Daily Archives: May 27, 2025

06 01 Lc 24, 46-53 Domingo «Enquanto os abençoava, foi elevado ao Céu»

..Sugestão de imagem Uma representação de Jesus elevado aos céus com os braços erguidos em bênção, enquanto os discípulos, ainda iluminados pela Sua presença, O contemplam com alegria. Ao fundo, Jerusalém e, acima, a luz celeste a acolher o Ressuscitado.

06 01 Lc 24, 46-53 Domingo «Enquanto os abençoava, foi elevado ao Céu».

Conclusão do santo Evangelho segundo São Lucas.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Está escrito que o Messias havia de sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia e que havia de ser pregado em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois testemunhas disso. Eu vos enviarei Aquele que foi prometido por meu Pai. Por isso, permanecei na cidade, até que sejais revestidos com a força do alto». Depois Jesus levou os discípulos até junto de Betânia e, erguendo as mãos, abençoou-os. Enquanto os abençoava, afastou-Se deles e foi elevado ao Céu. Eles prostraram-se diante de Jesus, e depois voltaram para Jerusalém com grande alegria. E estavam continuamente no templo, bendizendo a Deus..

Palavra da salvação..

REFLEXÃO .

Celebramos hoje a solenidade da Ascensão do Senhor, mistério glorioso que marca a conclusão da missão visível de Jesus na terra e o início da missão da Igreja. Cristo, depois da sua ressurreição, aparece aos discípulos, fortalece-lhes a fé e prepara-os para o envio do Espírito Santo. A Ascensão não é uma despedida melancólica, mas um passo necessário na glorificação de Jesus e na inauguração de uma nova presença: Ele sobe ao Céu para estar connosco de forma mais plena, por meio do Espírito.

O Evangelho de Lucas mostra-nos um gesto de bênção contínua: “Enquanto os abençoava, foi elevado ao Céu”. Jesus parte abençoando, ou seja, deixando-nos a certeza da Sua paz, da Sua protecção e da Sua missão. Os discípulos, longe de se entristecerem, regressam a Jerusalém “com grande alegria”. A Ascensão não os afasta de Jesus, mas aproxima-os d’Ele de forma espiritual e missionária..

Esta festa é um apelo à esperança activa. Vivemos no “já e ainda não”: já participamos na vitória de Cristo, mas ainda aguardamos a sua plena realização. Somos chamados a ser testemunhas da Ressurreição, vivendo com os olhos voltados para o Alto, mas os pés firmes no chão, na construção do Reino. O mandato de Cristo — “ser testemunhas do perdão” — é urgente no nosso mundo ferido, necessitado de misericórdia, reconciliação e paz.

Oração.

Senhor Jesus, elevado à glória do Pai, mantém-nos firmes na fé, alegres na esperança e activos na caridade. Que a Tua bênção nos fortaleça e o Teu Espírito nos conduza na missão que nos confiaste. Ámen.

05 30 Sexta .Jo 16, 20-23a «Ninguém vos poderá tirar a vossa alegria»João (16,20-23a)

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Sugestão de imagem para este Evangelho de João 16, 20-23a: Uma composição simbólica com dois planos: No plano inferior, uma mulher em trabalho de parto, envolta em sombras suaves, com expressão de dor mas também de esperança. Ao lado, um pequeno grupo de discípulos com rostos tristes, representando o momento de ausência de Jesus. No plano superior, uma cena luminosa: a mesma mulher a segurar o seu filho recém-nascido com um sorriso de alívio e alegria, e os discípulos a con

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João….

    Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Em verdade, em verdade vos digo: Chorareis e lamentar-vos-eis, enquanto o mundo se alegrará. Estareis tristes, mas a vossa tristeza converter-se-á em alegria. A mulher, quando está para ser mãe, sente angústia, porque chegou a sua hora. Mas depois que deu à luz um filho, já não se lembra do sofrimento, pela alegria de ter dado um homem ao mundo. Também vós agora estais tristes; mas Eu hei de ver-vos de novo e o vosso coração se alegrará e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria. Nesse dia, não Me fareis nenhuma pergunta»..
Palavra da  salvação

Reflexão……….

No Evangelho de João (16,20-23a), Jesus antecipa aos discípulos um paradoxo da fé: a dor temporária e a alegria eterna. Ele compara a experiência deles ao parto: “A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, mas, depois que a criança nasce, já não se lembra da aflição, por causa da alegria” (Jo 16,21). Assim como a dor precede a vida nova, os sofrimentos humanos são passageiros, mas a alegria em Cristo é permanente.  

Para cada cristão, este texto é um convite a confiar no propósito divino mesmo nas provações. Seja em uma doença, uma perda ou um fracasso, a fé nos ensina a enxergar além do sofrimento. Como diz São Paulo: *“Considero que os sofrimentos do tempo presente não têm proporção com a glória que deve ser revelada em nós”* (Romanos 8,18). A oração diária, a leitura da Bíblia e a gratidão são práticas que mantêm viva essa alegria.  .

Santa Teresa de Calcutá viveu décadas de escuridão espiritual, mas sua alegria em servir aos pobres nunca se apagou. Ela dizia: *“A alegria é uma rede de amor para capturar almas”*. Além disso, a exortação *Gaudete et Exsultate* do Papa Francisco recorda: *“O Senhor nos chama a uma alegria que brota de saber que Ele está conosco”*. Nas comunidades, vemos testemunhos de irmãos que, mesmo em luto, encontram consolo na Eucaristia, provando que a alegria cristã é inquebrável.  

 

 

Oração Final**  ..

Senhor Jesus, fonte da verdadeira alegria, ensina-nos a confiar no Teu amor mesmo nas noites mais escuras. Que a Tua ressurreição seja nossa certeza e que, como farol na tempestade, Tua luz guie nossos passos. Amém.*