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03 19 Quarta Festividade de S. Jos~e

📖 Quarta-feira, 19 de março – Solenidade de São José, esposo da Virgem Maria

Introdução

Hoje, celebramos a Solenidade de São José, esposo da Virgem Maria e pai adotivo de Jesus. São José é um modelo de justiça, obediência e confiança na providência divina. A sua vida de fé, mesmo diante das dificuldades e incertezas, é um exemplo para todos nós. As leituras de hoje nos recordam a importância de confiar nos planos de Deus, mesmo sem compreendê-los completamente, e de viver com fidelidade e coragem a missão que Ele nos confia.


1ª Leitura: 2 Samuel 7, 4-5a.12-14a.16 – A promessa de Deus a David

Versículos:

  • 4 Mas a palavra do Senhor veio a Natã, dizendo:
  • 5a Vai e fala a meu servo David: Assim diz o Senhor:
  • 12 Quando se completarem os teus dias e descansares com os teus pais, farei levantar depois de ti a tua descendência, que sairá de teus rins, e estabelecerei o seu reino.
  • 13 Ele edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino.
  • 14a Eu serei para ele um pai, e ele será para mim um filho.
  • 16 A tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de mim; o teu trono será estabelecido para sempre.”

Comentário Específico da Leitura:

Nesta leitura, Deus faz uma promessa a Davi, assegurando-lhe que a sua descendência reinará para sempre. Esta promessa se cumpre em Jesus, que é da linhagem de Davi. A fidelidade de Deus a Davi é um sinal de que Ele cumpre Suas promessas. A leitura também nos prepara para entender o papel de São José como guardião da promessa de Deus. Assim como Deus fez com Davi, Ele confiou a São José a missão de cuidar do Messias, e José, com sua obediência e justiça, acolheu esta missão com fé.


Salmo: Salmo 88 (89) – “A sua descendência será eterna.”

Versículos:

  • 2 Eu cantarei eternamente as misericórdias do Senhor, com a minha boca proclamarei a tua fidelidade.
  • 3 Pois disse: “A minha misericórdia será edificada para sempre, e a minha fidelidade será firme como os céus.”
  • 4 Fiz uma aliança com o meu escolhido, jurando a Davi, meu servo:
  • 5 “Estabelecerei a tua descendência para sempre, e edificarei o teu trono para todas as gerações.”
  • 27 Ele me invocará: “Tu és o meu Pai, o meu Deus, e a rocha da minha salvação.”

Comentário Específico da Leitura:

O salmo celebra a fidelidade de Deus à Sua aliança com Davi. A promessa de que sua descendência será eterna é um reflexo da confiança que o povo pode ter nas promessas de Deus. Este salmo é particularmente significativo na Solenidade de São José, pois lembra a continuidade da linhagem de Davi, da qual São José faz parte. Ele é, portanto, o guardião dessa promessa divina, e sua fidelidade à missão dada por Deus reflete a fidelidade do Senhor à Sua aliança com o povo.


2ª Leitura: Romanos 4, 13.16-18.22 – Abraão, pai na fé

Versículos:

  • 13 Pois a promessa de que ele seria herdeiro do mundo não foi feita a Abraão ou à sua descendência, pela lei, mas pela justiça da fé.
  • 16 Por isso, é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja garantida a toda a descendência, não apenas àquela que está sob a lei, mas também àquela que é da fé de Abraão, que é o pai de todos nós,
  • 17 como está escrito: “Eu te fiz pai de muitas nações.” Ele é nosso pai diante de Deus, em quem creu, o Deus que dá vida aos mortos e chama à existência as coisas que não existem.
  • 18 Contra toda a esperança, Abraão, com esperança, creu, e assim se tornou pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: “Assim será a tua descendência.”
  • 22 Por isso, isso lhe foi creditado como justiça.

Comentário Específico da Leitura:

São Paulo apresenta Abraão como modelo da fé que justifica. Abraão creu na promessa de Deus, mesmo quando tudo parecia impossível. Ele acreditou que Deus poderia realizar o que prometeu. Este é o tipo de fé que São José também demonstrou, ao confiar nos planos de Deus, mesmo quando não compreendia totalmente a situação. São José, como Abraão, foi um homem de fé, disposto a aceitar a vontade de Deus, com humildade e confiança.


Evangelho: Mateus 1, 16.18-21.24a ou Lucas 2, 41-51a – A missão de São José

Versículos (Mateus):

  • 16 Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, chamado Cristo.
  • 18 A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José; antes de se unirem, ela se encontrou grávida, pelo Espírito Santo.
  • 19 José, seu marido, sendo justo e não querendo difamá-la, resolveu deixá-la secretamente.
  • 20 Enquanto pensava nisso, eis que lhe apareceu em sonho um anjo do Senhor, dizendo: “José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que nela foi gerado vem do Espírito Santo.
  • 21 Ela dará à luz um filho, e tu lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.”
  • 24a Quando acordou do sonho, José fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu sua esposa.

Comentário Específico da Leitura:

Neste Evangelho, vemos a atitude de fé e obediência de São José. Quando ele se vê diante de uma situação difícil e aparentemente incompreensível, ele confia na palavra de Deus, que lhe é revelada em sonho, e toma a decisão de acolher Maria e o Filho que ela concebeu. São José, como homem justo, não agiu movido por interesses pessoais, mas pela obediência e fidelidade aos planos de Deus. Ele nos ensina a confiança total em Deus, mesmo quando a Sua vontade não é totalmente compreendida.


Comentário Geral Aplicado a Todas as Leituras

Hoje, na Solenidade de São José, refletimos sobre a vida de um homem justo e fiel, que confiou plenamente nos planos de Deus. Nas leituras de hoje, vemos a promessa de Deus a Davi, a fidelidade de Abraão e a obediência de São José, que, apesar das dificuldades e incertezas, aceitou a missão que lhe foi confiada. Deus escolheu São José para ser o guardião do Salvador, e ele cumpriu essa missão com humildade e confiança. O exemplo de São José é um convite para nós vivermos com a mesma fé e obediência, confiando plenamente em Deus, mesmo quando não compreendemos completamente os Seus planos.

03 18 Terça Feira da segunda semana da Quaresma

📖 Terça-feira, 18 de março

Introdução

A liturgia de hoje nos convida a refletir sobre a necessidade de purificação interior e conversão sincera. As leituras nos desafiam a abandonar a hipocrisia e a exaltar a humildade como caminho de verdadeiro seguimento de Deus. A Quaresma é o tempo oportuno para uma mudança de coração, onde somos chamados a viver com autenticidade e a buscar a verdadeira justiça que só pode ser encontrada em Deus.


1ª Leitura: Isaías 1, 10.16-20 – “Lavai-vos, purificai-vos.”

Versículos:

  • 10 Ouvi a palavra do Senhor, vós, príncipes de Sodoma! Prestai ouvidos à lei de nosso Deus, vós, povo de Gomorra!
  • 16 Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos, cessai de fazer o mal;
  • 17 aprendam a fazer o bem, busquem a justiça, corrigam o opressor, façam justiça ao órfão, defendam a viúva.
  • 18 Vinde então, e arrumemos as contas, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, tornar-se-ão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, tornar-se-ão como a lã.
  • 19 Se estiverdes dispostos e obedientes, comereis os melhores frutos da terra.
  • 20 Mas se recusardes e fordes rebeldes, sereis devorados pela espada; porque a boca do Senhor o disse.

Comentário Específico da Leitura:

Isaías faz um forte apelo à conversão e à purificação. O povo de Israel é repreendido por seus pecados, mas também é chamado à ação concreta: lavar-se, purificar-se e fazer o bem. A purificação interior está intimamente ligada à prática da justiça e à defesa dos mais vulneráveis, como os órfãos e as viúvas. Deus oferece perdão e restauração, mas a resposta do povo deve ser a obediência e a mudança de atitude. Esta leitura é um convite para refletirmos sobre as nossas próprias falhas e a necessidade de transformação interior.


Salmo: Salmo 49 (50) – “A quem segue o caminho reto darei a salvação de Deus.”

Versículos:

  • 1 O Senhor, o Deus dos deuses, fala e convoca a terra, desde o nascer até o pôr-do-sol.
  • 2 De Sião, perfeição de formosura, Deus resplandece.
  • 3 Nosso Deus vem e não se cala, fogo consome diante dele, e ao redor dele impõe forte tormenta.
  • 4 Convoca os céus lá em cima e a terra, para julgar o seu povo:
  • 5 “Reuni os meus fiéis, que fizeram aliança comigo com sacrifícios.”
  • 6 E os céus proclamam a sua justiça, porque Deus é o juiz.
  • 7 “Escuta, meu povo, e falarei; ó Israel, e darei testemunho contra ti: Eu sou Deus, teu Deus!
  • 8 Não te acuso por causa dos teus sacrifícios, nem pelos teus holocaustos que estão continuamente diante de mim.
  • 9 Não aceitarei bezerros de tua casa, nem bodes dos teus apriscos.
  • 10 Porque meu é o animal da floresta, os rebanhos nos montes, milharal, e todos os animais dos campos.
  • 11 Sei todas as aves dos montes, e tudo o que se move no campo é meu.
  • 12 Se eu tivesse fome, não te diria, porque meu é o mundo e a sua plenitude.
  • 13 Acaso como eu carneiros ou bodes?
  • 14 Oferece a Deus um sacrifício de louvor, e cumpre os teus votos para com o Altíssimo.
  • 15 E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás.”

Comentário Específico da Leitura:

Neste salmo, Deus recorda ao Seu povo que, embora os sacrifícios sejam importantes, o que Ele verdadeiramente deseja é um coração sincero e uma vida de justiça e fidelidade. Deus não necessita de sacrifícios materiais, pois Ele é o Senhor de toda a criação. O salmo chama-nos a oferecer a Deus o sacrifício de louvor, a viver com sinceridade diante d’Ele e a confiar na Sua misericórdia. O verdadeiro culto a Deus não está nas nossas ações externas, mas na nossa disposição interior de seguir o Seu caminho.


Evangelho: Mateus 23, 1-12 – “Quem se exaltar será humilhado.”

Versículos:

  • 1 Então Jesus falou à multidão e aos seus discípulos, dizendo:
  • 2 “Na cadeira de Moisés, sentaram-se os escribas e fariseus;
  • 3 fazei e observai tudo o que eles vos disserem, mas não façais segundo as suas obras, porque dizem e não fazem.
  • 4 Pois atam fardos pesados e difíceis de carregar, e põem-nos sobre os ombros dos homens, mas eles nem com o dedo querem movê-los.
  • 5 Antes fazem todas as suas obras para serem vistos pelos homens; pois alargam as suas filactérias e aumentam as franjas das suas vestes;
  • 6 e amam o primeiro lugar nos banquetes e as primeiras cadeiras nas sinagogas,
  • 7 e as saudações nas praças, e ser chamados pelos homens ‘Rabi’.
  • 8 Mas vós, não vos deixeis chamar ‘Rabi’, porque um só é o vosso Mestre, e vós todos sois irmãos.
  • 9 E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, aquele que está nos céus.
  • 10 Nem vos deixeis chamar guias, porque um só é o vosso Guia, Cristo.
  • 11 O maior entre vós será vosso servo.
  • 12 Quem a si mesmo se exaltar será humilhado, e quem a si mesmo se humilhar será exaltado.”

Comentário Específico da Leitura:

Neste Evangelho, Jesus denuncia a hipocrisia dos fariseus e dos mestres da lei, que procuram a aprovação dos homens, mas não praticam o que pregam. Ele ensina que, para os Seus discípulos, a verdadeira grandeza não está na exaltação pessoal, mas no serviço aos outros com humildade. A conversão quaresmal exige uma mudança de atitude, de uma vida voltada para o reconhecimento e prestígio humanos para uma vida de serviço e humildade. Jesus chama-nos a adotar uma postura de humildade, reconhecendo que a verdadeira autoridade e grandeza vêm de Deus.


Comentário Geral Aplicado a Todas as Leituras

As leituras de hoje convidam-nos a uma purificação verdadeira, que vai além das aparências externas. Isaías apela a uma mudança de coração, pedindo-nos para abandonar a maldade e buscar a justiça. O salmo nos lembra que Deus não se agrada de sacrifícios vazios, mas do coração sincero e de um culto autêntico. No Evangelho, Jesus desafia-nos a abandonar a hipocrisia e a buscar a verdadeira grandeza no serviço e na humildade. A Quaresma é o tempo propício para renovarmos nosso compromisso com Deus, não através de rituais vazios, mas com um coração transformado e voltado para o bem do próximo.

03 17 Segunda Feira da segunda semana da Quaresma

📖 Segunda-feira, 17 de março

Introdução

A liturgia de hoje nos convida a refletir sobre o arrependimento, a misericórdia e o perdão. As leituras destacam o convite de Deus à conversão e à prática de misericórdia. A Quaresma é um tempo de purificação e de reconciliação com Deus e com o próximo. Através da oração, do arrependimento e do perdão, somos chamados a transformar o nosso coração.


1ª Leitura: Daniel 9, 4b-10 – “Pecámos e procedemos mal.”

Versículos:

  • 4b Senhor, o grande e terrível Deus, que guarda a aliança e a misericórdia para com os que o amam e guardam os seus mandamentos,
  • 5 pecámos, praticámos a iniquidade, fizemos o mal, fomos rebeldes e nos afastámos dos teus mandamentos e dos teus juízos.
  • 6 Não obedecemos aos teus servos, os profetas, que falaram em teu nome aos nossos reis, aos nossos príncipes e aos nossos pais, e a todo o povo da terra.
  • 7 A ti, Senhor, pertence a justiça, mas a nós pertence a confusão de rosto, como sucede neste dia aos homens de Judá, aos habitantes de Jerusalém e a todo o Israel, aos que estão perto e aos que estão longe, em todas as terras para onde os lançaste por causa das suas infidelidades com que se rebelaram contra ti.
  • 8 Senhor, a confusão de rosto é nossa, a nós, nossos reis, nossos príncipes e nossos pais, porque pecámos contra ti.
  • 9 Ao Senhor, nosso Deus, pertence a misericórdia e o perdão, pois nos rebelámos contra ele.
  • 10 Não ouvimos a voz do Senhor, nosso Deus, para andarmos nas suas leis que nos deu por intermédio dos seus servos, os profetas.

Comentário Específico da Leitura:

Daniel, em sua oração de arrependimento, reconhece o pecado do povo de Israel e faz um apelo à misericórdia de Deus. A leitura sublinha o contraste entre a justiça de Deus e a rebeldia humana. Daniel, em nome do povo, confessa os pecados cometidos e implora pelo perdão de Deus. A misericórdia de Deus é destacada, pois Ele está sempre disposto a perdoar aqueles que se arrependem sinceramente.


Salmo: Salmo 78 (79) – “Não nos trateis, Senhor, segundo os nossos pecados.”

Versículos:

  • 1 Ó Deus, as nações entraram na tua herança, profanaram o teu santo templo, tornaram Jerusalém em montão de ruínas.
  • 2 Deitaram os cadáveres dos teus servos como pasto às aves do céu, e as carnes dos teus santos às feras da terra.
  • 3 Derramaram o seu sangue como água em redor de Jerusalém, e não havia quem os sepultasse.
  • 4 Tornámo-nos opróbrio para os nossos vizinhos, zombaria e escárnio para os que estão em redor de nós.
  • 5 Até quando, Senhor, te indignarás para sempre? Arderá como fogo a tua ira?
  • 6 Derrama a tua ira sobre as nações que não te conhecem e sobre os reinos que não invocam o teu nome.
  • 7 Pois devoraram a Jacó e destruíram a sua morada.
  • 8 Não te lembres contra nós as iniquidades dos nossos pais, apressa-te em encontrar-nos com a tua misericórdia, pois estamos muito abatidos.
  • 9 Ajuda-nos, ó Deus, nosso Salvador, pela glória do teu nome, livra-nos e perdoa os nossos pecados, por causa do teu nome.

Comentário Específico da Leitura:

O salmo é um lamento que expressa a dor e o arrependimento do povo de Israel, que reconhece a sua culpa e apela à misericórdia divina. A confissão dos pecados é acompanhada de um pedido de perdão e intervenção divina. A súplica de misericórdia é central nesta oração, pois o povo pede que Deus não leve em conta as falhas do passado, mas olhe para o sofrimento presente e perdoe as suas iniquidades.


Evangelho: Lucas 6, 36-38 – “Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso.”

Versículos:

  • 36 Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso.
  • 37 Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados.
  • 38 Dai, e ser-vos-á dado: boa medida, calcada, sacudida e a transbordar, vos deitarão no regaço. Porque com a medida com que medirdes também vos hão de medir.

Comentário Específico da Leitura:

Jesus ensina que a misericórdia de Deus deve ser o padrão para a nossa própria atitude em relação aos outros. Ele exorta os seus discípulos a não julgarem, a perdoarem e a darem generosamente, refletindo assim a bondade do Pai. A medida do perdão e da generosidade que praticamos é a mesma medida com que seremos tratados. O Evangelho sublinha a importância de viver em conformidade com o amor e a misericórdia de Deus.


Comentário Geral Aplicado a Todas as Leituras

As leituras de hoje estão centradas no tema da misericórdia. Daniel e o salmo expressam o arrependimento do povo e o pedido de perdão por seus pecados, enquanto o Evangelho de Lucas nos ensina a viver com misericórdia e perdão, assim como Deus o faz conosco. A Quaresma é um tempo de reflexão sobre as nossas falhas e de purificação, convidando-nos a imitar o perdão e a generosidade de Deus. A misericórdia divina é ilimitada, e somos chamados a estender essa misericórdia aos outros, praticando o perdão e a generosidade em nosso quotidiano.

03 16 2º domingo da quaresma ano C

1.ª Leitura: Gênesis 15, 5-12.17-18

Versículos:

  • 5 Então o Senhor o levou para fora e disse: “Olha para o céu e conta as estrelas, se é que o podes contar.” E acrescentou: “Assim será a tua descendência.”
  • 6 Abraão creu no Senhor, e isso lhe foi creditado como justiça.
  • 7 O Senhor lhe disse: “Eu sou o Senhor que te tirou de Ur, na Caldéia, para te dar esta terra em posse.”
  • 8 Abraão perguntou: “Ó Senhor Deus, como saberei que hei de possuí-la?”
  • 9 O Senhor lhe respondeu: “Traz-me uma novilha de três anos, uma cabra de três anos, um carneiro de três anos, uma turturinha e um pombo.”
  • 10 Abraão trouxe-lhe todos esses animais, cortou-os pelo meio e pôs as metades uma de frente para a outra; mas não cortou as aves.
  • 11 As aves de rapina desciam sobre os cadáveres, mas Abraão as enxotava.
  • 12 Ao pôr do sol, caiu um sono profundo sobre Abraão, e eis que um terror grande e tenebroso o envolveu.
  • 17 Quando o sol se pôs e a escuridão tomou conta, apareceu um fogo fumegante e uma tocha de fogo que passaram entre aqueles pedaços.
  • 18 Naquele dia o Senhor fez com Abraão uma aliança, dizendo: “À tua descendência dou esta terra, desde o rio do Egito até o grande rio, o Eufrates.”

Comentário

Deus faz com Abraão uma aliança sagrada, prometendo-lhe uma grande descendência e a posse de uma vasta terra. A aliança é simbolizada pelo sacrifício dos animais, um gesto de compromisso e fidelidade. Deus, ao passar entre as metades dos animais, se compromete solenemente com Abraão. O sono de Abraão, seguido pela visão da tocha de fogo, simboliza a presença divina que garante a realização da promessa. A leitura nos ensina a confiar na fidelidade de Deus e a esperar o cumprimento das Suas promessas, mesmo quando o caminho parece incerto.

Pensamento da Igreja

A aliança com Abraão é um marco no plano de salvação, e, através dela, Deus nos revela o Seu compromisso irrevogável com a humanidade. Esta leitura é central para compreendermos o conceito de aliança no Antigo Testamento e a sua continuidade na Nova Aliança, estabelecida por Cristo. A Igreja, ao recordar esta aliança, convida-nos a viver também a nossa relação com Deus, fundamentada na confiança e na obediência às Suas promessas.


Salmo Responsorial: Salmo 26 (27), 1.7-8.9abc.13-14

Versículos:

  • 1 O Senhor é a minha luz e a minha salvação: a quem temerei? O Senhor é o protector da minha vida: de quem terei medo?
  • 7 Ouvi, Senhor, a minha voz, quando a minha voz clama por ti. Tem piedade de mim e responde-me.
  • 8 O meu coração diz de ti: ‘Procurai a minha face.’ A tua face, Senhor, eu buscarei.
  • 9abc Não escondas de mim a tua face, não rejeites com ira o teu servo. Tu foste o meu auxílio, não me deixes nem me desampares, ó Deus da minha salvação!
  • 13 Se eu não acreditasse que veria a bondade do Senhor na terra dos viventes, esperaria o Senhor, tem coragem, e ele fortalecerá o teu coração. Espera, pois, no Senhor.

Comentário

Este salmo expressa uma confiança profunda em Deus, especialmente no contexto da oração em tempos de dificuldade. O salmista não teme as adversidades, pois sabe que Deus é a sua luz e salvação. A busca pela face de Deus é um desejo profundo de estar em comunhão com Ele. Ao invocar o auxílio de Deus, o salmista se lembra de que a verdadeira confiança vem da certeza de que Deus sempre responde àqueles que O buscam com sinceridade. O convite a esperar com coragem é um chamado a não perder a esperança, mesmo nos momentos difíceis.

Pensamento da Igreja

O salmo é uma expressão de confiança na providência divina. A Igreja, ao rezar este salmo, lembra-nos que, mesmo diante das provações, Deus é a nossa luz e força. A oração de confiança é um caminho que nos aproxima de Deus, especialmente quando enfrentamos tribulações, e é através dessa confiança que podemos viver plenamente a experiência da paz que vem de Deus.


2.ª Leitura: Filipenses 3, 17-4, 1

Versículos:

  • 3, 17 Irmãos, sede meus imitadores, e observai os que andam segundo o exemplo que tendes em nós.
  • 3, 18 Porque muitos, dos quais já vos falei muitas vezes e agora até vos digo, chorando, andam como inimigos da cruz de Cristo.
  • 3, 19 O seu fim é a perdição, o seu deus é o ventre, e a sua glória está na sua vergonha; eles só pensam nas coisas da terra.
  • 3, 20 Mas a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,
  • 3, 21 que transformará o nosso corpo humilde, tornando-o conforme o seu corpo glorioso, segundo a eficácia que ele tem de até sujeitar a si todas as coisas.
  • 4, 1 Assim, meus irmãos amados e muito desejados, minha alegria e minha coroa, permanecei assim firmes no Senhor, amados.

Comentário

São Paulo exorta os filipenses a seguirem o seu exemplo e a se afastarem daqueles que vivem apenas em função das coisas terrenas, sem olhar para a vida eterna. Ele ressalta que nossa verdadeira pátria é o céu, e que devemos viver em constante expectativa pela vinda de Cristo, que nos transformará à Sua imagem. A firmeza na fé é essencial, e São Paulo chama os cristãos a permanecerem firmes no Senhor, confiantes de que Ele completará a obra iniciada em nós. A leitura nos desafia a focar nossa vida no que é eterno e a viver com esperança na promessa da ressurreição.

Pensamento da Igreja

São Paulo nos ensina que a vida cristã deve ser marcada pela espera pelo Senhor e pela transformação que Ele nos promete. A Igreja, ao refletir sobre esta passagem, convida-nos a focar não nas coisas passageiras, mas no que está por vir, ou seja, na glória eterna que Deus tem preparada para nós. A espera ativa e a firmeza na fé são fundamentais para vivermos a verdadeira vocação cristã.


Evangelho: Lucas 9, 28b-36

Versículos:

  • 28b Jesus tomou consigo Pedro, João e Tiago e subiu ao monte para orar.
  • 29 E, enquanto orava, o seu rosto alterou-se, e a sua roupa tornou-se resplandecente e branca.
  • 30 E eis que dois homens conversavam com ele, os quais eram Moisés e Elias;
  • 31 e apareceram em glória e falavam da sua morte, que ele estava para realizar em Jerusalém.
  • 32 Pedro e os que estavam com ele, dominados pelo sono, acordaram e viram a sua glória e os dois homens que estavam com ele.
  • 33 E, quando estes se separaram dele, disse Pedro a Jesus: “Mestre, é bom estarmos aqui; façamos três tendas, uma para ti, uma para Moisés e uma para Elias.” Ele não sabia o que dizia.
  • 34 Enquanto ele ainda falava, uma nuvem os cobriu, e, ficando eles com medo, entraram na nuvem.
  • 35 E uma voz saiu da nuvem, dizendo: “Este é o meu Filho, o escolhido; ouvi-o!”
  • 36 E, depois da voz, Jesus foi encontrado sozinho. E eles calaram-se, e naqueles dias a ninguém contaram nada do que tinham visto.

Comentário

A Transfiguração é uma revelação da glória de Jesus, antecipando a Sua ressurreição. A presença de Moisés e Elias representa a Lei e os Profetas, mostrando que Jesus é o cumprimento das promessas de Deus. A voz do Pai confirma a identidade divina de Jesus, e o mandamento de “ouvi-Lo” é um convite à obediência. Este episódio prepara os discípulos para a paixão de Cristo, mostrando-lhes Sua verdadeira natureza e a vitória final sobre a morte. A Transfiguração é um momento de luz que ilumina o caminho da cruz.

Pensamento da Igreja

A Transfiguração é um momento de confirmação da missão de Jesus e uma antecipação da Sua glória após a cruz. A Igreja vê neste evento um chamado a viver a fé com confiança, sabendo que, embora o caminho de Cristo passe pela cruz, ele conduz à vida e à glória. O convite para “ouvir Jesus” é um convite à obediência e à confiança plena na Sua palavra, que é fonte de vida eterna.


03 16 a 03 23 Peregrino da Palavra

 

Domingo, 16 de março de 2025 – 2.º Domingo da Quaresma

  • 1.ª Leitura: Gênesis 15, 5-12.17-18
  • Salmo Responsorial: Salmo 26 (27), 1.7-8.9abc.13-14
  • 2.ª Leitura: Filipenses 3, 17-4, 1
  • Evangelho: Lucas 9, 28b-36

Segunda-feira, 17 de março de 2025 – 2.ª Semana da Quaresma

  • 1.ª Leitura: Daniel 9, 4b-10
  • Salmo Responsorial: Salmo 78 (79), 8.9.11 e 13
  • Evangelho: Lucas 6, 36-38

Terça-feira, 18 de março de 2025 – 2.ª Semana da Quaresma

  • 1.ª Leitura: Isaías 1, 10.16-20
  • Salmo Responsorial: Salmo 50 (51), 3-4.5-6ab.16-17
  • Evangelho: Mateus 23, 1-12

Quarta-feira, 19 de março de 2025 – Solenidade de São José

  • 1.ª Leitura: 2 Samuel 7, 4-5a.12-14a.16
  • Salmo Responsorial: Salmo 88 (89), 2-3.4-5.27 e 29
  • 2.ª Leitura: Romanos 4, 13.16-18.22
  • Evangelho: Mateus 1, 16.18-21.24a

Quinta-feira, 20 de março de 2025 – 2.ª Semana da Quaresma

  • 1.ª Leitura: Jeremias 7, 23-28
  • Salmo Responsorial: Salmo 94 (95), 1-2.6-9
  • Evangelho: Lucas 11, 14-23

Sexta-feira, 21 de março de 2025 – 2.ª Semana da Quaresma

  • 1.ª Leitura: Oséias 14, 2-10
  • Salmo Responsorial: Salmo 80 (81), 6c-11b.14 e 17
  • Evangelho: Marcos 12, 28b-34

Sábado, 22 de março de 2025 – 2.ª Semana da Quaresma

  • 1.ª Leitura: Oséias 6, 1-6
  • Salmo Responsorial: Salmo 51 (50), 3-4.18-21ab
  • Evangelho: Lucas 18, 9-14

Domingo, 23 de março de 2025 – 3.º Domingo da Quaresma

  • 1.ª Leitura: Êxodo 3, 1-8a.13-15
  • Salmo Responsorial: Salmo 102 (103)
  • 2.ª Leitura: 1 Coríntios 10, 1-6.10-12
  • Evangelho: Lucas 13, 1-9

Aqui está a lista das leituras de 16 a 23 de março de 2025 (Ano C), com um breve comentário para cada uma delas e um comentário geral no final:


Domingo, 16 de março de 2025 – 2.º Domingo da Quaresma

  • 1.ª Leitura: Gênesis 15, 5-12.17-18
    Comentário: Deus faz uma aliança com Abraão, prometendo-lhe uma descendência tão numerosa quanto as estrelas do céu. O ritual de aliança que segue envolve um sacrifício, sinalizando que, para que a promessa divina se cumpra, será necessário um compromisso profundo e sacrificial.
  • Salmo Responsorial: Salmo 26 (27), 1.7-8.9abc.13-14
    Comentário: O salmista expressa uma confiança inabalável em Deus, mesmo diante da adversidade. Ele pede pela presença de Deus, reconhecendo que o Senhor é a sua luz e salvação, e clama por ajuda para caminhar com fé e esperança.
  • 2.ª Leitura: Filipenses 3, 17-4, 1
    Comentário: São Paulo convida os cristãos a seguirem seu exemplo de viver em Cristo, como cidadãos do céu. Ele os adverte contra os inimigos da cruz de Cristo e reforça a importância de manter a fé e a esperança no Senhor, aguardando a transformação de nosso corpo para a glória.
  • Evangelho: Lucas 9, 28b-36
    Comentário: A Transfiguração de Jesus no monte revela a sua glória divina aos discípulos. Jesus, em diálogo com Moisés e Elias, antecipa sua morte e ressurreição. Este momento de revelação visa fortalecer a fé dos discípulos e prepará-los para os desafios que viriam.

Comentário Geral:
As leituras deste domingo nos chamam a uma renovação da nossa fé e confiança em Deus. A aliança de Deus com Abraão (1.ª Leitura) é um símbolo do relacionamento que Ele deseja ter conosco, cheio de promessas e fidelidade. O Salmo expressa essa confiança incondicional, e São Paulo, na 2.ª Leitura, reforça a importância de viver a nossa fé com firmeza. A Transfiguração de Jesus no Evangelho é um convite a reconhecer a sua glória e a seguir seu exemplo, mesmo diante dos desafios.


Segunda-feira, 17 de março de 2025 – 2.ª Semana da Quaresma

  • 1.ª Leitura: Daniel 9, 4b-10
    Comentário: Daniel, reconhecendo os pecados do povo de Israel, faz uma oração de arrependimento e pedido de misericórdia, apelando para a fidelidade de Deus e para o Seu perdão.
  • Salmo Responsorial: Salmo 78 (79), 8.9.11 e 13
    Comentário: O salmista implora pelo perdão de Deus, lembrando das misericórdias passadas e pedindo Sua intervenção para salvar o povo da opressão.
  • Evangelho: Lucas 6, 36-38
    Comentário: Jesus ensina sobre a misericórdia, exortando os discípulos a serem misericordiosos, como o Pai celeste, e a praticarem a generosidade sem medidas.

Comentário Geral:
Hoje, a ênfase está na misericórdia e no arrependimento. A oração de Daniel é um exemplo de humildade e contrição, enquanto o salmo lembra as misericórdias de Deus. O Evangelho desafia-nos a ser misericordiosos uns com os outros, como reflexo do amor de Deus por nós.


Terça-feira, 18 de março de 2025 – 2.ª Semana da Quaresma

  • 1.ª Leitura: Isaías 1, 10.16-20
    Comentário: Deus exorta o povo de Israel a abandonar a hipocrisia de seus rituais e a praticar a justiça. Ele os convoca à conversão, afirmando que, embora seus pecados sejam grandes, Ele está disposto a perdoá-los se se arrependerem sinceramente.
  • Salmo Responsorial: Salmo 50 (51), 3-4.5-6ab.16-17
    Comentário: Este salmo de arrependimento expressa o desejo de purificação do salmista. Ele clama pela misericórdia de Deus, pedindo um coração puro e um espírito renovado.
  • Evangelho: Mateus 23, 1-12
    Comentário: Jesus critica os fariseus e doutores da lei pela sua hipocrisia. Embora eles ensinassem corretamente, suas ações não condiziam com as suas palavras. Jesus convida à humildade e ao serviço, destacando que a verdadeira grandeza vem do serviço aos outros.

Comentário Geral:
Neste dia, a Quaresma nos convoca a refletir sobre nossa sinceridade na fé. A leitura de Isaías chama-nos a abandonar os rituais vazios e a viver a justiça. O Salmo de arrependimento e o Evangelho de Jesus desafiam-nos a viver a conversão e a humildade, abandonando a hipocrisia.


Quarta-feira, 19 de março de 2025 – Solenidade de São José

  • 1.ª Leitura: 2 Samuel 7, 4-5a.12-14a.16
    Comentário: Deus promete a Davi uma descendência eterna, que será realizada através de Jesus, o Filho de Davi. Esta promessa estabelece a base para o nascimento de Cristo, que será o Rei eterno.
  • Salmo Responsorial: Salmo 88 (89), 2-3.4-5.27 e 29
    Comentário: Este salmo celebra a fidelidade de Deus à aliança feita com Davi, proclamando que a sua descendência será abençoada para sempre.
  • 2.ª Leitura: Romanos 4, 13.16-18.22
    Comentário: São Paulo fala da fé de Abraão, que acreditou na promessa de Deus, mesmo quando as circunstâncias pareciam impossíveis. Essa fé é a base para a justificação pela graça.
  • Evangelho: Mateus 1, 16.18-21.24a
    Comentário: O Evangelho relata o papel de São José na história da salvação. José, homem justo e obediente, aceita a missão de cuidar de Maria e de Jesus, cumprindo o plano de Deus para a redenção.

Comentário Geral:
A Solenidade de São José exalta a figura do homem justo que confiou plenamente no plano de Deus, apesar das dificuldades. A leitura de Samuel estabelece o contexto para o nascimento de Jesus, e o Salmo celebra a fidelidade da promessa de Deus. O Evangelho mostra a importância de São José como guardião da Sagrada Família.


Quinta-feira, 20 de março de 2025 – 2.ª Semana da Quaresma

  • 1.ª Leitura: Jeremias 7, 23-28
    Comentário: Deus chama o povo de Israel a obedecer aos Seus mandamentos. Ele adverte contra a falsa confiança nos rituais e promete justiça para aqueles que persistirem em sua infidelidade.
  • Salmo Responsorial: Salmo 94 (95), 1-2.6-9
    Comentário: O salmo exorta o povo a ouvir a voz de Deus e a não endurecer o coração, lembrando das consequências da desobediência dos antigos israelitas.
  • Evangelho: Lucas 11, 14-23
    Comentário: Jesus enfrenta as acusações de expulsar demônios pelo poder de Belzebu. Ele defende Seu poder como vindo de Deus e adverte sobre a divisão que pode surgir quando não se está unido em Sua missão.

Comentário Geral:
Hoje, a ênfase está na obediência a Deus e no discernimento dos sinais divinos. Jeremias e o Salmo chamam o povo à escuta da Palavra de Deus, enquanto o Evangelho destaca a autoridade de Jesus e a necessidade de unidade em Sua missão.


Sexta-feira, 21 de março de 2025 – 2.ª Semana da Quaresma

  • 1.ª Leitura: Oséias 14, 2-10
    Comentário: Deus promete restaurar Israel se o povo se converter. A leitura destaca a misericórdia de Deus e o retorno à fidelidade, comparando a cura espiritual de Israel com a restauração da natureza.
  • Salmo Responsorial: Salmo 80 (81), 6c-11b.14 e 17
    Comentário: O salmo recorda as intervenções de Deus no passado e apela ao povo para que ouça Sua voz e se volte para Ele, que os salvará.
  • Evangelho: Marcos 12, 28b-34
    Comentário: Jesus responde ao mandamento mais importante, que é amar a Deus de todo o coração, alma e mente, e amar o próximo como a si mesmo. Ele ensina que o amor é o fundamento da lei e dos profetas.

Comentário Geral:
A conversão e o retorno a Deus são temas centrais. Deus promete restaurar aqueles que se voltarem para Ele, e o Evangelho reforça o mandamento do amor como o princípio central da vida cristã.


Sábado, 22 de março de 2025 – 2.ª Semana da Quaresma

  • 1.ª Leitura: Oséias 6, 1-6
    Comentário: O profeta chama o povo ao arrependimento, destacando que Deus deseja misericórdia mais do que sacrifícios. O verdadeiro arrependimento resulta em um retorno ao amor de Deus.
  • Salmo Responsorial: Salmo 51 (50), 3-4.18-21ab
    Comentário: Este salmo de arrependimento clama por purificação e perdão. O salmista pede um coração novo e um espírito renovado para que possa viver plenamente segundo a vontade de Deus.
  • Evangelho: Lucas 18, 9-14
    Comentário: Jesus conta a parábola do fariseu e do publicano, ensinando que o arrependimento e a humildade são mais agradáveis a Deus do que a autossuficiência e o orgulho.

Comentário Geral:
Hoje, a ênfase está na necessidade de um arrependimento genuíno. Oséias e o Salmo nos chamam a buscar a misericórdia de Deus, e o Evangelho de Lucas destaca que a humildade e a sinceridade de coração são o que Deus realmente deseja.


Domingo, 23 de março de 2025 – 3.º Domingo da Quaresma

  • 1.ª Leitura: Êxodo 3, 1-8a.13-15
    Comentário: Moisés encontra Deus na sarça ardente e recebe a missão de libertar os israelitas da escravidão no Egito. Deus revela Seu nome, “Eu Sou”, e Se apresenta como aquele que está sempre presente para salvar.
  • Salmo Responsorial: Salmo 102 (103)
    Comentário: O salmo celebra as misericórdias de Deus, que perdoa os pecados e cura as enfermidades. Ele exorta o povo a louvar a Deus pela Sua bondade e fidelidade.
  • 2.ª Leitura: 1 Coríntios 10, 1-6.10-12
    Comentário: São Paulo adverte os cristãos a aprenderem com os erros do passado, lembrando-os das tentações do deserto e das consequências de não permanecerem fiéis a Deus.
  • Evangelho: Lucas 13, 1-9
    Comentário: Jesus fala sobre a necessidade de conversão, usando a parábola da figueira estéril. Ele enfatiza que devemos dar frutos de arrependimento, ou corremos o risco de ser “cortados”.

Comentário Geral:
Neste domingo, somos chamados à conversão e à fidelidade a Deus. A revelação de Deus a Moisés mostra Sua proximidade e desejo de libertação. O Salmo nos lembra da misericórdia de Deus, enquanto São Paulo e o Evangelho nos alertam para a necessidade de vivermos a conversão com frutos concretos de mudança.


 

 

4o mini

03 16 a 23 Leituras da liturgia da Palavra

Domingo, 16 de março – 2º Domingo da Quaresma (Ano B)

  • 1ª Leitura: Génesis 22, 1-2.9a.10-13.15-18 – Deus põe Abraão à prova e confirma a Sua aliança.
  • Salmo: Salmo 115 (116) – “Caminharei na terra dos vivos na presença do Senhor.”
  • 2ª Leitura: Romanos 8, 31b-34 – “Se Deus está por nós, quem estará contra nós?”
  • Evangelho: Marcos 9, 2-10 – A Transfiguração de Jesus.
    🟢 Comentário: A Transfiguração fortalece os discípulos antes da Paixão, revelando a glória de Cristo. Somos convidados a subir espiritualmente o monte e a escutar a voz do Pai.

📖 Segunda-feira, 17 de março

  • 1ª Leitura: Daniel 9, 4b-10 – “Pecámos e procedemos mal.”
  • Salmo: Salmo 78 (79) – “Não nos trateis, Senhor, segundo os nossos pecados.”
  • Evangelho: Lucas 6, 36-38 – “Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso.”
    🟢 Comentário: A Quaresma é um tempo de arrependimento e perdão. Deus é rico em misericórdia e convida-nos a praticar o perdão generoso.

📖 Terça-feira, 18 de março

  • 1ª Leitura: Isaías 1, 10.16-20 – “Lavai-vos, purificai-vos.”
  • Salmo: Salmo 49 (50) – “A quem segue o caminho reto darei a salvação de Deus.”
  • Evangelho: Mateus 23, 1-12 – “Quem se exaltar será humilhado.”
    🟢 Comentário: Jesus condena a hipocrisia e convida-nos à humildade. A conversão quaresmal passa por uma mudança sincera do coração.

📖 Quarta-feira, 19 de março – Solenidade de São José, esposo da Virgem Maria

  • 1ª Leitura: 2 Samuel 7, 4-5a.12-14a.16 – A promessa de Deus a David.
  • Salmo: Salmo 88 (89) – “A sua descendência será eterna.”
  • 2ª Leitura: Romanos 4, 13.16-18.22 – Abraão, pai na fé.
  • Evangelho: Mateus 1, 16.18-21.24a ou Lucas 2, 41-51a – A missão de São José.
    🟢 Comentário: São José, homem justo e fiel, ensina-nos a confiar nos planos de Deus, mesmo sem os compreender totalmente.

📖 Quinta-feira, 20 de março

  • 1ª Leitura: Jeremias 17, 5-10 – “Maldito quem confia no homem; bendito quem confia no Senhor.”
  • Salmo: Salmo 1 – “É feliz quem espera no Senhor.”
  • Evangelho: Lucas 16, 19-31 – A parábola do rico e do pobre Lázaro.
    🟢 Comentário: Jesus alerta-nos para o perigo da indiferença face ao sofrimento dos outros. A Quaresma é tempo de caridade e partilha.

📖 Sexta-feira, 21 de março

  • 1ª Leitura: Génesis 37, 3-4.12-13a.17b-28 – José vendido pelos irmãos.
  • Salmo: Salmo 104 (105) – “Lembrai-vos, Senhor, das vossas misericórdias.”
  • Evangelho: Mateus 21, 33-43.45-46 – A parábola dos vinhateiros homicidas.
    🟢 Comentário: Deus espera frutos de justiça e amor do Seu povo. Devemos reconhecer Cristo como a pedra angular das nossas vidas.

📖 Sábado, 22 de março

  • 1ª Leitura: Miqueias 7, 14-15.18-20 – “Deus lançará ao fundo do mar todos os nossos pecados.”
  • Salmo: Salmo 102 (103) – “O Senhor é compassivo e cheio de misericórdia.”
  • Evangelho: Lucas 15, 1-3.11-32 – A parábola do filho pródigo.
    🟢 Comentário: O amor do Pai é sempre maior do que os nossos pecados. A Quaresma convida-nos a regressar a Ele de coração sincero.

📖 Domingo, 23 de março – 3º Domingo da Quaresma (Ano B)

  • 1ª Leitura: Êxodo 20, 1-17 – Os Dez Mandamentos.
  • Salmo: Salmo 18 (19) – “Senhor, tendes palavras de vida eterna.”
  • 2ª Leitura: 1 Coríntios 1, 22-25 – “Nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para uns, sabedoria para outros.”

Evangelho: João 2, 13-25 – Jesus expulsa os vendilhões do Templo.
🟢 Comentário: Jesus purifica o Templo, chamando-nos a uma fé autêntica. A Quaresma é um tempo para renovar o nosso coração, tornando-o verdadeiramente casa de Deus.

03 13 A Oração – Outrora e Agora

O Poder Atemporal da Oração

A oração é um fio que une os tempos, atravessa gerações e transforma corações.

No tempo da rainha Ester, vemos uma mulher que, diante da ameaça ao seu povo, se refugia em Deus. No silêncio do seu quarto real, veste-se de humildade e clama com confiança: “Senhor, vem em meu auxílio!”. A sua oração não fica sem resposta – Deus age na história e concede-lhe a graça da salvação para o seu povo.

No tempo do salmista, a oração é um cântico de gratidão. Quem já experimentou a ajuda divina reconhece a fidelidade do Senhor. “No dia em que clamei, atendeste-me”, proclama o Salmo 137. A oração não é apenas súplica, mas também louvor, pois quem mo confia no Senhor vê a Sua mão a guiar cada momento da vida.

No tempo de Jesus, o convite é claro: “Pedi e dar-se-vos-á; 8 e encontrareis; batei e abrir-se-vos-á.” Deus não é um soberano distante, mas um Pai atento, que responde ao clamor dos filhos. A promessa de Cristo atravessa os séculos, garantindo-nos que a oração sincera abre as portas da graça.

No nosso tempo, também somos chamados a viver esta confiançai. Tal como Ester, podemos suplicar. Como o salmista, devemos louvar. E, com Jesus, aprendemos a perseverar na fé. A oração é atemporal porque Deus é eterno e fiel. Seja qual for o momento da nossa vida, Ele escuta, responde e caminha connosco.

Leia e aprofunde a mensagem em

https://liturgia.pt/liturgiadiaria/dia.php?data=2025-3-13

02 13 cananeia fé

INTRODUÇÃO AO ESPIRITO DA CELEBRAÇÃO 

O9 Sentir a Presença do Senhor
Viver esta alegria é fundamental para nossa vida espiritual. É um convite à humildade, onde devemos pedir perdão por nossas falhas e abrir nosso coração para a graça divina.  

 

**Imagem 1:** ![Imagem de uma pessoa em oração, sentindo a presença divina](link_da_imagem)  ### Convite ao Arrependimento

Antes de ouvirmos a Palavra, somos chamados ao arrependimento, reconhecendo nossas fraquezas e buscando a misericórdia de Deus.  

**Imagem 2:** ![Imagem de uma espsoa refletindo em um ambiente tranquilo](link_da_imagem)

PALAVRA

Leituras da Missa

**Gênesis 2, 18-25**: A Criação da Mulher  

   Deus observa que não é bom que o homem esteja só e cria uma companheira para ele. Este relato destaca a importância da união e da complementaridade entre homem e mulher.  

* **Imagem 3:** ![Imagem de um casal feliz em harmonia](link_da_imagem)

  1. **Salmo 127 (128), 1-2. 3. 4-5**: A Benção da Família  

   O salmo exalta os frutos do trabalho e a alegria da vida em família, ressaltando como aqueles que temem ao Senhor são abençoados.  

 **Evangelho de Marcos 7, 24-30**: A Fé da Mulher Cananéia  

   Jesus é abordado por uma mulher cananéia que suplica pela cura de sua filha. Sua fé perseverante e ousada é recompensada com a cura.  

Imagem 5:** ![Imagem de uma mulher demonstrando fé e esperança](link_da_imagem)

  ### Tema Geral das Leituras

As leituras deste dia nos convidam a refletir sobre o valor das relações humanas e a força da fé em Deus.  

**Imagem 6:** ![Imagem que simboliza união e relações humanas](link_da_imagem)

#### Ideia 1 – Primeira Leitura (Gênesis)

A criação da mulher enfatiza o chamado à união, à parceria e ao amor no casamento, mostrando que cada um é complemento do outro.  

**Imagem 7:** ![Imagem de um casal se apoiando](link_da_imagem)

#### Ideia Geral do Salmo

O Salmo nos lembra que as bênçãos de Deus se manifestam nas famílias e no trabalho honesto. Ele celebra a alegria que vem da vida em comunidade.  

**Imagem 8:** ![Imagem de pessoas trabalhando juntas em comunidade](link_da_imagem)

#### Ideia Geral do Evangelho

A fé da mulher cananéia revela que mesmo aqueles considerados outsiders têm acesso à misericórdia de Deus. Sua persistência é um exemplo para todos nós.  

**Imagem 9:** ![Imagem que representa a persistência e a fé](link_da_imagem)

### Relação com Nossa Vida

Como peregrinos nesta vida, somos chamados a viver em comunhão com os outros, buscando sempre o amor e o respeito nas nossas relações. Assim como a mulher cananéia, devemos ter coragem de ir até Jesus em busca de ajuda e cura para nossas dificuldades.  

**Imagem 10:** ![Imagem que retrata pessoas em comunhão e respeito](link_da_imagem)

### Conclusão

Tendo em conta as leituras, somos desafiados a cultivar relacionamentos saudáveis e a manter viva nossa fé em meio às adversidades.  

**Imagem 11:** ![Imagem que simboliza crescimento espiritual e desafios superados](link_da_imagem) *Descrição: Uma árvore frondosa crescendo forte sob condições adversas, representando crescimento espiritual mesmo diante dos desafios.*

 

 

 

2025-02-12 Quarta-feira da semana V Verde – Ofício da féria.

Agenda litúrgica

2025-02-12 Quarta-feira da semana V Verde – Ofício da féria. **Missa à escolha **

Leituras

1ª Leitura: Gn 2, 4b-9. 15-17
Salmo: Sl 103 (104), 1-2a. 27-28. 29bc-30
Evangelho: Mc 7, 14-23

02 12 Mc 7 14 23 quarta – «O que sai do homem é que o torna impuro»


Introdução ao Espírito da Celebração

Irmãos e irmãs, reunidos neste dia, somos convidados a celebrar a Eucaristia, sacramento da presença viva de Cristo entre nós. Que o Espírito Santo nos ilumine, para que possamos compreender o profundo significado deste encontro e participar com alegria e fé. Que a liturgia seja um momento de graça, no qual somos alimentados pela Palavra e pelo Corpo e Sangue de Cristo, fortalecendo a nossa caminhada de fé.

**(02) **Imagem de um altar com a Bíblia e o cálice da Eucaristia iluminados por uma luz suave.

**(02) **Imagem de um altar com a Bíblia e o cálice da Eucaristia iluminados por uma luz suave.


Canto de Entrada e seu Significado: “Caminhamos para Ti”

O canto de entrada “Caminhamos para Ti” expressa o nosso desejo de encontro com Deus. Ao iniciar a celebração, entoamos este canto como uma prece, reconhecendo que a nossa vida é uma jornada em direção ao Pai. Que este canto nos prepare para acolher a Palavra de Deus e celebrar a Eucaristia com um coração aberto e receptivo.

*(03) **Imagem de fiéis caminhando em procissão para uma igreja iluminada ao entardecer.

**(03) **Imagem de fiéis caminhando em procissão para uma igreja iluminada ao entardecer.


A nossa Eucaristia e a Palavra de Deus

Nesta celebração, somos convidados a refletir sobre a importância da Palavra de Deus em nossa vida. Todos os dias, somos chamados a buscar a vontade de Deus em todos os momentos.

(04) **Imagem de uma pessoa lendo a Bíblia em oração, com um fundo de luz suave.

**(04) **Imagem de uma pessoa lendo a Bíblia em oração, com um fundo de luz suave.


Convite ao Arrependimento

Antes de proclamarmos a Palavra, somos convidados a reconhecer as nossas fraquezas e pecados. Peçamos perdão a Deus, para que possamos participar da Eucaristia com um coração puro e contrito.

**(05) **Imagem de uma vela acesa ao lado de um crucifixo, simbolizando o arrependimento.

**(05) **Imagem de uma vela acesa ao lado de um crucifixo, simbolizando o arrependimento.


PALAVRA

Leituras:

1ª Leitura: Gn 2, 4b-9. 15-17
Salmo: Sl 103 (104), 1-2a. 27-28. 29bc-30
Evangelho: Mc 7, 14-23

Tema central das leituras
O tema central é a busca pela santidade e a necessidade de nos afastarmos de tudo o que nos afasta de Deus.

*(06) **Imagem de um raio de sol atravessando as nuvens, simbolizando a luz de Deus.

**(06) **Imagem de um raio de sol atravessando as nuvens, simbolizando a luz de Deus.


Primeira leitura

A primeira leitura nos apresenta a criação do homem por Deus, um ato de amor e de infinita sabedoria.

**(07) **Imagem de uma paisagem verdejante com um rio, representando o paraíso terrestre.

**(07) **Imagem de uma paisagem verdejante com um rio, representando o paraíso terrestre.


Salmo Responsorial

O Salmo 103 (104) exalta a grandeza de Deus e a sua providência para com a criação.

**(08) **Imagem de um campo florido com o céu azul ao fundo.

**(08) **Imagem de um campo florido com o céu azul ao fundo.


Evangelho

O Evangelho de Marcos nos adverte sobre a impureza do coração, que pode nos afastar de Deus: “O que sai do homem é que o torna impuro” (Mc 7, 20).

**(09) **Imagem de uma pessoa refletindo diante de um crucifixo, com um fundo escuro contrastando com a luz da cruz.

**(09) **Imagem de uma pessoa refletindo diante de um crucifixo, com um fundo escuro contrastando com a luz da cruz.


Relação com a nossa vida

As leituras nos convidam a examinar a nossa consciência e a buscar a pureza de coração, para que possamos viver em comunhão com Deus.

*(10) **Imagem de um grupo de pessoas rezando juntas, simbolizando a conversão.

**(10) **Imagem de um grupo de pessoas rezando juntas, simbolizando a conversão.

Somos chamados a ser testemunhas

Como cristãos, somos chamados a ser testemunhas do amor de Deus no mundo. Que a Palavra nos inspire a servir com generosidade e a amar os nossos irmãos.

**(11) **Imagem de mãos estendidas em ajuda a alguém necessitado.

*(11) **Imagem de mãos estendidas em ajuda a alguém necessitado.


Conclusão

Que a graça de Deus nos acompanhe nesta semana, para que possamos viver de acordo com a sua vontade.

Frase-chave: “O que sai do homem é que o torna impuro” (Mc 7, 20).

 

  **(12) **Imagem de um coração luminoso emergindo da escuridão, simbolizando a purificação interior.

**(12) **Imagem de um coração luminoso emergindo da escuridão, simbolizando a purificação interior.

 

2025-02-11 Nossa Senhora de Lurdes

Liturgia diária

 

Agenda litúrgica

 

NOSSA SENHORA DE LURDES 

 

2025-02-11

Introdução ao Espírito da Celebração

Canto de Entrada e seu Significado

“Ave de Lourdes” Este canto exprime a nossa saudação a Maria, que apareceu como a “Imaculada Conceição” para recordar-nos a beleza da pureza e da entrega a Deus. É um hino de louvor e de confiança, que nos une aos peregrinos de Lourdes na sua oração e esperança

v(1. Sugestão: Imagem de fiéis cantando em Lourdes).

(1. Sugestão: Imagem de fiéis cantando em Lourdes).

Hoje, reunimo-nos para celebrar a Eucaristia, deixando-nos iluminar pela Palavra de Deus e pelo testemunho de Nossa Senhora de Lourdes. A aparição de Maria a Santa Bernadette, em 1858, convida-nos à conversão, à confiança e à simplicidade de coração. 

(2. Sugestão: Imagem de Santa Bernadette).

(2. Sugestão: Imagem de Santa Bernadette).

Lourdes tornou-se um lugar de graça e de cura, recordando-nos que a verdadeira grandeza está na humildade e na entrega a Deus.

No Evangelho de hoje, Jesus chama-nos à autenticidade, recordando-nos que o verdadeiro culto a Deus passa pelo coração e pela vivência do amor. A mensagem de Lourdes está em perfeita sintonia com este chamamento: Deus não olha às aparências, mas ao coração disposto a acolher a Sua graça 

(3. Sugestão: Imagem do Santuário de Lourdes).

(3. Sugestão: Imagem do Santuário de Lourdes).

Convite ao Arrependimento

Diante do Senhor, reconhecemos as vezes em que demos mais valor à aparência do que à verdade interior. Pedimos perdão e a graça de um coração puro, como Maria nos ensina em Lourdes, onde convida à penitência e à conversão sincera.

PALAVRA

As leituras da missa

A primeira leitura apresenta-nos a culminação da criação, com o ser humano como coroa da obra de Deus. O Salmo convida-nos a louvar a grandeza divina. No Evangelho, Jesus denuncia a hipocrisia dos que colocam tradições humanas acima da vontade de Deus

 (4. Sugestão: Imagem de Jesus pregando).

 (4. Sugestão: Imagem de Jesus pregando).

Tema geral das leituras

A grandiosidade da obra de Deus e o chamamento à autenticidade na vivência da fé.

Relação com Nossa Senhora de Lourdes

Lourdes é um convite à fé pura e confiante. Maria aparece a uma jovem humilde e sem influência, mostrando que Deus escolhe os simples para manifestar a Sua glória 

(5. Sugestão: Imagem da aparição de Maria a Bernadette).

(5. Sugestão: Imagem da aparição de Maria a Bernadette).

Ideia da 1ª leitura

Deus cria o mundo com harmonia e ordem, confiando ao homem a responsabilidade de cuidar da sua obra. Assim como Bernadette foi chamada a testemunhar a mensagem de Lourdes com humildade, também nós somos chamados a cuidar da criação e a acolher a missão que Deus nos confia

 

(6. Sugestão: Imagem de pessoas cuidando da natureza).

 

 (6. Sugestão: Imagem de pessoas cuidando da natureza).

Ideia geral do Salmo

A grandeza de Deus manifesta-se na criação, e nós, pequenos diante d’Ele, somos por Ele amados. Maria, em Lourdes, reafirma esta verdade ao revelar-se como a Mãe que cuida dos filhos de Deus, especialmente dos mais necessitados e sofredores.

Ideia geral do Evangelho

Jesus desafia-nos a superar uma fé de mera tradição e a viver uma relação sincera com Deus. A mensagem de Lourdes recorda-nos esta necessidade de fé autêntica e vivida, longe das aparências e das superficialidades

 (7. Sugestão: Imagem de pessoas em oração).

 (7. Sugestão: Imagem de pessoas em oração).

CONCLUSÃO

Tendo em conta as leituras e a celebração de Nossa Senhora de Lourdes, somos chamados a reconhecer Deus como Criador e a viver uma fé autêntica, sem hipocrisia. Maria, em Lourdes, convida-nos à oração, à penitência e à confiança absoluta em Deus. Como Bernadette, sejamos humildes e acolhamos com simplicidade o dom da fé 

(8. Sugestão: Imagem de uma pessoa recebendo a Eucaristia).

 

(8. Sugestão: Imagem de uma pessoa recebendo a Eucaristia).

Propósito – Frase-chave

“Mais do que regras externas, Deus quer um coração sincero.”

Que Maria de Lourdes nos guie neste caminho de autêntica conversão! 

(9. Sugestão: Imagem de Maria com o Menino Jesus).

(9. Sugestão: Imagem de Maria com o Menino Jesus).

 

02 10 Mc 6, 53-56 Segunda «Todos os que O tocavam ficavam curados»memórica de Santa Escolástica

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, Jesus e os seus discípulos fizeram a travessia do lago e vieram
para terra em Genesaré, onde aportaram. Quando saíram do barco, as pessoas
reconheceram logo Jesus; então percorreram toda aquela região e começaram a
trazer os doentes nos catres, para onde ouviam dizer que Ele estava. Nas
aldeias, cidades ou casais onde Jesus entrasse, colocavam os enfermos nas
praças públicas e pediam que os deixasse tocar-Lhe ao menos na orla do manto.
E todos os que O tocavam ficavam curados.
Palavra da salvação.

REFLEXÃO

O Evangelho de Marcos 6, 53-56 nos apresenta uma poderosa imagem de Jesus
como a fonte de cura e vida. As multidões reconhecem a presença do Mestre e,
movidas pela fé, buscam tocá-Lo, sabendo que esse simples gesto pode
transformar suas vidas. A cura não é apenas física; é um sinal da nova criação
que Jesus traz ao mundo. A fé é o verdadeiro veículo que permite a conexão com
o divino, mostrando que a verdadeira transformação vem do coração.
Santa Escolástica, irmã de São Bento e padroeira dos estudiosos, viveu uma vida
de profunda fé e devoção. Sua busca por Deus e pela verdade se alinha
perfeitamente com o chamado evangélico de tocar Jesus com a fé. Assim como
os doentes em Genesaré, Santa Escolástica nos ensina que a verdadeira cura
espiritual vem da entrega e da confiança em Deus. Através da oração e do
estudo, ela buscou não apenas o conhecimento, mas também a sabedoria divina.

**Oração:**

“Senhor Jesus, que todos os que Te tocam sejam curados em corpo e alma. Que
nossa fé nos aproxime de Ti como fez Santa Escolástica,

02 03 Segunda-feira da semana IV Fidelidade L 1 Heb 11, 32-40; Sl 30 (31), 20. 21. 22. 23. 24 Ev Mc 5, 1-20.

Agenda litúrgica

2025-02-03

 

FIDELIDADE A DEUS 

 

Segunda-feira da semana IV.

L 1 Heb 11, 32-40; Sl 30 (31), 20. 21. 22. 23. 24
Ev Mc 5, 1-20.

.MENSAGEM

Hebreus 11:32-40 apresenta um panorama dos “heróis da fé”, figuras que, mesmo diante de adversidades extremas, confiaram incondicionalmente na promessa divina. O texto destaca que muitos não viram o cumprimento das promessas em vida, mas perseveraram na esperança, enfrentando perseguições, torturas e até a morte. Essa narrativa sublinha que a fé transcende circunstâncias vpersonagens isíveis, firmando-se na certeza do invisível (Hb 11:1). 

A resistência desses não se baseou em triunfos imediatos, mas na convicção de um propósito eterno, revelando que a verdadeira vitória está na fidelidade a Deus, mesmo na fragilidade humana.  

 

O **Salmo 31:20-24** ecoa essa confiança, descrevendo Deus como “refúgio” e “fortaleza” em meio ao caos. O salmista, mesmo em angústia, proclama a bondade divina, incentivando os fiéis a amarem o Senhor e manterem a coragem, pois Ele não abandona os que nEle esperam. 

 

Já o **Evangelho de Marcos (5:1-20)** ilustra a vitória da fé sobre as trevas, ao narrar a libertação do homem possesso. Jesus, confrontando o “espírito das trevas”, restaura não apenas a saúde física, mas a dignidade e a comunidade daquele homem. A cura simboliza que a fé no poder de Cristo vence toda opressão, alinhando-se à mensagem de Hebreus e do Salmo: confiar em Deus transforma histórias de desespero em testemunhos de esperança.  

 

**Conclusão**: Essas passagens, interligadas, revelam que a fé autêntica não nega o sofrimento, mas o transcende, encontrando em Deus força para resistir e libertação. Os heróis bíblicos nos convidam a crer que, mesmo nas sombras, o refúgio divino nos sustenta e Sua luz nos liberta.

LEITURA I (anos ímpares) Heb 11, 32-40
«Pela fé conquistaram reinos.
Deus previa para nós um destino melhor»

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Leitura da Epístola aos Hebreus
Irmãos: Que mais posso dizer? Faltar-me-ia o tempo se quises¬se falar de Gedeão, de Barac, de Sansão, de Jefté, de David, de Samuel e dos Profetas. Pela fé, conquistaram reinos, exerceram a justiça, alcançaram os bens prometidos. Fecharam a boca dos leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, convalesceram das enfermidades, tornaram-se fortes na guerra, venceram exércitos inimigos. Mulheres houve que recuperaram os seus mortos pela ressurreição. Mas outros foram torturados, recusando o resgate a fim de alcançar uma ressurreição melhor. Outros sofreram o tormento das zombarias e da flagelação, das algemas e da prisão. Foram apedrejados, serrados, mortos ao fio da espada; andaram vagueando, cobertos de peles de ovelha e de cabra, indigentes, oprimidos, maltratados. O mundo não era digno deles. Andaram errantes pelos desertos, pelos montes, nas grutas e cavernas da terra. E todos estes, que alcançaram testemunho favorável pela sua fé, ficaram sem obter a realização da promessa. Porque Deus previa para nós um des¬tino melhor, eles não deviam chegar sem nós à perfeição final.
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 30 (31), 20.21.22.23.24 (R. 25)
Refrão: Tende coragem e animai-vos,
vós todos que esperais no Senhor. Repete-se

Como é grande, Senhor, a vossa bondade,
que tendes reservada para os que Vos temem!
À vista dos homens Vós a concedeis
àqueles que em Vós confiam. Refrão

Ao abrigo da vossa face Vós os defendeis
das maquinações dos homens;
no vosso tabernáculo Vós os escondeis
das línguas provocadoras. Refrão

Bendito seja o Senhor:
como em cidade fortificada,
em mim enalteceu a sua misericórdia. Refrão

Eu, porém, dizia na minha ansiedade:
«Estou banido da vossa presença».
Mas ouvistes a voz da minha súplica,
logo que Vos invoquei. Refrão

Amai o Senhor,
vós todos os seus fiéis.
O Senhor defende os que Lhe são fiéis,
mas castiga com rigor os orgulhosos. Refrão

ALELUIA Lc 7, 16
Refrão: Aleluia Repete-se
Apareceu no meio de nós um grande profeta:
Deus visitou o seu povo. Refrão

EVANGELHO Mc 5, 1-20
«Espírito impuro, sai desse homem»

E. de Deus.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo seg. São Marcos
Naquele tempo, Jesus e os seus discípulos chegaram ao outro lado do mar, à região dos gerasenos. Logo que Ele desembarcou, saiu ao seu encontro, dos túmulos onde morava, um homem possesso de um espírito impuro. Já ninguém conseguia prendê-lo, nem sequer com correntes, pois estivera preso muitas vezes com grilhões e cadeias e ele despedaçava os grilhões e quebrava as cadeias. Ninguém era capaz de dominá-lo. Andava sempre, de dia e de noite, entre os túmulos e pelos montes, a gritar e a ferir-se com pedras. Ao ver Jesus de longe, correu a prostrar-se diante d’Ele e disse, clamando em alta voz: «Que tens a ver comigo, Jesus, Filho de Deus Altíssimo? Conjuro-Te, por Deus, que não me atormentes». Porque Jesus dizia-lhe: «Espírito impuro, sai desse homem». E perguntou-lhe: «Qual é o teu nome?». Ele respondeu: «O meu nome é ‘Legião’, porque somos muitos». E suplicava instantemente que não os expulsasse daquela região. Ora, ali junto do monte, andava a pastar uma grande vara de porcos. Os espíritos impuros pediram a Jesus: «Manda-nos para os porcos e entraremos neles». Jesus consentiu. Então os espíritos impuros saíram do homem e entraram nos porcos. A vara, que era de cerca de dois mil, lançou-se ao mar, do precipício abaixo, e os porcos afogaram-se. Os guardadores fugiram e levaram a notícia à cidade e aos campos; e, de lá, vieram ver o que tinha acontecido. Ao chegarem junto de Jesus, viram, sentado e em perfeito juízo, o possesso que tinha tido a legião; e ficaram cheios de medo. Os que tinham visto narraram o que havia acontecido ao possesso e o que se passara com os porcos. Então pediram a Jesus que Se retirasse do seu território. Quando Ele ia a subir para o barco, o homem que tinha sido possesso pediu-Lhe que o deixasse ir com Ele. Jesus não lho permitiu, mas disse-lhe: «Vai para casa, para junto dos teus, conta-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti». Então ele foi-se embora e começou a apregoar na Decápole o que Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.
Palavra da salvação.

02 02 Apresentação do Senhor

 

Irmãos e irmãs,

Hoje, celebramos a Festa da Apresentação do Senhor, um momento que nos convida a refletir sobre a nossa própria caminhada de fé e o nosso encontro com a luz de Cristo.

No Evangelho, vemos Jesus, ainda recém-nascido, sendo apresentado no templo por Maria e José. Este gesto de humildade e obediência nos recorda que Deus se fez homem e veio habitar entre nós. Ele é a luz que ilumina as nossas vidas, o caminho que nos leva ao Pai.

Na primeira leitura, o profeta Malaquias anuncia a vinda do Messias, que irá purificar o templo e o coração do povo. Este é um convite ao arrependimento, a reconhecer as nossas fraquezas e pecados, e a abrir o nosso coração para receber a graça de Deus.

A segunda leitura nos lembra que Jesus se fez semelhante a nós em tudo, exceto no pecado. Ele veio para nos libertar do medo da morte e nos reconciliar com Deus. Ele é o nosso irmão, o nosso amigo, que nos acompanha em todos os momentos da nossa vida.

Que este dia seja uma oportunidade para renovarmos a nossa fé, para buscarmos a luz de Cristo e para acolhermos a sua palavra com um coração aberto e humilde.

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  1. Apresentação do Senhor

     

    Nota Histórica

    Festa

    A Apresentação do Senhor, que os gregos chamam Hypapante, é a festa do Encontro. Quarenta dias depois do seu nascimento, Jesus foi levado ao templo por Maria e José, cumprindo a lei mosaica, mas, na verdade, indo ao encontro do seu povo crente e exultante, como luz para se revelar às nações e glória do seu povo Israel.

     

    .

    LEITURA I Ml 3, 1-4
    «Entrará no seu templo o Senhor a quem buscais»

    Leitura da Profecia de Malaquias
    Assim fala o Senhor Deus:
    «Vou enviar o meu mensageiro,
    para preparar o caminho diante de Mim.
    Imediatamente entrará no seu templo
    o Senhor a quem buscais,
    o Anjo da Aliança por quem suspirais.
    Ele aí vem – diz o Senhor do Universo –.
    Mas quem poderá suportar o dia da sua vinda,
    quem resistirá quando Ele aparecer?
    Ele é como o fogo do fundidor
    e como a lixívia dos lavandeiros.
    Sentar-Se-á para fundir e purificar:
    purificará os filhos de Levi,
    como se purifica o ouro e a prata,
    e eles serão para o Senhor
    os que apresentam a oblação segundo a justiça.
    Então a oblação de Judá e de Jerusalém será agradável ao Senhor,
    como nos dias antigos, como nos anos de outrora.
    Palavra do Senhor.

    SALMO RESPONSORIAL Salmo 23 (24), 7.8.9.10 (R. 10b)
    Refrão: O Senhor do Universo é o Rei da glória.

    Levantai, ó portas, os vossos umbrais,
    alteai-vos, pórticos antigos,
    e entrará o Rei da glória.

    Quem é esse Rei da glória?
    O Senhor forte e poderoso,
    o Senhor poderoso nas batalhas.

    Levantai, ó portas, os vossos umbrais,
    alteai-vos, pórticos antigos,
    e entrará o Rei da glória.

    Quem é esse Rei da glória?
    O Senhor dos Exércitos,
    é Ele o Rei da glória.

    LEITURA II Hebr 2, 14-18
    «Devia tornar-Se semelhante em tudo aos seus irmãos»

    Leitura da Epístola aos Hebreus
    Uma vez que os filhos dos homens
    têm o mesmo sangue e a mesma carne,
    também Jesus participou igualmente da mesma natureza,
    para destruir, pela sua morte,
    aquele que tinha poder sobre a morte, isto é, o diabo,
    e libertar aqueles que estavam a vida inteira
    sujeitos à servidão,
    pelo temor da morte.
    Porque Ele não veio em auxílio dos Anjos,
    mas dos descendentes de Abraão.
    Por isso devia tornar-Se semelhante em tudo aos seus irmãos,
    para ser um sumo sacerdote misericordioso e fiel
    no serviço de Deus,
    e assim expiar os pecados do povo.
    De facto, porque Ele próprio foi provado pelo sofrimento,
    pode socorrer aqueles que sofrem provação.
    Palavra do Senhor.

    ALELUIA Lc 2, 32
    Refrão: Aleluia. Repete-se
    Luz para se revelar às nações
    e glória de Israel, vosso povo. Refrão

    EVANGELHO Forma longa Lc 2, 22-40
    «Os meus olhos viram a vossa salvação»

    Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
    Ao chegarem os dias da purificação, segundo a Lei de Moisés,
    Maria e José levaram Jesus a Jerusalém,
    para O apresentarem ao Senhor,
    como está escrito na Lei do Senhor:
    «Todo o filho primogénito varão será consagrado ao Senhor»,
    e para oferecerem em sacrifício
    um par de rolas ou duas pombinhas,
    como se diz na Lei do Senhor.
    Vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão,
    homem justo e piedoso,
    que esperava a consolação de Israel;
    e o Espírito Santo estava nele.
    O Espírito Santo revelara-lhe que não morreria
    antes de ver o Messias do Senhor;
    e veio ao templo, movido pelo Espírito.
    Quando os pais de Jesus trouxeram o Menino
    para cumprirem as prescrições da Lei no que lhes dizia respeito,
    Simeão recebeu-O em seus braços
    e bendisse a Deus, exclamando:
    «Agora, Senhor, segundo a vossa palavra,
    deixareis ir em paz o vosso servo,
    porque os meus olhos viram a vossa salvação,
    que pusestes ao alcance de todos os povos:
    luz para se revelar às nações
    e glória de Israel, vosso povo».
    O pai e a mãe do Menino Jesus estavam admirados
    com o que d’Ele se dizia.
    Simeão abençoou-os
    e disse a Maria, sua Mãe:
    «Este Menino foi estabelecido
    para que muitos caiam ou se levantem em Israel
    e para ser sinal de contradição;
    – e uma espada trespassará a tua alma –
    assim se revelarão os pensamentos de todos os corações».
    Havia também uma profetiza,
    Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser.
    Era de idade muito avançada
    e tinha vivido casada sete anos após o tempo de donzela
    e viúva até aos oitenta e quatro.
    Não se afastava do templo,
    servindo a Deus noite e dia, com jejuns e orações.
    Estando presente na mesma ocasião,
    começou também a louvar a Deus
    e a falar acerca do Menino
    a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
    Cumpridas todas as prescrições da Lei do Senhor,
    voltaram para a Galileia, para a sua cidade de Nazaré.
    Entretanto, o Menino crescia
    e tornava-Se robusto, enchendo-Se de sabedoria.
    E a graça de Deus estava com Ele.
    Palavra da salvação.

    EVANGELHO Forma breve Lc 2, 22-32
    «Os meus olhos viram a vossa salvação»

    Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
    Ao chegarem os dias da purificação, segundo a Lei de Moisés,
    Maria e José levaram Jesus a Jerusalém,
    para O apresentarem ao Senhor,
    como está escrito na Lei do Senhor:
    «Todo o filho primogénito varão será consagrado ao Senhor»,
    e para oferecerem em sacrifício
    um par de rolas ou duas pombinhas,
    como se diz na Lei do Senhor.
    Vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão,
    homem justo e piedoso,
    que esperava a consolação de Israel;
    e o Espírito Santo estava nele.
    O Espírito Santo revelara-lhe que não morreria
    antes de ver o Messias do Senhor;
    e veio ao templo, movido pelo Espírito.
    Quando os pais de Jesus trouxeram o Menino
    para cumprirem as prescrições da Lei no que lhes dizia respeito,
    Simeão recebeu-O em seus braços
    e bendisse a Deus, exclamando:
    «Agora, Senhor, segundo a vossa palavra,
    deixareis ir em paz o vosso servo,
    porque os meus olhos viram a vossa salvação,
    que pusestes ao alcance de todos os povos:
    luz para se revelar às nações
    e glória de Israel, vosso povo».
    Palavra da salvação.

  2. LEITURA I Ml 3, 1-4
    «Entrará no seu templo o Senhor a quem buscais»LEITURA I Ml 3, 1-4
    .SALMO RESPONSORIAL Salmo 23 (24), 7.8.9.10 (R. 10b)
    Refrão: O Senhor do Universo é o Rei da glória.
    LEITURA II Hebr 2, 14-18
    «Devia tornar-Se semelhante em tudo aos seus irmãos»
    EVANGELHO Forma breve Lc 2, 22-32
    «Os meus olhos viram a vossa salvação»

02 01 Sábado Fé e Esperança

No sábado, 1 de fevereiro de 2025, as leituras da Missa são: Primeira leitura: Carta aos Hebreus, capítulo 11, versículos 1-2 e 8-19. Salmo responsorial: Lucas, capítulo 1, versículos 69-70, 71-72, 73-75. Evangelho: Marcos, capítulo 4, versículos 35-41.

….

O tema geral dessas leituras é a confiança em Deus e a fé que nos fortalece nas adversidades. Na carta aos Hebreus, somos chamados a viver pela fé, como exemplo dos patriarcas. O Salmo destaca a fidelidade de Deus, enquanto o Evangelho de Marcos revela o poder de Jesus sobre as tempestades, convidando-nos a confiar plenamente n’Ele, mesmo nas dificuldades.