02 07 Jo , 20-24 2 feira do 5º tempo comum
EVANGELHO Jo 20, 24-29
«Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo,
Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo,
não estava com eles quando veio Jesus.
Disseram-lhe os outros discípulos:
«Vimos o Senhor».
Mas ele respondeu-lhes:
«Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos,
se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado,
não acreditarei».
Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa
e Tomé com eles.
Veio Jesus, estando as portas fechadas,
apresentou-Se no meio deles e disse:
«A paz esteja convosco».
Depois disse a Tomé:
«Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos;
aproxima a tua mão e mete-a no meu lado;
e não sejas incrédulo, mas crente».
Tomé respondeu-Lhe:
«Meu Senhor e meu Deus!».
Disse-lhe Jesus:
«Porque Me viste acreditaste:
felizes os que acreditam sem terem visto».
Palavra da salvação.
REFLEXÃO
A Igreja celebra hoje à devoção às cinco chagas do Senhor, as feridas que Cristo recebeu na Cruz e manifestou aos Apóstolos depois da Ressurreição.Desde os começos da nacionalidade Portugal mostrou sempre uma grande devoção às cinco chagas
Os Lusíadas sintetizam (I, 7) o simbolismo que tradicionalmente relaciona as armas da bandeira nacional com as Chagas de Cristo.
Assim, os Romanos Pontífices, a partir de Bento XIV, concederam para Portugal uma festa particular, que ultimamente veio a ser fixada neste dia.Na Dedicatória, d’Os Lusíadas (a epopeia nacional), Camões relembra a Sebastião de quem ele descende:
Jesus apresentou-Se no meio deles e disse: «A paz esteja convosco». Estas palavras fizeram os apóstolos passar do medo à alegria interior de ver de novo o Mestre.
O estado de espírito dos discípulos antes de Jesus chegar talvez possa ser comparado com as ocasiões da nossa vida: Sentimo-nos como num beco sem saída para os nossos problemas mas subitamente sentimos Jesus a dizer-nos também : “A paz esteja convosco”
Tomé também passou por esse estado de deserto. Porém teve a coragem de confessar sinceramente a própria dificuldade em acreditar :«Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado, não acreditarei».
Tomé manifesta e proclama que não está ali apenas um corpo humano, mas que, pela Paixão do seu corpo de carne, Cristo é Deus e Senhor. Aquele que sai vivo da morte e que ressuscita das suas chagas é verdadeiro Deus.
Tomé trazia no coração, não só a sua própria incerteza, mas a de todos os homens. Já que teria de pregar a ressurreição às nações, queria saber, como bom trabalhador, sobre que fundamentos poderia edificar um mistério que exige tanta fé. E o Senhor mostrou a todos os apóstolos aquilo que Tomé pedira: «veio Jesus e mostrou-lhes as mãos e o lado» (Jo 20,19-20).
Peçamos ao Senhor a graça de crescermos na fé: Senhor nós cremos mas aumentai a nossa fé! A verdadeira felicidade vem da fé, da confiança em alguém, que não desilude e nos confirma e nos leva espontaneamente, a dizer “meu Senhor e meu Deus”.
ORAÇÃO
Senhor Jesus, fazei-nos conhecer vosso caminho de vida, o caminho da ressurreição.
Dai-nos os olhos da fé, para que eu seja capaz de enxergar vossa presença em nós e em nossos irmãos e irmãs.
Não deixeis que as dúvidas nos amedrontem e nos tragam incertezas.
Dai-nos os olhos da fé, pois sei que somente em Vós está o sentido para nossa a vida.
Canto de Meditação
O primeiro ato de adoração às Santas Chagas foi realizado por Maria Santíssima, quando desceram Jesus da Cruz. De São Tomé até nossos dias, muitos foram os devotos e propagadores desta belíssima devoção.
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02 08 Mc 7, 14-23 3ª feira do 5º tempo comum
EVANGELHO Mc 7, 1-13
«Deixais o mandamento de Deus para vos prenderdes à tradição dos homens»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, reuniu-se à volta de Jesus um grupo de fariseus e alguns escribas que tinham vindo de Jerusalém. Viram que alguns dos discípulos de Jesus comiam com as mãos impuras, isto é, sem as lavar. – Na verdade, os fariseus e os judeus em geral só comem depois de lavar cuidadosamente as mãos, conforme a tradição dos antigos. Ao voltarem da praça pública, não comem sem antes se terem lavado. E seguem muitos outros costumes a que se prenderam por tradição, como lavar os copos, os jarros e as vasilhas de cobre –. Os fariseus e os escribas perguntaram a Jesus: «Porque não seguem os teus discípulos a tradição dos antigos, e comem sem lavar as mãos?». Jesus respondeu-lhes: «Bem profetizou Isaías a respeito de vós, hipócritas, como está escrito: ‘Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim. É vão o culto que Me prestam, e as doutrinas que ensinam não passam de preceitos humanos’. Vós deixais de lado o mandamento de Deus, para vos prenderdes à tradição dos homens». Jesus acrescentou: «Sabeis muito bem desprezar o mandamento de Deus, para observar a vossa tradição. Porque Moisés disse: ‘Honra teu pai e tua mãe’; e ainda: ‘Quem amaldiçoar o seu pai ou a sua mãe deve morrer’. Mas vós dizeis que se alguém tiver bens para ajudar os seus pais necessitados, mas declarar esses bens como oferta sagrada, nesse caso fica dispensado de ajudar o pai ou a mãe. Deste modo anulais a palavra de Deus com a tradição que transmitis. E fazeis muitas coisas deste género».
Palavra da salvação.
REFLEXÃO
Os escribas e fariseus foram propositadamente a Galileia, para tentar impedir O ministério de Jesus e a expansão de Sua influência pois estava em conflito direto com as tradições do Judaísmo ortodoxo: Os seus discípulos comiam com as mãos impuras. Comer com as mãos impuras sem as lavar não era mera questão de higiene, antes tinha sentido religioso de pureza legal para evitar a possível impureza contraída no contacto de rua com pecadores e impuros.
Em resposta, Jesus cita o profeta Isaías: “Este povo aproxima-se de mim com a sua boca e honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens” mostrando-lhes que o culto que prestam a Deus é vazio pois a doutrina que ensinam são preceitos humanos; Mostra-lhes que há tradições que anulam os mandamentos de Deus e a titulo de exemplo cita o quarto mandamento que obriga os filhos a manter os pais em caso de necessidade ou doença mas quem consagrar os bens ao templo fica isento. E assim invalidam a Palavra de Deus mais importante que as tradições …
Para nós cristãos devemos dar um justo valor às manifestações exteriores tradicionais da religiosidade popular – jejuns, velas de lampadário, peregrinações, medalhas, água benta etc. se nos levarem à interiorização da Palavra de Deus e nos conduzirem à oferta de nós mesmos como “vítimas agradáveis a Deus” e podermos exclamar como S. Paulo: “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas é Cristo que vive em mim.” (Gálatas 2.19-20)
ORAÇÃO
Ó Deus, fonte de sabedoria, permiti que Vosso Espírito ilumine a nossa mente de modo a poder amar-vos com pureza e entregarmo-nos à vossa vontade para darmos glória ao Vosso nome com a oferta de toda a nossa vida.
Canto de Meditação
02 09 Mc 7, 14-23 4ª feira do 5º tempo comum
EVANGELHO Mc 7, 14-23
«O que sai do homem é que o torna impuro»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, Jesus chamou de novo para junto de Si a multidão e disse-lhes: «Escutai-Me e procurai compreender. Não há nada fora do homem que ao entrar nele o possa tornar impuro. O que sai do homem é que o torna impuro. Se alguém tem ouvidos para ouvir, oiça». Quando Jesus, ao deixar a multidão, entrou em casa, os discípulos perguntaram-Lhe o sentido da parábola. Ele respondeu-lhes: «Vós também não entendestes? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não pode torná-lo impuro, porque não entra no coração, mas no ventre, e depois vai parar à fossa?». Assim, Jesus declarava puros todos os alimentos. E continuou: «O que sai do homem é que o torna impuro; porque do interior dos homens é que saem as más intenções: imoralidades, roubos, assassínios, adultérios, ambições, injustiças, fraudes, devassidão, inveja, difamação, orgulho, insensatez. Todos estes vícios saem do interior do homem e são eles que o tornam impuro».
Palavra da salvação.
Palavra da salvação.
REFLEXÃO
A consciência de eleição levou o judaísmo a fechar-se sobre si mesmo e a instrumentalizar-se em função do seu próprio nacionalismo. Devido a isto perdeu a consciência do carácter universal da salvação e com ela a ação missionária. A conceção de Deus do judaísmo discrimina o gentio, sinónimo de pecador, do judeu que, só por isso, é justo.
O texto evangélico de hoje (Mc 7.24-30) apresenta-nos como protagonista uma “pecadora” estrangeira, pagã, que despedaçada pela dor da filha doente ousa ultrapassar todos os preconceitos de raça, sexo, nação, religião, infringe a “lei” da distância social; corre ao encontro do Mestre, aguarda com paciência ser atendida; suplica-lhe; não se deixa vencer pela aparente recusa de Jesus que lhe põe obstáculos para testar sua FÉ: “não está certo tirar o pão dos filhos para o lançar aos cachorrinhos» .
A resposta pronta e decidida comove o Filho de Deus porque como mãe desvelada prova-lhe que ama a filha e acredita nEle a quem chama ““Kyrios””«Senhor, também é verdade que os cachorrinhos comem debaixo da mesa as migalhas das crianças».
Aprendamos da Cananeia a rezar com fé, confiança, humild ade e perseverança por todos os que sofrem neste momento sobretudo as vítimas do inimigo invisível e letal o Covid19, sejam eles nossos irmãos, netos, filhos, pais, avós, familiares etc.
Acreditemos firmemente no que Ele nos prometeu “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á.” (Mt 7,7)
— Oração —
Senhor Deus, fonte da inteligência e da fé, fazei que todos os homens, movidos pelo vosso Espírito, Vos procurem de coração sincero e vejam a Vossa salvação.
Pe. Abílio Nunes, Salesiano Ver menos
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02 11 Mc 7, 31-37 6ª feira do 5º NSLourdes .docx
EVANGELHO Mc 7, 31-37
«Faz que os surdos oiçam e que os mudos falem»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, Jesus deixou de novo a região de Tiro e, passando por Sidónia, veio para o mar da Galileia, atravessando o território da Decápole. Trouxeram-Lhe então um surdo que mal podia falar e suplicaram-Lhe que impusesse as mãos sobre ele. Jesus, afastando-Se com ele da multidão, meteu-lhe os dedos nos ouvidos e com saliva tocou-lhe a língua. Depois, erguendo os olhos ao Céu, suspirou e disse-lhe: «Effathá», que quer dizer «Abre-te». Imediatamente se abriram os ouvidos do homem, soltou-se-lhe a prisão da língua e começou a falar correctamente. Jesus recomendou que não contassem nada a ninguém. Mas, quanto mais lho recomendava, tanto mais intensamente eles o apregoavam. Cheios de assombro, diziam: «Tudo o que faz é admirável: faz que os surdos oiçam e que os mudos falem».
Palavra da salvação.
REVANGELHO Mc 7, 31-37
«Faz que os surdos oiçam e que os mudos falem»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, Jesus deixou de novo a região de Tiro e, passando por Sidónia, veio para o mar da Galileia, atravessando o território da Decápole. Trouxeram-Lhe então um surdo que mal podia falar e suplicaram-Lhe que impusesse as mãos sobre ele. Jesus, afastando-Se com ele da multidão, meteu-lhe os dedos nos ouvidos e com saliva tocou-lhe a língua. Depois, erguendo os olhos ao Céu, suspirou e disse-lhe: «Effathá», que quer dizer «Abre-te». Imediatamente se abriram os ouvidos do homem, soltou-se-lhe a prisão da língua e começou a falar correctamente. Jesus recomendou que não contassem nada a ninguém. Mas, quanto mais lho recomendava, tanto mais intensamente eles o apregoavam. Cheios de assombro, diziam: «Tudo o que faz é admirável: faz que os surdos oiçam e que os mudos falem».
Palavra da salvação.
Reflexão
«Faz que os surdos oiçam e que os mudos falem»
O Evangelista continua hoje a descrição da atividade missionária da primeira comunidade cristã: Os pagãos abrem-se à fé em Jesus Cristo e descobrem a beleza e a bondade de Deus nas suas ações.
O Enviado de Deus está próximo dos homens e quer salvar a todos.
No texto de hoje vemo-lo cheio de misericórdia a acercar-se de um surdo que mal podia falar. “afastando-Se com ele da multidão, meteu-lhe os dedos nos ouvidos e com saliva tocou-lhe a língua. Depois, erguendo os olhos ao Céu, suspirou e disse-lhe: «Effathá», que quer dizer «Abre-te»
Como ele o considera! Toca nos seus sentidos para lhe tocar no coração; assim religa-o à vida, a Deus à sua Palavra e consequentemente à relação com os outros.
Deus visitara o seu povo e deu-nos a capacidade também de visitar os outros. Oxalá possamos realizar em nós o que Isaías profetizou do Messias “O mundo gritará de alegria”.
Meditemos no que dizemos no inicio da Eucaristia:
Bendito seja Deus que nos reuniu no Amor de Cristo.
A Palavra bondosa do Senhor convida-nos a mostrar também bondade e compaixão para com todos: Não só gostar dos que gostam de nós mas sobretudo aqueles que nem sempre nos ajudam a crescer, nos magoam ou até nos desprezam.
A missão tem um preço!
Com os olhos postos na Cruz luminosa de Cristo, recordemos que cada sexta feira santa esconde um dia de Páscoa …
Oração
Senhor Jesus, enchei-nos com o vosso Espírito Santo e inflamai o nosso coração com amor e compaixão. Tornai-nos atentos às necessidades dos outros. Fazei de nós um instrumento da vossa misericórdia e paz.
— Oração —
Senhor Deus, fonte da inteligência e da fé, fazei que todos os homens, movidos pelo vosso Espírito, Vos procurem de coração sincero e vejam a Vossa salvação.
Pe. Abílio Nunes, Salesiano
ORAÇÃO
Canto de Meditação
02 12 Mc 8, 1-10 Sábado
EVANGELHO Mc 8, 1-10
«Comeram e ficaram saciados»
A situação do homem sobre a terra, labutando pelo pão de cada dia, mergulhado na dor desde o nascimento, muitas vezes errante e perdido no deserto sem atinar com os caminhos, sobretudo os do espírito, o homem pecador, filho de Adão e Eva, os expulsos do paraíso em consequência do pecado, atraiu sempre o olhar compassivo de Deus. Mas foi em Jesus Cristo, seu Filho, que esta compaixão se revelou sem limites, como o testemunha esta leitura.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naqueles dias, juntou-se novamente uma grande multidão e, como não tinham que comer, Jesus chamou os discípulos e disse-lhes: «Tenho pena desta multidão; há já três dias que estão comigo e não têm que comer. Se os despedir sem alimento para suas casas, desfalecerão no caminho, porque alguns vieram de longe». Responderam-Lhe os discípulos: «Como se poderia saciá-los de pão, aqui num deserto?». Mas Jesus perguntou: «Quantos pães tendes?». Eles responderam: «Temos sete». Então Jesus ordenou à multidão que se sentasse no chão. Depois tomou os sete pães e, dando graças, partiu-os e deu-os aos discípulos, para que os distribuíssem, e eles distribuíram-nos à multidão. Tinham também alguns pequenos peixes. Jesus pronunciou sobre eles a bênção e disse que os distri¬buíssem também. Comeram e ficaram saciados. Dos bocados que sobraram encheram sete cestos. Eram cerca de quatro mil pessoas. Então Jesus despediu-os e, subindo para o barco com os discípulos, dirigiu-se para a região de Dalmanutá.
Palavra da salvação.
Mc 8, 1-10
- REFLEXÃO
- Com a desobediência de Adão a Deus toda a humanidade ficou manchada com o pecado. Deus, porém, não o abandonou e enviou ao mundo o seu próprio Filho para reatar as relações com o homem, para lhe dar a vida e a vida em abundância (Jo 10,10) Assim como em Adão todos morrem, em Cristo todos serão vivificados (1 Cor 15,22).
- As promessas de Deus foram cumpridas em Jesus. A humanidade entregue a si mesma, sem ter quem a salva é simbolizada no Evangelho pelo enfermo a jazer no catre: Jesus ao curar o doente, perdoar os pecados, restitui-lhe a dignidade e a alegria de viver. E quem o presenciou soube reconhecer o dom de Deus e proclamar as suas maravilhas (Lc 5,28).
- Também nós somos convidados a ter a mesma atitude: reconhecer no Filho de Deus que vem, o seu Salvador. Mas muitas vezes sentimos a tentação de seguir a nossa vontade prendendo-nos a uma existência fundamentada em princípios materialistas no conforto, no dinheiro, na diversão, na vida “boa”; tudo no sentido de satisfação pessoal, diferente daquela que Jesus nos ensina.
- Não podemos acomodar a nossa vida só às coisas que gostamos e que queremos; é preciso sabermos aceitar, também, aquilo que não gostamos e não queremos, porque não conseguiremos fazer a vontade do Pai se só quisermos a nossa vontade e não a de Deus nosso Pai!
- A boa nova da nossa felicidade é proclamada diariamente no Evangelho. Segui-la é responder com o coração às Palavras do sacerdote Glória a vós, Senhor , pois Ele é o caminho, a verdade e a luz, o sentido único da minha vida que me restituis diariamente a possibilidade de reatar amizades com Deus
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- ORAÇÃO
- Divino Espírito cura-nos interiormente, toca o mais íntimo do nosso ser, para que nós consigamos superar o nosso egoísmo e sejamos capazes de levar os benefícios de Deus a quem precisa da nossa ajuda.
— Oração —
ORAÇÃO
Canto de Meditação
02 13 Lc 6, 17.20_26 Domingo
EVANGELHO Lc 6, 17.20-26
«Bem-aventurados os pobres.
Ai de vós, os ricos»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, Jesus desceu do monte, na companhia dos Apóstolos, e deteve-Se num sítio plano, com numerosos discípulos e uma grande multidão de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e Sidónia. Erguendo então os olhos para os discípulos, disse: Bem-aventurados vós, os pobres, porque é vosso o reino de Deus. Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis saciados. Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir. Bem-aventurados sereis, quando os homens vos odiarem, quando vos rejeitarem e insultarem e proscreverem o vosso nome como infame, por causa do Filho do homem. Alegrai-vos e exultai nesse dia, porque é grande no Céu a vossa recompensa. Era assim que os seus antepassados tratavam os profetas. Mas ai de vós, os ricos, porque já recebestes a vossa consolação. Ai de vós, que agora estais saciados, porque haveis de ter fome. Ai de vós, que rides agora, porque haveis de entristecer-vos e chorar. Ai de vós, quando todos os homens vos elogiarem. Era assim que os seus antepassados tratavam os falsos profetas.
Palavra da salvação.
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- O cristão deve sentir e encontrar prazer e alegria nas perseguições pelo amor a verdade e a justiça do Reino. Pois será grande no céu a sua recompensa. A promessa é do próprio Jesus: Felizes são vocês quando os odiarem, rejeitarem, insultarem e disserem que vocês são maus por serem seguidores do Filho do Homem. Fiquem felizes e muito alegres quando isso acontecer, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês.
- O cristão deve fazer tudo para derrubar todos os geradores dos males sociais. É preciso que ele dê a conhecer aos grandes que defender a causa do pobre é devolver-lhe a vida e a dignidade e não é a multiplicação de palavras. Porque ele não vive de explicações, filosofias e falação.
- Jesus dirigi-se com freqüência à multidão para advertí-la sobre o que está por vir. No texto deste Evangelho se reflete com nitidez este tipo de comunicação. Como Mateus, Lucas nos apresenta uma nova versão das Bem-aventuranças: Felizes vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus…!
- Há muita coisa desconcertante, inesperada neste Evangelho.Felizes vós, que agora tendes fome, porque sereis saciados! Saciados por quem? Saciados por Jesus a verdadeira comida e bebida. Aquele que nos abre para os novos tempos e por isso, nos faz firmes e fortes nesta espera. Quem espera no Senhor e não vacila nos momentos de amargura se torna bem-aventurado.
- Jesus nos situa na perspectiva dos que buscam encontrar aqui na terra a felicidade seguindo os conselhos evangélicos e mantendo a esperança de um dia encontrá-la.
- Ser bem aventurado é ser feliz. As bem-aventuranças são estágios de vida que nos levam a ter o prenúncio das coisas celestes, da realidade do Céu.
- Quando nós seguimos as sugestões do Evangelho, nós perseguimos a plenitude da felicidade aqui na terra embora o mundo não possa entender. Portanto, ser pobre, passar fome, chorar, ser perseguido, odiado, insultado, amaldiçoado, são situações que, de acordo com a mentalidade do mundo, revelam infelicidade.
- Porém, quando vivemos na perspectiva de fazer a vontade de Deus essas coisas que nos acontecem servem de motivação para que nós experimentemos cada vez mais o poder e a força do Senhor na nossa vida.
- Ao contrário, as coisas que o mundo prega como lucro, a riqueza, a fartura, o riso fácil, o elogio, passam e não deixam nenhum vestígio de felicidade. É feliz aqui quem já espera a realização das promessas de Deus que plenamente serão cumpridas no Céu. O próprio Jesus nos garante: “Alegrai-vos e exultai, pois será grande a vossa recompensa no Céu”. A expectativa de que um dia contemplaremos a Deus e alcançaremos a plena felicidade, já é um motivo para que sejamos felizes aqui.
- Você já meditou sobre as bem-aventuranças? Com qual bem-aventurança você mais se identifica? É feliz mesmo quando as coisas para você não sejam fáceis? Você tem sofrido alguma afronta por amor a Jesus?
- ORAÇÃO
- Pai, faça-me solidário com os mais pobres deste mundo, e ensinaI. me a partilhar, de modo que chegue até eles a esperança e a alegria que Jesus veio nos trazer e então eu seja verdadeiramente feliz. Pois Vosso Filho, Jesus nosso irmão, nos ensinou que há mais alegria em dar do que em receber!
BEM AVENTURADOS VÓS SEREIS