esteja em mim, e que eu seja sinal de alegria para os outros. Ámen.

05 22 .Jo 15, 9-11 Quinta «Permanecei no meu amor, para que a vossa alegria seja completa»

05 22 .Jo 15, 9-11 Quinta «Permanecei no meu amor, para que a vossa alegria seja completa»

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.EVANGELHO Jo 15, 9-11 «Permanecei no meu amor, para que a vossa alegria seja completa»..

«Permanecei no meu amor, para que a vossa alegria seja completa»..

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Assim como o Pai Me amou, também Eu vos amei. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como Eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor. Disse-vos estas coisas, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja completa».

Palavra da salvação.

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REFLEXÃO ..

Jesus fala do amor como um dom que nasce da Trindade. Ele foi amado pelo Pai e, desse amor divino, brota o Seu amor por nós. Não se trata de um amor teórico, mas de um amor vivido, obediente, sacrificado. Jesus guardou os mandamentos do Pai e permaneceu no Seu amor; agora convida-nos a fazer o mesmo: guardar os Seus mandamentos, para permanecermos no Seu amor..

«Permanecei» é a palavra-chave. Não é apenas amar de vez em quando, por impulso, ou em momentos fáceis, mas manter-nos firmes no amor em todas as circunstâncias. Esse amor fiel e perseverante é o que nos conduz à alegria completa..

E que alegria é esta? Não é a euforia passageira do mundo, mas a alegria de Cristo que entra no nosso coração quando vivemos unidos a Ele, na confiança, na escuta da Palavra e na prática do bem. Uma alegria que não depende das circunstâncias externas, mas da comunhão com Deus..

### 🙏 Oração.

Senhor Jesus, ensinai-me a permanecer no Vosso amor, mesmo nas horas difíceis. Que o meu coração se molde pelos Vossos mandamentos e encontre neles a liberdade e a alegria verdadeiras. Que a Tua alegria esteja em mim, e que eu seja sinal de alegria para os outros. Ámen.

05 21 Alegria da comunhão

sem legendas A alegria da comunhão manifesta-se na liturgia: “Que alegria, quando me disseram: ‘Vamos para a casa do Senhor’” (Sl 121,1)

A alegria da comunhão manifesta-se na liturgia: “Que alegria, quando me disseram: ‘Vamos para a casa do Senhor’” (Sl 121,1).

A profunda alegria da comunhão encontra a sua mais vívida expressão na liturgia, ecoando o salmo que exclama: “Que alegria, quando me disseram: ‘Vamos para a casa do Senhor’” (Sl 121,1). Esta exclamação não é apenas um vago sentimento, mas sim uma resposta visceral e jubilosa ao chamamento  para a assembleia dos fiéis, para o encontro com o sagrado, para a participação no mistério pascal que nos une a Cristo e uns aos outros. A liturgia, portanto, transcende a mera formalidade de ritos e orações; ela é o espaço privilegiado onde a comunidade crente experimenta, celebra e fortalece os laços que a unem em Cristo. É no seio da liturgia que a diversidade dos dons e carismas se harmoniza em louvor e ação de graças, manifestando a beleza e a riqueza do Corpo de Cristo, que é a Igreja. A participação ativa e consciente nos ritos litúrgicos nutre a nossa fé, alimenta a nossa esperança e inflama a nossa caridade, tornando presente no aqui e agora a realidade da Igreja peregrina a caminho da Jerusalém celeste. A liturgia é, assim, fonte e ápice da vida cristã, o lugar onde a alegria da comunhão se torna palpável e transformadora.

05 21  QUARTA  PEREGRINO EM NOTAS 

05 21  QUARTA  PEREGRINO EM NOTAS 

Nao escrevas legendas nem palavras só imagem  As leituras de hoje conduzem-nos ao coração da Igreja: a comunhão. Nela escutamos, discernimos, celebramos e frutificamos, unidos no Espírito e em Cristo.

Introdução
As leituras de hoje conduzem-nos ao coração da Igreja: a comunhão. Nela escutamos, discernimos, celebramos e frutificamos, unidos no Espírito e em Cristo.

 A Igreja cresce na comunhão, onde se escuta o Espírito: “os Apóstolos e os anciãos reuniram-se para examinar a questão” (At 15,6). Perante os conflitos, prevalece o discernimento conjunto, guiado pela tradição apostólica e pela acção do Espírito Santo. Esta caminhada comum conduz a Jerusalém, símbolo da unidade: “Jerusalém está edificada como cidade bem compacta” (Sl 121,3), onde “sobem as tribos do Senhor para dar graças ao nome do Senhor” (Sl 121,4). A alegria da comunhão manifesta-se na liturgia: “Que alegria, quando me disseram: ‘Vamos para a casa do Senhor’” (Sl 121,1).
No Evangelho, Jesus revela o fundamento desta comunhão: “Eu sou a videira, vós sois os ramos” (Jo 15,5). Só unidos a Ele a Igreja frutifica: “quem permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto” (Jo 15,5). Esta fecundidade glorifica o Pai: “Nisto é glorificado o meu Pai: em que deis muito fruto” (Jo 15,8).

Conclusão
 Somos chamados a viver esta comunhão viva com Cristo, em escuta, unidade e missão, para que a Igreja dê frutos que glorifiquem o Pai.

Leituras de hoje 

https://www.liturgia.pt/liturgiadiaria/dia.php?data=2025-5-21

 

 

05 21 Jo 15, 1-8 quarta «Quem permanece em Mim e Eu nele dá fruto abundante».

05 21 Jo 15, 1-8 quarta «Quem permanece em Mim e Eu nele dá fruto abundante».

 

..05 21 Jo 15, 1-8 quarta «Quem permanece em Mim e Eu nele dá fruto abundante».

.EVANGELHO Jo 15, 1-8

«Quem permanece em Mim e Eu nele dá fruto abundante»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Eu sou a verdadeira vide e meu Pai é o agricultor. Ele corta todo o ramo que está em Mim e não dá fruto e limpa todo aquele que dá fruto, para que dê ainda mais fruto. Vós já estais limpos, por causa da palavra que vos anunciei. Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em Mim. Eu sou a videira, vós sois os ramos. Se alguém permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto, porque sem Mim nada podeis fazer. Se alguém não permanece em Mim, será lançado fora, como o ramo, e secará. Esses ramos, apanham-nos, lançam-nos ao fogo e eles ardem. Se permanecerdes em Mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes e ser-vos-á concedido. A glória de meu Pai é que deis muito fruto. Então vos tornareis meus discípulos».

Palavra da salvação.

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REFLEXÃO 

No Evangelho de João 15, 1-8, Jesus apresenta-se como a verdadeira videira, e nós, os ramos. Esta metáfora sublinha a importância da união íntima com Cristo para uma vida frutuosa. Tal como os ramos dependem da videira para viver e dar fruto, também nós dependemos de Jesus para uma existência plena e fecunda..

À medida que nos aproximamos da solenidade do Pentecostes, este ensinamento ganha uma dimensão ainda mais profunda. O Espírito Santo, prometido por Jesus, é o vínculo que nos une a Ele e nos capacita a produzir frutos de amor, paz, paciência e outras virtudes cristãs. Permanecer em Cristo é, portanto, viver no Espírito, permitindo que Ele nos transforme e nos conduza…

O Papa Leão XIV, recentemente eleito, tem enfatizado a importância da paz, da unidade e da dignidade humana. Algumas das suas palavras marcantes incluem:.

* “Deus nos ama, Deus ama a todos e o mal não prevalecerá! Estamos todos nas mãos de Deus..

* “A paz esteja com todos vós! Esta é a paz de Cristo Ressuscitado, uma paz desarmada e uma paz que desarma, que é humilde e perseverante.”..

Estas palavras ressoam com o chamado de Jesus para permanecermos n’Ele e produzirmos frutos abundantes, especialmente no contexto da paz e da unidade.

 

**Oração**..

Senhor Jesus, verdadeira videira, ajuda-nos a permanecer em Ti, para que possamos dar frutos de amor, paz e justiça. Envia sobre nós o Teu Espírito Santo neste Pentecostes, para que sejamos fortalecidos na fé e no testemunho. Que, unidos a Ti, possamos ser instrumentos de reconciliação e esperança no mundo. Amém.

05 25  Jo 14, 23-29 Domingo «O Espírito Santo vos recordará tudo o que Eu vos disse»

05 25  Jo 14, 23-29 Domingo «O Espírito Santo vos recordará tudo o que Eu vos disse»

Uma pomba branca descendo sobre um coração em chamas aberto como uma casa, com as figuras de Cristo e o Pai entrando. Ao fundo, luz dourada e paz serena a envolver tudo.

EVANGELHO Jo 14, 23-29

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quem Me ama guardará a minha palavra e meu Pai o amará; Nós viremos a ele e faremos nele a nossa morada. Quem Me não ama não guarda a minha palavra. Ora a palavra que ouvis não é minha, mas do Pai que Me enviou. Disse-vos estas coisas, estando ainda convosco. Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos recordará tudo o que Eu vos disse. Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como a dá o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. Ouvistes que Eu vos disse: Vou partir, mas voltarei para junto de vós. Se Me amásseis, ficaríeis contentes por Eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do que Eu. Disse-vo-lo agora, antes de acontecer, para que, quando acontecer, acrediteis».

Palavra da salvação.

.REFLEXÃO 

Jesus revela o mais íntimo do Seu amor: a comunhão plena entre Ele, o Pai e os que O amam. «*Quem Me ama guardará a minha palavra*» (Jo 14,23). Este amor não é apenas sentimento; é fidelidade, é escuta, é obediência amorosa à Palavra. E quem assim vive, torna-se morada de Deus: «*Nós viremos a ele e faremos nele a nossa morada*». Que mistério sublime — Deus deseja habitar no coração humano!

O Evangelho oferece-nos hoje uma promessa consoladora: o Espírito Santo, o Paráclito, será enviado pelo Pai em nome de Jesus. Ele será o mestre interior, «*vos ensinará todas as coisas e vos recordará tudo o que Eu vos disse*» (v. 26). Este Espírito não nos traz uma doutrina nova, mas a memória viva de Cristo, o Verbo feito carne.

No meio da inquietação que nos rodeia, ressoa com força a dádiva do Ressuscitado: «*Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz*» (v. 27). Não é uma paz frágil ou meramente exterior, como a do mundo, mas a paz enraizada na certeza da presença de Deus, mesmo nas tribulações.

Jesus parte, mas promete voltar. A Sua ascensão não é uma despedida, mas a preparação da plenitude: a nossa comunhão eterna com o Pai. O Seu caminho para o Pai deve alegrar-nos, pois é também o nosso caminho. Como disse Santa Teresa de Jesus: *«Nada te perturbe, nada te espante, só Deus basta.»*

 

### 🙏 **Oração**

Senhor Jesus, Palavra viva do Pai,

faz de mim tua morada,

ensina-me a escutar-Te com amor fiel.

Envia sobre mim o Espírito Santo,

para que me recorde sempre a Tua presença

e me conduza pelos Teus caminhos.

Dá-me a Tua paz,

não a paz do mundo, mas a que brota da certeza

de que Tu vives em mim.

Não permitas que o meu coração se perturbe,

mas permanece comigo, agora e sempre.

Ámen.

 

 

05 24 Jo 15, 18-21 SABADO «Não sois do mundo, mas Eu vos escolhi do mundo»

05 24 Jo 15, 18-21 SABADO «Não sois do mundo, mas Eu vos escolhi do mundo»

.Cena simbólica de um caminho estreito e iluminado a atravessar uma paisagem sombria, com uma única figura humana a caminhar decididamente nesse trilho, de olhos erguidos para a luz ao fundo. Atrás dela, o mundo parece envolto em névoa e sombras — representando o "sistema do mundo". Em contraste, o trilho brilha com uma luz suave que vem do alto, simbolizando a eleição divina e a fidelidade ao Evangelho.

Elementos a incluir (se desejares uma imagem real ou a gerar por IA):

C

**«Não sois do mundo, mas Eu vos escolhi do mundo»**

REFLEXÃO

Estas palavras de Jesus, proferidas durante o discurso de despedida, são profundamente consoladoras e exigentes. Ele fala com franqueza aos discípulos sobre a perseguição: *«Se o mundo vos odeia, sabei que Me odiou a Mim primeiro»* (v. 18). Jesus não promete facilidades, mas garante compreensão, companhia e eleição..

A raiz do ódio do mundo está na diferença que o discípulo encarna. Jesus afirma: *«Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que lhe pertence»* (v. 19). Mas o cristão, por ter sido **escolhido por Cristo**, já não pertence ao sistema do mundo — às suas lógicas de egoísmo, vaidade, poder e mentira. Por isso, o discípulo será rejeitado, como foi o Mestre..
O versículo 20 é central: *«Se Me perseguiram a Mim, também vos hão-de perseguir a vós»*. Aqui, Jesus não intimida, mas fortalece. Ele partilha a Sua sorte com os amigos. Ser perseguido por causa d’Ele não é sinal de fracasso, mas de fidelidade..

A eleição mencionada por Jesus — *«Eu vos escolhi do mundo»* — é também missão. Não somos escolhidos para nos isolarmos, mas para **testemunharmos** o Reino no meio da hostilidade. O discípulo verdadeiro vive no mundo, mas não se molda a ele. Vive com os pés na terra e o coração em Deus..

Este texto interpela cada cristão a verificar a sua fidelidade: **seremos nós luz ou apenas reflexo do mundo?** Somos discípulos por comodidade ou por convicção? A alegria da eleição vem acompanhada da cruz da coerência.

 

### 🙏 **Oração**

 

Senhor Jesus,

Tu escolheste-nos do meio do mundo,

chamaste-nos à luz da Tua verdade e ao caminho do Teu amor.

Dá-nos coragem para viver como Teus discípulos,

sem medo da rejeição nem da perseguição.

Ensina-nos a permanecer fiéis, mesmo quando for difícil,

e a nunca trocar a verdade do Evangelho pelas seguranças do mundo.

Sê a nossa força, a nossa paz e a nossa esperança.

Ámen.

 

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05 23 Jo 15, 12-17 Sexta «É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros».

05 23 Jo 15, 12-17 Sexta «É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros».

05 23 Jo 15, 12-17 Sexta «É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros».

EVANGELHO
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi a meu Pai. Não fostes vós que Me escolhestes; fui Eu que vos escolhi e destinei, para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça. E assim, tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo concederá. O que vos mando é que vos ameis uns aos outros».

Palavra da salvação.

REFLEXÃO 

.Neste trecho do Evangelho de João, Jesus convida-nos a viver o amor como Ele o viveu: um amor que se dá até ao fim, que se traduz em serviço e entrega total. Ao dizer «Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos», Jesus antecipa a sua própria cruz e propõe-nos um modelo de amizade que ultrapassa o afeto: é compromisso, é dom, é fidelidade..
Este amor não é opcional, mas um mandamento. E é precisamente este amor que nos configura como amigos de Cristo, não servos. A amizade com Jesus nasce da escuta e da prática da sua Palavra. Somos escolhidos por Ele para dar fruto — um fruto que permanece, que transforma o mundo, que constrói comunhão.

Aproximando-nos da solenidade do Pentecostes, este Evangelho recorda-nos que o amor cristão não é possível sem o Espírito Santo. É Ele quem nos capacita a amar como Cristo amou. O Espírito é o dom que nos torna verdadeiros discípulos e missionários, enviados a dar fruto de paz, justiça e reconciliação.

.O novo Papa Leão XIV, em sintonia com este Evangelho, tem sublinhado a importância do amor ativo e da paz. Na sua primeira bênção Urbi et Orbi, afirmou: «Deus nos ama, Deus ama a todos vocês, e o mal não prevalecerá! Estamos todos nas mãos de Deus» .([Vatican News]

Além disso, destacou: «Esta é a paz de Cristo Ressuscitado, uma paz desarmada e uma paz que desarma» .reforçando a necessidade de um amor que constrói pontes e desarma os corações..

### 🙏 Oração

Senhor Jesus, que nos chamaste amigos e nos confiaste o mandamento do amor, envia sobre nós o teu Espírito Santo. Ensina-nos a amar como Tu amaste, a servir como Tu serviste, a dar a vida pelos irmãos. Que o teu Espírito nos transforme em testemunhas da tua paz e da tua alegria. Ámen.

05 21  QUARTA  PEREGRINO EM NOTAS 

05 21  QUARTA  PEREGRINO EM NOTAS 

1ª LEITURA 05 21 

Atos 15, 1-6 .«Decidiram que fossem tratar esta questão com os Apóstolos e os anciãos»

Perante o conflito sobre a necessidade da circuncisão para os cristãos vindos do paganismo, a comunidade de Antioquia evita divisões e toma uma decisão sábia: **enviar representantes a Jerusalém** para tratar a questão com os Apóstolos e os anciãos. Esta atitude revela o espírito sinodal da Igreja nascente, que **discute, escuta e discerne em comunhão**. A fé não se impõe com rigidez, mas busca compreender a vontade de Deus em cada situação. A referência aos Apóstolos e anciãos mostra a importância da **autoridade partilhada** e da fidelidade à tradição apostólica. A unidade prevalece sobre o conflito e geraclescimento.

SALMO 05 21

.SALMO RESPONSORIAL Salmo 121 (122), 1-2.3-4a.4b-5 (R. cf. 1)

Refrão: Vamos com alegria para a casa do Senhor

O Salmo 121 é um cântico de alegria e esperança

. O salmista exprime o júbilo de quem **vai ao encontro do Senhor**, caminhando para Jerusalém, símbolo da comunhão e da presença de Deus. A cidade santa é vista como lugar de unidade, onde **as tribos se reúnem para louvar o nome do Senhor**. Ali está o trono da justiça, sinal de que Deus reina com verdade e paz. Este salmo convida-nos a viver com **alegria e desejo profundo de estar com Deus**, especialmente na Eucaristia, onde a Igreja, novo templo vivo, se reúne para celebrar e viver a fé.

.EVANGELHO 05 21 

Atos 15, 1-6 «Decidiram que fossem tratar esta questão com os Apóstolos e os anciãos»

Perante o conflito sobre a necessidade da circuncisão para os cristãos vindos do paganismo, a comunidade de Antioquia evita divisões e toma uma decisão sábia: **enviar representantes a Jerusalém** para tratar a questão com os Apóstolos e os anciãos. Esta atitude revela o espírito sinodal da Igreja nascente, que **discute, escuta e discerne em comunhão**. A fé não se impõe com rigidez, mas busca compreender a vontade de Deus em cada situação. A referência aos Apóstolos e anciãos mostra a importância da **autoridade partilhada** e da fidelidade à tradição apostólica. A unidade prevalece sobre o conflito e geraclescimento.

 

SINTESE  05 21 

**Síntese-Conclusão | 21 de Maio – Quarta-feira | Peregrino em Notas (200 palavras)**

A liturgia deste dia convida-nos a reflectir sobre **o caminho da comunhão, da escuta e da alegria no seguimento de Cristo**. A primeira leitura (At 15, 1-6) apresenta-nos uma Igreja que, diante de tensões e diferenças, opta pelo diálogo e pela consulta comunitária. Perante a polémica da circuncisão, os cristãos de Antioquia não agem por impulso ou divisão, mas procuram a **orientação dos Apóstolos e anciãos**. Este gesto marca o início de um processo sinodal que valoriza a escuta, o discernimento e a unidade. É um exemplo vivo para a Igreja de hoje: os conflitos devem ser ocasião de crescimento e não de separação.

O Salmo 121 completa esta visão, convidando-nos a caminhar **“com alegria para a casa do Senhor”**. Jerusalém, símbolo da comunhão, é lugar onde todos os fiéis se encontram para louvar a Deus e viver na justiça. Este anseio pela unidade e pela presença do Senhor leva-nos também a valorizar o papel central da Eucaristia como casa comum dos fiéis.

 

Neste dia, sejamos **peregrinos da escuta, da comunhão e da alegria**, caminhando com fé e humildade, certos de que a Igreja cresce quando busca juntos a vontade de Deus e permanece unida no amor.

05 20 *”Fé Além da Perseguição: O Caminho da Paz e do Reino Eterno”* 

 

#### **1. Leitura 1: Atos 14, 19-28**  05 20

**Imagem * 

Um homem ferido (representando Paulo) sendo ajudado por um grupo de discípulos, com uma cidade antiga ao fundo e uma estrada que se estende para o horizonte. 

**Versículo-Chave:** *”É preciso passar por muitos sofrimentos para entrar no Reino de Deus”* (Atos 14:22) . 

**Significado:** A imagem simboliza **resiliência na missão**, mesmo diante da perseguição. A estrada representa a jornada contínua de Paulo e Barnabé, que retornam às cidades para fortalecer os discípulos, apontando para a perseverança na fé .#### **2. Salmo 144 (145), 10-11. 12-13ab. 21**  05 20

**Imagem **
Mãos estendidas para o céu em meio a um campo de trigo dourado, com raios de luz atravessando nuvens. 

**Versículo-Chave:** *”Teu reino, Senhor, é um reino para todos os séculos!”* (Salmo 145:13a). 

**Significado:** A cena evoca a **grandeza do Reino de Deus**, destacando Sua fidelidade e cuidado com a criação. O trigo simboliza provisão, enquanto a luz celestial reforça a eternidade do Seu domínio . 

#### **3. Evangelho: João 14, 27-31a** 

**Imagem Sugerida:** 

Uma pomba branca pousada sobre uma cruz, envolta em serenidade, com um céu tranquilo ao fundo. 

**Versículo-Chave:** *”Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não a dou como o mundo”* (João 14:27) . 

**Significado:** Representa a **paz transcendente de Cristo**, que supera o medo e a instabilidade do mundo. A pomba, símbolo do Espírito Santo, conecta-se à promessa de Jesus de não abandonar seus discípulos . 

### **Justificativa da Montagem** 

– **Unidade Temática:** As três leituras convergem em **esperança na adversidade**. Enquanto Atos mostra a resistência física e espiritual, o Salmo exalta a soberania divina, e João oferece a paz interior como antídoto para o caos. 

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Agenda litúrgica

2025-05-20

Terça-feira da semana V

S. Bernardino de Sena, presbítero – MF
Branco – Ofício da féria ou da memória.
Missa da féria ou da memória, pf. pascal.

L 1 At 14, 19-28; Sl 144 (145), 10-11. 12-13ab. 21
Ev Jo 14, 27-31a

* Na Ordem Franciscana – S. Bernardino de Sena, presbítero, da I Ordem – MO
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. Bernardino de Sena, presbítero, da I Ordem – MO
* Na Congregação das Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo e na Congregação dos Missionários do Verbo Divino – B. Josefa Stenmanns, Cofundadora da Congregação – FESTA
* Na Congregação Salesiana (Évora) – Aniversário da Dedicação da igreja da Virgem santa Maria Auxiliadora – SOLENIDADE

 

Missa

 

Antífona de entrada Ap 19, 5; 12, 10
Louvai o Senhor, todos os seus servos, pequenos e grandes,
porque chegou a salvação e o poder e o reino de Cristo. Aleluia.

Oração coleta
Senhor nosso Deus,
que, em Cristo ressuscitado, nos renovais para a vida eterna,
fortalecei em nós a fé e a esperança,
para que nunca duvidemos do cumprimento das vossas promessas.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.

LEITURA I At 14, 19-28
«Contaram à Igreja tudo o que Deus fizera com eles»

De terra em terra, Paulo e os companheiros vão anunciando a Palavra de Deus, a qual aumenta, dia a dia, o número dos discípulos do Senhor. Estes estabelecem chefes em cada Igreja que vão fundando e, por fim, retornam ao lugar donde tinham partido e dão parte à comunidade local das maravilhas que Deus, por meio deles, tinha operado, a maior das quais tinha sido a vocação dos pagãos ao Evangelho. Paulo torna-se realmente o Apóstolo dos gentios.

Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias, chegaram uns judeus de Antioquia e de Icónio, que aliciaram a multidão, apedrejaram Paulo e arrastaram-no para fora da cidade, dando-o por morto. Mas, tendo-se reunido os discípulos à sua volta, ele ergueu-se e entrou na cidade. No dia seguinte, partiu com Barnabé para Derbe. Depois de terem anunciado a boa nova a esta cidade e de terem feito numerosos discípulos, Paulo e Barnabé voltaram a Listra, a Icónio e a Antioquia. Iam fortalecendo as almas dos discípulos e exortavam-nos a permanecerem firmes na fé, «porque – diziam eles – temos de sofrer muitas tribulações para entrarmos no reino de Deus». Estabeleceram anciãos em cada Igreja, depois de terem feito orações acompanhadas de jejum, e encomendaram-nos ao Senhor em quem tinham acreditado. Atravessaram então a Pisídia e chegaram à Panfília. Depois anunciaram a palavra em Perga e desceram até Atalia. De lá navegaram para Antioquia, de onde tinham partido, confiados na graça de Deus, para a obra que acabavam de realizar. À chegada, convocaram a Igreja, contaram tudo o que Deus fizera com eles e como abrira aos gentios a porta da fé. Demoraram-se ali bastante tempo com os discípulos.
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 144 (145), 10-11.12-13ab.21 (R. cf. 12a)
Refrão: Aqueles que Vos amam, Senhor, proclamem a glória do vosso reino. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se

Graças Vos dêem, Senhor, todas as criaturas
e bendigam-Vos os vossos fiéis.
Proclamem e glória do vosso reino
e anunciem os vossos feitos gloriosos; Refrão

Para darem a conhecer aos homens o vosso poder,
a glória e o esplendor do vosso reino.
O vosso reino é um reino eterno,
o vosso domínio estende-se por todas as gerações. Refrão

Cante a minha boca os louvores do Senhor
e todo o ser vivo bendiga eternamente
o seu nome santo. Refrão

ALELUIA cf. Lc 24, 46.26
Refrão: Aleluia Repete-se

Cristo tinha de sofrer e ressuscitar dos mortos
para entrar na sua glória. Refrão

EVANGELHO Jo 14, 27-31a
«Dou-vos a minha paz»

A paz é o dom sempre ligado à pessoa de Jesus. “Paz” significa união, aliança, comunhão. Jesus, que na Paixão desce às profundezas do homem, humilhando-Se até à morte, e morte de cruz, será glorificado pelo Pai, ao ser exaltado junto de Deus. Ele é a paz, Aquele que estabelece a comunhão do homem com Deus. Na hora da Ressurreição, os discípulos irão compreender o que por enquanto não entendem. O Tempo Pascal também a nós nos irá fazendo compreender mais profundamente as palavras de Jesus.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como a dá o mundo. Não se perturbe nem intimide o vosso coração. Ouvistes que Eu vos disse: Vou partir, mas voltarei para junto de vós. Se Me amásseis, ficaríeis contentes por Eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do que Eu. Disse-vo-lo agora, antes de acontecer, para que, quando acontecer, acrediteis. Já não falarei muito convosco, porque vai chegar o príncipe deste mundo. Ele nada pode contra Mim, mas é para que o mundo saiba que amo o Pai e faço como o Pai Me ordenou».
Palavra da salvação.

Oração sobre as oblatas
Aceitai, Senhor, os dons da vossa Igreja em festa;
Vós, que lhe destes tão grande alegria,
fazei-a tomar parte na felicidade eterna.
Por Cristo nosso Senhor.

Prefácio Pascal I-V.

Antífona da comunhão Rm 6, 8
Se morremos com Cristo, com Cristo viveremos. Aleluia.

Oração depois da comunhão
Olhai com bondade, Senhor, para o vosso povo
e fazei chegar à gloriosa ressurreição da carne
aqueles que renovastes com os sacramentos da vida eterna.
Por Cristo nosso Senhor.

05 19 “Rostos da Verdadeira Adoração”

Montagem: “Rostos da Verdadeira Adoração”

📖 1. Leitura – Atos 14, 5-18

Imagem: Paulo e Barnabé com gestos de humildade, rejeitando a adoração da multidão, em frente ao homem curado.


Versículo-chave (legenda):
«Vimos anunciar-vos que deveis abandonar estes ídolos e voltar-vos para o Deus vivo.» (At 14,15)
Mensagem visual: Chamamento à conversão e à fidelidade ao único Deus verdadeiro.

🎵 Salmo – 113B (115)

Imagem: Um contraste visual entre ídolos de pedra ou ouro e a natureza viva: céu estrelado, árvores em flor, um rio a correr.

 Versículo-chave (legenda):
«Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória.» (Sl 113B,1)
Mensagem visual: A criação canta a glória do Deus verdadeiro, enquanto os ídolos permanecem mudos.

✨ Evangelho – João 14, 21-26

Imagem: Uma chama suave num coração aberto ou um raio de luz a descer sobre alguém em oração.


Evangelho – João 14, 21-26

 Versículo-chave (legenda):
«O Paráclito que o Pai enviará em meu nome vos ensinará todas as coisas.» (Jo 14,26)
Mensagem visual: O Espírito Santo como presen