Author Archives: Luz Divina

12 22 L 1 Mq 5, 1-4a; Sl 79 (80), 2ac e 3b. 15-16. 18-19 L 2 Heb 10, 5-10 Ev Lc 1, 39-45

2024-12-22

DOMINGO IV DO ADVENTO

Roxo – Ofício próprio (Semana IV do Saltério). Te Deum.
† Missa própria, Credo, pf. II do Advento.

L 1 Mq 5, 1-4a; Sl 79 (80), 2ac e 3b. 15-16. 18-19
L 2 Heb 10, 5-10
Ev Lc 1, 39-45

Comentário sobre as Leituras e o Evangelho do Dia

Primeira Leitura – Miqueias 5, 1-4a

O profeta Miqueias anuncia a vinda de um pastor-rei que surgirá de Belém, uma cidade pequena e aparentemente insignificante. Esse governante, cuja origem está nos tempos antigos, trará paz e segurança ao povo, conduzindo-o como um pastor cuida de seu rebanho. Este texto é uma clara profecia do nascimento de Jesus, o Messias esperado, que vem humilde e poderoso para salvar Seu povo.

Salmo Responsorial – Salmo 79 (80)

O salmo é uma súplica ao Senhor para que restaure e proteja Seu povo. O salmista clama: “Iluminai o Vosso rosto e seremos salvos,” pedindo que Deus renove a aliança e fortaleça aqueles que confiam em Sua graça. Este clamor reflete a espera vigilante pela salvação que vem de Deus.

Segunda Leitura – Hebreus 10, 5-10

A carta aos Hebreus explica que Jesus é o cumprimento perfeito da vontade de Deus. Ele se oferece em sacrifício, não com ofertas antigas de animais, mas com Sua própria vida. Este ato de amor perfeito inaugura uma nova aliança, eliminando a necessidade dos antigos ritos e oferecendo salvação para todos.

Evangelho – Lucas 1, 39-45

No encontro entre Maria e Isabel, vemos a alegria e a plenitude do Espírito Santo. Maria, grávida de Jesus, vai ao encontro de Isabel, que também espera um filho, João Batista. Isabel, cheia do Espírito, proclama Maria como “bendita entre as mulheres” e exalta sua fé no cumprimento das promessas de Deus. Este momento celebra a proximidade da salvação e a alegria gerada pela presença de Jesus.

Reflexão Geral

As leituras convergem na expectativa e realização da salvação trazida por Cristo. A profecia de Miqueias e o cumprimento em Jesus destacam que Deus escolhe os humildes para realizar grandes coisas. Maria, como modelo de fé, mostra que confiar no Senhor permite que Sua vontade se cumpra em nós. Isabel, por sua vez, testemunha a presença de Deus que transforma e enche de alegria os que O acolhem.

Oração Final

Senhor, como Maria e Isabel, que possamos reconhecer a Tua presença em nossas vidas e nos alegrar com as maravilhas do Teu amor. Dá-nos um coração humilde e disponível para realizar a Tua vontade, sendo instrumentos da Tua paz no mundo. Amém.

12 21 L 1 Ct 2, 8-14 ou Sf 3, 14-18a; Sl 32 (33), 2-3. 11-12. 20-21 Ev Lc 1, 39-45

Agenda litúrgica

2024-12-21

SÁBADO da semana III

Roxo – Ofício da féria.
Missa da féria, pf. II do Advento.

L 1 Ct 2, 8-14 ou Sf 3, 14-18a; Sl 32 (33), 2-3. 11-12. 20-21
Ev Lc 1, 39-45

Comentário sobre as Leituras e o Evangelho do Dia

Primeira Leitura – Cântico dos Cânticos 2, 8-14

O texto descreve a alegria do encontro amoroso entre o amado e a amada, uma metáfora do amor de Deus por Seu povo. O amado convida a amada a sair e contemplar a beleza da criação, símbolo de renovação e vida nova. Este poema expressa a proximidade e ternura de Deus, que chama cada um a um relacionamento íntimo com Ele.

OU

Primeira Leitura – Sofonias 3, 14-18a

O profeta Sofonias exorta o povo a alegrar-se porque o Senhor está no meio deles como Salvador. Ele remove o castigo, protege contra os inimigos e exulta por seu povo com amor. Este texto reflete a esperança messiânica, apontando para a vinda de Jesus, o Emanuel, Deus conosco.

Salmo Responsorial – Salmo 32 (33)

O salmo louva a fidelidade e o amor de Deus, cuja palavra realiza Suas promessas. Ele celebra a alegria de um povo que confia no Senhor como sua força e esperança. A fé no Senhor nos dá segurança e paz, mesmo em meio às dificuldades.

Evangelho – Lucas 1, 39-45

O Evangelho relata a Visitação de Maria a Isabel. Maria, grávida de Jesus, visita sua prima Isabel, grávida de João Batista. Ao ouvir a saudação de Maria, Isabel sente o bebê saltar em seu ventre e, cheia do Espírito Santo, proclama Maria como bendita entre as mulheres, pois ela acreditou no cumprimento da palavra do Senhor. Este encontro é marcado pela alegria e pelo reconhecimento do mistério da salvação que se aproxima.

Reflexão Geral

As leituras de hoje celebram a alegria do encontro com Deus e a certeza de Sua presença salvadora. Maria e Isabel, cheias de fé, reconhecem as maravilhas realizadas por Deus em suas vidas e nos convidam a confiar na Sua promessa de salvação. Assim como João Batista saltou no ventre de Isabel, somos chamados a nos alegrar e testemunhar a proximidade de Jesus.

Oração Final

Senhor, dá-nos um coração que se alegre com a Tua presença e confie na Tua fidelidade. Que, como Maria e Isabel, possamos reconhecer as Tuas maravilhas e proclamar com fé o Teu amor no mundo. Amém.

12 20 L 1 Is 7, 10-14; Sl 23 (24), 1-2. 3-4ab. 5-6 Ev Lc 1, 26-38

Agenda litúrgica

2024-12-20

SEXTA-FEIRA da semana III

Roxo – Ofício da féria.
Missa da féria, pf. II do Advento.

L 1 Is 7, 10-14; Sl 23 (24), 1-2. 3-4ab. 5-6
Ev Lc 1, 26-38

Comentário sobre as Leituras e o Evangelho do Dia

Primeira Leitura – Isaías 7, 10-14

O profeta Isaías transmite a mensagem de Deus ao rei Acaz, convidando-o a pedir um sinal do Senhor. Apesar da recusa de Acaz, Deus promete um sinal extraordinário: “A virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Emanuel” (Deus conosco). Esta profecia aponta diretamente para o nascimento de Jesus, o Salvador que se faz presente no meio da humanidade, trazendo a plenitude da esperança.

Salmo Responsorial – Salmo 23 (24)

O salmo celebra o Senhor como o Criador e soberano do mundo. Ele questiona: “Quem subirá até o monte do Senhor?” e responde: “Aquele que tem mãos inocentes e coração puro.” Esta passagem reflete a preparação necessária para acolher o Senhor: uma vida justa, aberta à presença de Deus, com confiança na Sua graça e fidelidade.

Evangelho – Lucas 1, 26-38

O Evangelho narra a Anunciação: o anjo Gabriel visita Maria e anuncia que ela será a mãe de Jesus, o Filho de Deus. Maria, uma jovem humilde, acolhe o chamado divino com fé e obediência, dizendo: “Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.” Este momento marca o início da encarnação do Verbo e da realização do plano de salvação.

Reflexão Geral

As leituras convergem na certeza de que Deus está conosco. A profecia de Isaías se concretiza na resposta generosa de Maria, que acolhe o Emmanuel em seu ventre. Sua fé e disponibilidade são modelo para cada um de nós, desafiados a responder com confiança e entrega ao chamado divino em nossas vidas. Maria nos ensina que Deus age nos corações abertos à Sua vontade.

Oração Final

Senhor, ajuda-nos a acolher Teu plano de amor com fé e disponibilidade, como Maria. Que possamos dizer sempre “sim” à Tua vontade e ser instrumentos da Tua presença no mundo. Amém.

 

12 19 L 1 Jz 13, 2-7. 24-25a; Sl 70 (71), 3-4a. 5-6ab. 16-17 Ev Lc 1, 5-25

Agenda litúrgica

2024-12-19

QUINTA-FEIRA da semana III

Roxo – Ofício da féria.
Missa da féria, pf. II do Advento.

L 1 Jz 13, 2-7. 24-25a; Sl 70 (71), 3-4a. 5-6ab. 16-17
Ev Lc 1, 5-25

 

Comentário sobre as Leituras e o Evangelho do Dia

Primeira Leitura – Juízes 13, 2-7. 24-25a

A leitura apresenta o anúncio do nascimento de Sansão, um libertador escolhido por Deus. O anjo do Senhor aparece à esposa de Manoá, uma mulher estéril, e revela que ela conceberá um filho que será consagrado a Deus desde o ventre. Sansão seria nazireu, dedicado ao Senhor para cumprir uma missão especial: iniciar a libertação de Israel da opressão dos filisteus. Este relato sublinha a ação de Deus, que escolhe instrumentos humanos para realizar Sua obra de salvação.

Salmo Responsorial – Salmo 70 (71)

O salmista louva a Deus como sua rocha e refúgio, confiando plenamente no Senhor desde o ventre materno. Ele reconhece que a força e a proteção divinas o acompanham ao longo de toda a vida. Este salmo ecoa a confiança daqueles que percebem a presença amorosa de Deus em cada etapa de sua existência.

Evangelho – Lucas 1, 5-25

O Evangelho narra o anúncio do nascimento de João Batista a Zacarias, enquanto ele servia no templo. O anjo Gabriel aparece e revela que sua esposa Isabel, estéril e avançada em idade, conceberá um filho, que será grande aos olhos de Deus e terá a missão de preparar o povo para o Senhor. Por duvidar da mensagem, Zacarias fica mudo até o nascimento da criança. João será o precursor de Jesus, guiando as pessoas à conversão e anunciando a chegada do Messias.

Reflexão Geral

As leituras de hoje destacam a ação divina que intervém em situações humanas impossíveis, trazendo vida e esperança onde antes havia esterilidade e desespero. Tanto Sansão quanto João Batista são sinais de que Deus age para salvar Seu povo. A esterilidade das mulheres e a incredulidade de Zacarias lembram-nos que Deus opera além das limitações humanas. Somos chamados a confiar em Seu plano, mesmo quando não o compreendemos completamente.

Oração Final

Senhor, dá-nos um coração que confie em Teus desígnios, mesmo diante das nossas limitações. Que, como João Batista, sejamos fiéis à nossa missão de preparar o caminho para a Tua presença em nosso meio. Amém.

12 18 L 1 Jr 23, 5-8; Sl 71 (72), 2. 12-13. 18-19 Ev Mt 1, 18-25

QUARTA-FEIRA da semana III

Roxo – Ofício da féria.
Missa da féria, pf. II do Advento.

L 1 Jr 23, 5-8; Sl 71 (72), 2. 12-13. 18-19
Ev Mt 1, 18-25

Comentário sobre as Leituras e o Evangelho do Dia

Primeira Leitura – Jeremias 23, 5-8

O profeta Jeremias anuncia a vinda de um descendente justo de Davi, que governará com sabedoria, justiça e retidão. Ele será chamado “Senhor, nossa justiça” e trará segurança ao povo de Israel e Judá. Essa profecia aponta diretamente para Jesus Cristo, o Rei Messias, que vem instaurar o Reino de Deus e resgatar Seu povo, não apenas de uma opressão política, mas do pecado.

Salmo Responsorial – Salmo 71 (72)

O salmista celebra o rei messiânico que defende os pobres e necessitados, trazendo justiça e libertação. Ele louva a Deus por Suas obras e pede que Seu nome seja glorificado por toda a terra. Este salmo reforça a imagem de um Messias compassivo, que governa com amor e poder divinos.

Evangelho – Mateus 1, 18-25

Este trecho narra o anúncio do nascimento de Jesus. José, ao descobrir que Maria está grávida, decide deixá-la em segredo, mas o anjo do Senhor aparece em sonho e o encoraja a tomar Maria como esposa, pois a concepção é obra do Espírito Santo. O anjo revela que o menino será chamado Jesus, porque Ele salvará Seu povo dos pecados, cumprindo a profecia: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, que será chamado Emanuel, Deus conosco.”

Reflexão Geral

As leituras e o Evangelho de hoje convergem na figura de Jesus como o cumprimento das promessas messiânicas. Ele é o descendente de Davi, o Rei justo e compassivo que traz salvação e reconciliação ao mundo. O papel de José destaca a importância da confiança em Deus e da obediência à Sua vontade, mesmo quando não entendemos completamente os Seus caminhos. José, um homem justo, é exemplo de fé silenciosa e ação concreta no plano divino.

Oração Final

Senhor, que saibamos confiar em Ti como José, acolhendo com fé e coragem Teus desígnios em nossas vidas. Que Jesus, nosso Salvador e Emanuel, ilumine nosso caminho e nos conduza à plenitude do Teu Reino de amor e justiça. Amém.

12 17 L 1 Gn 49, 2. 8-10; Sl 71 (72), 2. 3-4ab. 7-8. 17 Ev Mt 1, 1-17

L 1 Gn 49, 2. 8-10; Sl 71 (72), 2. 3-4ab. 7-8. 17
Ev Mt 1, 1-17

Comentário sobre as Leituras e o Evangelho do Dia

Primeira Leitura – Gênesis 49, 2. 8-10

Nesta passagem, Jacó abençoa seus filhos e dirige palavras proféticas a Judá. Ele destaca a preeminência de Judá entre seus irmãos, prevendo que dele surgirá um cetro, símbolo de poder e realeza. Essa profecia é uma antecipação da vinda do Messias, que será da linhagem de Judá e governará com justiça e paz. Jesus é o cumprimento dessa promessa, o Rei que traz salvação a todas as nações.

Salmo Responsorial – Salmo 71 (72)

O salmo exalta o rei justo que governa com equidade, defendendo os pobres e oprimidos. Esse rei messiânico traz abundância e paz, e seu reino se estenderá por toda a terra. As palavras do salmo refletem a esperança de Israel no governo do Messias, que realizará plenamente a justiça divina.

Evangelho – Mateus 1, 1-17

O Evangelho apresenta a genealogia de Jesus, desde Abraão até José, esposo de Maria. Essa longa lista de nomes revela que Jesus é o cumprimento das promessas feitas a Abraão e Davi. Ele é o Messias esperado, inserido na história humana e divina, mostrando que Deus age no tempo e na realidade concreta. A inclusão de mulheres na genealogia, algumas delas com histórias inesperadas, destaca a universalidade e a misericórdia do plano de Deus.

Reflexão Geral

As leituras de hoje convidam-nos a contemplar a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas. Jesus, da descendência de Judá e Davi, é o Rei prometido que veio para estabelecer um reino de justiça, paz e salvação. A genealogia mostra que Deus usa pessoas imperfeitas para realizar Seu plano perfeito, lembrando-nos de que também somos chamados a participar desse projeto de amor.

Oração Final

Senhor, que reconheçamos em Jesus o cumprimento das promessas de salvação. Dá-nos um coração aberto para acolher Teu plano em nossas vidas, confiando que também somos parte de Tua história de amor. Amém.

Observações 

Além disso, a tribo de Judá desempenhou um papel central na história de Israel. Foi dela que vieram reis importantes como Davi e Salomão, que unificaram e governaram Israel em sua época de maior glória. Judá também permaneceu fiel à aliança com Deus por mais tempo, mesmo após a divisão do reino, o que fortaleceu seu papel como tribo de referência espiritual e política.

O Salmo 71 (72), que hoje recitamos, é um hino messiânico que louva a realeza de Deus através de seu ungido. Ele clama por um rei justo que defenda os pobres, traga paz e estenda seu domínio de mar a mar. Em Jesus, o Messias de Judá, encontramos o cumprimento pleno dessas promessas.

Ao louvarmos no Salmo 71, reconhecemos que a glória da tribo de Judá culmina em Cristo, o Rei dos reis, que reina com justiça e amor eterno. Por isso, seguimos proclamando: “Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, que realiza maravilhas!” (Salmo 71, 18).

Exatamente! A genealogia de Cristo inclui Judá, destacando ainda mais a importância dessa tribo na história da salvação. Como registrado em Mateus 1, 1-16, a linhagem de Jesus é traçada a partir de Abraão, passando por Judá e seus descendentes, até chegar ao próprio Messias.

Judá foi escolhido entre os doze filhos de Jacó para desempenhar um papel especial, como anunciado na bênção de Jacó:
“O cetro não se afastará de Judá, nem o bastão de comando de entre seus pés, até que venha aquele a quem pertence, e a ele obedecerão os povos” (Gênesis 49, 10).

Essa profecia aponta para Jesus Cristo, o verdadeiro Rei que viria estabelecer um reino eterno, de justiça e paz.

No contexto da genealogia, Judá também está ligado ao plano de Deus, apesar das falhas humanas em sua história. Por exemplo, a união de Judá com Tamar, de onde nasceram Perez e Zerá (Mateus 1, 3), mostra como Deus escreve Sua história de salvação mesmo em situações complicadas.

Assim, a genealogia de Jesus não apenas conecta Judá ao Messias, mas revela a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas. A tribo de Judá tornou-se o canal através do qual Deus trouxe ao mundo o Salvador, que é “Deus conosco” e “a esperança de todas as nações.”

No Salmo 71 (72), podemos contemplar esse cumprimento profético: o rei que vem de Judá governa com justiça, defende os pobres e traz a verdadeira paz. E em Cristo, louvamos o Deus que realiza tudo isso: “O Seu nome seja bendito para sempre, e todas as nações proclamem a Sua felicidade!” (Salmo 71, 17).

A união de Judá com Tamar, mencionada em Gênesis 38, é um episódio significativo na genealogia de Jesus. Tamar, nora de Judá, ficou viúva dos dois primeiros filhos dele, Er e Onã, sem ter descendentes. Pela lei do levirato, Judá deveria garantir que outro filho gerasse descendência para ela, mas isso não aconteceu. Tamar, então, disfarçou-se e, por meio de um ato ousado, conseguiu gerar descendência de Judá. Dessa união nasceram Perez e Zerá, que fazem parte da linhagem messiânica (Mateus 1, 3).

Este episódio, embora polêmico e marcado por falhas humanas, revela algo profundo sobre o plano de Deus: Ele utiliza até situações imperfeitas para realizar Sua vontade e levar adiante a história da salvação. A presença de Tamar na genealogia de Jesus é também um sinal de inclusão, mostrando que Deus acolhe pessoas de diferentes origens e circunstâncias para colaborar em Sua obra.

Perez, filho de Tamar e Judá, tornou-se um antepassado importante, de cuja linhagem vieram Boaz (marido de Rute), Davi e, finalmente, Jesus. Assim, Judá e Tamar são parte de uma cadeia de eventos que culminam na chegada do Messias.

Essa história nos ensina que Deus age na história humana com misericórdia e sabedoria, transformando até situações de erro e sofrimento em passos rumo à redenção. Como proclamamos no Salmo 71, a linhagem de Judá é coroada com a vinda de Cristo, o Rei justo e Salvador de todos: “Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, que só Ele realiza maravilhas!” (Salmo 71, 18).

4o

Tamar era a nora de Judá, um dos doze filhos de Jacó (Israel), e sua história está registrada em Gênesis 38. Ela era filha de um cananeu e se casou com Er, o filho primogênito de Judá. No entanto, Er morreu de maneira prematura, e segundo a lei do levirato, a prática judaica que exigia que o irmão do falecido se casasse com a viúva para gerar descendência em nome do irmão falecido, Onã, irmão de Er, deveria casar-se com Tamar. Porém, Onã também não cumpriu sua obrigação, e Deus o fez morrer.

Diante disso, Judá prometeu a Tamar que ela se casaria com seu filho mais novo, Shelá, quando ele fosse adulto. No entanto, Judá não cumpriu sua promessa, e Tamar, percebendo que não teria outra oportunidade de gerar filhos, decidiu agir de maneira ousada.

Ela se disfarçou de prostituta e se posicionou ao longo do caminho por onde Judá passaria. Judá, sem reconhecer quem ela era, a abordou e, como pagamento por seus serviços, deixou seu selo, cordão e bastão como garantia de que lhe pagaria posteriormente. Depois disso, Tamar ficou grávida de gêmeos, Perez e Zerá, e, ao revelar sua identidade a Judá, ele reconheceu sua falha em cumprir a promessa e declarou que Tamar foi mais justa do que ele.

A história de Tamar, embora controversa, tem um papel importante na genealogia de Jesus. Ela gerou Perez, e de sua linhagem veio o rei Davi, e, por fim, Jesus Cristo. O fato de Tamar estar na genealogia de Cristo é significativo, pois demonstra que Deus usa até situações humanas complexas e imperfeitas para cumprir Seus planos de salvação.

A história de Tamar também é um exemplo de coragem e determinação em buscar justiça, e mostra como Deus pode operar através de pessoas em circunstâncias difíceis.

4o mini

12 16 L 1 Nm 24, 2-7. 15-17a; Sl 24 (25), 4bc-5ab. 6-7bc. 8-9 Ev Mt 21, 23-27

Agenda litúrgica

SEGUNDA-FEIRA da semana III

L 1 Nm 24, 2-7. 15-17a; Sl 24 (25), 4bc-5ab. 6-7bc. 8-9
Ev Mt 21, 23-27

L 1 Nm 24, 2-7. 15-17a; Sl 24 (25), 4bc-5ab. 6-7bc. 8-9
Ev Mt 21, 23-27

Eis um comentário breve sobre as leituras e o Evangelho do dia:

Primeira Leitura – Números 24, 2-7. 15-17a

Na profecia de Balaão, Deus revela Sua bênção sobre Israel e anuncia um futuro glorioso: “Uma estrela avança de Jacó, e um cetro se levanta de Israel.” Essa estrela é uma antecipação da vinda do Messias, que guiará o povo com justiça e poder. Balaão, mesmo sendo um estrangeiro, reconhece o plano de Deus e proclama palavras de esperança e salvação.

Salmo Responsorial – Salmo 24 (25)

O salmista expressa um coração que confia no Senhor, pedindo que Deus o ensine os Seus caminhos e o guie na verdade. Este salmo ecoa o desejo de estar na presença de Deus e ser guiado por Ele com misericórdia e fidelidade.

Evangelho – Mateus 21, 23-27

Jesus é questionado pelas autoridades sobre a origem de Sua autoridade. Em resposta, Ele faz uma pergunta sobre o batismo de João. Esse diálogo revela a hipocrisia dos líderes religiosos, que temem comprometer sua posição diante do povo ou desobedecer a Deus. Jesus, com sabedoria, não cede à provocação, mas ensina que a verdadeira autoridade vem de Deus e se manifesta em obras de amor e verdade.

Reflexão Geral

A Palavra de hoje nos convida a discernir os caminhos de Deus e a reconhecer a autoridade divina em nossas vidas. Assim como a estrela prometida em Números aponta para o Messias, somos chamados a deixar que Cristo seja a luz que guia nossos passos. O Evangelho nos alerta a não sermos como os líderes que duvidam ou resistem à ação divina, mas a confiarmos no Senhor com humildade e fé.

Oração Final:
Senhor, ensina-nos a caminhar pelos Teus caminhos e a reconhecer Tua autoridade em nossa vida. Faz-nos atentos às Tuas promessas e fiéis ao Teu amor. Amém.

 

 

12 11º Dia da Novena de Natal  – 16 de Dezembro 

1º Dia da Novena de Natal  – 17 de Dezembro 

Tema: “Jesus, a Luz que ilumina as trevas”

Estrutura

  • Sinal da Cruz
    “Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.”

  • Oração Inicial
    “Ó Deus, Pai de bondade, ao celebrarmos esta novena de Natal, preparai os nossos corações para acolher com alegria o vosso Filho Jesus. Que Ele, ao nascer em nós, renove nossa fé, esperança e amor. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.”

  • Hino ou Cântico de Natal
    Sugestão: “Vinde, ó Deus Menino” ou “Glória a Deus nas Alturas”.

  • Leitura Bíblica
    Isaías 9, 1-6
    “O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; para aqueles que habitavam na terra da sombra da morte, uma luz resplandeceu.”

  • Este texto é um anúncio profético do Messias como luz que dissipa as trevas da humanidade, trazendo alegria, paz e libertação.
  • Meditação e Reflexão

    Jesus é a luz do mundo que ilumina nossas vidas e nos guia no caminho da paz. Assim como o povo de Israel aguardava a vinda do Messias, somos chamados a preparar nossos corações para acolhê-Lo. Nesta novena, renovemos nossa fé e esperança, certos de que Ele nos acompanha mesmo nos momentos de escuridão.

  • Preces
    Resposta: “Vinde, Senhor Jesus!”

  • Pelo Papa, pelos bispos e sacerdotes, para que sejam sinais da luz de Cristo.
  • Pelas famílias, para que vivam em unidade e amor.
  • Pelos que sofrem nas trevas da solidão e do desespero, para que encontrem em Jesus o consolo e a esperança.
  • Pelas crianças e jovens, para que cresçam sob a luz de Cristo e se tornem testemunhas de Sua verdade.
  • Pai-Nosso e Ave-Maria

  • Oração Final
    “Senhor Jesus, ao prepararmos nossos corações nesta novena de Natal, fazei-nos viver em espírito de conversão, acolhendo com alegria a vossa presença em nossas vidas. Que sejamos vossos discípulos, irradiando a paz e a luz do vosso amor. Vós que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo. Amém.”

  • Bênção Final
    “Abençoe-nos o Deus Todo-Poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.”

Cântico Final
Sugestão: “Noite Feliz” ou “Alegres Vamos à Casa do Pai”.

12 17 Novena de Natal – Esquema Geral –

A Novena de Natal é uma bela tradição da Igreja Católica, preparada para nos ajudar a celebrar com mais profundidade o mistério do nascimento de Jesus. Durante nove dias, somos convidados a meditar sobre a Palavra de Deus, renovar a esperança e abrir nossos corações para acolher o Salvador. Aqui está um modelo básico para cada dia da novena:

Estrutura da Novena de Natal

  • Sinal da Cruz
  • “Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.”
  • Oração Inicial
  • “Ó Deus, Pai de bondade, ao celebrarmos esta novena de Natal, preparai os nossos corações para acolher com alegria o vosso Filho Jesus. Que Ele, ao nascer em nós, renove nossa fé, esperança e amor. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.”
  • Hino ou Cântico de Natal
  • Ex.: “Vinde, ó Deus Menino” ou “Noite Feliz”.
  • Leitura Bíblica
  • Escolher um texto que destaque a preparação para a vinda de Jesus. Sugestões:
  • 1º Dia: Isaías 9, 1-6 – O povo que andava nas trevas viu uma grande luz.
  • 2º Dia: Isaías 11, 1-10 – A profecia sobre o Messias.
  • 3º Dia: Lucas 1, 26-38 – A Anunciação.
  • 4º Dia: Lucas 1, 39-45 – A visita de Maria a Isabel.
  • 5º Dia: Lucas 1, 46-56 – O Magnificat.
  • 6º Dia: Mateus 1, 18-24 – O anúncio a José.
  • 7º Dia: Lucas 2, 1-7 – O nascimento de Jesus.
  • 8º Dia: Lucas 2, 8-14 – Os pastores e os anjos.
  • 9º Dia: João 1, 1-14 – O Verbo se fez carne.
  • Meditação e Reflexão
  • Breve comentário sobre o texto lido, conectando-o à vivência cristã e ao espírito do Natal.
  • Preces
  • Rezar pelas necessidades da comunidade, pela família e pela paz no mundo.
  • Resposta após cada prece: “Vinde, Senhor Jesus!”
  • Pai-Nosso e Ave-Maria
  • Oração Final
  • “Senhor Jesus, ao prepararmos nossos corações nesta novena de Natal, fazei-nos viver em espírito de conversão, acolhendo com alegria a vossa presença em nossas vidas. Que sejamos vossos discípulos, irradiando a paz e a luz do vosso amor. Vós que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo. Amém.”
  • Bênção Final
  • “Abençoe-nos o Deus Todo-Poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.”

Sugestões práticas:

  • Decore um pequeno altar com a imagem do Menino Jesus, velas e símbolos natalinos.
  • Convide a família e amigos para participar.
  • Escolha um tema especial para cada dia, como “esperança”, “alegria” ou “paz”.

Que esta novena seja um momento de renovação espiritual e de preparação para a chegada de Cristo em nossos corações e em nossas vidas!

12 19 Lc 1, 5-25 Quinta «Eu sou Gabriel, que assisto na presença de Deus e fui enviado para te anunciar esta boa nova

EVANGELHO Lc 1, 5-25

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Nos dias de Herodes, rei da Judeia, vivia um sacerdote chamado Zacarias, da classe de Abias, cuja esposa era descendente de Aarão e se chamava Isabel. Eram ambos justos aos olhos de Deus e cumpriam irrepreensivelmente todos os mandamentos e leis do Senhor. Não tinham filhos, porque Isabel era estéril e os dois eram de idade avançada. Quando Zacarias exercia as funções sacerdotais diante de Deus, no turno da sua classe, coube-lhe em sorte, segundo o costume sacerdotal, entrar no Santuário do Senhor para oferecer o incenso. Toda a assembleia do povo, durante a oblação do incenso, estava cá fora em oração. Apareceu-lhe então o Anjo do Senhor, de pé, à direita do altar do incenso. Ao vê-lo, Zacarias ficou perturbado e encheu-se de temor. Mas o Anjo disse lhe: «Não temas, Zacarias, porque a tua súplica foi atendida. Isabel, tua esposa, dar-te-á um filho, ao qual porás o nome de João. Será para ti motivo de grande alegria e muitos hão de alegrar-se com o seu nascimento, porque será grande aos olhos do Senhor. Não beberá vinho nem bebida alcoólica; será cheio do Espírito Santo desde o seio materno e reconduzirá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus. Irá à frente do Senhor, com o espírito e o poder de Elias, para fazer voltar os corações dos pais a seus filhos e os rebeldes à sabedoria dos justos, a fim de preparar um povo para o Senhor». Zacarias disse ao Anjo: «Como hei de saber que é assim, se eu estou velho e a minha esposa de idade avançada?». O Anjo respondeu-lhe: «Eu sou Gabriel, que assisto na presença de Deus e fui enviado para te anunciar esta boa nova. Mas tu vais guardar silêncio, sem poder falar, até ao dia em que tudo isto aconteça, por não teres acreditado nas minhas palavras, que se cumprirão a seu tempo. Entretanto, o povo esperava por Zacarias e admirava-se por ele se demorar no Santuário. Quando ele saiu, não lhes podia falar e então compreenderam que tinha tido uma visão no Santuário. Ele fazia-lhes sinais e continuava mudo. Ao terminarem os seus dias de serviço, Zacarias voltou para casa. Algum tempo depois, Isabel, sua esposa, concebeu e permaneceu oculta durante cinco meses, dizendo: «Assim procedeu o Senhor para comigo nos dias em que Se dignou livrar-me desta desonra diante dos homens».

Palavra da salvação.

Este trecho do Evangelho de Lucas situa-nos na aurora do Novo Testamento, revelando os planos misericordiosos de Deus. Zacarias e Isabel, um casal justo, viviam com o peso da esterilidade, uma condição que, na cultura judaica, era vista como um sinal de desonra. Contudo, Deus transforma sua aparente impossibilidade em um anúncio de esperança.

O nascimento de João Batista, o Precursor, é um marco que aponta para a proximidade da vinda do Messias. O anjo Gabriel anuncia que João será cheio do Espírito Santo desde o ventre materno, cumprindo sua missão de preparar o povo para o Senhor. No entanto, a dúvida de Zacarias diante da mensagem celestial destaca a luta humana com a fé quando confrontada com o extraordinário. Como consequência, Zacarias fica mudo, um sinal de reflexão e um convite à escuta silenciosa de Deus.

Neste tempo do Advento, quando nos aproximamos do Natal, este Evangelho convida-nos a refletir sobre nossa capacidade de acolher os planos de Deus com fé. Somos chamados a abrir o coração, como Isabel, que acolheu o dom da vida e testemunhou a ação divina.

Oração

“Senhor, Deus de infinita misericórdia, prepara o nosso coração para acolher o Teu Filho com fé e alegria. Que o exemplo de Isabel e Zacarias nos inspire a confiar em Teus desígnios, mesmo nas situações difíceis. Renova em nós a esperança e torna-nos mensageiros da Tua presença no mundo. Amém.”

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APROFUNDAR A NOSSA REFLEXÃO

Sobre a ação de Deus em transformar a esterilidade em bênção:

  • Santo Agostinho: “Deus, que criou tudo do nada, também pode transformar a esterilidade em fecundidade, para que se manifeste que Ele é o Senhor da vida.” (Confissões, Livro XIII).
  • Santo Ambrósio: “A concepção de João, em sua natureza extraordinária, aponta para a plenitude do mistério da salvação, que se cumpre em Cristo.” (Exposição do Evangelho segundo São Lucas).

Sobre a missão de João Batista:

  • São Cirilo de Jerusalém: “João foi enviado como a voz que clama no deserto, para preparar um povo digno de receber o Senhor. Sua vida ascética já era um testemunho da luz que haveria de vir.” (Catequeses).
  • São Beda, o Venerável: “João recebeu o Espírito Santo desde o ventre, para que, antes mesmo de nascer, ele já fosse santificado e preparasse o caminho do Salvador.” (Homilias sobre os Evangelhos).

Sobre o silêncio de Zacarias:

  • São Gregório Magno: “O silêncio imposto a Zacarias foi a escola do Espírito. É no silêncio que se aprende a escutar as palavras eternas.” (Homilias sobre os Evangelhos).
  • São João Crisóstomo: “A dúvida de Zacarias não foi uma rejeição, mas uma fraqueza da fé. Deus, em sua misericórdia, o conduziu ao entendimento pelo sinal do silêncio.” (Homilias).

Reflexão espiritual:

  • Santa Teresa de Ávila: “Quando Deus nos conduz por caminhos que não compreendemos, devemos permanecer como Isabel: confiantes e esperançosos, sabendo que Ele sempre age para o nosso bem.” (O Castelo Interior).

 

12 15 Liturgia dominical – Preparação

https://liturgia.pt/liturgiadiaria/dia.php?data=2024-12-15

DOMINGO III DO ADVENTO

LEITURA I – Sof 3, 14-18a
Tema: O Senhor exulta contigo

O profeta Sofonias proclama a alegria de Jerusalém pela presença libertadora de Deus. Ele exulta com o povo e promete renovação e paz. Esta leitura convida-nos a confiar no amor do Senhor, que remove o medo e faz da nossa vida motivo de festa.


SALMO RESPONSORIAL – Is 12, 2-3. 4bcd. 5-6
Tema: A alegria de confiar em Deus
O salmista exulta em Deus, fonte de salvação e confiança. Ele convida todos a cantar e proclamar as maravilhas divinas. O refrão, “Exultai de alegria,” reforça o clima jubiloso, encorajando-nos a celebrar a presença viva de Deus que nos fortalece.


LEITURA II – Flp 4, 4-7

Tema: A paz em Cristo
Paulo exorta a comunidade a viver na alegria e na serenidade que vêm da confiança em Cristo. Ele lembra que a oração é o caminho para experimentar a paz de Deus, que ultrapassa todo entendimento. Este convite ressoa como uma preparação para acolher o Senhor.

EVANGELHO – Lc 3, 10-18
Tema: A conversão concreta

João Batista responde à pergunta “Que devemos fazer?” com orientações práticas: partilhar, agir com justiça e evitar abusos. Ele prepara o povo para a vinda de Jesus, destacando a urgência da conversão. Sua mensagem convida-nos a transformar a fé em gestos concretos de amor e solidariedade.

 

 

 

 

 

12 19 Mateus 1:18-25 Quarta

 

Leitura do Evangelho de Jesus Cristo segundo S. Mateus

“Mas o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de coabitarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo. Então, José, seu marido, como era justo e não a queria infamar, intentou deixá-la secretamente. E projetando ele isso, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo. E ela dará à luz um filho e chamarás o seu nome Jesus; porque ele salvará o seu povo dos pecados deles. Ora, tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor, por intermédio do profeta, dizendo: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emmanuel, que traduzido é: Deus conosco. E José, despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara e recebeu sua mulher. E não a conheceu até que ela deu à luz a seu filho; e pôs-lhe o nome de Jesus.”.

Reflexão.

Este trecho de Mateus nos apresenta um momento crucial na história do nascimento de Jesus. A narrativa começa com a revelação da gravidez de Maria pelo Espírito Santo e a reação inicial de José. A forma como José lida com essa situação complexa é digna de nota. Ele é descrito como “justo”, o que indica sua integridade e desejo de fazer o que é certo. Ao invés de expor Maria ao escândalo público — uma reação comum na época — ele opta por uma abordagem mais compassiva ao planejar deixá-la secretamente..

A intervenção divina ocorre através do sonho em que um anjo aparece a José. Essa mensagem celestial não apenas tranquiliza José sobre a situação, mas também revela o propósito divino por trás da concepção de Jesus. O anjo assegura a José que Maria não cometeu adultério; ao contrário, ela está cumprindo uma profecia antiga sobre o Messias..

O nome “Jesus”, que significa “O Senhor salva”, destaca a missão fundamental de Cristo: salvar Seu povo dos pecados. Esse é um ponto central da mensagem cristã — a redenção. Além disso, a citação da profecia sobre Emmanuel enfatiza a presença ativa de Deus entre nós. O fato de Deus estar conosco é uma fonte imensa de conforto e esperança..

A resposta imediata de José ao despertar é admirável. Ele não hesita em obedecer ao comando do anjo. Sua prontidão para aceitar Maria e seu papel no plano divino demonstra uma fé profunda e um compromisso com Deus..

Esse texto nos convida a refletir sobre como reagimos diante das adversidades e das situações inesperadas em nossas vidas. Assim como José, somos chamados a confiar em Deus mesmo quando as circunstâncias parecem confusas ou desafiadoras. A obediência à vontade divina pode nos levar a caminhos inesperados e gloriosos..

**Oração:**

“Senhor Deus, agradecemos por Tua presença constante em nossas vidas. Assim como José teve coragem para seguir Teus planos, dá-nos também a força para confiar em Ti nas incertezas da vida. Que possamos ser obedientes à Tua vontade e viver segundo Teus propósitos. Em nome de Jesus, Amém.”.

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*Comentários:**.

  1. *Lucas (18 anos)*: “A atitude de José me inspira! É difícil manter a calma quando as coisas não saem como planejado. Quero aprender a confiar mais em Deus nas minhas decisões.”…

  1. *Mariana (36 anos)*: “Ver como José acolheu Maria me faz pensar na importância da compaixão nas relações humanas. Às vezes precisamos ser mais compreensivos com os outros.”.

  1. *Antônio (62 anos)*: “Esse texto me lembra que Deus sempre tem um plano maior para nós. Mesmo quando enfrentamos desafios difíceis, Sua presença nos conforta e guia.”

12 17 Mt 1, 1-17 Terça feira Geneologia de Jesus

Leitura do Evangelho segundo S. Mateus .

Genealogia de Jesus Cristo
1 Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.
2 Abraão gerou Isaac; Isaac gerou Jacó; Jacó gerou Judá e seus irmãos;
3 Judá gerou, de Tamar, Farés e Zara; Farés gerou Esrom; Esrom gerou Aram;
4 Aram gerou Aminadab; Aminadab gerou Naasson; Naasson gerou Salmon;
5 Salmon gerou, de Raab, Booz; Booz gerou, de Rute, Obed; Obed gerou Jessé;
6 Jessé gerou o rei Davi. Davi gerou, da mulher de Urias, Salomão;
7 Salomão gerou Roboão; Roboão gerou Abias; Abias gerou Asa;
8 Asa gerou Josafá; Josafá gerou Jorão; Jorão gerou Ozias;
9 Ozias gerou Joatão; Joatão gerou Acaz; Acaz gerou Ezequias;
10 Ezequias gerou Manassés; Manassés gerou Amom; Amom gerou Josias;
11 Josias gerou Jeconias e seus irmãos, no tempo do exílio da Babilônia.
12 Depois do exílio da Babilônia, Jeconias gerou Salatiel; Salatiel gerou Zorobabel;
13 Zorobabel gerou Abiud; Abiud gerou Eliaquim; Eliaquim gerou Azor;
14 Azor gerou Sadoc; Sadoc gerou Aquim; Aquim gerou Eliud;
15 Eliud gerou Eleazar; Eleazar gerou Matã; Matã gerou Jacó;
16 Jacó gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, chamado Cristo.
17 Assim, todas as gerações, de Abraão até Davi, foram catorze; de Davi até o exílio da Babilônia, catorze; e do exílio da Babilônia até Cristo, catorze.


Reflexão

A genealogia de Jesus não é apenas uma lista de nomes, mas um retrato da história da salvação, mostrando como Deus age através das gerações para cumprir suas promessas. Abraão e Davi são figuras centrais nesta lista, representando a aliança e a realeza, respectivamente. A inclusão de mulheres como Tamar, Raab e Rute ressalta a ação divina em contextos inesperados e destaca que o plano de Deus ultrapassa as normas humanas.

O exílio da Babilônia marca um momento de aparente interrupção da promessa divina, mas Mateus demonstra que Deus nunca abandona o seu povo. Cada nome na genealogia carrega uma história, muitas vezes de fraqueza, pecado ou exclusão, mas tudo culmina em Jesus, o Salvador. Ele não é apenas descendente de Davi e Abraão, mas também o cumprimento das promessas feitas a eles: a bênção para todas as nações e o rei eterno.

Essa passagem nos ensina que Deus trabalha através de pessoas comuns e circunstâncias complicadas para realizar o extraordinário. A genealogia aponta para Jesus como a realização do plano divino de reconciliação e redenção. Como cristãos, somos chamados a reconhecer que, mesmo em momentos de dúvida ou dificuldade, Deus está conduzindo a história da nossa vida para um propósito maior.


Oração

Senhor Deus, Pai de infinita misericórdia,
agradecemos porque não desististe do Teu povo,
mas enviaste Teu Filho, Jesus, para cumprir as promessas feitas a Abraão e Davi.
Ajuda-nos a confiar no Teu plano, mesmo quando não o entendemos.
Que a nossa vida, com suas falhas e desafios,
também possa ser parte da história da Tua salvação.
Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.


 


Comentários de Três Pessoas

  1. (Ana, 16 anos, estudante)
    “Eu achei incrível ver que Jesus veio de uma família com pessoas imperfeitas. Isso me ajuda a entender que Deus pode usar qualquer pessoa, mesmo com erros, para realizar algo maravilhoso. Faz-me pensar que eu também posso fazer parte do plano de Deus.”
  2. (Carlos, 42 anos, comerciante)
    “Para mim, a genealogia de Jesus mostra como Deus é fiel às suas promessas, mesmo que leve gerações para cumpri-las. Isso me dá esperança para confiar em Deus, mesmo quando as coisas parecem difíceis ou sem solução.”
  3. (Dona Teresa, 75 anos, aposentada)
    “Ler essa passagem me emociona. Vejo como Deus conduz tudo com paciência e sabedoria. Cada nome na genealogia me lembra que Deus trabalha no tempo d’Ele, e isso me dá paz para esperar por Suas bênçãos na minha vida e na dos meus netos.”

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