Daily Archives: June 27, 2025

07 06 DOMINGO XIV DO TEMPO COMUM

Liturgia diária

2025-07-06

  1. DOMINGO XIV DO TEMPO COMUM

L 1 Is 66, 10-14c; Sl 65 (66), 1-3a. 4-5. 6-7a. 16 e 20
L 2 Gl 6, 14-18
Ev Lc 10, 1-12. 17-20 ou Lc 10, 1-9

Ano C

Imagem sugerida Dois discípulos a caminhar juntos por um caminho rural, com rostos serenos, de mãos estendidas, enquanto uma pomba branca sobrevoa uma casa ao longe — símbolo da paz e da missão.

EVANGELHO – Lc 10, 1-12.17-20
«A vossa paz repousará sobre eles»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, designou o Senhor setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois à sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir. E dizia-lhes: «A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi ao dono da seara que mande trabalhadores para a sua seara. Ide: Eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa nem alforge nem sandálias, nem vos demoreis a saudar alguém pelo caminho. Quando entrardes nalguma casa, dizei primeiro: ‘Paz a esta casa’. E se lá houver gente de paz, a vossa paz repousará sobre eles; senão, ficará convosco. Ficai nessa casa, comei e bebei do que tiverem, que o trabalhador merece o seu salário. Não andeis de casa em casa. Quando entrardes nalguma cidade e vos receberem, comei do que vos servirem, curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: ‘Está perto de vós o reino de Deus’. Mas quando entrardes nalguma cidade e não vos receberem, saí à praça pública e dizei: ‘Até o pó da vossa cidade que se pegou aos nossos pés sacudimos para vós. No entanto, ficai sabendo: Está perto o reino de Deus’. Eu vos digo: Haverá mais tolerância, naquele dia, para Sodoma do que para essa cidade». Os setenta e dois discípulos voltaram cheios de alegria, dizendo: «Senhor, até os demónios nos obedeciam em teu nome». Jesus respondeu-lhes: «Eu via Satanás cair do céu como um relâmpago. Dei-vos o poder de pisar serpentes e escorpiões e dominar toda a força do inimigo; nada poderá causar-vos dano. Contudo, não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem; alegrai-vos antes porque os vossos nomes estão escritos nos Céus».

Palavra da salvação.

REFLEXÃO

Este Evangelho apresenta-nos Jesus a enviar os setenta e dois discípulos como precursores da Sua presença. Eles são os mensageiros da paz e do Reino de Deus. Esta missão é um sinal claro de que o Evangelho não é uma experiência privada, mas uma mensagem a ser levada, partilhada, anunciada.
Jesus envia-os dois a dois, mostrando que a missão nunca é solitária. A evangelização faz-se em comunhão, em fraternidade. Somos enviados com os outros e para os outros, e o fruto nasce no encontro. A ordem de não levar bolsa, alforge ou sandálias convida-nos à confiança total na providência divina. Quem evangeliza deve ir leve, livre, desapegado, para que nada atrapalhe a fluidez do Espírito.
Ao entrarem numa casa, os discípulos devem oferecer paz: “Paz a esta casa.” Esta não é uma saudação qualquer — é um dom espiritual. A paz é um sinal da presença do Reino. Se houver alguém que acolha essa paz, ela permanece. Caso contrário, volta para quem a ofereceu. Aqui está uma certeza reconfortante: todo o bem feito com amor, mesmo que não seja aceite, não se perde.
Jesus diz ainda: “Curai os enfermos… e dizei: ‘Está perto de vós o Reino de Deus.’” A missão inclui cuidado concreto e anúncio espiritual. Não basta pregar; é preciso curar feridas, tocar vidas, levar esperança.
Hoje, este envio prolonga-se em nós. Cada baptizado é chamado a ser portador de paz, mensageiro do Reino, construtor de esperança. Jesus continua a enviar-nos “como cordeiros para o meio de lobos”, mas com a força da Sua presença. Onde houver paz, amor e cuidado, o Reino de Deus está próximo.

Oração 

Senhor Jesus,
Tu que enviaste os discípulos como portadores da Tua paz,
faz de mim também um mensageiro do Teu Reino.
Dá-me um coração livre, confiante na Tua providência,
e mãos prontas para curar, acolher e servir.
Que eu leve a paz onde entrar,
e que essa paz repouse nos corações abertos ao Teu amor.
Mesmo quando não for acolhido,
faz com que a alegria da missão permaneça em mim,
porque sei que o meu nome está escrito nos Céus.
Ámen.

06 29 DOMINGO XIII DO TEMPO COMUM

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Liturgia diária

 

Agenda litúrgica

2025-06-29

DOMINGO XIII DO TEMPO COMUM

SANTOS PEDRO E PAULO, apóstolos – SOLENIDADE
Vermelho – Ofício da solenidade. Te Deum.
Missa própria do dia, Glória, Credo, pf. dos apóstolos.

L 1 At 12, 1-11;

Sl 33, 2-3. 4-5. 6-7. 8-9

L 2 2Tm 4, 6-8. 17-18

Ev Mt 16, 13-19

07 05 Sábado da semana XIII

Liturgia diária

Agenda litúrgica

2025-07-05

Sábado da semana XIII

Santa Maria no Sábado – MF
S. António Maria Zacarias, presbítero – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha (cf. p. 19, n. 18).

L 1 Gn 27, 1-5. 15-29; Sl 134 (135), 1-2. 3-4. 5-6
Ev Mt 9, 14-17

Imagem sugerida
Uma mesa de casamento oriental, com o noivo (Jesus) sorridente ao centro, rodeado de convidados radiantes — mas com um cálice vazio em primeiro plano, símbolo da espera vigilante após a partida do Esposo.

EVANGELHO Mt 9, 14-17
«Podem os companheiros do esposo ficar de luto,
enquanto o esposo estiver com eles?»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, os discípulos de João Batistaforam ter com Jesus e perguntaram-Lhe: «Por que motivo nós e os fariseus jejuamos e os teus discípulos não jejuam?». Jesus respondeu-lhes: «Podem os companheiros do esposo ficar de luto, enquanto o esposo estiver com eles? Dias virão em que o esposo lhes será tirado: nesses dias jejuarão. Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho, porque o remendo repuxa o vestido e o rasgão fica maior. Nem se deita vinho novo em odres velhos; aliás, os odres rebentam, derrama-se o vinho e perdem-se os odres. Mas deita-se o vinho novo em odres novos e assim ambas as coisas se conservam».

Palavra da salvação.

Reflexão

Este Evangelho é uma revelação luminosa da identidade de Jesus: Ele é o Esposo, Aquele que veio desposar a humanidade com um amor total, fiel e irreversível. A imagem do Esposo vem do Antigo Testamento, onde Deus é apresentado como Aquele que ama o seu povo com zelo e paixão. Em Jesus, esse amor toma rosto e presença. Os discípulos não jejuam porque estão na festa do encontro com o Esposo — e na presença de Jesus, tudo se torna plenitude e alegria.

Mas Jesus também anuncia que virá o tempo da ausência, o tempo da dor e do silêncio — os dias em que o Esposo será tirado. É então que o jejum encontra sentido: não como um simples rito, mas como expressão da saudade, da espera e da preparação interior.

A segunda parte do Evangelho introduz duas imagens fortes: o remendo novo em pano velho e o vinho novo em odres velhos. Jesus está a alertar para a incompatibilidade entre a novidade do Reino e as estruturas antigas que já não suportam o novo dinamismo do amor de Deus. Ele não veio simplesmente aperfeiçoar o que existia — veio inaugurar algo radicalmente novo: uma nova relação com Deus baseada na intimidade, na misericórdia e na comunhão.

Esta Palavra convida-nos a discernir os tempos que vivemos. Estamos na presença do Esposo? Celebramos com alegria a Sua proximidade? Ou estamos no tempo da ausência, do jejum, da espera vigilante? E sobretudo: estamos a renovar os nossos “odres”, ou seja, os nossos corações, estruturas e atitudes para acolher o vinho novo do Evangelho?

Hoje é tempo de escolher: ou nos deixamos moldar por este amor novo que Jesus veio trazer, ou ficamos agarrados a formas antigas que já não contêm a alegria da fé.


Oração

Senhor Jesus, Esposo da minha alma,
Tu que vieste ao mundo para amar com um amor eterno,
ensina-me a saborear a Tua presença com alegria
e a viver a Tua ausência com esperança.
Faz de mim odre novo,
capaz de acolher o vinho novo da Tua Palavra e da Tua graça.
Que eu saiba jejuar com sentido e celebrar com fé,
esperando sempre o dia da Tua plenitude.
Ámen.


 

O7 04 Sexta-feira da semana XIII

2025-07-04

Sexta-feira da semana XIII in

S. Isabel de Portugal – MO
L 1 Gn 23, 1-4. 19 – 24, 1-8. 62-67; Sl 105 (106), 1-2. 3-4a. 4b-5
Ev Mt 9, 9-13

**Sugestão de imagem:** Uma representação artística clássica ou moderna de Jesus à mesa com Mateus e outros publicanos, mostrando o gesto acolhedor de Jesus, acompanhado por uma imagem pequena ou sobreposta de Santa Isabel distribuindo pão aos pobres, simbolizando a misericórdia prática na vida cristã.

EVANGELHO Mt 9, 9-13
«Não são os que têm saúde que precisam do médico.
Prefiro a misericórdia ao sacrifício»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, Jesus ia a passar, quando viu um homem chamado Mateus, sentado no posto de cobrança dos impostos, e disse-lhe: «Segue-Me». Ele levantou-se e seguiu Jesus. Um dia em que Jesus estava à mesa em casa de Mateus, muitos publicanos e pecadores vieram sentar-se com Ele e os seus discípulos. Vendo isto, os fariseus diziam aos discípulos: «Por que motivo é que o vosso Mestre come com os publicanos e os pecadores?». Jesus ouviu-os e respondeu: «Não são os que têm saúde que precisam do médico, mas sim os doentes. Ide aprender o que significa: ‘Prefiro a misericórdia ao sacrifício’. Porque Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores».

Palavra da salvação.

REFLEXÃO

O Evangelho de Mateus 9, 9-13 apresenta-nos uma mensagem poderosa sobre a misericórdia de Deus e o chamamento adical de Jesus para seguirmos um caminho de amor e compaixão. Jesus chama Mateus, um cobrador de impostos — um homem desprezado pela sociedade da época — para ser seu discípulo. Ao aceitar este convite, Mateus abandona sua antiga vida e escolhe seguir Jesus, que não hesita em se sentar à mesa com publicanos e pecadores, mostrando que a misericórdia está acima do julgamento.

Este ensinamento encontra uma bela expressão na vida e obra de Santa Isabel de Portugal. Conhecida por sua caridade incansável, Santa Isabel dedicou-se a cuidar dos pobres, doentes e marginalizados da sua época, vivendo a misericórdia que Jesus proclama no Evangelho. Como rainha, poderia ter vivido uma vida de luxo e distância do sofrimento alheio, mas escolheu estar próxima dos necessitados, ajudando-os com amor e humildade. A sua vida é um testemunho concreto do que significa preferir a misericórdia ao sacrifício vazio — ela encarnou o amor prático e efetivo aos que mais precisavam.

Na nossa vida diária, somos chamados a imitar essa misericórdia. Muitas vezes julgamos os outros com facilidade ou nos fechamos em nossos próprios interesses, esquecendo que todos somos pecadores necessitados da graça de Deus. O convite de Jesus para seguirmos o caminho da misericórdia é um desafio para quebrarmos essas barreiras e praticarmos a compaixão ativa, acolhendo o outro com amor, sem preconceitos.

**Oração:**

Senhor Jesus, Tu que chamaste Mateus e abraçaste os pecadores com misericórdia infinita, ajuda-nos a viver esse amor em nosso dia a dia. Que possamos ser instrumentos da Tua compaixão, acolhendo os irmãos com coração aberto e sem julgamentos. Inspira-nos na vida de Santa Isabel de Portugal para sermos solidários e generosos com os mais necessitados. Ensina-nos a preferir sempre a misericórdia ao sacrifício vazio. Amém.

 

07 03 Quinta-feira da semana XIII

Liturgia diária
Agenda litúrgica
2025-07-03
Quinta-feira da semana XII li

S. Tomé, apóstolo – FESTA
Vermelho – Ofício da festa. Te Deum.
Missa própria, Glória, pf. dos apóstolos.

L 1 Ef 2, 19-22; Sl 116 (117), 1. 2
Ev Jo 20, 24-29

v**Sugestão de imagem:**
Uma representação artística do momento em que Tomé toca as feridas de Jesus, mostrando o olhar de surpresa misturado com adoração no rosto de Tomé, enquanto Jesus o acolhe com ternura. A imagem pode transmitir luz suave sobre as mãos abertas de Jesus, simbolizando o convite à fé e à confiança sem medo da dúvida.

EVANGELHO Jo 20, 24-29
«Meu Senhor e meu Deus!»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo,
Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo,
não estava com eles quando veio Jesus.
Disseram-lhe os outros discípulos:
«Vimos o Senhor».
Mas ele respondeu-lhes:
«Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos,
se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado,
não acreditarei».
Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa
e Tomé com eles.
Veio Jesus, estando as portas fechadas,
apresentou-Se no meio deles e disse:
«A paz esteja convosco».
Depois disse a Tomé:
«Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos;
aproxima a tua mão e mete-a no meu lado;
e não sejas incrédulo, mas crente».
Tomé respondeu-Lhe:
«Meu Senhor e meu Deus!».
Disse-lhe Jesus:
«Porque Me viste acreditaste:
felizes os que acreditam sem terem visto».
Palavra da salvação.

REFLEXÃO 

O Evangelho de João 20, 24-29 apresenta-nos um momento profundamente humano e revelador na vida dos discípulos: a incredulidade de Tomé. Conhecido como Dídimo, que significa “gêmeo”, Tomé não estava presente quando Jesus ressuscitado apareceu aos outros discípulos. Quando estes lhe anunciam o encontro com o Senhor vivo, Tomé expressa uma dúvida firme: só acreditará se puder tocar as marcas dos cravos nas mãos e o ferimento no lado de Jesus.

Este episódio é fundamental para compreendermos a natureza da fé e da dúvida na experiência cristã. Tomé representa a atitude natural de muitos de nós diante do mistério divino: a necessidade de provas tangíveis para crer. Contudo, Jesus não rejeita esta dúvida; pelo contrário, Ele acolhe Tomé com paciência e compaixão, convidando-o a tocar suas feridas. Este gesto é um convite à intimidade e à confiança. Quando Tomé finalmente reconhece Jesus como “Meu Senhor e meu Deus!”, ele expressa uma fé plena e pessoal.

A resposta de Jesus a Tomé – “Felizes os que acreditam sem terem visto” – é uma mensagem que ecoa até hoje para todos nós. Vivemos num mundo onde muitas vezes se exige evidência concreta para acreditar em algo transcendente. Porém, a fé cristã convida-nos a acreditar no invisível, a confiar na Palavra de Deus mesmo quando não podemos ver diretamente.

Na nossa vida cristã, este Evangelho desafia-nos a reconhecer as nossas próprias dúvidas sem medo, sabendo que Jesus nos acompanha pacientemente. Ele nos chama a uma fé madura, que não depende apenas da certeza física, mas da confiança profunda no seu amor e presença constante.

**Oração:**

Senhor Jesus, Tu que acolheste a dúvida de Tomé com amor e paciência, ajuda-me a confiar em Ti mesmo quando não vejo claramente o caminho. Fortalece minha fé para que eu possa reconhecer-Te em todos os momentos da minha vida e proclamar com coragem: “Meu Senhor e meu Deus!”. Que eu seja capaz de acreditar sem ter visto, sustentado pela certeza do Teu amor eterno. Amém.

 

07 02 Quarta-feira da semana XIII

Quarta-feira da semana XIII
L 1 Gn 21, 5. 8-20; Sl 33 (34), 7-8. 10-11. 12-13

**Sugestão de imagem:**

Uma representação artística de Jesus junto ao lago com os dois homens endemoninhados livres ao seu lado, enquanto ao fundo se vêem os porcos precipitando-se pelo despenhadeiro. A imagem pode transmitir luz vindo de Jesus iluminando aqueles homens, simbolizando a libertação do mal pela luz divina.

 

EVANGELHO Mt 8, 28-34
«Vieste aqui atormentar os demónios antes do tempo»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo seg. São Mateus
Naquele tempo, quando Jesus chegou à região dos gadarenos, na outra margem do lago, vieram ao seu encontro, saindo dos túmulos, dois endemoninhados. Eram tão furiosos que ninguém se atrevia a passar por aquele caminho. E disseram aos gritos: «Que tens que ver connosco, Filho de Deus? Vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?». Ora, perto dali, andava a pastar uma grande vara de porcos. Os demónios suplicavam a Jesus, dizendo: «Se nos expulsas, manda-nos para a vara de porcos». Jesus respondeu-lhes: «Então ide». Eles saíram e foram para os porcos. Então os porcos precipitaram-se pelo despenhadeiro abaixo e afogaram-se no lago. Os guardadores fugiram e foram à cidade contar tudo o que acontecera, incluindo o caso dos endemoninhados. Toda a cidade saiu ao encontro de Jesus. Quando O viram, pediram-Lhe que Se retirasse do seu território.

Palavra da salvação.

REFLEXÃO

Este episódio do Evangelho de Mateus, em que Jesus expulsa os demónios dos endemoninhados gadarenos, é uma poderosa manifestação da autoridade divina sobre as forças do mal. Jesus não apenas liberta aqueles homens atormentados, mas também revela antecipadamente a vitória definitiva que virá com a sua Paixão, Morte e Ressurreição — o Mistério Pascal que trará a redenção e a libertação total da humanidade.

Os demónios reconhecem Jesus como o Filho de Deus e temem o seu poder, perguntando se Ele veio “atormentar antes do tempo”. Esta expressão sugere que Jesus está adiantando a derrota do mal, um sinal do juízo final que virá, mas que já começa a realizar-se aqui e agora na vida daqueles que se entregam a Ele. A expulsão dos espíritos malignos para os porcos e a subsequente queda destes no lago simbolizam a destruição do domínio demoníaco e o início de uma nova vida para os endemoninhados — uma vida de liberdade e dignidade restauradas.

No entanto, o medo e a incompreensão dos habitantes da cidade revelam como muitas vezes resistimos à ação transformadora de Deus na nossa vida. Eles pedem que Jesus se retire, preferindo o conforto daquilo que conhecem, mesmo que seja uma situação de opressão ou medo. Este contraste desafia-nos a refletir sobre as áreas das nossas próprias vidas onde resistimos à libertação e transformação oferecidas por Cristo.

**Conclusão para nossa vida cristã:** Somos chamados a reconhecer Jesus como Senhor da nossa existência e permitir que Ele nos liberte das “prisões” interiores — sejam medos, vícios ou mágoas — confiando na Sua vitória sobre o mal. Como os endemoninhados libertos, somos convidados a experimentar essa nova vida em plenitude e a testemunhar com coragem essa libertação, mesmo que isso possa causar estranheza ou rejeição no mundo.

**Oração:**

Senhor Jesus, Tu és o Filho de Deus poderoso, que vence as trevas e liberta os cativos. Ajuda-nos a confiar em Teu poder libertador para vencer as nossas prisões interiores. Dá-nos coragem para seguir-Te sem medo, mesmo quando o caminho é difícil ou incompreendido pelos outros. Que o Teu Espírito Santo transforme o nosso coração e nos conduza à verdadeira liberdade em Ti. Amém.

 

07 01 terça feira da Semana XIII

 

Agenda litúrgica
2025-07-01

Terça-feira da semana XIII
Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha (cf. p. 19, n. 18).

L 1 Gn 19, 15-29; Sl 25 (26), 2-3. 9-10. 11-12
Ev Mt 8, 23-27

07 02  Mt 8, 23-27 Terça «Levantou-Se, falou imperiosamente ao vento e ao mar

e fez-se grande bonança»

**Sugestão de imagem:**   Uma pintura ou fotografia de um barco pequeno enfrentando uma tempestade no mar, com Jesus calmo no centro do barco enquanto as ondas violentas se agitam ao redor — simbolizando a paz que Ele traz em meio ao caos.8

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo seg. São Mateus

Naquele tempo, Jesus subiu para o barco e os discípulos acompanharam-n’O. Entretanto, levantou-se no mar tão grande tormenta que as ondas cobriam o barco. Jesus dormia. Aproximaram-se os discípulos e acordaram-n’O, dizendo: «Salva-nos, Senhor, que estamos perdidos». Disse-lhes Jesus: «Porque temeis, homens de pouca fé?». Então levantou-Se, falou imperiosamente ao vento e ao mar e fez-se grande bonança. Os homens ficaram admirados e disseram: «Quem é este homem, que até o vento e o mar Lhe obedecem?».

Palavra da salvação.

 

Reflexão

O Evangelho de Mateus (8, 23-27) apresenta nos uma cena poderosa e cheia de significado: Jesus e os discípulos enfrentando uma tempestade no mar. Enquanto o barco é sacudido por ondas violentas, Jesus dorme tranquilo. Os discípulos, apavorados, clamam por ajuda, e Jesus repreende o medo e a falta de fé deles, acalmando a tempestade com Sua palavra. Este episódio revela a profunda verdade de que, mesmo nas tempestades da vida — sejam elas problemas pessoais, dúvidas ou sofrimentos — Jesus está presente, mesmo que às vezes pareça estar “adormecido”. A nossa fé é testada quando enfrentamos crises; é fácil sermos “homens de pouca fé”, esquecendo que o Senhor controla tudo.
Para nós hoje, esta passagem é um convite à confiança plena em Deus. Em momentos difíceis, não devemos sucumbir ao medo ou à angústia, mas lembrar que Jesus tem poder sobre todas as forças que ameaçam a nossa paz. Ele nos chama a despertar para essa presença contínua e salvadora.

**Oração:**
Senhor Jesus, Tu que acalmaste o mar e o vento com Tua palavra poderosa, fortalece a minha fé nas tempestades da vida. Quando o medo me assaltar, lembra-me que Tu estás sempre presente e pronto a salvar-me. Que eu confie em Ti sem hesitar e viva com coragem e serenidade. Amém.

 

 

06 30 Segunda-feira da semana XIII

Liturgia diária

Agenda litúrgica

2025-06-30

Segunda-feira da semana XIII

Primeiros Santos Mártires da Igreja de Roma – MF
Verde ou verm. – Ofício da féria ou da memória
(Semana I do Saltério).
Missa à escolha (cf. p. 19, n. 18).

An image of a person walking alone on a winding path through a misty forest or mountain trail — symbolising the uncertainty of the journey — with a faint light ahead representing Christ's presence and call.

L 1 Gn 18, 16-33; Sl 102 (103), 1-2. 3-4. 8-9. 10-11
Ev Mt 8, 18-22

**Segunda-feira da semana XIII do Tempo Comum**

**Leituras: Gn 18, 16-33; Sl 102 (103); Mt 8, 18-22**

**Introdução ao espírito da celebração
Iniciamos esta celebração com espírito de escuta e entrega. Deus vem ao nosso encontro como amigo próximo e interpelador. Abraão ensina-nos a interceder com ousadia; Jesus, a segui-Lo com decisão. Que o Senhor nos conceda coragem para renunciar ao comodismo e acolher o desafio de O seguir sem hesitações..

.**Palavra: mensagem e aplicação prática **

Abraão mostra um coração atento e compassivo, intercedendo por Sodoma com insistência humilde. O seu diálogo com Deus revela-nos a força da oração confiante e o valor da justiça.

O salmista recorda-nos a ternura de Deus, lento para a ira, rico em misericórdia.

No Evangelho, Jesus confronta os seus discípulos com as exigências radicais do seguimento. Não há lugar para meias medidas: segui-Lo é deixar tudo, inclusive o conforto e os laços mais próximos.

Hoje, somos convidados a colocar Cristo acima das nossas seguranças e prioridades. Seguir Jesus exige prontidão, desapego e total confiança na Sua presença..

. **Palavras apelativas finais .**

Segue Jesus com o coração livre. Não adies a tua entrega. Hoje é o tempo da decisão. Acolhe o desafio, confia no Mestre e deixa que Ele conduza a tua vida.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus Mt 8, 18-22

 «Segue-Me»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, vendo Jesus à sua volta uma grande multidão, mandou passar para a outra margem do lago. Aproximou-se então um escriba, que Lhe disse: «Mestre, seguir-Te-ei para onde fores». Jesus respondeu-Lhe: «As raposas têm as suas tocas e as aves os seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça». Disse-Lhe outro discípulo: «Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar meu pai». Mas Jesus respondeu-Lhe: «Segue-Me e deixa que os mortos sepultem os seus mortos».

Palavra da salvação.

REFLEXÃO 

“Segue-Me.” Com esta palavra simples e exigente, Jesus revela o coração da vocação cristã. Seguir Jesus não é uma adesão teórica a uma doutrina, mas um compromisso vital com a Sua pessoa. É uma decisão radical que implica deixar para trás as seguranças, os afectos e até as prioridades mais sagradas da vida.

Quando o escriba se aproxima e diz: “Mestre, seguir-Te-ei para onde fores”, Jesus não se deixa levar pelo entusiasmo das palavras. Ele responde com realismo: “O Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.” Seguir Jesus é caminhar com Aquele que fez da pobreza e da entrega total o Seu caminho. Não há promessas de conforto ou estabilidade, mas a certeza de uma vida plena de sentido.

Ao segundo homem, que quer primeiro sepultar o pai, Jesus responde com uma frase que pode parecer dura: “Deixa que os mortos sepultem os seus mortos.” Mas aqui está em jogo algo mais profundo: Jesus pede prioridade absoluta. O seguimento não pode ficar para depois. Não se trata de desrespeito pelas obrigações familiares, mas da urgência do Reino. Jesus é o Senhor da vida, e quem O segue entra numa dinâmica nova, onde tudo é relativizado à luz do chamamento divino.

Este Evangelho provoca-nos. Com que facilidade colocamos condições ao seguimento de Cristo! “Sim, Senhor, mas primeiro…” Jesus não aceita meias medidas. A fé cristã é um “sim” inteiro, confiado, disponível. Ser discípulo é deixar-se conduzir por Ele, mesmo sem saber exactamente o caminho.

Hoje, somos convidados a escutar de novo o apelo: “Segue-Me.” Que resposta damos? Estamos dispostos a seguir Jesus mesmo quando não há certezas, quando isso nos custa?

Oração

Senhor Jesus,
chamas-me a seguir-Te com liberdade e confiança.
Dá-me coragem para deixar tudo o que me prende
e caminhar Contigo,
mesmo sem saber onde me levas.
Faz do meu coração um espaço aberto à Tua vontade.
Ámen.

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LEITURA I (anos ímpares) Gn 18, 16-33
«Irás destruir o justo com o pecador?»

A célebre visita de Deus a Abraão é acompanhada das maiores promessas e revelações da parte de Deus e das mais belas atitudes de coração da parte de Abraão. Deus revela-Se “amigo dos homens”, como, de maneira especial, gostam de Lhe chamar os cristãos da Igreja oriental, fiel à sua aliança, clemente e pronto a atender a súplica de quem O invoca, e a perdoar os pecados dos homens. Abraão continua a ser o homem cheio de fé, hospitaleiro, amigo dos pecadores, para quem implora o perdão de Deus.

Leitura do Livro do Génesis
Naqueles dias, os homens que tinham estado com Abraão, junto do Carvalho de Mambré, levantaram-se e dirigiram o seu olhar para Sodoma. Abraão ia com eles, para se despedir. Disse o Senhor: «Deverei ocultar a Abraão o que tenciono fazer? Ele será, na verdade, a origem de uma nação grande e poderosa e nele serão abençoadas todas as nações da terra. Porque Eu o escolhi para ordenar a seus filhos e aos seus descendentes que sigam o caminho do Senhor, praticando a justiça e o direito. Assim realizará o Senhor tudo o que prometeu a Abraão». Disse então o Senhor: «O clamor contra Sodoma e Gomorra é tão forte, o seu pecado é tão grave que Eu vou descer para verificar se o clamor que chegou até Mim corresponde inteiramente às suas obras. Se sim ou não, hei de sabê-lo». Os homens que tinham vindo à residência de Abraão dirigiram-se então para Sodoma, enquanto o Senhor continuava junto de Abraão. Este aproximou-se e disse: «Ireis destruir o justo com o pecador? Talvez haja cinquenta justos na cidade. Matá-los-eis a todos? Não perdoareis a essa cidade, por causa dos cinquenta justos que nela residem? Longe de Vós fazer tal coisa: dar a morte ao justo e ao pecador, de modo que o justo e o pecador tenham a mesma sorte! Longe de Vós! O juiz de toda a terra não fará justiça?» O Senhor respondeu-lhe: «Se encontrar em Sodoma cinquenta justos, perdoarei a toda a cidade por causa deles». Abraão insistiu: «Atrevo-me a falar ao meu Senhor, eu que não passo de pó e cinza: talvez para cinquenta justos faltem cinco. Por causa de cinco, destruireis toda a cidade?» O Senhor respondeu: «Não a destruirei se lá encontrar quarenta e cinco justos». Abraão insistiu mais uma vez: «Talvez se encontrem nela só quarenta». O Senhor respondeu: «Não a destruirei em atenção a esses quarenta». Abraão disse ainda: «Se o meu Senhor não levar a mal, falarei mais uma vez: talvez haja lá somente trinta justos». O Senhor respondeu: «Não farei a destruição, se lá encontrar esses trinta». Abraão insistiu novamente: «Atrevo-me ainda a falar ao meu Senhor: talvez haja lá somente vinte justos». O Senhor respondeu: «Não destruirei a cidade em atenção a esses vinte». Abraão prosseguiu: «Se o meu Senhor não levar a mal, falarei ainda esta vez: talvez haja lá somente dez». O Senhor respondeu: «Em atenção a esses dez, não destruirei a cidade». Quando acabou de falar a Abraão, o Senhor retirou-Se; e Abraão voltou para a sua tenda.
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 102 (103), 1-2.3-4.8-9.10-11 (R. 8a)
Refrão: O Senhor é clemente e cheio de compaixão. Repete-se
Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e todo o meu ser bendiga o seu nome santo.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e não esqueças nenhum dos seus benefícios. Refrão

Ele perdoa todos os teus pecados
e cura as tuas enfermidades.
Salva da morte a tua vida
e coroa-te de graça e misericórdia. Refrão

O Senhor é clemente e compassivo,
paciente e cheio de bondade.
Não está sempre a repreender
nem guarda ressentimento. Refrão

Não nos tratou segundo os nossos pecados
nem nos castigou segundo as nossas culpas.
Como a distância da terra aos céus,
assim é grande a sua misericórdia
para os que O temem. Refrão

ALELUIA cf. Salmo 94 (95), 8ab
Refrão: Aleluia Repete-se

Se hoje ouvirdes a voz do Senhor,
não fecheis os vossos corações. Refrão

EVANGELHO Mt 8, 18-22
«Segue-Me»

Os caminhos de Deus não se podem descobrir pela nossa imaginação ou pelos nossos caprichos, mais ou menos bem intencionados. Eles revelam-se nos caminhos da própria vida, trilhados com retidão. É por aí que o Senhor nos conduz e nos estimula a avançarmos. E, no fim de tudo, um só é o ideal do discípulo de Cristo: segui-l’O pois que Ele disse de Si mesmo: «Eu sou o Caminho».

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, vendo Jesus à sua volta uma grande multidão, mandou passar para a outra margem do lago. Aproximou-se então um escriba, que Lhe disse: «Mestre, seguir-Te-ei para onde fores». Jesus respondeu-Lhe: «As raposas têm as suas tocas e as aves os seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça». Disse-Lhe outro discípulo: «Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar meu pai». Mas Jesus respondeu-Lhe: «Segue-Me e deixa que os mortos sepultem os seus mortos».
Palavra da salvação.

06 28 Message – eelmoh Sábado

Icon of Mary with hands over her heart, soft light illuminating her face.  

“No silêncio do coração, ela guardava a luz.”

Mensagem 

Maria perde Jesus aos 12 anos, buscando-O angustiada. Ao encontrá-Lo no Templo, guarda Suas palavras no coração. Seu Imaculado Coração ensina a meditar os mistérios divinos na dor. 

**Reflexão:** Como acolhe os planos de Deus quando incompreensíveis?  

Message

Mary loses 12-year-old Jesus, searching anxiously. Finding Him in the Temple, she treasures His words. Her Immaculate Heart teaches us to meditate on divine mysteries amid sorrow.
**Reflection:** How do you embrace God’s plans when they seem unclear?  

**Suggested Image:**

A tender yet evocative painting-style image showing:

* **Mary and Joseph** in the **Temple**, just having found **12-year-old Jesus**.
* Mary’s face reflecting **relief, love, and contemplation**, not just maternal anxiety, but spiritual depth.
* Jesus in the midst of **rabbis or teachers**, calmly speaking, **His hand slightly raised**, showing wisdom.
* A **soft glow** around Jesus symbolising divinity.
* **Mary's Immaculate Heart** subtly visible or

“In her heart’s silence, she kept the light.”

 

06 27 “On the Rock: When the Word Becomes Action”

Image Suggestion A solid rock by the seashore, with an open Bible resting on it, lit by the gentle light of sunrise. In the background, calm waters reflect the peace that comes from trust and forgiveness.

A pilgrim reader  (Thanks to …)

I’m building my foundation in the word of God. Taking each day to visit scripture in times where I am unsure of a situation, feeling attacked, or unsettled. Jesus gave us the instruments of his grace and now I recognise how to use His Word for my patience, peace and gift to others.

I followed Christ yesterday – I was unhappy with a situation with someone.. they had been unkind to me in the past and I held on to the grudge. Yesterday I decided to follow Christ in forgiveness and share a particular photo I knew they would enjoy.. even though earlier in the day I decided I wouldn’t.
The result – peace and they enjoyed the photo and said so. The awkwardness has gone and peace is restored. I no longer feel anxious or angry inside.

Lasting strength.. comes from being united with Jesus. I can’t do it on my own. 🙏🏻

🧭 Summary of the Message

Building life on God’s Word means choosing, day by day, to follow Christ through real actions. When we feel attacked, unsure, or hurt, Scripture offers clarity and peace. A single act of forgiveness can transform hearts, restore peace, and free us from anxiety. We can’t do it alone — but united with Jesus, we find lasting strength.


Challenge to the Reader

Has God’s Word guided one of your actions this week? What step can you take today to bring peace or show kindness to someone?