06 01 Lc 24, 46-53 Domingo «Enquanto os abençoava, foi elevado ao Céu»

..Sugestão de imagem Uma representação de Jesus elevado aos céus com os braços erguidos em bênção, enquanto os discípulos, ainda iluminados pela Sua presença, O contemplam com alegria. Ao fundo, Jerusalém e, acima, a luz celeste a acolher o Ressuscitado.

06 01 Lc 24, 46-53 Domingo «Enquanto os abençoava, foi elevado ao Céu».

Conclusão do santo Evangelho segundo São Lucas.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Está escrito que o Messias havia de sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia e que havia de ser pregado em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois testemunhas disso. Eu vos enviarei Aquele que foi prometido por meu Pai. Por isso, permanecei na cidade, até que sejais revestidos com a força do alto». Depois Jesus levou os discípulos até junto de Betânia e, erguendo as mãos, abençoou-os. Enquanto os abençoava, afastou-Se deles e foi elevado ao Céu. Eles prostraram-se diante de Jesus, e depois voltaram para Jerusalém com grande alegria. E estavam continuamente no templo, bendizendo a Deus..

Palavra da salvação..

REFLEXÃO .

Celebramos hoje a solenidade da Ascensão do Senhor, mistério glorioso que marca a conclusão da missão visível de Jesus na terra e o início da missão da Igreja. Cristo, depois da sua ressurreição, aparece aos discípulos, fortalece-lhes a fé e prepara-os para o envio do Espírito Santo. A Ascensão não é uma despedida melancólica, mas um passo necessário na glorificação de Jesus e na inauguração de uma nova presença: Ele sobe ao Céu para estar connosco de forma mais plena, por meio do Espírito.

O Evangelho de Lucas mostra-nos um gesto de bênção contínua: “Enquanto os abençoava, foi elevado ao Céu”. Jesus parte abençoando, ou seja, deixando-nos a certeza da Sua paz, da Sua protecção e da Sua missão. Os discípulos, longe de se entristecerem, regressam a Jerusalém “com grande alegria”. A Ascensão não os afasta de Jesus, mas aproxima-os d’Ele de forma espiritual e missionária..

Esta festa é um apelo à esperança activa. Vivemos no “já e ainda não”: já participamos na vitória de Cristo, mas ainda aguardamos a sua plena realização. Somos chamados a ser testemunhas da Ressurreição, vivendo com os olhos voltados para o Alto, mas os pés firmes no chão, na construção do Reino. O mandato de Cristo — “ser testemunhas do perdão” — é urgente no nosso mundo ferido, necessitado de misericórdia, reconciliação e paz.

Oração.

Senhor Jesus, elevado à glória do Pai, mantém-nos firmes na fé, alegres na esperança e activos na caridade. Que a Tua bênção nos fortaleça e o Teu Espírito nos conduza na missão que nos confiaste. Ámen.

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