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Jesus está no meio de nós guiando nossos passos e trazendo paz ao coração. Ele nos une em amor, fortalecendo nossa fé e esperança. Em cada encontro, Sua presença transforma vidas, iluminando nosso caminho e nos inspirando a viver em comunhão.
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Jesus está no meio de nós guiando nossos passos e trazendo paz ao coração. Ele nos une em amor, fortalecendo nossa fé e esperança. Em cada encontro, Sua presença transforma vidas, iluminando nosso caminho e nos inspirando a viver em comunhão.
EVANGELHO Lc 1, 39-56
«Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor?»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naqueles dias,
Maria pôs-se a caminho
e dirigiu-se apressadamente para a montanha,
em direcção a uma cidade de Judá.
Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.
Quando Isabel ouviu a saudação de Maria,
o menino exultou-lhe no seio.
Isabel ficou cheia do Espírito Santo
e exclamou em alta voz:
«Bendita és tu entre as mulheres
e bendito é o fruto do teu ventre.
Donde me é dado
que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor?
Na verdade, logo que chegou aos meus ouvidos
a voz da tua saudação,
o menino exultou de alegria no meu seio.
Bem-aventurada aquela que acreditou
no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito
da parte do Senhor».
Maria disse então:
«A minha alma glorifica o Senhor
e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua serva:
de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações.
O Todo-poderoso fez em mim maravilhas,
Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração
sobre aqueles que O temem.
Manifestou o poder do seu braço
e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos
e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens
e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo,
lembrado da sua misericórdia,
como tinha prometido a nossos pais,
a Abraão e à sua descendência para sempre».
Maria ficou junto de Isabel cerca de três meses
e depois regressou a sua casa.
Palavra da salvação.
Festa da Visitação de Nossa Senhora – 31 de Maio
Evangelho: Lucas 1, 39-56
Ao terminar o mês de Maio, voltamos os olhos para Maria, celebrando a sua visita a Isabel como sinal de amor em movimento. O Evangelho leva-nos a contemplar a jovem de Nazaré que, depois de receber o anúncio do Anjo, parte “apressadamente” ao encontro da sua prima. Maria não se detém em glórias pessoais nem se deixa paralisar pelo medo. Move-se pela caridade e pela fé.
A saudação de Maria faz exultar de alegria o menino no seio de Isabel. Aquilo que parecia um simples encontro familiar transforma-se numa teofania: o Espírito Santo inunda Isabel, que reconhece em Maria a Mãe do seu Senhor. O louvor brota dos lábios da humilde serva de Deus no cântico do Magnificat, onde se revela a acção misericordiosa de Deus que exalta os humildes e derruba os poderosos.
Este Evangelho interpela-nos profundamente na nossa vida pessoal. Também nós somos chamados a sair de nós mesmos, a pôr-nos a caminho, a levar Jesus aos outros com pressa e alegria. Maria ensina-nos que a fé não é estática, mas dinâmica. A verdadeira espiritualidade cristã leva-nos a encontrar os outros, a servir, a escutar, a louvar. E como Maria, podemos ser presença consoladora, portadores de Cristo e do Espírito Santo onde quer que vamos.
Na nossa peregrinação neste mundo, Maria visita-nos com a sua ternura materna. Ela não nos deixa sós. Como o fez com Isabel, permanece connosco nos momentos de necessidade, de espera, de fragilidade. Que saibamos acolhê-la, como Isabel, e deixar que a sua presença transforme as nossas casas em lugares de bênção.
Oração breve
Maria, Mãe da visitação, ensina-nos a caminhar com prontidão, a servir com humildade e a louvar com confiança. Que a tua presença nos ajude a reconhecer Jesus nas alegrias e nas dificuldades da vida. Ámen.
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Os discípulos irão sentir, prolongada em si, a Paixão do Mestre. Mas a Ressurreição será para eles fonte de alegria eterna, que ninguém lhes poderá roubar. Esta alegria será fruto do conhecimento que eles terão de Cristo ressuscitado. Eles já não terão que interrogar Jesus; se necessitassem de o fazer, isso suporia, da parte deles, falta de compreensão; mas, à luz da Ressurreição, tudo será luminoso: foi o Dia eterno do Senhor que despontou e que não mais terá ocaso.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Em verdade, em verdade vos digo: Chorareis e lamentar-vos-eis, enquanto o mundo se alegrará. Estareis tristes, mas a vossa tristeza converter-se-á em alegria. A mulher, quando está para ser mãe, sente angústia, porque chegou a sua hora. Mas depois que deu à luz um filho, já não se lembra do sofrimento, pela alegria de ter dado um homem ao mundo. Também vós agora estais tristes; mas Eu hei de ver-vos de novo e o vosso coração se alegrará e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria. Nesse dia, não Me fareis nenhuma pergunta».
Palavra da salvação.EVANGELHO Jo 16, 20-23a
Os discípulos irão sentir, prolongada em si, a Paixão do Mestre. Mas a Ressurreição será para eles fonte de alegria eterna, que ninguém lhes poderá roubar. Esta alegria será fruto do conhecimento que eles terão de Cristo ressuscitado. Eles já não terão que interrogar Jesus; se necessitassem de o fazer, isso suporia, da parte deles, falta de compreensão; mas, à luz da Ressurreição, tudo será luminoso: foi o Dia eterno do Senhor que despontou e que não mais terá ocaso.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Em verdade, em verdade vos digo: Chorareis e lamentar-vos-eis, enquanto o mundo se alegrará. Estareis tristes, mas a vossa tristeza converter-se-á em alegria. A mulher, quando está para ser mãe, sente angústia, porque chegou a sua hora. Mas depois que deu à luz um filho, já não se lembra do sofrimento, pela alegria de ter dado um homem ao mundo. Também vós agora estais tristes; mas Eu hei de ver-vos de novo e o vosso coração se alegrará e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria. Nesse dia, não Me fareis nenhuma pergunta».
Palavra da salvação.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Daqui a pouco já não Me vereis e pouco depois voltareis a ver-Me». Alguns discípulos disseram entre si: «Que significa isto que nos diz: ‘Daqui a pouco já não Me vereis e pouco depois voltareis a ver-Me’, e ainda: ‘Eu vou para o Pai’?». E perguntavam: «Que é esse pouco tempo de que Ele fala? Não sabemos o que está a dizer». Jesus percebeu que O queriam interrogar e disse-lhes: «Procurais entre vós compreender as minhas palavras: ‘Daqui a pouco já não Me vereis e pouco depois voltareis a ver-Me’. Em verdade, em verdade vos digo: Chorareis e lamentar-vos-eis, enquanto o mundo se alegrará. Estareis tristes, mas a vossa tristeza converter-se-á em alegria».
Palavra da salvação
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REFLEXÃO
Neste excerto do Evangelho de João (16,16-20), Jesus antecipa a inquietação dos discípulos face ao mistério da sua morte e ressurreição. As palavras “daqui a pouco já não Me vereis e pouco depois voltareis a ver-Me” são enigmáticas à primeira vista, mas revelam a profundidade do mistério pascal: a ausência dolorosa da cruz será seguida pela presença gloriosa da ressurreição.
Jesus não ignora a tristeza dos seus, mas assegura: “A vossa tristeza converter-se-á em alegria” (Jo 16,20). Esta promessa não é uma negação do sofrimento, mas a certeza de que a dor, unida a Cristo, tem um fim redentor. Como afirma o Papa Francisco: “A alegria cristã nasce sempre da cruz” (Evangelii Gaudium, 5). O cristão não foge da dor, mas atravessa-a com a esperança viva de que o Senhor ressuscitado está presente.
Este mistério é central para a fé de todos os cristãos comprometidos: a nossa caminhada inclui lágrimas e provações, mas a certeza da vitória de Cristo sustenta-nos. O sofrimento não é a última palavra. “O choro dura uma noite, mas a alegria vem pela manhã” (Sl 30,6).
O Concílio Vaticano II recorda que, mesmo nas provações, os discípulos de Cristo “não andam errantes, mas são chamados à esperança” (Lumen Gentium, 9). Esta esperança enraíza-se no facto de que Cristo venceu a morte. A presença do Ressuscitado ilumina a escuridão dos dias difíceis, mostrando-nos que a tristeza pode ser um terreno fértil para a transformação interior e para a manifestação da glória de Deus.
Na vida da Igreja, esta experiência é constante: os tempos de prova precedem muitas vezes os frutos do Espírito. Também a nossa missão exige fé na promessa de que, após cada cruz, há uma manhã nova.
Oração
Senhor Jesus, que conheces as nossas lágrimas e não nos deixas sós na tristeza, fortalece a nossa esperança na tua ressurreição. Transforma as nossas dores em fonte de vida nova, e faz brilhar em nós a alegria que vem de Ti. Ámen.
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REFLEXÃO .
Oração
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Agora vou para Aquele que Me enviou e nenhum de vós Me pergunta: ‘Para onde vais?’. Mas por Eu vos ter dito estas coisas, o vosso coração encheu-se de tristeza. No entanto, Eu digo-vos a verdade: É do vosso interesse que Eu vá. Se Eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas se Eu for, Eu vo-l’O enviarei. Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do julgamento: do pecado, porque não acreditam em Mim; da justiça, porque vou para o Pai e não Me vereis mais; do julgamento, porque o príncipe deste mundo já está condenado».
Palavra da salvação.
Reflexão
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando vier o Paráclito, que Eu vos enviarei de junto do Pai, o Espírito da verdade, que procede do Pai, Ele dará testemunho de Mim. E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o princípio. Disse-vos estas palavras para não sucumbirdes. Hão de expulsar-vos das sinagogas; e mais ainda, aproxima-se a hora em que todo aquele que vos matar julgará que presta culto a Deus. Procederão assim por não terem conhecido o Pai, nem Me terem conhecido a Mim. Mas Eu disse-vos isto, para que, ao chegar a hora, vos lembreis de que vo-lo tinha dito».
Palavra da salvação.
REFLEXÃO
05 22 .Jo 15, 9-11 Quinta «Permanecei no meu amor, para que a vossa alegria seja completa»
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.EVANGELHO Jo 15, 9-11
«Permanecei no meu amor, para que a vossa alegria seja completa»..
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Assim como o Pai Me amou, também Eu vos amei. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como Eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor. Disse-vos estas coisas, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja completa».
Palavra da salvação.
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REFLEXÃO .
Jesus fala do amor como um dom que nasce da Trindade. Ele foi amado pelo Pai e, desse amor divino, brota o Seu amor por nós. Não se trata de um amor teórico, mas de um amor vivido, obediente, sacrificado. Jesus guardou os mandamentos do Pai e permaneceu no Seu amor; agora convida-nos a fazer o mesmo: guardar os Seus mandamentos, para permanecermos no Seu amor..
«Permanecei» é a palavra-chave. Não é apenas amar de vez em quando, por impulso, ou em momentos fáceis, mas manter-nos firmes no amor em todas as circunstâncias. Esse amor fiel e perseverante é o que nos conduz à alegria completa..
E que alegria é esta? Não é a euforia passageira do mundo, mas a alegria de Cristo que entra no nosso coração quando vivemos unidos a Ele, na confiança, na escuta da Palavra e na prática do bem. Uma alegria que não depende das circunstâncias externas, mas da comunhão com Deus..
### 🙏 Oração.
Senhor Jesus, ensinai-me a permanecer no Vosso amor, mesmo nas horas difíceis. Que o meu coração se molde pelos Vossos mandamentos e encontre neles a liberdade e a alegria verdadeiras. Que a Tua alegria esteja em mim, e que eu seja sinal de alegria para os outros. Ámen.
05 22 .Jo 15, 9-11 Quinta «Permanecei no meu amor, para que a vossa alegria seja completa»
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.EVANGELHO Jo 15, 9-11 «Permanecei no meu amor, para que a vossa alegria seja completa»..
«Permanecei no meu amor, para que a vossa alegria seja completa»..
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Assim como o Pai Me amou, também Eu vos amei. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como Eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor. Disse-vos estas coisas, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja completa».
Palavra da salvação.
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REFLEXÃO ..
Jesus fala do amor como um dom que nasce da Trindade. Ele foi amado pelo Pai e, desse amor divino, brota o Seu amor por nós. Não se trata de um amor teórico, mas de um amor vivido, obediente, sacrificado. Jesus guardou os mandamentos do Pai e permaneceu no Seu amor; agora convida-nos a fazer o mesmo: guardar os Seus mandamentos, para permanecermos no Seu amor..
«Permanecei» é a palavra-chave. Não é apenas amar de vez em quando, por impulso, ou em momentos fáceis, mas manter-nos firmes no amor em todas as circunstâncias. Esse amor fiel e perseverante é o que nos conduz à alegria completa..
E que alegria é esta? Não é a euforia passageira do mundo, mas a alegria de Cristo que entra no nosso coração quando vivemos unidos a Ele, na confiança, na escuta da Palavra e na prática do bem. Uma alegria que não depende das circunstâncias externas, mas da comunhão com Deus..
### 🙏 Oração.
Senhor Jesus, ensinai-me a permanecer no Vosso amor, mesmo nas horas difíceis. Que o meu coração se molde pelos Vossos mandamentos e encontre neles a liberdade e a alegria verdadeiras. Que a Tua alegria esteja em mim, e que eu seja sinal de alegria para os outros. Ámen.
A profunda alegria da comunhão encontra a sua mais vívida expressão na liturgia, ecoando o salmo que exclama: “Que alegria, quando me disseram: ‘Vamos para a casa do Senhor’” (Sl 121,1). Esta exclamação não é apenas um vago sentimento, mas sim uma resposta visceral e jubilosa ao chamamento para a assembleia dos fiéis, para o encontro com o sagrado, para a participação no mistério pascal que nos une a Cristo e uns aos outros. A liturgia, portanto, transcende a mera formalidade de ritos e orações; ela é o espaço privilegiado onde a comunidade crente experimenta, celebra e fortalece os laços que a unem em Cristo. É no seio da liturgia que a diversidade dos dons e carismas se harmoniza em louvor e ação de graças, manifestando a beleza e a riqueza do Corpo de Cristo, que é a Igreja. A participação ativa e consciente nos ritos litúrgicos nutre a nossa fé, alimenta a nossa esperança e inflama a nossa caridade, tornando presente no aqui e agora a realidade da Igreja peregrina a caminho da Jerusalém celeste. A liturgia é, assim, fonte e ápice da vida cristã, o lugar onde a alegria da comunhão se torna palpável e transformadora.
https://www.liturgia.pt/liturgiadiaria/dia.php?data=2025-5-21
05 21 Jo 15, 1-8 quarta «Quem permanece em Mim e Eu nele dá fruto abundante».
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.EVANGELHO Jo 15, 1-8
«Quem permanece em Mim e Eu nele dá fruto abundante»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Eu sou a verdadeira vide e meu Pai é o agricultor. Ele corta todo o ramo que está em Mim e não dá fruto e limpa todo aquele que dá fruto, para que dê ainda mais fruto. Vós já estais limpos, por causa da palavra que vos anunciei. Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em Mim. Eu sou a videira, vós sois os ramos. Se alguém permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto, porque sem Mim nada podeis fazer. Se alguém não permanece em Mim, será lançado fora, como o ramo, e secará. Esses ramos, apanham-nos, lançam-nos ao fogo e eles ardem. Se permanecerdes em Mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes e ser-vos-á concedido. A glória de meu Pai é que deis muito fruto. Então vos tornareis meus discípulos».
Palavra da salvação.
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REFLEXÃO
No Evangelho de João 15, 1-8, Jesus apresenta-se como a verdadeira videira, e nós, os ramos. Esta metáfora sublinha a importância da união íntima com Cristo para uma vida frutuosa. Tal como os ramos dependem da videira para viver e dar fruto, também nós dependemos de Jesus para uma existência plena e fecunda..
À medida que nos aproximamos da solenidade do Pentecostes, este ensinamento ganha uma dimensão ainda mais profunda. O Espírito Santo, prometido por Jesus, é o vínculo que nos une a Ele e nos capacita a produzir frutos de amor, paz, paciência e outras virtudes cristãs. Permanecer em Cristo é, portanto, viver no Espírito, permitindo que Ele nos transforme e nos conduza…
O Papa Leão XIV, recentemente eleito, tem enfatizado a importância da paz, da unidade e da dignidade humana. Algumas das suas palavras marcantes incluem:.
* “Deus nos ama, Deus ama a todos e o mal não prevalecerá! Estamos todos nas mãos de Deus..
* “A paz esteja com todos vós! Esta é a paz de Cristo Ressuscitado, uma paz desarmada e uma paz que desarma, que é humilde e perseverante.”..
Estas palavras ressoam com o chamado de Jesus para permanecermos n’Ele e produzirmos frutos abundantes, especialmente no contexto da paz e da unidade.
**Oração**..
Senhor Jesus, verdadeira videira, ajuda-nos a permanecer em Ti, para que possamos dar frutos de amor, paz e justiça. Envia sobre nós o Teu Espírito Santo neste Pentecostes, para que sejamos fortalecidos na fé e no testemunho. Que, unidos a Ti, possamos ser instrumentos de reconciliação e esperança no mundo. Amém.
05 25 Jo 14, 23-29 Domingo «O Espírito Santo vos recordará tudo o que Eu vos disse»
EVANGELHO Jo 14, 23-29
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quem Me ama guardará a minha palavra e meu Pai o amará; Nós viremos a ele e faremos nele a nossa morada. Quem Me não ama não guarda a minha palavra. Ora a palavra que ouvis não é minha, mas do Pai que Me enviou. Disse-vos estas coisas, estando ainda convosco. Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos recordará tudo o que Eu vos disse. Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como a dá o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. Ouvistes que Eu vos disse: Vou partir, mas voltarei para junto de vós. Se Me amásseis, ficaríeis contentes por Eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do que Eu. Disse-vo-lo agora, antes de acontecer, para que, quando acontecer, acrediteis».
Palavra da salvação.
.REFLEXÃO
Jesus revela o mais íntimo do Seu amor: a comunhão plena entre Ele, o Pai e os que O amam. «*Quem Me ama guardará a minha palavra*» (Jo 14,23). Este amor não é apenas sentimento; é fidelidade, é escuta, é obediência amorosa à Palavra. E quem assim vive, torna-se morada de Deus: «*Nós viremos a ele e faremos nele a nossa morada*». Que mistério sublime — Deus deseja habitar no coração humano!
O Evangelho oferece-nos hoje uma promessa consoladora: o Espírito Santo, o Paráclito, será enviado pelo Pai em nome de Jesus. Ele será o mestre interior, «*vos ensinará todas as coisas e vos recordará tudo o que Eu vos disse*» (v. 26). Este Espírito não nos traz uma doutrina nova, mas a memória viva de Cristo, o Verbo feito carne.
No meio da inquietação que nos rodeia, ressoa com força a dádiva do Ressuscitado: «*Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz*» (v. 27). Não é uma paz frágil ou meramente exterior, como a do mundo, mas a paz enraizada na certeza da presença de Deus, mesmo nas tribulações.
Jesus parte, mas promete voltar. A Sua ascensão não é uma despedida, mas a preparação da plenitude: a nossa comunhão eterna com o Pai. O Seu caminho para o Pai deve alegrar-nos, pois é também o nosso caminho. Como disse Santa Teresa de Jesus: *«Nada te perturbe, nada te espante, só Deus basta.»*
### 🙏 **Oração**
Senhor Jesus, Palavra viva do Pai,
faz de mim tua morada,
ensina-me a escutar-Te com amor fiel.
Envia sobre mim o Espírito Santo,
para que me recorde sempre a Tua presença
e me conduza pelos Teus caminhos.
Dá-me a Tua paz,
não a paz do mundo, mas a que brota da certeza
de que Tu vives em mim.
Não permitas que o meu coração se perturbe,
mas permanece comigo, agora e sempre.
Ámen.
05 24 Jo 15, 18-21 SABADO «Não sois do mundo, mas Eu vos escolhi do mundo»
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**«Não sois do mundo, mas Eu vos escolhi do mundo»**
REFLEXÃO
Estas palavras de Jesus, proferidas durante o discurso de despedida, são profundamente consoladoras e exigentes. Ele fala com franqueza aos discípulos sobre a perseguição: *«Se o mundo vos odeia, sabei que Me odiou a Mim primeiro»* (v. 18). Jesus não promete facilidades, mas garante compreensão, companhia e eleição..
A raiz do ódio do mundo está na diferença que o discípulo encarna. Jesus afirma: *«Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que lhe pertence»* (v. 19). Mas o cristão, por ter sido **escolhido por Cristo**, já não pertence ao sistema do mundo — às suas lógicas de egoísmo, vaidade, poder e mentira. Por isso, o discípulo será rejeitado, como foi o Mestre..
O versículo 20 é central: *«Se Me perseguiram a Mim, também vos hão-de perseguir a vós»*. Aqui, Jesus não intimida, mas fortalece. Ele partilha a Sua sorte com os amigos. Ser perseguido por causa d’Ele não é sinal de fracasso, mas de fidelidade..
A eleição mencionada por Jesus — *«Eu vos escolhi do mundo»* — é também missão. Não somos escolhidos para nos isolarmos, mas para **testemunharmos** o Reino no meio da hostilidade. O discípulo verdadeiro vive no mundo, mas não se molda a ele. Vive com os pés na terra e o coração em Deus..
Este texto interpela cada cristão a verificar a sua fidelidade: **seremos nós luz ou apenas reflexo do mundo?** Somos discípulos por comodidade ou por convicção? A alegria da eleição vem acompanhada da cruz da coerência.
### 🙏 **Oração**
Senhor Jesus,
Tu escolheste-nos do meio do mundo,
chamaste-nos à luz da Tua verdade e ao caminho do Teu amor.
Dá-nos coragem para viver como Teus discípulos,
sem medo da rejeição nem da perseguição.
Ensina-nos a permanecer fiéis, mesmo quando for difícil,
e a nunca trocar a verdade do Evangelho pelas seguranças do mundo.
Sê a nossa força, a nossa paz e a nossa esperança.
Ámen.
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05 23 Jo 15, 12-17 Sexta «É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros».