Daily Archives: December 5, 2024

12 15 Lc 3 10-18 Domingo E nós que devemos fazer?

 

No tempo de João Batista, a expectativa pela vinda do Messias era intensa. O povo de Israel vivia sob a ocupação romana, e muitos esperavam um libertador político. João, inserido na tradição profética, aparece no deserto pregando a conversão e o arrependimento. Ele não se limita a anunciar a vinda de Cristo, mas exorta todos a se prepararem por meio de uma vida justa e solidária. João responde a perguntas de diferentes grupos sociais – multidões, publicanos, soldados – indica

«Que devemos fazer?»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, as multidões perguntavam a João Batista: «Que devemos fazer?». Ele respondia-lhes: «Quem tiver duas túnicas reparta com quem não tem nenhuma; e quem tiver mantimentos faça o mesmo». Vieram também alguns publicanos para serem batizados e disseram: «Mestre, que devemos fazer?». João respondeu-lhes: «Não exijais nada além do que vos foi prescrito». Perguntavam-lhe também os soldados: «E nós, que devemos fazer?». Ele respondeu-lhes: «Não pratiqueis violência com ninguém nem denuncieis injustamente; e contentai-vos com o vosso soldo». Como o povo estava na expectativa e todos pensavam em seus corações se João não seria o Messias, ele tomou a palavra e disse a todos: «Eu baptizo-vos com água, mas está a chegar quem é mais forte do que eu, e eu não sou digno de desatar as correias das suas sandálias. Ele batizar-vos-á com o Espírito Santo e com o fogo. Tem na mão a pá para limpar a sua eira e recolherá o trigo no seu celeiro; a palha, porém, queimá-la-á num fogo que não se apaga». Assim, com estas e muitas outras exortações, João anunciava ao povo a Boa Nova».
Palavra da salvação.

 

REFLEXÃO

No tempo de João Batista, a expectativa pela vinda do Messias era intensa. O povo de Israel vivia sob a ocupação romana, e muitos esperavam um libertador político. João, inserido na tradição profética, aparece no deserto pregando a conversão e o arrependimento. Ele não se limita a anunciar a vinda de Cristo, mas exorta todos a se prepararem por meio de uma vida justa e solidária.
João responde a perguntas de diferentes grupos sociais – multidões, publicanos, soldados – indicando ações concretas de justiça e partilha. Para ele, a conversão não é apenas um ato espiritual, mas um compromisso prático com o próximo. Ele destaca que o Messias virá para transformar profundamente a humanidade, batizando com o Espírito Santo e com o fogo.

A mensagem de João Batista permanece atual, pois as perguntas ecoam em nossos dias: “Que devemos fazer?” Em um mundo marcado por desigualdades e injustiças, a resposta de João nos convida à solidariedade e à integridade.
Hoje, a partilha de bens, a honestidade nas profissões e o respeito pelo próximo são atitudes que ainda refletem a preparação para o encontro com Cristo. A chamada à conversão é um convite a renovar nossas atitudes, vivendo o amor ao próximo e combatendo o egoísmo.

Para o cristão, o apelo de João Batista é uma exortação à coerência de vida. A fé não pode ser apenas declarada, mas deve manifestar-se em gestos concretos. Assim como João pregou a justiça e a partilha, o cristão é chamado a testemunhar o Evangelho através de suas ações, contribuindo para um mundo mais humano e solidário.
Além disso, a mensagem de João sobre o batismo com o Espírito Santo nos lembra que a conversão não depende apenas de nossos esforços, mas é fruto da graça divina que age em nós. Ao abrir o coração à ação do Espírito, o cristão encontra força para superar suas falhas e viver de forma renovada.

Oração

Senhor, dá-nos um coração aberto à Tua palavra e disposto a mudar. Ajuda-nos a viver na partilha, na justiça e no amor ao próximo, preparando o caminho para a Tua vinda. Que o Teu Espírito nos transforme e nos faça sinais do Teu Reino no mundo. Amém.

12 14 Mt 17, 10-13 «Elias já veio e não o reconheceram»

 

EVANGELHO Mt 17, 10-13
«Elias já veio e não o reconheceram»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Ao descerem do monte, os discípulos perguntaram a Jesus: «Porque dizem os escribas que Elias tem de vir primeiro?» Jesus respondeu-lhes: «Certamente Elias há de vir para restaurar todas as coisas. Eu vos digo, porém, que Elias já veio; mas, em vez de o reconhecerem, fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim também o Filho do homem será maltratado por eles». Então os discípulos compreenderam que Jesus lhes falava de João Batista.


Palavra da salvação.

 REFLEXÃO

 

O Evangelho de Mateus 17, 10-13 convida nos a refletir sobre o reconhecimento dos sinais de Deus e a abertura do coração para acolher a Sua vontade. Jesus revela aos discípulos que Elias, figura profética aguardada pelos judeus como precursor do Messias, já veio na pessoa de João Batista. No entanto, ele foi rejeitado, incompreendido e maltratado, como o próprio Jesus seria.

Essa passagem carrega uma mensagem profunda sobre o risco de ignorarmos os sinais divinos por estarmos presos a preconceitos, expectativas humanas ou distrações. Os escribas e o povo aguardavam Elias em sua forma gloriosa, mas não reconheceram sua manifestação humilde e austera em João Batista. Essa atitude reflete nossa tendência de idealizar como Deus deveria agir em nossas vidas, negligenciando o modo simples e, por vezes, desconcertante com que Ele opera.

Aplicando aos crentes, este Evangelho nos desafia a manter uma atitude de vigilância e discernimento. Quantas vezes esperamos que Deus se revele em grandes eventos, mas Ele fala através do cotidiano, das palavras de um amigo, de uma homilia, ou mesmo do sofrimento? João Batista, com sua mensagem de conversão, apontava para Cristo, mas foi rejeitado por aqueles que não estavam dispostos a mudar. O mesmo pode acontecer conosco: Deus nos convida à transformação, mas podemos resistir por comodismo ou medo.

Além disso, o Evangelho alerta para a perseguição enfrentada por aqueles que se mantêm fiéis à missão de Deus. João Batista e Jesus são exemplos de quem viveu a verdade até as últimas consequências, enfrentando incompreensão e sofrimento. Também somos chamados a ser testemunhas da verdade, mesmo diante de desafios. Ser discípulo é muitas vezes nadar contra a corrente, sendo sinais de esperança e amor num mundo que nem sempre compreende o Evangelho.

Aplicação prática

Como podemos reconhecer os “Joões Batistas” de nosso tempo? Eles podem ser aqueles que nos chamam à conversão, que nos desafiam a viver uma vida mais autêntica e cristã. Peçamos a graça de discernir as vozes que Deus envia ao nosso coração e, sobretudo, de abrir-nos à ação transformadora de Sua Palavra.

E, como João Batista e Jesus, tenhamos coragem de ser instrumentos de Deus, mesmo quando nossa missão encontrar resistências. Que a nossa vida, em sua simplicidade e entrega, também aponte para Cristo.

Oração

Senhor Deus, que enviaste João Batista como precursor de Cristo, dá-nos olhos para reconhecer os sinais do Teu amor em nossas vidas e ouvidos atentos à Tua voz, que ecoa em tantos mensageiros de hoje. Concede-nos um coração humilde para acolher o Teu convite à conversão e coragem para testemunhar a Tua verdade, mesmo diante das dificuldades. Que nossa vida seja sempre um reflexo do Teu amor e um caminho para o Teu Filho Jesus. Amém.

 

 

12 13 Mt 11, 16-19 Sexta feira “A quem hei de comparar esta geração”

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Mateus

16 “A quem hei de comparar esta geração? É semelhante a crianças sentadas nas praças, que gritam umas às outras:
17 ‘Tocamos flauta para vós, e não dançastes; entoamos lamentações, e não batestes no peito!’
18 Pois veio João, que não comia nem bebia, e disseram: ‘Está possuído por um demônio.’
19 Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: ‘Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores.’ Mas a sabedoria foi reconhecida com base em suas obras.”

REFLEXÃO

No Evangelho de hoje, Jesus utiliza uma metáfora para descrever a atitude das pessoas de sua geração. Ele compara os líderes e muitos do povo a crianças insatisfeitas, que criticam tanto João Batista quanto o próprio Jesus por motivos opostos. João era austero e foi acusado de estar possuído; Jesus era acolhedor e foi chamado de glutão e amigo de pecadores.

Essa passagem revela a dureza de coração e a resistência de muitos em aceitar os diferentes modos como Deus se revela. Tanto João quanto Jesus cumpriram missões divinas, mas suas mensagens foram rejeitadas por preconceitos e expectativas humanas equivocadas. O versículo final, “A sabedoria foi reconhecida com base em suas obras,” é uma afirmação de que os frutos das ações divinas — conversões, curas e vidas transformadas — confirmam a autenticidade das missões de João e de Jesus. A verdadeira sabedoria divina supera as críticas e permanece evidente na prática do amor, da justiça e da compaixão.

Neste contexto, hoje também celebramos a memória de Santa Luzia, virgem e mártir. Luzia, cuja nome significa “luz”, é uma figura exemplar de fé e coragem. Ela viveu em um período de grande perseguição aos cristãos, e, apesar das ameaças, permaneceu fiel a Cristo até o martírio. Sua vida resplandeceu como uma luz no mundo, iluminando o caminho da verdade, da pureza e do compromisso com Deus, mesmo diante do sofrimento. Santa Luzia é especialmente lembrada por sua dedicação à ajuda dos pobres e necessitados, e por sua pureza de coração. Ela nos ensina que a verdadeira sabedoria não se encontra nas aparências ou nas críticas humanas, mas na ação firme e na luz da fé verdadeira, que transforma vidas.

Papa Francisco frequentemente fala sobre a tendência humana de criticar e julgar. Ele destaca a necessidade de abertura ao Espírito Santo, que age de formas inesperadas. O Papa nos lembra que Jesus se identifica com os marginalizados e nos convida a acolher a diversidade de dons e carismas dentro da Igreja, sem preconceitos ou divisões. Essa mensagem é especialmente relevante no mundo de hoje, onde há muitas opiniões e julgamentos superficiais. O chamado de Jesus nos convida a discernir os sinais de Deus nas pessoas e nos acontecimentos, reconhecendo os frutos de amor e verdade em vez de focar nas aparências ou críticas.

Santa Luzia, com sua luz de fé e pureza, é um exemplo de como devemos viver essa sabedoria divina: firmes nas obras de misericórdia e na verdade do Evangelho, independentemente das críticas ou dos preconceitos. Que, como ela, possamos ser luz no mundo e, em todas as nossas ações, refletir o amor e a compaixão de Cristo.

Que este Evangelho e a memória de Santa Luzia nos inspirem a ser fiéis à sabedoria divina e a viver a luz de Cristo em nossas vidas, sem nos deixarmos abalar pelas críticas ou julgamentos que o mundo possa fazer.

Oração

Senhor, ensina-nos a reconhecer os Teus caminhos em meio às nossas dúvidas e preconceitos. Dá-nos um coração aberto e humilde, capaz de acolher a Tua sabedoria e confiar nas Tuas obras. Que aprendamos a viver com amor, justiça e compaixão, seguindo o exemplo de João Batista e de Jesus. Amém.

12 11 Quarta Mt 11, 28-30 «Vinde a Mim, todos os oprimidos»

Evangelho de Jesus Cristo segundo S. Mateus

28 “Vinde a mim, todos vós que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
29 Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas.
30 Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.”

REFLEXÃO

Este convite de Jesus é um dos textos mais consoladores do Evangelho. Ele fala diretamente ao coração humano, especialmente nos momentos de cansaço e tribulação. Jesus não promete eliminar as dificuldades da vida, mas oferece algo muito maior: alívio e descanso em meio aos desafios.

A primeira parte do texto é um chamamento universal: “Vinde a mim, todos vós que estais cansados e oprimidos.” Jesus acolhe a todos, sem exceção. Ele reconhece nossas fadigas — sejam elas físicas, emocionais ou espirituais — e nos convida a confiar n’Ele. Esse alívio não é passageiro; é a promessa de uma paz profunda e duradoura.

Depois, Jesus fala do Seu “jugo”. Essa palavra pode soar pesada, mas Ele a redefine. Em contraste com os jugos impostos pelo mundo, cheios de exigências e pesos insuportáveis, o jugo de Jesus é suave porque é carregado junto com Ele. Ele caminha ao nosso lado, ajudando-nos a suportar os fardos da vida.

Por fim, Jesus nos convida a aprender com Ele, destacando duas virtudes: mansidão e humildade. Ele nos ensina que o verdadeiro descanso vem de um coração que confia em Deus e se abre ao amor e à simplicidade. Sua humildade não é fraqueza, mas força que liberta e transforma.

Papa Francisco frequentemente menciona este texto para destacar a compaixão e a proximidade de Jesus. Em suas homilias, ele lembra que o cristianismo não é um conjunto de normas pesadas, mas uma relação viva com Jesus, que nos ama e nos acompanha em cada momento. Francisco convida a Igreja a ser um lugar onde os cansados possam encontrar refúgio e cura.

No mundo atual, este Evangelho tem muito valor . Vivemos em tempos de pressões, ansiedades e fadigas. Jesus nos oferece um caminho diferente: confiar n’Ele e viver em Sua paz. Ele nos desafia a sermos também instrumentos de descanso e alívio para os outros.

Oração

Senhor Jesus, ensina-nos a descansar em Ti quando as dificuldades da vida nos sobrecarregam. Ajuda-nos a confiar no Teu amor e a encontrar em Ti a paz que o mundo não pode dar. Faz-nos mansos e humildes como Tu, para que sejamos sinais de esperança para os que sofrem. Amém.

 

12 10  Mt 18, 12-14  Terça  Deus não quer que se percam os humildes

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Mateus

12 “Que vos parece? Se alguém tem cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixa ele as noventa e nove no monte para ir à procura da que se perdeu?
13 E se consegue encontrá-la, em verdade vos digo, fica mais feliz com ela do que com as noventa e nove que não se perderam.
14 Assim também, o vosso Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum destes pequeninos.”

REFLEXÃO

 

Este curto mas poderoso trecho do Evangelho é uma expressão do amor misericordioso de Deus por cada um de nós. A parábola da ovelha perdida demonstra que, para Deus, ninguém é insignificante ou descartável. Ele não se conforma em perder sequer uma alma, e Sua alegria é imensa quando um pecador volta ao Seu abraço amoroso.

A imagem do pastor que abandona as noventa e nove para buscar a ovelha perdida pode parecer irracional aos olhos humanos. Contudo, ela revela a lógica divina, que é movida pelo amor. O pastor não ignora as noventa e nove; elas estão seguras no monte. Ele se arrisca pela que está em perigo, mostrando que Deus valoriza profundamente cada pessoa.

Jesus nos desafia a imitar este amor em nossas vidas. Somos chamados a sair de nossas zonas de conforto para buscar os marginalizados, os afastados e os  perdidos. Muitas vezes, isso exige esforço, paciência e compreensão, mas o exemplo do pastor nos inspira a não desistir de ninguém.

Papa Francisco tem destacado frequentemente essa imagem do pastor que vai ao encontro da ovelha perdida. Em várias ocasiões, ele nos lembra que a Igreja deve ser “um hospital de campanha”, pronta para acolher os feridos e buscar os que estão longe. Para Francisco, a parábola simboliza uma Igreja em saída, que não espera que as pessoas voltem por conta própria, mas vai ao encontro delas com compaixão e alegria.

No contexto atual, este Evangelho é um chamamento  à inclusão e à misericórdia. Vivemos em tempos em que muitos se sentem isolados, julgados ou abandonados. Jesus nos convida a sermos instrumentos do Seu amor, restaurando a dignidade daqueles que se perderam.

Oração

Senhor, bom Pastor, ensina-nos a amar como Tu amas. Que nossos corações se movam com compaixão por aqueles que estão perdidos e que nossas ações reflitam Tua misericórdia infinita. Conduze-nos a buscar os que estão distantes, para que todos conheçam a alegria de estar no Teu abraço amoroso. Amém

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Complemento de informação

  1. “A confiança em Deus é a chave para abrir portas em momentos de incerteza.”
    (Fonte: Reflexão baseada em Isaías 40, 1-11)
  2. “O louvor transforma o coração, pois quem agradece reconhece o cuidado de Deus.”
    (Fonte: Salmo 95, 1-2)
  3. “O bom pastor nunca desiste de suas ovelhas, mesmo quando estão perdidas.”
    (Fonte: Mateus 18, 12-14)
  4. “A verdadeira alegria não está nas circunstâncias, mas na presença de Deus.”
    (Fonte: Salmo 95, 6-7)
  5. “A misericórdia de Deus é maior que qualquer afastamento nosso.”
    (Fonte: Mateus 18, 14)
  6. “O silêncio interior é o espaço onde a voz de Deus pode ser ouvida.”
    (Fonte: Tradição Espiritual Cristã)
  7. “Deus nos renova como a águia que ganha novas forças para voar mais alto.”
    (Fonte: Isaías 40, 31)
  8. “O coração aberto a Deus transforma-se em canal de bênçãos para o mundo.”
    (Fonte: Reflexão sobre Isaías 40, 1-11)

Se precisar de mais, posso adicionar outros insights ou expandir os já apresentados.

12 09 Lc 5, 17-26 Segunda «Hoje vimos maravilhas»  

12 09 Lc 5, 17-26 Segunda «Hoje vimos maravilhas»

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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Lucas

17 Um dia, Jesus estava ensinando, e alguns fariseus e doutores da Lei estavam sentados ali, vindos de todas as aldeias da Galileia, da Judeia e de Jerusalém. O poder do Senhor estava com Ele para realizar curas.
 18 Vieram algumas pessoas trazendo um paralítico deitado numamaca. Tentaram introduzi-lo na casa e colocá-lo diante de Jesus,
19 mas, não encontrando por onde fazê-lo entrar, por causa da multidão, subiram ao telhado e o desceram com a maca, por entre as telhas, no meio da assembleia, diante de Jesus.
20 Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse: “Homem, os teus pecados estão perdoados.”+
21 Os doutores da Lei e os fariseus começaram a pensar: “Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?”
22 Jesus, porém, conhecendo seus pensamentos, respondeu-lhes: “Que estais pensando em vossos corações?
23 Que é mais fácil dizer: ‘Os teus pecados estão perdoados’, ou: ‘Levanta-te e anda’?
24 Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder de perdoar pecados” – disse Ele ao paralítico: “Eu te ordeno: levanta-te, pega a tua maca e vai para casa.”
25 No mesmo instante, ele se levantou diante deles, pegou a maca em que estava deitado e foi para casa glorificando a Deus.
26 Todos ficaram muito admirados e glorificavam a Deus; cheios de temor, diziam: “Hoje vimos coisas extraordinárias!”

Reflexão

Este episódio é um poderoso testemunho da compaixão e autoridade de Jesus, revelando a unidade entre cura física e espiritual. Os amigos do paralítico demonstram uma fé exemplar, superando obstáculos para levar o doente até Jesus. Esse gesto destaca a importância da amizade e da solidariedade, mostrando que somos chamados a levar os outros a Cristo, especialmente aqueles que não podem fazê-lo por si mesmos.

A fé daqueles homens é tão impressionante que Jesus a reconhece publicamente. Antes de curar o corpo, Ele cura a alma, perdoando os pecados do paralítico. Esse gesto escandaliza os doutores da Lei e fariseus, pois eles não reconhecem em Jesus a autoridade divina. Essa reação nos lembra como a falta de abertura espiritual pode nos cegar para a verdadeira identidade de Cristo.

Jesus responde às críticas com uma declaração clara de sua missão: Ele é o Filho do Homem, com autoridade para perdoar pecados. Esse título, retirado das visões proféticas de Daniel, revela tanto sua humanidade quanto sua divindade. Ao ordenar ao paralítico que se levante e ande, Jesus demonstra que a salvação é integral. Ele cura o corpo como sinal visível da cura espiritual.

O final do texto é uma explosão de louvor e admiração. A multidão, testemunha do milagre, glorifica a Deus. Esse ato de louvor é um convite para todos nós: diante da ação de Deus em nossas vidas, somos chamados a reconhecer Sua bondade e anunciar Suas maravilhas.

No contexto do Advento, este Evangelho nos chama a preparar nosso coração para acolher o Salvador, que vem curar nossas feridas mais profundas. Ele nos convida a uma fé ativa, que ultrapassa barreiras e nos aproxima Dele, confiando que Ele deseja restaurar nossas vidas por completo.

Oração

Senhor Jesus, reconhecemos em Ti o poder de curar nossas feridas e restaurar nossa alma. Aumenta nossa fé, para que possamos superar os obstáculos que nos afastam de Ti. Ensina-nos a levar outros à Tua presença e a confiar na Tua

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PARTILHA .

    1. “A fé daqueles homens que levaram o paralítico a Jesus . fez me pensar na força que precisamos ter para ajudar os outros a encontrar o caminho de Deus.” (Maria da Vinha)
    2. “Cada dia é uma oportunidade para ver as maravilhas do Senhor em nossa vida. Este milagre mostra que nunca é tarde para glorificar a Deus.” (António Marcelino)
    3. “Aprendi que a verdadeira amizade é aquela que não mede esforços para nos levar até Jesus, mesmo quando tudo parece difícil.” (Maria do Carmo)
    4. “Ver a multidão glorificando a Deus fez meu coração arder de esperança. Quero testemunhar mais essas maravilhas na minha vida.” (João Pedro)
    5. “Este Evangelho me inspirou a pensar em como posso ser instrumento de cura e consolo para aqueles que Deus coloca no meu caminho.” (Helena Sofia)
4o

12 06 6ª feira 1ª semana do Advento

Isaias 29, 17-24
O tirano deixará de existir

Preparar o coração para receber Jesus no Natal
é afinar o coração pela melodiade Deus
E Deus sonha com um mundo mais justo
mais livre
mais solidário
Para todos
Em todos os lugares

À esquerda, uma paisagem árida e desolada que se transforma gradualmente em um bosque verdejante e cheio de vida à direita. Isso simboliza a promessa de Deus de renovação e justiça.

 

Em ti espero, Deus da justiça e da bondade
Traz a tua bênção às familias desavindas.
Ilumiba as igrejas divididas
pela incompreensão e pelo orgulho.
Guia os corações rancorosos
que ainda não tiveram a coragem da misericórdia
liberta das insnegurança a todos os prepotentes
Só em Ti espero,
pois só em Ti acontecerá mudança verdadeira 

S

 

 

 

 

N

12 06 Mt 9, 27-31 Sexta Dois cegos acreditam em Jesus e são curados

Reflexão

Jesus encontra dois cegos que, confiando na sua misericórdia, clamam por cura. O Senhor responde ao seu grito, mas antes de realizar o milagre, questiona-os: “Acreditais que posso fazer o que pedis?”.
Esta pergunta revela a essência do relacionamento com Deus no Advento: uma espera ativa e cheia de fé, que reconhece Jesus como o Salvador.

Este episódio ressoa profundamente na quadra do Advento, período de preparação para a vinda de Jesus. Assim como os cegos clamaram ao “Filho de David”, somos convidados a invocá-Lo como o Messias esperado.
O Advento não é apenas uma espera passiva, mas um tempo de busca pela luz de Cristo para que Ele cure nossas cegueiras espirituais, como fez com os dois homens.

Em Portugal, muitas pessoas vivem como que “cegas” para a luz de Cristo, envoltas numa cultura marcada pelo secularismo crescente e por uma religiosidade muitas vezes superficial.
Apesar de sermos um país de tradição cristã, nota-se uma dificuldade em transmitir a fé às novas gerações e em vivê-la de forma coerente no dia a dia.

Jesus cura os cegos em resposta à fé que demonstram. Esta cura é um sinal da ação de Deus em resposta à nossa abertura e confiança.
Assim, o Advento é também um tempo de renovação do compromisso com Cristo. Não basta esperar passivamente pela sua vinda; é preciso aproximar-nos d’Ele, clamar por sua misericórdia e permitir que Ele nos toque, como fez com os cegos.

O Evangelho ensina-nos que a fé deve ser ativa e perseverante. Os cegos seguiram Jesus e não desistiram até serem curados.
No Advento, somos convidados a seguir este exemplo: buscar mais intensamente a oração, a participação nos sacramentos e o exercício da caridade.
Também é tempo de identificar as “cegueiras” que nos afastam de Deus – como o egoísmo, a pressa ou a indiferença – e pedir que Ele nos ilumine.

Oração

Senhor Jesus, Filho de David, tem piedade de nós e cura as nossas cegueiras espirituais. Que a luz da Tua presença ilumine os caminhos escuros da nossa vida.
Dá-nos uma fé viva e perseverante, que nos leve a seguir-Te mesmo nos momentos de dificuldade.
Que o Advento seja para nós um tempo de esperança renovada, para que possamos ser, como os cegos curados, testemunhas do Teu amor diante do mundo. Amém.

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    <title>Reflexão sobre o Evangelho</title>
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    <h1>Reflexão sobre o Evangelho</h1>
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            <h2>No Evangelho de Hoje</h2>
            <p>
                Jesus encontra dois cegos que, confiando na sua misericórdia, clamam por cura. O Senhor responde ao seu grito, mas antes de realizar o milagre, questiona-os: “Acreditais que posso fazer o que pedis?”. 
                Esta pergunta revela a essência do relacionamento com Deus no Advento: uma espera ativa e cheia de fé, que reconhece Jesus como o Salvador.
            </p>
            <h3>Advento: um tempo de clamor e fé ativa</h3>
            <p>
                Este episódio ressoa profundamente na quadra do Advento, período de preparação para a vinda de Jesus. Assim como os cegos clamaram ao “Filho de David”, somos convidados a invocá-Lo como o Messias esperado. 
                O Advento não é apenas uma espera passiva, mas um tempo de busca pela luz de Cristo para que Ele cure nossas cegueiras espirituais, como fez com os dois homens.
            </p>
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            <h3>O contexto sócio-religioso em Portugal e na Igreja</h3>
            <p>
                Em Portugal, muitas pessoas vivem como que “cegas” para a luz de Cristo, envoltas numa cultura marcada pelo secularismo crescente e por uma religiosidade muitas vezes superficial. 
                Apesar de sermos um país de tradição cristã, nota-se uma dificuldade em transmitir a fé às novas gerações e em vivê-la de forma coerente no dia a dia.
            </p>
            <h3>“Seja feito segundo a vossa fé”</h3>
            <p>
                Jesus cura os cegos em resposta à fé que demonstram. Esta cura é um sinal da ação de Deus em resposta à nossa abertura e confiança. 
                Assim, o Advento é também um tempo de renovação do compromisso com Cristo. Não basta esperar passivamente pela sua vinda; é preciso aproximar-nos d’Ele, clamar por sua misericórdia e permitir que Ele nos toque, como fez com os cegos.
            </p>
        </div>
    </div>
    <h2>Lições práticas para o Advento</h2>
    <p>
        O Evangelho ensina-nos que a fé deve ser ativa e perseverante. Os cegos seguiram Jesus e não desistiram até serem curados. 
        No Advento, somos convidados a seguir este exemplo: buscar mais intensamente a oração, a participação nos sacramentos e o exercício da caridade. 
        Também é tempo de identificar as “cegueiras” que nos afastam de Deus – como o egoísmo, a pressa ou a indiferença – e pedir que Ele nos ilumine.
    </p>
    <h2>Oração</h2>
    <p>
        Senhor Jesus, Filho de David, tem piedade de nós e cura as nossas cegueiras espirituais. Que a luz da Tua presença ilumine os caminhos escuros da nossa vida. 
        Dá-nos uma fé viva e perseverante, que nos leve a seguir-Te mesmo nos momentos de dificuldade. 
        Que o Advento seja para nós um tempo de esperança renovada, para que possamos ser, como os cegos curados, testemunhas do Teu amor diante do mundo. Amém.
    </p>
</body>
</html>

 

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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, Jesus pôs-Se a caminho e seguiram-n’O dois cegos, gritando: «Filho de David, tem piedade de nós». Ao chegar a casa, os cegos aproximaram-se d’Ele. Jesus perguntou-lhes: «Acreditais que posso fazer o que pedis?» Eles responderam: «Acreditamos, Senhor». Então Jesus tocou-lhes nos olhos e disse: «Seja feito segundo a vossa fé». E abriram-se os seus olhos. Jesus advertiu-os, dizendo: «Tende cuidado, para que ninguém o saiba». Mas eles, quando saíram, divulgaram a fama de Jesus por toda aquela terra

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Palavra da salvação.

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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, Jesus pôs-Se a caminho e seguiram-n’O dois cegos, gritando: «Filho de David, tem piedade de nós». Ao chegar a casa, os cegos aproximaram-se d’Ele. Jesus perguntou-lhes: «Acreditais que posso fazer o que pedis?» Eles responderam: «Acreditamos, Senhor». Então Jesus tocou-lhes nos olhos e disse: «Seja feito segundo a vossa fé». E abriram-se os seus olhos. Jesus advertiu-os, dizendo: «Tende cuidado, para que ninguém o saiba». Mas eles, quando saíram, divulgaram a fama de Jesus por toda aquela terra

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Palavra da salvação.

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REFLEXÃO

No Evangelho de hoje, Jesus encontra dois cegos que, confiando na sua misericórdia, clamam por cura. O Senhor responde ao seu grito, mas antes de realizar o milagre, questiona-os: “Acreditais que posso fazer o que pedis?”. Esta pergunta revela a essência do relacionamento com Deus no Advento: uma espera ativa e cheia de fé, que reconhece Jesus como o Salvador.

Advento: um tempo de clamor e fé ativa

Este episódio ressoa profundamente na quadra do Advento, período de preparação para a vinda de Jesus. Assim como os cegos clamaram ao “Filho de David”, somos convidados a invocá-Lo como o Messias esperado. O Advento não é apenas uma espera passiva, mas um tempo de busca pela luz de Cristo para que Ele cure nossas cegueiras espirituais, como fez com os dois homens.

Os cegos são modelos de fé e esperança. Eles não apenas reconhecem em Jesus o Messias, mas colocam n’Ele toda a confiança, mesmo antes de verem o milagre realizado. Esta atitude é um chamamento para examinarmos nossa própria fé neste Advento: acreditamos que Jesus pode curar as feridas do nosso coração, restaurar nossa esperança e renovar a luz que muitas vezes é obscurecida pelas dificuldades da vida?

O contexto sócio-religioso em Portugal e na Igreja

Em Portugal, muitas pessoas vivem como que “cegas” para a luz de Cristo, envoltas numa cultura marcada pelo secularismo crescente e por uma religiosidade muitas vezes superficial. Apesar de sermos um país de tradição cristã, nota-se uma dificuldade em transmitir a fé às novas gerações e em vivê-la de forma coerente no dia a dia.

Na Igreja, este Evangelho recorda-nos a importância de sermos testemunhas de fé autêntica. Assim como os cegos não puderam conter a alegria e espalharam a fama de Jesus, os cristãos são chamados a partilhar com os outros a luz que receberam. No entanto, muitas vezes deixamo nos acomodar pela rotina ou pelas pressões sociais, escondendo a nossa fé.

A nível internacional, a Igreja enfrenta o desafio de manter a fé viva em contextos de perseguição, relativismo moral e desafios éticos. Este Evangelho é um convite a olhar para Cristo como fonte de luz em meio à escuridão. Só Ele pode abrir os olhos de uma humanidade que, frequentemente, prefere ignorar os valores do Evangelho.

“Seja feito segundo a vossa fé”: um chamamento ao compromisso

Jesus cura os cegos em resposta à fé que demonstram. Esta cura é um sinal da ação de Deus em resposta à nossa abertura e confiança. Assim, o Advento é também um tempo de renovação do compromisso com Cristo. Não basta esperar passivamente pela sua vinda; é preciso aproximar-nos d’Ele, clamar por sua misericórdia e permitir que Ele nos toque, como fez com os cegos.

Lições práticas para o Advento

O Evangelho ensina nos que a fé deve ser ativa e perseverante. Os cegos seguiram Jesus e não desistiram até serem curados. No Advento, somos convidados a seguir este exemplo: buscar mais intensamente a oração, a participação nos sacramentos e o exercício da caridade. Também é tempo de identificar as “cegueiras” que nos afastam de Deus – como o egoísmo, a pressa ou a indiferença – e pedir que Ele nos ilumine.

Além disso, como Igreja, precisamos sair das “nossas casas” para anunciar Cristo aos que ainda não O conhecem. Assim como os cegos testemunharam a ação de Jesus, somos chamados a ser instrumentos de evangelização, levando a luz de Cristo aos outros.

Oração

Senhor Jesus, Filho de David, tem piedade de nós e cura as nossas cegueiras espirituais. Que a luz da Tua presença ilumine os caminhos escuros da nossa vida. Dá-nos uma fé viva e perseverante, que nos leve a seguir-Te mesmo nos momentos de dificuldade. Que o Advento seja para nós um tempo de esperança renovada, para que possamos ser, como os cegos curados, testemunhas do Teu amor diante do mundo. Amém.