Monthly Archives: May 2025

05 21  QUARTA  PEREGRINO EM NOTAS 

05 21  QUARTA  PEREGRINO EM NOTAS 

Nao escrevas legendas nem palavras só imagem  As leituras de hoje conduzem-nos ao coração da Igreja: a comunhão. Nela escutamos, discernimos, celebramos e frutificamos, unidos no Espírito e em Cristo.

Introdução
As leituras de hoje conduzem-nos ao coração da Igreja: a comunhão. Nela escutamos, discernimos, celebramos e frutificamos, unidos no Espírito e em Cristo.

 A Igreja cresce na comunhão, onde se escuta o Espírito: “os Apóstolos e os anciãos reuniram-se para examinar a questão” (At 15,6). Perante os conflitos, prevalece o discernimento conjunto, guiado pela tradição apostólica e pela acção do Espírito Santo. Esta caminhada comum conduz a Jerusalém, símbolo da unidade: “Jerusalém está edificada como cidade bem compacta” (Sl 121,3), onde “sobem as tribos do Senhor para dar graças ao nome do Senhor” (Sl 121,4). A alegria da comunhão manifesta-se na liturgia: “Que alegria, quando me disseram: ‘Vamos para a casa do Senhor’” (Sl 121,1).
No Evangelho, Jesus revela o fundamento desta comunhão: “Eu sou a videira, vós sois os ramos” (Jo 15,5). Só unidos a Ele a Igreja frutifica: “quem permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto” (Jo 15,5). Esta fecundidade glorifica o Pai: “Nisto é glorificado o meu Pai: em que deis muito fruto” (Jo 15,8).

Conclusão
 Somos chamados a viver esta comunhão viva com Cristo, em escuta, unidade e missão, para que a Igreja dê frutos que glorifiquem o Pai.

Leituras de hoje 

https://www.liturgia.pt/liturgiadiaria/dia.php?data=2025-5-21

 

 

05 21 Jo 15, 1-8 quarta «Quem permanece em Mim e Eu nele dá fruto abundante».

05 21 Jo 15, 1-8 quarta «Quem permanece em Mim e Eu nele dá fruto abundante».

 

..05 21 Jo 15, 1-8 quarta «Quem permanece em Mim e Eu nele dá fruto abundante».

.EVANGELHO Jo 15, 1-8

«Quem permanece em Mim e Eu nele dá fruto abundante»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Eu sou a verdadeira vide e meu Pai é o agricultor. Ele corta todo o ramo que está em Mim e não dá fruto e limpa todo aquele que dá fruto, para que dê ainda mais fruto. Vós já estais limpos, por causa da palavra que vos anunciei. Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em Mim. Eu sou a videira, vós sois os ramos. Se alguém permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto, porque sem Mim nada podeis fazer. Se alguém não permanece em Mim, será lançado fora, como o ramo, e secará. Esses ramos, apanham-nos, lançam-nos ao fogo e eles ardem. Se permanecerdes em Mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes e ser-vos-á concedido. A glória de meu Pai é que deis muito fruto. Então vos tornareis meus discípulos».

Palavra da salvação.

..

REFLEXÃO 

No Evangelho de João 15, 1-8, Jesus apresenta-se como a verdadeira videira, e nós, os ramos. Esta metáfora sublinha a importância da união íntima com Cristo para uma vida frutuosa. Tal como os ramos dependem da videira para viver e dar fruto, também nós dependemos de Jesus para uma existência plena e fecunda..

À medida que nos aproximamos da solenidade do Pentecostes, este ensinamento ganha uma dimensão ainda mais profunda. O Espírito Santo, prometido por Jesus, é o vínculo que nos une a Ele e nos capacita a produzir frutos de amor, paz, paciência e outras virtudes cristãs. Permanecer em Cristo é, portanto, viver no Espírito, permitindo que Ele nos transforme e nos conduza…

O Papa Leão XIV, recentemente eleito, tem enfatizado a importância da paz, da unidade e da dignidade humana. Algumas das suas palavras marcantes incluem:.

* “Deus nos ama, Deus ama a todos e o mal não prevalecerá! Estamos todos nas mãos de Deus..

* “A paz esteja com todos vós! Esta é a paz de Cristo Ressuscitado, uma paz desarmada e uma paz que desarma, que é humilde e perseverante.”..

Estas palavras ressoam com o chamado de Jesus para permanecermos n’Ele e produzirmos frutos abundantes, especialmente no contexto da paz e da unidade.

 

**Oração**..

Senhor Jesus, verdadeira videira, ajuda-nos a permanecer em Ti, para que possamos dar frutos de amor, paz e justiça. Envia sobre nós o Teu Espírito Santo neste Pentecostes, para que sejamos fortalecidos na fé e no testemunho. Que, unidos a Ti, possamos ser instrumentos de reconciliação e esperança no mundo. Amém.

05 25  Jo 14, 23-29 Domingo «O Espírito Santo vos recordará tudo o que Eu vos disse»

05 25  Jo 14, 23-29 Domingo «O Espírito Santo vos recordará tudo o que Eu vos disse»

Uma pomba branca descendo sobre um coração em chamas aberto como uma casa, com as figuras de Cristo e o Pai entrando. Ao fundo, luz dourada e paz serena a envolver tudo.

EVANGELHO Jo 14, 23-29

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quem Me ama guardará a minha palavra e meu Pai o amará; Nós viremos a ele e faremos nele a nossa morada. Quem Me não ama não guarda a minha palavra. Ora a palavra que ouvis não é minha, mas do Pai que Me enviou. Disse-vos estas coisas, estando ainda convosco. Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos recordará tudo o que Eu vos disse. Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como a dá o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. Ouvistes que Eu vos disse: Vou partir, mas voltarei para junto de vós. Se Me amásseis, ficaríeis contentes por Eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do que Eu. Disse-vo-lo agora, antes de acontecer, para que, quando acontecer, acrediteis».

Palavra da salvação.

.REFLEXÃO 

Jesus revela o mais íntimo do Seu amor: a comunhão plena entre Ele, o Pai e os que O amam. «*Quem Me ama guardará a minha palavra*» (Jo 14,23). Este amor não é apenas sentimento; é fidelidade, é escuta, é obediência amorosa à Palavra. E quem assim vive, torna-se morada de Deus: «*Nós viremos a ele e faremos nele a nossa morada*». Que mistério sublime — Deus deseja habitar no coração humano!

O Evangelho oferece-nos hoje uma promessa consoladora: o Espírito Santo, o Paráclito, será enviado pelo Pai em nome de Jesus. Ele será o mestre interior, «*vos ensinará todas as coisas e vos recordará tudo o que Eu vos disse*» (v. 26). Este Espírito não nos traz uma doutrina nova, mas a memória viva de Cristo, o Verbo feito carne.

No meio da inquietação que nos rodeia, ressoa com força a dádiva do Ressuscitado: «*Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz*» (v. 27). Não é uma paz frágil ou meramente exterior, como a do mundo, mas a paz enraizada na certeza da presença de Deus, mesmo nas tribulações.

Jesus parte, mas promete voltar. A Sua ascensão não é uma despedida, mas a preparação da plenitude: a nossa comunhão eterna com o Pai. O Seu caminho para o Pai deve alegrar-nos, pois é também o nosso caminho. Como disse Santa Teresa de Jesus: *«Nada te perturbe, nada te espante, só Deus basta.»*

 

### 🙏 **Oração**

Senhor Jesus, Palavra viva do Pai,

faz de mim tua morada,

ensina-me a escutar-Te com amor fiel.

Envia sobre mim o Espírito Santo,

para que me recorde sempre a Tua presença

e me conduza pelos Teus caminhos.

Dá-me a Tua paz,

não a paz do mundo, mas a que brota da certeza

de que Tu vives em mim.

Não permitas que o meu coração se perturbe,

mas permanece comigo, agora e sempre.

Ámen.

 

 

05 24 Jo 15, 18-21 SABADO «Não sois do mundo, mas Eu vos escolhi do mundo»

05 24 Jo 15, 18-21 SABADO «Não sois do mundo, mas Eu vos escolhi do mundo»

.Cena simbólica de um caminho estreito e iluminado a atravessar uma paisagem sombria, com uma única figura humana a caminhar decididamente nesse trilho, de olhos erguidos para a luz ao fundo. Atrás dela, o mundo parece envolto em névoa e sombras — representando o "sistema do mundo". Em contraste, o trilho brilha com uma luz suave que vem do alto, simbolizando a eleição divina e a fidelidade ao Evangelho.

Elementos a incluir (se desejares uma imagem real ou a gerar por IA):

C

**«Não sois do mundo, mas Eu vos escolhi do mundo»**

REFLEXÃO

Estas palavras de Jesus, proferidas durante o discurso de despedida, são profundamente consoladoras e exigentes. Ele fala com franqueza aos discípulos sobre a perseguição: *«Se o mundo vos odeia, sabei que Me odiou a Mim primeiro»* (v. 18). Jesus não promete facilidades, mas garante compreensão, companhia e eleição..

A raiz do ódio do mundo está na diferença que o discípulo encarna. Jesus afirma: *«Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que lhe pertence»* (v. 19). Mas o cristão, por ter sido **escolhido por Cristo**, já não pertence ao sistema do mundo — às suas lógicas de egoísmo, vaidade, poder e mentira. Por isso, o discípulo será rejeitado, como foi o Mestre..
O versículo 20 é central: *«Se Me perseguiram a Mim, também vos hão-de perseguir a vós»*. Aqui, Jesus não intimida, mas fortalece. Ele partilha a Sua sorte com os amigos. Ser perseguido por causa d’Ele não é sinal de fracasso, mas de fidelidade..

A eleição mencionada por Jesus — *«Eu vos escolhi do mundo»* — é também missão. Não somos escolhidos para nos isolarmos, mas para **testemunharmos** o Reino no meio da hostilidade. O discípulo verdadeiro vive no mundo, mas não se molda a ele. Vive com os pés na terra e o coração em Deus..

Este texto interpela cada cristão a verificar a sua fidelidade: **seremos nós luz ou apenas reflexo do mundo?** Somos discípulos por comodidade ou por convicção? A alegria da eleição vem acompanhada da cruz da coerência.

 

### 🙏 **Oração**

 

Senhor Jesus,

Tu escolheste-nos do meio do mundo,

chamaste-nos à luz da Tua verdade e ao caminho do Teu amor.

Dá-nos coragem para viver como Teus discípulos,

sem medo da rejeição nem da perseguição.

Ensina-nos a permanecer fiéis, mesmo quando for difícil,

e a nunca trocar a verdade do Evangelho pelas seguranças do mundo.

Sê a nossa força, a nossa paz e a nossa esperança.

Ámen.

 

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05 23 Jo 15, 12-17 Sexta «É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros».

05 23 Jo 15, 12-17 Sexta «É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros».

05 23 Jo 15, 12-17 Sexta «É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros».

EVANGELHO
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi a meu Pai. Não fostes vós que Me escolhestes; fui Eu que vos escolhi e destinei, para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça. E assim, tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo concederá. O que vos mando é que vos ameis uns aos outros».

Palavra da salvação.

REFLEXÃO 

.Neste trecho do Evangelho de João, Jesus convida-nos a viver o amor como Ele o viveu: um amor que se dá até ao fim, que se traduz em serviço e entrega total. Ao dizer «Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos», Jesus antecipa a sua própria cruz e propõe-nos um modelo de amizade que ultrapassa o afeto: é compromisso, é dom, é fidelidade..
Este amor não é opcional, mas um mandamento. E é precisamente este amor que nos configura como amigos de Cristo, não servos. A amizade com Jesus nasce da escuta e da prática da sua Palavra. Somos escolhidos por Ele para dar fruto — um fruto que permanece, que transforma o mundo, que constrói comunhão.

Aproximando-nos da solenidade do Pentecostes, este Evangelho recorda-nos que o amor cristão não é possível sem o Espírito Santo. É Ele quem nos capacita a amar como Cristo amou. O Espírito é o dom que nos torna verdadeiros discípulos e missionários, enviados a dar fruto de paz, justiça e reconciliação.

.O novo Papa Leão XIV, em sintonia com este Evangelho, tem sublinhado a importância do amor ativo e da paz. Na sua primeira bênção Urbi et Orbi, afirmou: «Deus nos ama, Deus ama a todos vocês, e o mal não prevalecerá! Estamos todos nas mãos de Deus» .([Vatican News]

Além disso, destacou: «Esta é a paz de Cristo Ressuscitado, uma paz desarmada e uma paz que desarma» .reforçando a necessidade de um amor que constrói pontes e desarma os corações..

### 🙏 Oração

Senhor Jesus, que nos chamaste amigos e nos confiaste o mandamento do amor, envia sobre nós o teu Espírito Santo. Ensina-nos a amar como Tu amaste, a servir como Tu serviste, a dar a vida pelos irmãos. Que o teu Espírito nos transforme em testemunhas da tua paz e da tua alegria. Ámen.

05 21  QUARTA  PEREGRINO EM NOTAS 

05 21  QUARTA  PEREGRINO EM NOTAS 

1ª LEITURA 05 21 

Atos 15, 1-6 .«Decidiram que fossem tratar esta questão com os Apóstolos e os anciãos»

Perante o conflito sobre a necessidade da circuncisão para os cristãos vindos do paganismo, a comunidade de Antioquia evita divisões e toma uma decisão sábia: **enviar representantes a Jerusalém** para tratar a questão com os Apóstolos e os anciãos. Esta atitude revela o espírito sinodal da Igreja nascente, que **discute, escuta e discerne em comunhão**. A fé não se impõe com rigidez, mas busca compreender a vontade de Deus em cada situação. A referência aos Apóstolos e anciãos mostra a importância da **autoridade partilhada** e da fidelidade à tradição apostólica. A unidade prevalece sobre o conflito e geraclescimento.

SALMO 05 21

.SALMO RESPONSORIAL Salmo 121 (122), 1-2.3-4a.4b-5 (R. cf. 1)

Refrão: Vamos com alegria para a casa do Senhor

O Salmo 121 é um cântico de alegria e esperança

. O salmista exprime o júbilo de quem **vai ao encontro do Senhor**, caminhando para Jerusalém, símbolo da comunhão e da presença de Deus. A cidade santa é vista como lugar de unidade, onde **as tribos se reúnem para louvar o nome do Senhor**. Ali está o trono da justiça, sinal de que Deus reina com verdade e paz. Este salmo convida-nos a viver com **alegria e desejo profundo de estar com Deus**, especialmente na Eucaristia, onde a Igreja, novo templo vivo, se reúne para celebrar e viver a fé.

.EVANGELHO 05 21 

Atos 15, 1-6 «Decidiram que fossem tratar esta questão com os Apóstolos e os anciãos»

Perante o conflito sobre a necessidade da circuncisão para os cristãos vindos do paganismo, a comunidade de Antioquia evita divisões e toma uma decisão sábia: **enviar representantes a Jerusalém** para tratar a questão com os Apóstolos e os anciãos. Esta atitude revela o espírito sinodal da Igreja nascente, que **discute, escuta e discerne em comunhão**. A fé não se impõe com rigidez, mas busca compreender a vontade de Deus em cada situação. A referência aos Apóstolos e anciãos mostra a importância da **autoridade partilhada** e da fidelidade à tradição apostólica. A unidade prevalece sobre o conflito e geraclescimento.

 

SINTESE  05 21 

**Síntese-Conclusão | 21 de Maio – Quarta-feira | Peregrino em Notas (200 palavras)**

A liturgia deste dia convida-nos a reflectir sobre **o caminho da comunhão, da escuta e da alegria no seguimento de Cristo**. A primeira leitura (At 15, 1-6) apresenta-nos uma Igreja que, diante de tensões e diferenças, opta pelo diálogo e pela consulta comunitária. Perante a polémica da circuncisão, os cristãos de Antioquia não agem por impulso ou divisão, mas procuram a **orientação dos Apóstolos e anciãos**. Este gesto marca o início de um processo sinodal que valoriza a escuta, o discernimento e a unidade. É um exemplo vivo para a Igreja de hoje: os conflitos devem ser ocasião de crescimento e não de separação.

O Salmo 121 completa esta visão, convidando-nos a caminhar **“com alegria para a casa do Senhor”**. Jerusalém, símbolo da comunhão, é lugar onde todos os fiéis se encontram para louvar a Deus e viver na justiça. Este anseio pela unidade e pela presença do Senhor leva-nos também a valorizar o papel central da Eucaristia como casa comum dos fiéis.

 

Neste dia, sejamos **peregrinos da escuta, da comunhão e da alegria**, caminhando com fé e humildade, certos de que a Igreja cresce quando busca juntos a vontade de Deus e permanece unida no amor.

05 20 *”Fé Além da Perseguição: O Caminho da Paz e do Reino Eterno”* 

 

#### **1. Leitura 1: Atos 14, 19-28**  05 20

**Imagem * 

Um homem ferido (representando Paulo) sendo ajudado por um grupo de discípulos, com uma cidade antiga ao fundo e uma estrada que se estende para o horizonte. 

**Versículo-Chave:** *”É preciso passar por muitos sofrimentos para entrar no Reino de Deus”* (Atos 14:22) . 

**Significado:** A imagem simboliza **resiliência na missão**, mesmo diante da perseguição. A estrada representa a jornada contínua de Paulo e Barnabé, que retornam às cidades para fortalecer os discípulos, apontando para a perseverança na fé .#### **2. Salmo 144 (145), 10-11. 12-13ab. 21**  05 20

**Imagem **
Mãos estendidas para o céu em meio a um campo de trigo dourado, com raios de luz atravessando nuvens. 

**Versículo-Chave:** *”Teu reino, Senhor, é um reino para todos os séculos!”* (Salmo 145:13a). 

**Significado:** A cena evoca a **grandeza do Reino de Deus**, destacando Sua fidelidade e cuidado com a criação. O trigo simboliza provisão, enquanto a luz celestial reforça a eternidade do Seu domínio . 

#### **3. Evangelho: João 14, 27-31a** 

**Imagem Sugerida:** 

Uma pomba branca pousada sobre uma cruz, envolta em serenidade, com um céu tranquilo ao fundo. 

**Versículo-Chave:** *”Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não a dou como o mundo”* (João 14:27) . 

**Significado:** Representa a **paz transcendente de Cristo**, que supera o medo e a instabilidade do mundo. A pomba, símbolo do Espírito Santo, conecta-se à promessa de Jesus de não abandonar seus discípulos . 

### **Justificativa da Montagem** 

– **Unidade Temática:** As três leituras convergem em **esperança na adversidade**. Enquanto Atos mostra a resistência física e espiritual, o Salmo exalta a soberania divina, e João oferece a paz interior como antídoto para o caos. 

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Agenda litúrgica

2025-05-20

Terça-feira da semana V

S. Bernardino de Sena, presbítero – MF
Branco – Ofício da féria ou da memória.
Missa da féria ou da memória, pf. pascal.

L 1 At 14, 19-28; Sl 144 (145), 10-11. 12-13ab. 21
Ev Jo 14, 27-31a

* Na Ordem Franciscana – S. Bernardino de Sena, presbítero, da I Ordem – MO
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. Bernardino de Sena, presbítero, da I Ordem – MO
* Na Congregação das Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo e na Congregação dos Missionários do Verbo Divino – B. Josefa Stenmanns, Cofundadora da Congregação – FESTA
* Na Congregação Salesiana (Évora) – Aniversário da Dedicação da igreja da Virgem santa Maria Auxiliadora – SOLENIDADE

 

Missa

 

Antífona de entrada Ap 19, 5; 12, 10
Louvai o Senhor, todos os seus servos, pequenos e grandes,
porque chegou a salvação e o poder e o reino de Cristo. Aleluia.

Oração coleta
Senhor nosso Deus,
que, em Cristo ressuscitado, nos renovais para a vida eterna,
fortalecei em nós a fé e a esperança,
para que nunca duvidemos do cumprimento das vossas promessas.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.

LEITURA I At 14, 19-28
«Contaram à Igreja tudo o que Deus fizera com eles»

De terra em terra, Paulo e os companheiros vão anunciando a Palavra de Deus, a qual aumenta, dia a dia, o número dos discípulos do Senhor. Estes estabelecem chefes em cada Igreja que vão fundando e, por fim, retornam ao lugar donde tinham partido e dão parte à comunidade local das maravilhas que Deus, por meio deles, tinha operado, a maior das quais tinha sido a vocação dos pagãos ao Evangelho. Paulo torna-se realmente o Apóstolo dos gentios.

Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias, chegaram uns judeus de Antioquia e de Icónio, que aliciaram a multidão, apedrejaram Paulo e arrastaram-no para fora da cidade, dando-o por morto. Mas, tendo-se reunido os discípulos à sua volta, ele ergueu-se e entrou na cidade. No dia seguinte, partiu com Barnabé para Derbe. Depois de terem anunciado a boa nova a esta cidade e de terem feito numerosos discípulos, Paulo e Barnabé voltaram a Listra, a Icónio e a Antioquia. Iam fortalecendo as almas dos discípulos e exortavam-nos a permanecerem firmes na fé, «porque – diziam eles – temos de sofrer muitas tribulações para entrarmos no reino de Deus». Estabeleceram anciãos em cada Igreja, depois de terem feito orações acompanhadas de jejum, e encomendaram-nos ao Senhor em quem tinham acreditado. Atravessaram então a Pisídia e chegaram à Panfília. Depois anunciaram a palavra em Perga e desceram até Atalia. De lá navegaram para Antioquia, de onde tinham partido, confiados na graça de Deus, para a obra que acabavam de realizar. À chegada, convocaram a Igreja, contaram tudo o que Deus fizera com eles e como abrira aos gentios a porta da fé. Demoraram-se ali bastante tempo com os discípulos.
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 144 (145), 10-11.12-13ab.21 (R. cf. 12a)
Refrão: Aqueles que Vos amam, Senhor, proclamem a glória do vosso reino. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se

Graças Vos dêem, Senhor, todas as criaturas
e bendigam-Vos os vossos fiéis.
Proclamem e glória do vosso reino
e anunciem os vossos feitos gloriosos; Refrão

Para darem a conhecer aos homens o vosso poder,
a glória e o esplendor do vosso reino.
O vosso reino é um reino eterno,
o vosso domínio estende-se por todas as gerações. Refrão

Cante a minha boca os louvores do Senhor
e todo o ser vivo bendiga eternamente
o seu nome santo. Refrão

ALELUIA cf. Lc 24, 46.26
Refrão: Aleluia Repete-se

Cristo tinha de sofrer e ressuscitar dos mortos
para entrar na sua glória. Refrão

EVANGELHO Jo 14, 27-31a
«Dou-vos a minha paz»

A paz é o dom sempre ligado à pessoa de Jesus. “Paz” significa união, aliança, comunhão. Jesus, que na Paixão desce às profundezas do homem, humilhando-Se até à morte, e morte de cruz, será glorificado pelo Pai, ao ser exaltado junto de Deus. Ele é a paz, Aquele que estabelece a comunhão do homem com Deus. Na hora da Ressurreição, os discípulos irão compreender o que por enquanto não entendem. O Tempo Pascal também a nós nos irá fazendo compreender mais profundamente as palavras de Jesus.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como a dá o mundo. Não se perturbe nem intimide o vosso coração. Ouvistes que Eu vos disse: Vou partir, mas voltarei para junto de vós. Se Me amásseis, ficaríeis contentes por Eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do que Eu. Disse-vo-lo agora, antes de acontecer, para que, quando acontecer, acrediteis. Já não falarei muito convosco, porque vai chegar o príncipe deste mundo. Ele nada pode contra Mim, mas é para que o mundo saiba que amo o Pai e faço como o Pai Me ordenou».
Palavra da salvação.

Oração sobre as oblatas
Aceitai, Senhor, os dons da vossa Igreja em festa;
Vós, que lhe destes tão grande alegria,
fazei-a tomar parte na felicidade eterna.
Por Cristo nosso Senhor.

Prefácio Pascal I-V.

Antífona da comunhão Rm 6, 8
Se morremos com Cristo, com Cristo viveremos. Aleluia.

Oração depois da comunhão
Olhai com bondade, Senhor, para o vosso povo
e fazei chegar à gloriosa ressurreição da carne
aqueles que renovastes com os sacramentos da vida eterna.
Por Cristo nosso Senhor.

05 19 “Rostos da Verdadeira Adoração”

Montagem: “Rostos da Verdadeira Adoração”

📖 1. Leitura – Atos 14, 5-18

Imagem: Paulo e Barnabé com gestos de humildade, rejeitando a adoração da multidão, em frente ao homem curado.


Versículo-chave (legenda):
«Vimos anunciar-vos que deveis abandonar estes ídolos e voltar-vos para o Deus vivo.» (At 14,15)
Mensagem visual: Chamamento à conversão e à fidelidade ao único Deus verdadeiro.

🎵 Salmo – 113B (115)

Imagem: Um contraste visual entre ídolos de pedra ou ouro e a natureza viva: céu estrelado, árvores em flor, um rio a correr.

 Versículo-chave (legenda):
«Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória.» (Sl 113B,1)
Mensagem visual: A criação canta a glória do Deus verdadeiro, enquanto os ídolos permanecem mudos.

✨ Evangelho – João 14, 21-26

Imagem: Uma chama suave num coração aberto ou um raio de luz a descer sobre alguém em oração.


Evangelho – João 14, 21-26

 Versículo-chave (legenda):
«O Paráclito que o Pai enviará em meu nome vos ensinará todas as coisas.» (Jo 14,26)
Mensagem visual: O Espírito Santo como presen

05 19  SEGUNDA  PEREGRINO EM NOTAS .

 

 

 

 

Não adores nunca ninguém mais que a Deus ….

A reflexão litúrgica proposta convida a uma profunda conversão do coração, destacando três eixos centrais:

  1. **Renúncia aos ídolos modernos (Atos 14,5-18):**  

   No episódio de Listra, Paulo e Barnabé curam um homem e são confundidos com deuses pagãos (Zeus e Hermes). Eles rejeitam veementemente essa adoração, apontando para o **Deus vivo**, criador de todas as coisas. O texto desafia-nos a identificar os “ídolos” contemporâneos que substituem Deus: não apenas objetos materiais, mas **obsessões pelo poder, status, consumo, ou até relações tóxicas e vícios** que escravizam a alma. A mensagem é clara: só Deus merece adoração, pois Ele é a fonte da vida e da liberdade.

  1. **A verdadeira adoração é ação, não ritualismo (Salmo 115):**  

   O salmo contrasta a impotência dos ídolos (obras humanas “mudas e cegas”) com a grandeza de Deus, que age na história. A “glória” divina não se manifesta em templos suntuosos ou discursos vazios, mas **na entrega diária, no amor concreto e na justiça**. Adorar, portanto, é reconhecer que tudo vem de Deus e devolver-lhe a vida como oferta, rompendo com a ilusão de autossuficiência.

  1. **O Espírito Santo: força transformadora (João 14,21-26):**  

   Jesus promete o **Paráclito** (Espírito Santo) como mestre interior que “ensina todas as coisas”. Esse Espírito não é uma abstração, mas a presença viva de Deus que:  

   – **Desmascara ilusões**: revela onde estamos presos a ídolos sutis (ex.: perfeccionismo, orgulho espiritual).  

   – **Converte obediência em amor**: seguir a Cristo não é cumprir regras, mas **vincular-se a Ele intimamente** (“nós viremos e faremos nele morada”).  

   – **Transfigura a existência**: a vida torna-se louvor quando ações, escolhas e relações refletem a caridade e a verdade de Deus.  

**Síntese prática:**  

A liturgia questiona: **O que ocupa o centro do seu coração?** Propõe um exame de consciência: identificar o que nos domina (medo, ambição, necessidade de controle) e entregá-lo ao Espírito Santo. A verdadeira adoração surge quando permitimos que Ele nos liberte, transformando nossa história em testemunho palpável do amor divino. Não se trata de rejeitar o mundo, mas de vivê-lo com radical confiança em Deus, fonte de toda graça.

 

 

 8 tópicos numerados

  1. Milagre surpreendente – Cura do paralítico revela a presença divina.
  2. Ídolo inútil – Deuses falsos rejeitados em nome do Deus vivo.
  3. Criador eterno – Deus manifesta-se na beleza da criação.
  4. Apóstolo fiel – Paulo proclama a verdade com coragem.
  5. Glória única – Só o Senhor merece louvor e exaltação.
  6. Benção abundante – Deus abençoa os que O temem.
  7. Presença amorosa – O Pai e o Filho habitam no coração fiel.
  8. Espírito consolador – O Paráclito ensina e recorda a Palavra de Jesus.

LEITURA I Atos 14, 5-18 «Vimos anunciar-vos que deveis abandonar estes ídolos e voltar-vos para o Deus vivo

Paulo e Barnabé, em Listra, são confundidos com deuses após curarem um paralítico. Rejeitam a adoração e exortam o povo a abandonar os ídolos, voltando-se para o Deus vivo, Criador do céu e da terra, que sempre deu testemunho de Si através da criação e do bem que faz..

.SALMO RESPONSORIAL Salmo 113 B (115), 1-2.3-4.15-16 (R. 1b)Refrão: Glória, Senhor, ao vosso nome! Repete-se.

O salmista proclama que a glória pertence unicamente ao Senhor, não aos ídolos feitos por mãos humanas, que nada podem. Deus está nos céus e tudo realiza com poder. Ele abençoa os que O temem, pois a terra é dom para os homens, mas os céus pertencem ao Senhor.

EVANGELHO Jo 14, 21-26 «O Paráclito que o Pai enviará em meu nome vos ensinará todas as coisas»..

Jesus promete que quem O ama guardará a sua palavra e será amado pelo Pai. Ele e o Pai farão morada nesse coração. Anuncia o envio do Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em seu nome, para ensinar e recordar tudo o que Ele ensinou aos discípulos.

Sintese da palavra .

A liturgia de hoje convida-nos a uma fé autêntica no Deus vivo, rejeitando os ídolos e abrindo o coração à acção do Espírito Santo. Em *Atos 14*, Paulo e Barnabé, após curarem um paralítico, exclamam: «Vimos anunciar-vos que deveis abandonar estes ídolos e voltar-vos para o Deus vivo» (v. 15), reconhecendo em Deus o Criador que sempre se deu a conhecer através da criação. O *Salmo 113B* reforça esta mensagem, proclamando: «Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória» (v. 1), denunciando a inutilidade dos ídolos e exaltando o domínio divino sobre céu e terra. No *Evangelho de João*, Jesus revela que o Espírito Santo será o Mestre interior: «O Paráclito \[…] vos ensinará todas as coisas» (Jo 14,26). Como recordou Leão XIII na encíclica *Divinum Illud Munus*, o Espírito é o dom supremo do Ressuscitado, que habita na alma fiel e a conduz à plenitude da verdade e do amor.

 

Liturgia diária

Agenda litúrgica

2025-05-19

Segunda-feira da semana V

Branco – Ofício da féria.
Missa da féria, pf. pascal.

L 1 At 14, 5-18; Sl 113 B (114), 1-2. 3-4. 15-16
Ev Jo 14, 21-26

* Na Ordem Agostiniana – Bb. Clemente de Osimo e Agostinho de Tarano, presbíteros – MO
* Na Ordem Beneditina – S. Celestino, papa e eremita – MF
* Na Congregação das Irmãs Dominicanas da Anunciata – B. Francisco Coll e Guitar, presbítero, Fundador da Congregação – FESTA
* Na Ordem de São Domingos – Francisco Coll Guitart, presbítero – MF
* Na Congregação das Escravas do Sagrado Coração de Jesus – S. Rafaela Maria, virgem, Fundadora da Congregação – SOLENIDADE (transferida)
* Na Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs (Lassalistas/La Salle) – B. Rafael Luís Rafiringa, religioso – MF
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. Crispim de Viterbo, religioso, da I Ordem – MO
* Na Congregação dos Padres Marianos da Imaculada Conceição – S. Estanislau Papczynski, Fundador da Congregação – SOLENIDADE (transferida)
* Na Congregação Salesiana – (Évora) – I Vésp. do aniversário da Dedicação da igreja da Virgem santa Maria Auxiliadora.

 

Missa

 

Antífona de entrada

Ressuscitou o Bom Pastor, que deu a vida pelas suas ovelhas

e Se entregou à morte pelo seu rebanho. Aleluia.

Oração coleta

Defendei, Senhor, a vossa família,

com a auxílio da vossa contínua proteção,

para que, pela ressurreição do vosso Filho unigénito,

seja liberta de todo o mal

e enriquecida com os dons celestes.

Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus

e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,

por todos os séculos dos séculos.

LEITURA I Atos 14, 5-18

«Vimos anunciar-vos que deveis abandonar estes ídolos

e voltar-vos para o Deus vivo»

Estamos hoje durante o percurso da primeira viagem missionária de S. Paulo, feita conjuntamente com S. Barnabé, e estamos em plena Ásia Menor, a Turquia actual, e na cidade de Listra, terra de pagãos. O ponto de partida para os evangelizar foi uma cura miraculosa; mas essa evangelização não se ficou pelo extraordinário da cura, pelo milagre. A cura foi um “sinal”: a palavra dos Apóstolos fez a catequese a partir desse sinal. Os Apóstolos procuram ir até a anunciar-lhes o Deus verdadeiro, a partir da experiência que eles agora eram capazes de ter da ação de Deus no meio de si.

Leitura dos Atos dos Apóstolos

Naqueles dias, surgiu em Icónio um movimento, da parte dos pagãos e dos judeus, com os seus chefes, para maltratar e apedrejar Barnabé e Paulo. Conscientes da situação, estes refugiaram-se nas cidades da Licaónia, Listra, Derbe e seus arredores, onde começaram a anunciar a boa nova. Havia em Listra um homem inválido dos pés, coxo de nascença, que nunca tinha podido andar. Um dia em que escutava as palavras de Paulo, este fixou nele os olhos e, vendo que tinha fé para ser curado, disse-lhe com voz forte: «Levanta-te e põe-te direito sobre os pés». Ele levantou-se e começou a andar. Ao ver o que Paulo tinha feito, a multidão exclamou em licaónico: «Os deuses tomaram forma humana e desceram até nós». A Barnabé chamavam Zeus e a Paulo Hermes, porque era este que falava. Então o sacerdote do templo de Zeus, que estava à entrada da cidade, trouxe touros e grinaldas para as portas do templo e, juntamente com a multidão, pretendia oferecer-lhes um sacrifício. Quando souberam isto, os apóstolos Barnabé e Paulo rasgaram as túnicas e precipitaram-se para a multidão, clamando: «Amigos, que fazeis? Nós somos homens como vós e vimos anunciar-vos que deveis abandonar estes ídolos e voltar-vos para o Deus vivo, que fez o céu, a terra e o mar e tudo o que neles existe. Nas gerações passadas, permitiu que todas as nações seguissem os seus caminhos. Mas nem por isso deixou de dar testemunho da sua generosidade, concedendo-vos do céu as chuvas e estações férteis, para saciar de alimento e felicidade os vossos corações». Com estas palavras, a custo impediram a multidão de lhes oferecer um sacrifício.

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 113 B (115), 1-2.3-4.15-16 (R. 1b)

Refrão: Glória, Senhor, ao vosso nome! Repete-se

Ou: Aleluia. Repete-se

Não a nós, Senhor, não a nós,

mas ao vosso nome dai glória,

pela vossa misericórdia e fidelidade,

porque diriam os povos: «Onde está o seu Deus?» Refrão

O nosso Deus está no céu,

faz tudo o que Lhe apraz.

Os ídolos dos gentios são ouro e prata,

são obra das mãos dos homens. Refrão

Bendito seja o Senhor,

que fez o céu e a terra.

O céu é a morada do Senhor;

a terra, deu-a aos filhos dos homens. Refrão

ALELUIA Jo 14, 26

Refrão: Aleluia Repete-se

O Espírito Santo vos ensinará todas as coisas

e vos recordará tudo o que Eu vos disse. Refrão

EVANGELHO Jo 14, 21-26

«O Paráclito que o Pai enviará em meu nome

vos ensinará todas as coisas»

A união entre Jesus Cristo e os cristãos vai ser maior depois da sua morte do que o havia sido antes. Os cristãos mostrarão que O amam guardando os seus mandamentos, sobretudo o mandamento do amor fraterno; e o Senhor, que está agora no Pai, vai manifestar-Se-lhes na intimidade profunda do coração, na fé, na esperança e na caridade. Mas toda esta ação divina junto dos homens será fruto do Espírito Santo, o Defensor, o Paráclito, que os discípulos hão de receber no Pentecostes.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se alguém aceita os meus mandamentos e os cumpre, esse realmente Me ama. E quem Me ama será amado por meu Pai e Eu amá-lo-ei e manifestar-Me-ei a ele». Disse-Lhe Judas, não o Iscariotes: «Senhor, como é que Te vais manifestar a nós e não ao mundo?» Jesus respondeu-lhe: «Quem Me ama guardará a minha palavra e meu Pai o amará; Nós viremos a ele e faremos nele a nossa morada. Quem Me não ama não guarda a minha palavra. Ora a palavra que ouvis não é minha, mas do Pai que Me enviou. Disse- vos estas coisas, enquanto estava convosco. Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos recordará tudo o que Eu vos disse».

Palavra da salvação.

Oração sobre as oblatas

Subam à vossa presença, Senhor,

as nossas orações e as nossas ofertas,

de modo que, purificados pela vossa graça,

possamos participar dignamente

nos sacramentos da vossa misericórdia.

Por Cristo nosso Senhor.

Prefácio Pascal I-V.

Antífona da comunhão Cf. Jo 14, 27

Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz.

Não vo-la dou como a dá o mundo, diz o Senhor. Aleluia.

Oração depois da comunhão

Deus todo-poderoso e eterno,

que, em Cristo ressuscitado, nos renovais para a vida eterna,

multiplicai em nós os frutos do sacramento pascal

e infundi em nossos corações

a força do alimento que nos salva.

Por Cristo nosso Senhor.

 

 

05 25  DOMINGO   PEREGRINO EM NOTAS .

1ª LEITURA 05 25.

.LEITURA I Atos 15, 1-2.22-29

«O Espírito Santo e nós decidimos não vos impor mais nenhuma obrigação, além destas que são necessárias»

 Leitura I – Atos 15, 1-2.22-29:

Este trecho dos Atos narra um momento decisivo da Igreja nascente: o Concílio de Jerusalém. A questão era delicada — impor ou não aos gentios convertidos as práticas da Lei mosaica. A resposta, fruto de discernimento comunitário, revela uma profunda sintonia entre a acção humana e a inspiração divina: «O Espírito Santo e nós decidimos…». Esta fórmula não é apenas bela; é teologicamente rica. Mostra como a Igreja, atenta à voz do Espírito, toma decisões pastorais com sabedoria e liberdade. O essencial da fé em Cristo é preservado, sem sobrecarregar com tradições que poderiam afastar. A comunhão prevalece sobre a imposição. Este texto convida-nos também hoje a escutar o Espírito em cada decisão pastoral e a valorizar o diálogo e a unidade. A fé cristã é exigente, mas nunca opressiva. Caminha-se com liberdade e responsabilidade no amor de Deus.

SALMO 05 25

SALMO RESPONSORIAL Salmo 66 (67), 2-3.5.6.8 (R. 4)

Refrão: Louvado sejais, Senhor,pelos povos de toda a terra. Repete-se

..Eis um comentário de 150 palavras ao Salmo Responsorial 66 (67), com o refrão: *«Louvado sejais, Senhor, pelos povos de toda a terra.»*

 

O Salmo 66 é um hino universal de louvor a Deus, que ultrapassa fronteiras e chama todos os povos a reconhecer a sua justiça e misericórdia. O refrão convida à alegria global: não é apenas Israel quem louva, mas *todos os povos da terra*. A bênção de Deus — luz, salvação e justiça — é para todos. O salmista vislumbra um mundo reconciliado, onde a terra dá o seu fruto porque Deus a abençoa, e os povos se unem na gratidão. Há aqui uma antecipação da missão universal da Igreja: levar a boa nova a todos os cantos da terra. Este salmo é, assim, um cântico de esperança e unidade. Que também nós nos unamos nesta oração, desejando que a luz do Senhor brilhe sobre cada nação e que a humanidade inteira reconheça o seu amor.

 

SEGUNDA LEITURA 

LEITURA II Ap 21, 10-14.22-23«Mostrou-me a cidade santa, que descia do Céu»

O teu comentário está excelente: claro, profundo e com um tom espiritual muito adequado. Ainda assim, posso propor uma ligeira revisão para maior fluidez e leveza no estilo, mantendo o conteúdo e o número aproximado de palavras:

 

Neste trecho do Apocalipse, João contempla a nova Jerusalém, a cidade santa que desce do Céu, vinda de Deus. É uma visão profundamente consoladora: o destino da humanidade não é o caos, mas a comunhão plena com o Senhor. Esta cidade não tem templo, pois Deus habita nela de modo permanente. A sua luz não provém do sol nem da lua, mas da glória de Deus e do Cordeiro. É uma imagem de plenitude e harmonia: os nomes das doze tribos e os doze apóstolos representam a união entre a Antiga e a Nova Aliança. Esta leitura convida-nos à esperança firme: já participamos nesta cidade sempre que vivemos no amor, na verdade e na fidelidade a Cristo. A Jerusalém celeste não é apenas uma promessa futura, mas uma realidade que começa a construir-se em cada gesto de fé e comunhão.

 

 

 

EVANGELHO 05 25

EVANGELHO Jo 14, 23-29 «O Espírito Santo vos recordará tudo o que Eu vos disse»

 

Eis um comentário de 150 palavras ao Evangelho – João 14, 23-29:

 

Neste discurso de despedida, Jesus prepara os discípulos para a sua partida, prometendo-lhes a vinda do Espírito Santo. Este não será apenas um consolo, mas um verdadeiro mestre interior: *«Ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que Eu vos disse.»* É uma promessa de presença contínua, não apenas na memória, mas na compreensão viva da Palavra. Jesus não abandona os seus: oferece a paz, não como o mundo a dá, mas como fruto de uma relação profunda com Ele. A paz de Cristo não elimina os conflitos exteriores, mas dá firmeza interior. Este Evangelho convida-nos a confiar na acção do Espírito na nossa vida, especialmente quando nos sentimos confusos ou desanimados. Ele é luz que orienta, memória viva do amor de Jesus, força que renova. Abrir o coração ao Espírito é deixar-se guiar por Deus no caminho da verdade, da paz e da esperança.

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LEITURA I Atos 14, 21b-27
«Contaram à Igreja tudo o que Deus tinha feito com eles»

Terminada a primeira viagem missionária, através do sudoeste da Ásia menor, Paulo regressa a Antioquia, visitando, pelo caminho, as comunidades nascidas do seu trabalho, sob a ação do Espírito Santo. Como o anúncio da salvação lhes havia sido já dirigido, o Apóstolo, sem deixar de pregar a palavra, preocupa-se, sobretudo, em consolidar as jovens comunidades, preparando-as para suportarem as tribulações.
Ao mesmo tempo, S. Paulo organiza hierarquicamente a Igreja, pondo à sua frente os anciãos (presbíteros) escolhidos, não pela comunidade, como se fazia entre os judeus dispersos no mundo pagão, mas diretamente por ele. Assim se manifestava a colegialidade. Assim se asseguravam as relações entre a Igreja local e a universal.

Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias, Paulo e Barnabé voltaram a Listra, a Icónio e a Antioquia. Iam fortalecendo as almas dos discípulos e exortavam-nos a permanecerem firmes na fé, «porque – diziam eles – temos de sofrer muitas tribulações para entrarmos no reino de Deus». Estabeleceram anciãos em cada Igreja, depois de terem feito orações acompanhadas de jejum, e encomendaram-nos ao Senhor, em quem tinham acreditado. Atravessaram então a Pisídia e chegaram à Panfília; depois, anunciaram a palavra em Perga e desceram até Atalia. De lá embarcaram para Antioquia, de onde tinham partido, confiados na graça de Deus, para a obra que acabavam de realizar. À chegada, convocaram a Igreja, contaram tudo o que Deus fizera com eles e como abrira aos gentios a porta da fé.
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 144, 8-13ab (R. 1)
Refrão: Louvarei para sempre o vosso nome,
Senhor, meu Deus e meu Rei. Repete-se

Ou: Aleluia. Repete-se

O Senhor é clemente e compassivo,
paciente e cheio de bondade.
O Senhor é bom para com todos
e a sua misericórdia se estende a todas as criaturas. Refrão

Graças Vos dêem, Senhor, todas as criaturas
e bendigam-Vos os vossos fiéis.
Proclamem a glória do vosso reino
e anunciem os vossos feitos gloriosos. Refrão

Para darem a conhecer aos homens o vosso poder,
a glória e o esplendor do vosso reino.
O vosso reino é um reino eterno,
o vosso domínio estende-se por todas as gerações. Refrão

LEITURA II Ap 21, 1-5a
«Deus enxugará todas as lágrimas dos seus olhos»

A Ressurreição de Jesus não eliminou, totalmente, o mal, que continua a estar presente na nossa vida. Contudo (e é esta a grande mensagem que o Apocalipse nos transmite), a humanidade conhecerá, um dia, em Cristo, a vitória plena e definitiva sobre o mal. O fim dos tempos, com efeito, não será uma destruição, mas uma transformação. Nesse dia das núpcias definitivas com o Seu Criador, a humanidade resplandecerá com a mesma juventude de Deus. O próprio mundo material, enobrecido pelo trabalho do homem, será transformado. Será então que a obra da nova criação, iniciada na manhã de Páscoa, atingirá a sua plenitude e Jesus entregará ao Pai os homens, chamados para a glória eterna, em Cristo (I Ped. 5, 10).

Leitura do Livro do Apocalipse
Eu, João, vi um novo céu e uma nova terra, porque o primeiro céu e a primeira terra tinham desaparecido e o mar já não existia. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do Céu, da presença de Deus, bela como noiva adornada para o seu esposo. Do trono ouvi uma voz forte que dizia: «Eis a morada de Deus com os homens. Deus habitará com os homens: eles serão o seu povo e o próprio Deus, no meio deles, será o seu Deus. Ele enxugará todas as lágrimas dos seus olhos; nunca mais haverá morte nem luto, nem gemidos nem dor, porque o mundo antigo desapareceu». Disse então Aquele que estava sentado no trono: «Vou renovar todas as coisas».
Palavra do Senhor.

ALELUIA Jo 13, 34
Refrão: Aleluia. Repete-se

Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor:
amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei. Refrão

EVANGELHO Jo 13, 31-33a.34-35
«Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros»

Aos discípulos, que não podem ainda segui-l’O na Sua glória, Jesus entrega-lhes, como Seu testamento espiritual, o mandamento novo: amar os homens, nossos irmãos, como Ele os amou, até ao amor do inimigo, até ao dom da vida, até às últimas consequências.
Este amor não é uma simples norma legal. É uma espécie de instituição «sacramental», pela qual se assegura, continuamente a presença de Jesus no meio de nós. Vivido em realidade, é o mesmo amor do Pai, encarnado em Jesus, que através de nós se comunica aos homens. É este amor que torna a Igreja, esta «nova» comunidade de Deus com os homens, uma comunidade distinta de todas as comunidades humanas e um sinal do «mundo novo», onde só se fala uma linguagem – a do amor.

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Homilia – 18 de Maio de 2025
Tema: Reunidos no Amor de Cristo
Leituras: At 14, 21b-27; Sl 144(145); Ap 21,1-5a

Introdução
Queridos irmãos e irmãs,
estamos hoje reunidos no amor de Cristo. Ele é a fonte da nossa comunhão, a razão da nossa esperança e o coração da nossa missão. Nesta celebração, a Palavra convida-nos a uma peregrinação interior e comunitária: a missão dos Apóstolos, a promessa dos novos céus e da nova terra, e a certeza de que Deus faz novas todas as coisas. A liturgia deste domingo é um convite à confiança, ao serviço e à renovação no amor.

Corpo da Homilia
Na primeira leitura, os Actos dos Apóstolos mostram-nos Paulo e Barnabé a regressarem às comunidades por onde tinham passado, fortalecendo os discípulos e encorajando-os a perseverar na fé. A missão cristã não é um acto isolado, mas uma caminhada constante, alimentada pela força do Ressuscitado. Eles anunciam com alegria o que Deus realizou com eles — e este é o primeiro sinal da bondade de Deus: Ele age connosco, transforma-nos e envia-nos. “É preciso que passemos por muitas tribulações para entrarmos no Reino de Deus” (At 14,22), dizem-nos. A cruz não é obstáculo, mas caminho de vida.

O Salmo 144 canta com ternura a bondade do Senhor: “O Senhor é clemente e compassivo, paciente e cheio de bondade”. Esta é a rocha da nossa oração confiante. Mesmo quando sentimos o peso do caminho ou a dúvida das perguntas, a bondade de Deus é firme. Ele transforma as nossas feridas em ferrolhos de esperança. Ele sustém os que vacilam e levanta os abatidos. Esta transformação não é abstrata: é o cuidado de um Deus que se inclina, que escuta, que nos ergue.

Na segunda leitura, escutamos uma das mais belas promessas da Escritura: “Vi um novo céu e uma nova terra” (Ap 21,1). Esta visão do Apocalipse não é uma fuga da realidade, mas um apelo à conversão e à esperança activa. Deus deseja renovar-nos, não apenas individualmente, mas como humanidade, como Igreja, como mundo. O próprio Deus enxugará as nossas lágrimas, abolirá a morte e o luto. Tudo isto é fruto do Seu amor: “Eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21,5). Esta é a promessa que sustenta o nosso serviço: amar é semear céu novo.

No Evangelho, embora não lido hoje, recordamos as palavras de Jesus em João 13,34, referidas pelo Papa Leão XIV na homilia de hoje: “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei”. O amor fraterno é a identidade cristã e a essência do nosso apostolado. Reunidos no amor de Cristo, somos chamados a ser uma Igreja servidora, humilde, unida — uma Igreja que prioriza a caridade como expressão concreta do Evangelho.

O Papa recordou-nos ainda que a missão evangelizadora não se faz apenas com palavras, mas com gestos concretos de acolhimento, compaixão e entrega. O serviço é inseparável da cruz: amar é gastar-se, e servir é seguir Cristo no Seu caminho pascal. Cada gesto de amor é uma semente de nova terra.

Conclusão
Caríssimos,
reunidos no amor de Cristo, somos convidados a viver com coração renovado. A bondade de Deus transforma-nos, dá-nos coragem para continuar a missão e aponta-nos para os novos céus e a nova terra. Que a nossa oração seja confiante, que o nosso coração se abra ao amor que salva, que o nosso testemunho seja serviço.
Hoje, como peregrinos, acolhemos a Palavra e deixamo-nos transformar por ela.
Amar e servir — este é o caminho.
Reunidos no amor de Cristo — esta é a nossa identidade.
Ámen.

 

 

05 08 Reflexão sobre as leituras

.05 08 Reflexão .

. **Atos 8, 26-40**  

Este texto mostra a ação do Espírito Santo guiando Filipe a um encontro providencial com o eunuco etíope. A obediência de Filipe à voz divina (v. 26-29) resulta na evangelização de um estrangeiro, simbolizando a universalidade da salvação. O eunuco, mesmo sendo um prosélito, não compreendia plenamente as Escrituras até que Filipe as interpretou à luz de Cristo (v. 30-35). O batismo imediato (v. 38) revela que a fé autêntica leva à ação. A partida repentina de Filipe (v. 39) enfatiza que a missão é conduzida por Deus, não pelo homem. .

.**Salmo 65 (66)**  

Este salmo é um convite ao louvor coletivo pela bondade de Deus (v. 8-9). O salmista testemunha pessoalmente a eficácia da oração (v. 16-17) e celebra a fidelidade divina (v. 20). A resposta de Deus às súplicas reforça a confiança na Sua misericórdia, tema que ecoa no Evangelho, onde Jesus é apresentado como a resposta definitiva às necessidades humanas.  .

#### **João 6, 44-51**  

Jesus revela que a fé é um dom do Pai (v. 44) e que Ele é o “pão da vida” (v. 48), superior ao maná do Êxodo (v. 49-50). A referência à Sua carne (v. 51) antecipa a Eucaristia, destacando que a vida eterna vem da união com Cristo. A atração divina (v. 44) mostra que a salvação é iniciativa de Deus, mas exige resposta humana.  

.

### **3. Tópicos Principais**  

– **Missão e obediência** (Atos 8).  

– **Louvor e ação de graças** (Sl 65).  

– **Fé e Eucaristia** (Jo 6).  

 

 

### **4. Resumo (50 palavras)**  

As leituras destacam a ação do Espírito na missão (Atos 8), o louvor pela misericórdia divina (Sl 65) e Jesus como pão da vida (Jo 6). A fé é dom de Deus, que nos atrai a Cristo, fonte de vida eterna. A resposta humana é a adesão e o testemunho.  

 

—**************************. reflexão para o dia 5 de agosto, com base nas leituras de Atos 8, 26-40, Salmo 65(66) e João 6, 44-51, organizada segundo os pontos que pediste:


Temática geral das leituras

As leituras de hoje falam da iniciativa de Deus na salvação, da escuta obediente ao Espírito, e da resposta pessoal de fé que se concretiza no encontro com Cristo, pão da vida. A Palavra ilumina o dinamismo da evangelização: começa em Deus, passa pelo anúncio, transforma os corações e culmina na comunhão.


1. Pontos de ligação entre as leituras

As três leituras mostram que Deus toma a iniciativa, mas espera a resposta livre e pessoal do ser humano.

  • Em Atos, é o Espírito que move Filipe e prepara o coração do eunuco.
  • No Salmo, o crente reconhece que Deus escutou a sua oração, sublinhando a resposta divina ao clamor humano.
  • No Evangelho, Jesus afirma que ninguém pode ir a Ele sem ser atraído pelo Pai, revelando que a fé é fruto de uma acção interior de Deus.

Outro ponto comum é a centralidade da Palavra:

  • Filipe interpreta a Escritura,
  • o salmista dá testemunho da acção de Deus,
  • e Jesus apresenta-Se como a Palavra viva, feita Pão para a vida do mundo.

2. A primeira leitura joga com o Evangelho e depois o Salmo

A primeira leitura (Atos) apresenta um encontro transformador com Cristo através da Escritura explicada. O eunuco, estrangeiro e excluído, é acolhido na fé e batizado. O Evangelho revela o mistério por detrás desta fé: é o Pai que atrai o coração humano até Jesus, verdadeiro pão descido do Céu.

Assim, a experiência do eunuco é fruto dessa atracção divina, que culmina na Eucaristia antecipada em João 6: quem come deste pão viverá eternamente.

O Salmo é o eco da gratidão que se segue ao encontro com Deus: “Bendito seja Deus que não rejeitou a minha súplica!” – poderia ser o canto do próprio eunuco depois do seu baptismo. É a resposta jubilosa daquele que experimenta o amor fiel do Senhor.


Reflexão (05/08)

Deus age constantemente para nos atrair ao Seu amor. É Ele quem prepara o terreno, quem envia os mensageiros e quem abre os corações. Mas espera a nossa resposta livre. O eunuco lia as Escrituras, mas só as compreendeu quando lhas explicaram à luz de Cristo. A fé precisa de escuta, partilha e testemunho.

Jesus, no Evangelho, revela-Se como alimento de vida eterna. Não basta saber quem Ele é – é necessário comer da Sua carne, ou seja, acolher o dom da Eucaristia com fé viva e coração convertido.

Hoje somos chamados a ser como Filipe: atentos ao Espírito, prontos a sair ao encontro de quem busca, mesmo sem saber. E também como o eunuco: abertos à Palavra, dispostos a mudar e a deixar que a luz de Cristo ilumine o nosso caminho.


Queres que prepare também uma oração e uma imagem simbólica para este dia?

.

05 08 Mistérios Luminosos – 3, A nossa vivência dos mistérios luminosos

 

3, A nossa vivência destes .mistérios 

Hoje, vive estes mistérios na oração, deixando que a luz de Cristo ilumine as nossas  decisões, cure as nossas . relações, fortaleça a tua fé e alimente a tua esperança. Ao meditarmos cada mistério, comprometemo nos  e a ser portador dessa luz no teu quotidiano, testemunhando o Evangelho com alegria e caridade. Que estes mistérios iluminem o nosso caminho de fé.

3 Reflexão de cada mistério  .

1.º Mistério Luminoso – O Baptismo de Jesus no Jordão

Aplicação: Recorda o teu baptismo como ponto de partida da tua vocação cristã.
Na vida: Sê sinal da presença de Deus no mundo. Começa cada dia com um “sim” renovado ao Pai, como Jesus no Jordão. Vive com consciência de que és filho amado de Deus.

2.º Mistério Luminoso – A auto-revelação nas Bodas de Caná

Aplicação: Maria aponta para Jesus e convida a fazer tudo o que Ele disser.
Na vida: Escuta Jesus na Palavra e deixa que Ele transforme as “águas sem sabor” do teu dia em vinho novo — ou seja, dá sentido às pequenas rotinas com amor e confiança.

3.º Mistério Luminoso – O anúncio do Reino de Deus com o convite à conversão

Aplicação: O Reino constrói-se com gestos concretos de justiça, perdão e fraternidade.
Na vida: Cada acção tua pode ser um anúncio. Sê coerente, perdoa com generosidade, denuncia o mal com caridade. Converte o teu coração todos os dias.

4.º Mistério Luminoso – A Transfiguração de Jesus

Aplicação: Jesus revela a sua glória na oração e prepara os discípulos para a cruz.
Na vida: Cultiva momentos de oração verdadeira que iluminem a tua vida e te deem força para as dificuldades. Deixa que o rosto de Cristo brilhe em ti, especialmente quando serve alguém.

5.º Mistério Luminoso – A instituição da Eucaristia

Aplicação: Jesus entrega-Se a nós como alimento e exemplo de entrega total.
Na vida: Vive a Eucaristia com verdade: faz da tua vida uma oferta, partilha com os outros, serve com humildade. Que a comunhão te transforme em presença viva de Cristo no mundo.

05 08 1 Significado geral dos mistérios luminosos.

 

05 08 Mistérios Luminosos  Quinta Tema geral .

1 Significado geral dos mistérios luminosos.

Os mistérios luminosos, que fazem parte do rosário, revelam momentos fundamentais  na vida de Jesus Cristo, destacando o Seu ministério público. Eles chamam-nos a contemplar a luz da salvação que Cristo trouxe ao mundo. Através dos diferentes mistérios, os crentes são convidados a viver um itinerário de fé, recordando episódios como o batismo de Jesus, as bodas de Caná, e a transfiguração. Hoje, estes mistérios iluminam a nossa jornada espiritual. Ao meditar neles, somos desafiados a buscar seguir o exemplo de Jesus, reconhecendo a luz divina nas nossas vidas e aplicando-a no cotidiano. Cada mistério, enquanto exprime a verdade da revelação de Cristo, torna-se um convite vivo para viver a fé com concretização prática e constante renovação da busca pela luz divina…

Os mistérios luminosos, introduzidos por São João Paulo II no Rosário, revelam momentos‑chave da missão pública de Cristo: o baptismo no Jordão, as Bodas de Caná, o anúncio do Reino, a Transfiguração e a instituição da Eucaristia. Em cada mistério, contemplas a luz divina que penetra nas trevas do mundo..

05 08 Mistérios Luminosos  Quinta Tema geral 

05 08 Mistérios Luminosos  Quinta Tema geral .

1 Significado geral dos mistérios luminosos.

Os mistérios luminosos, que fazem parte do rosário, revelam momentos fundamentais na vida de Jesus Cristo, destacando o Seu ministério público. Eles chamam-nos a contemplar a luz da salvação que Cristo trouxe ao mundo. Através dos diferentes mistérios, os crentes são convidados a viver um itinerário de fé, recordando episódios como o batismo de Jesus, as bodas de Caná, e a transfiguração. Hoje, estes mistérios iluminam a nossa jornada espiritual. Ao meditar neles, somos desafiados a buscar seguir o exemplo de Jesus, reconhecendo a luz divina nas nossas vidas e aplicando-a no cotidiano. Cada mistério, enquanto exprime a verdade da revelação de Cristo, torna-se um convite vivo para viver a fé com concretização prática e constante renovação da busca pela luz divina…

Os mistérios luminosos, introduzidos por São João Paulo II no Rosário, revelam momentos‑chave da missão pública de Cristo: o baptismo no Jordão, as Bodas de Caná, o anúncio do Reino, a Transfiguração e a instituição da Eucaristia. Em cada mistério, contemplas a luz divina que penetra nas trevas do mundo..

2, Itinerário de cada crente na história da salvação 

No itinerário de cada crente, estes mistérios guiam‑nos  pela história da salvação: do reconhecimento da nossa  identidade perante Deus, à transformação do cálice do nosso  coração, ao chamamento  à conversão e ao serviço, até ao encontro glorioso com o Senhor.

3, A nossa vivência destes .mistérios 

Hoje, vive estes mistérios na oração, deixando que a luz de Cristo ilumine as nossas  decisões, cure as nossas . relações, fortaleça a tua fé e alimente a tua esperança. Ao meditarmos cada mistério, comprometemo nos  e a ser portador dessa luz no teu quotidiano, testemunhando o Evangelho com alegria e caridade. Que estes mistérios iluminem o nosso caminho de fé.

3 Reflexão de cada mistério  .

1.º Mistério Luminoso – O Baptismo de Jesus no Jordão

Aplicação: Recorda o teu baptismo como ponto de partida da tua vocação cristã.
Na vida: Sê sinal da presença de Deus no mundo. Começa cada dia com um “sim” renovado ao Pai, como Jesus no Jordão. Vive com consciência de que és filho amado de Deus.

2.º Mistério Luminoso – A auto-revelação nas Bodas de Caná

Aplicação: Maria aponta para Jesus e convida a fazer tudo o que Ele disser.
Na vida: Escuta Jesus na Palavra e deixa que Ele transforme as “águas sem sabor” do teu dia em vinho novo — ou seja, dá sentido às pequenas rotinas com amor e confiança.

3.º Mistério Luminoso – O anúncio do Reino de Deus com o convite à conversão

Aplicação: O Reino constrói-se com gestos concretos de justiça, perdão e fraternidade.
Na vida: Cada acção tua pode ser um anúncio. Sê coerente, perdoa com generosidade, denuncia o mal com caridade. Converte o teu coração todos os dias.

4.º Mistério Luminoso – A Transfiguração de Jesus

Aplicação: Jesus revela a sua glória na oração e prepara os discípulos para a cruz.
Na vida: Cultiva momentos de oração verdadeira que iluminem a tua vida e te deem força para as dificuldades. Deixa que o rosto de Cristo brilhe em ti, especialmente quando serve alguém.

5.º Mistério Luminoso – A instituição da Eucaristia

Aplicação: Jesus entrega-Se a nós como alimento e exemplo de entrega total.
Na vida: Vive a Eucaristia com verdade: faz da tua vida uma oferta, partilha com os outros, serve com humildade. Que a comunhão te transforme em presença viva de Cristo no mundo.