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12 03 TERÇA-FEIRA da semana I – Memória de S. Francisco Xavier

TERÇA-FEIRA da semana I  S. Francisco Xavier, presbítero, Padroeiro das Missões – MO

Lucas 10, 21-24 e a memória de s Francisco Xavier

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Lucas

21. Naquele momento, Jesus exultou de alegria no Espírito Santo e disse: “Eu Te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do Teu agrado.
22. Tudo Me foi entregue por Meu Pai. Ninguém conhece quem é o Filho, senão o Pai, nem quem é o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.”
23. Voltando-se depois para os discípulos, disse-lhes em particular: “Felizes os olhos que veem o que vós vedes!
24. Pois Eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que estais a ver e não viram, e ouvir o que estais a ouvir e não ouviram.”

Reflexão sobre o Evangelho, o Advento e São Francisco Xavier

O Evangelho de Lucas 10, 21-24 destaca a alegria de Jesus no Espírito Santo, ao louvar o Pai por revelar os mistérios do Reino aos pequeninos e humildes. Essa passagem evoca a essência do Advento, um tempo de preparação para a vinda do Salvador, marcado pela simplicidade, esperança e confiança. O espírito de abertura e humildade dos “pequeninos” deve inspirar-nos a acolher o Reino de Deus com o coração sincero e disponível.

São Francisco Xavier, cuja memória celebramos, é um exemplo eloquente de entrega ao serviço do Reino. Nascido em 1506, em Navarra, abandonou a busca de glórias mundanas para dedicar-se à missão de evangelizar. Como companheiro de Santo Inácio de Loyola, fundou a Companhia de Jesus e foi enviado como missionário ao Oriente, onde proclamou o Evangelho na Índia, Japão e outras regiões da Ásia. Sua vida foi um testemunho de fé, sacrifício e dedicação total à obra de Deus.

Assim como o Evangelho nos ensina a valorizar os humildes, Fra ncisco Xavier encontrou grandeza espiritual ao colocar-se a serviço dos mais necessitados. No espírito do Advento, a sua história lembra-nos que a ale gria de Cristo se manifesta quando nos colocamos ao serviço dos outros, especialmente dos pequenos e excluídos.


Oração
Senhor, Pai bondoso, agradecemos por revelares os mistérios do Teu Reino aos pequeninos e humildes. Ajuda-nos a viver este Advento com o coração aberto, como São Francisco Xavier, para acolhermos o Teu Filho com amor e alegria. Conduz-nos no caminho da simplicidade, da confiança e do serviço ao próximo. Amém.

4o

 

12 03 Refletir sobre o Advento

Isaias  11, 1-10 O lobo viverá com o cordeiro
Isaias  11, 1-10 O lobo viverá com o cordeiro 

Idiota
Impossivel
Inviável

Podem dizer tudo àcerca das promessas de Deus E, conteudo, Deus continua em açãono nosso mundo e nos corações semeando uma alternativa de harmonia e reconciliação

Com esperança, Te rezo, ó Deus da paz,  Pelos povos desavindos,  Pelas mulheres abusadas,  Pelas crianças que têm de fugir,  Por todos os inocentes injustiçados... E por todos os que se entusiasmam  com a tua esperança  e se comprometem com a tua causa 

Com esperança, Te rezo, ó Deus da paz, 

Pelos povos desavindos, 

Pelas mulheres abusadas, 

Pelas crianças que têm de fugir, 

Por todos os inocentes injustiçados…

E por todos os que se entusiasmam 

com a tua esperança 

e se comprometem com a tua causa 

12 02 Reflexão sobre o Advento

 

REFLEXÃO SOBRE O ADVENTO (2º dia  do Advento 

Neste segundo dia do Advento, vemos a humildade, a fé e a confiança que comove e move Jesus. De facto a humildade faz-nos entender o nada que somos e o quanto necessitamos de Deus. A fé, dom de Deus, quando cultivada, tratada , amada faz-nos ter atitudes e atenção aos pequenos (grandes) pormenores do agir do nosso Bom Deus. Em cada momento da nossa vida conseguimos ver essa Mão que nos protege, acaricia e guia. Depois destes dois passos e através da Graça de Deus, Ele concede

Martin (Leigo comprometido )

Neste segundo dia do Advento, vemos a humildade, a fé e a confiança que comove e move Jesus.
De facto a humildade faz-nos entender o nada que somos e o quanto necessitamos de Deus.
A fé, dom de Deus, quando cultivada, tratada , amada faz-nos ter atitudes e atenção aos pequenos (grandes) pormenores do agir do nosso Bom Deus. Em cada momento da nossa vida conseguimos ver essa Mão que nos protege, acaricia e guia.
Depois destes dois passos e através da Graça de Deus, Ele concede-nos e vai-nos concedendo a Graça maior que é a completa certeza e Confiança que de facto Ele é o nosso Pastor e nada nos falta nem faltará.
Esta relação íntima, diária, faz-nos poder dizer com toda a força como um Santo dizia ” o nosso passado à Vossa Misericórdia, o nosso presente ao Vosso Amor, o nosso futuro à Vossa Providência” e ainda ” Quero Senhor o que Tu queiras, como queiras e quando queiras”.

Maria João, 38 anos, é uma mulher simples, de fé profunda e vida tranquila, residente numa pequena aldeia. Ela sempre se sentiu tocada pelas palavras que ecoam a humildade e confiança em Deus, como se fossem uma verdade que orienta sua vida. Quando leu este texto, seus olhos brilharam de reconhecimento. "Sim, é isso!" pensou. Ela vive sua rotina de modo sereno, confiante de que, mesmo nos momentos mais difíceis, a graça de Deus nunca a abandona. Maria João é uma pessoa que, s

Maria João  (resposta partilhada )

Maria João, 38 anos, é uma mulher simples, de fé profunda e vida tranquila, residente numa pequena aldeia. Ela sempre se sentiu tocada pelas palavras que ecoam a humildade e confiança em Deus, como se fossem uma verdade que orienta sua vida. Quando leu este texto, seus olhos brilharam de reconhecimento. “Sim, é isso!” pensou. Ela vive sua rotina de modo sereno, confiante de que, mesmo nos momentos mais difíceis, a graça de Deus nunca a abandona. Maria João é uma pessoa que, sem grandes palavras ou feitos extraordinários, reflete a beleza de uma vida vivida em constante oração e ação de graças. Ela cuida dos outros, sempre atenta aos pormenores do agir de Deus em sua vida, e mantém firme sua fé, sabendo que, como o Santo, seu passado, presente e futuro estão nas mãos de Deus.

Talitha ( Leiga comprometida com Cristo  redentor)

Advento “Tenho sede”. As palavras de Jesus na Sua Cruz. A água e o pão são os alimentos essenciais para viver. Nestes elementos materiais, residem a procura humana pela sua sobrevivência. A água, tal como o pão, são o clamor silencioso que a alma expressa quando se depara com a ausência do essencial para viver. Jesus morreu com esta sede silenciosa que deu voz á Sua Alma num suspiro carente como se de órfão se tratasse. Na verdade, não de Pai mas da Sua face distanciada em c

“Tenho sede”. As palavras de Jesus na Sua Cruz.

A água e o pão são os alimentos essenciais para viver. Nestes elementos materiais, residem a procura humana pela sua sobrevivência. A água, tal como o pão, são o clamor silencioso que a alma expressa quando se depara com a ausência do essencial para viver.

Jesus morreu com esta sede silenciosa que deu voz á Sua Alma num suspiro carente como se de órfão se tratasse. Na verdade, não de Pai mas da Sua face distanciada em cada um de nós.Muito haverá que meditar sobre este suspiro ao qual talvez ninguém tenha respondido senãoa Alma Santa aos pés da Cruz. A maternidade que acolheu a Chama Viva muito antes de tersentido o seu Rosto mas há muito absorvida pelo seu Amor.

Pedimos a Maria, ponte para este Amor, que nos ajude a manter a Chama da vida Acesa. Que nos ajude a nutrir Este Pão da forma que nos pede. Quem sabe um sorriso em retorno a uma saudação? Sim, no ordinário de cada um pode estar o convite á comunhão com este Amor, ao amor que vai além de si mesmo, trazendo para perto o distante e materializando o pão.

Thalita
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José Maria ( Sacristão da Igreja de Boa Nova )

O texto apresentado pode ser relacionado com o Advento, mas requer um ajuste para alinhar melhor com o espírito litúrgico e a mensagem desse tempo. O Advento é um período de preparação para a vinda de Cristo, marcado pela esperança, conversão e vigilância. No entanto, o texto, com sua ênfase na Cruz e nas palavras de Jesus “Tenho sede”, remete mais à Paixão e ao sacrifício de Cristo, que são temáticas próprias da Quaresma e da Semana Santa.

Para aproximar o texto do Advento, pode-se destacar a sede de Jesus como símbolo da espera da humanidade pela Redenção e pelo cumprimento das promessas divinas, além de ressaltar a figura de Maria como aquela que, com humildade e fé, se tornou ponte para o Amor que veio ao mundo no Natal.

Por exemplo, a “sede” pode ser interpretada como o anseio de Deus por estar mais próximo da humanidade, algo que se concretiza na Encarnação. A ideia de Maria como ponte é também adequada, já que o Advento é tempo de olhar para ela como modelo de confiança e aceitação da vontade divina.

Portanto, o texto não é totalmente descabido, mas precisa ser adaptado para melhor refletir o contexto do Advento, ressaltando a espera e a esperança da chegada do Salvador.