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02 02 Apresentação do Senhor

 

Irmãos e irmãs,

Hoje, celebramos a Festa da Apresentação do Senhor, um momento que nos convida a refletir sobre a nossa própria caminhada de fé e o nosso encontro com a luz de Cristo.

No Evangelho, vemos Jesus, ainda recém-nascido, sendo apresentado no templo por Maria e José. Este gesto de humildade e obediência nos recorda que Deus se fez homem e veio habitar entre nós. Ele é a luz que ilumina as nossas vidas, o caminho que nos leva ao Pai.

Na primeira leitura, o profeta Malaquias anuncia a vinda do Messias, que irá purificar o templo e o coração do povo. Este é um convite ao arrependimento, a reconhecer as nossas fraquezas e pecados, e a abrir o nosso coração para receber a graça de Deus.

A segunda leitura nos lembra que Jesus se fez semelhante a nós em tudo, exceto no pecado. Ele veio para nos libertar do medo da morte e nos reconciliar com Deus. Ele é o nosso irmão, o nosso amigo, que nos acompanha em todos os momentos da nossa vida.

Que este dia seja uma oportunidade para renovarmos a nossa fé, para buscarmos a luz de Cristo e para acolhermos a sua palavra com um coração aberto e humilde.

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  1. Apresentação do Senhor

     

    Nota Histórica

    Festa

    A Apresentação do Senhor, que os gregos chamam Hypapante, é a festa do Encontro. Quarenta dias depois do seu nascimento, Jesus foi levado ao templo por Maria e José, cumprindo a lei mosaica, mas, na verdade, indo ao encontro do seu povo crente e exultante, como luz para se revelar às nações e glória do seu povo Israel.

     

    .

    LEITURA I Ml 3, 1-4
    «Entrará no seu templo o Senhor a quem buscais»

    Leitura da Profecia de Malaquias
    Assim fala o Senhor Deus:
    «Vou enviar o meu mensageiro,
    para preparar o caminho diante de Mim.
    Imediatamente entrará no seu templo
    o Senhor a quem buscais,
    o Anjo da Aliança por quem suspirais.
    Ele aí vem – diz o Senhor do Universo –.
    Mas quem poderá suportar o dia da sua vinda,
    quem resistirá quando Ele aparecer?
    Ele é como o fogo do fundidor
    e como a lixívia dos lavandeiros.
    Sentar-Se-á para fundir e purificar:
    purificará os filhos de Levi,
    como se purifica o ouro e a prata,
    e eles serão para o Senhor
    os que apresentam a oblação segundo a justiça.
    Então a oblação de Judá e de Jerusalém será agradável ao Senhor,
    como nos dias antigos, como nos anos de outrora.
    Palavra do Senhor.

    SALMO RESPONSORIAL Salmo 23 (24), 7.8.9.10 (R. 10b)
    Refrão: O Senhor do Universo é o Rei da glória.

    Levantai, ó portas, os vossos umbrais,
    alteai-vos, pórticos antigos,
    e entrará o Rei da glória.

    Quem é esse Rei da glória?
    O Senhor forte e poderoso,
    o Senhor poderoso nas batalhas.

    Levantai, ó portas, os vossos umbrais,
    alteai-vos, pórticos antigos,
    e entrará o Rei da glória.

    Quem é esse Rei da glória?
    O Senhor dos Exércitos,
    é Ele o Rei da glória.

    LEITURA II Hebr 2, 14-18
    «Devia tornar-Se semelhante em tudo aos seus irmãos»

    Leitura da Epístola aos Hebreus
    Uma vez que os filhos dos homens
    têm o mesmo sangue e a mesma carne,
    também Jesus participou igualmente da mesma natureza,
    para destruir, pela sua morte,
    aquele que tinha poder sobre a morte, isto é, o diabo,
    e libertar aqueles que estavam a vida inteira
    sujeitos à servidão,
    pelo temor da morte.
    Porque Ele não veio em auxílio dos Anjos,
    mas dos descendentes de Abraão.
    Por isso devia tornar-Se semelhante em tudo aos seus irmãos,
    para ser um sumo sacerdote misericordioso e fiel
    no serviço de Deus,
    e assim expiar os pecados do povo.
    De facto, porque Ele próprio foi provado pelo sofrimento,
    pode socorrer aqueles que sofrem provação.
    Palavra do Senhor.

    ALELUIA Lc 2, 32
    Refrão: Aleluia. Repete-se
    Luz para se revelar às nações
    e glória de Israel, vosso povo. Refrão

    EVANGELHO Forma longa Lc 2, 22-40
    «Os meus olhos viram a vossa salvação»

    Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
    Ao chegarem os dias da purificação, segundo a Lei de Moisés,
    Maria e José levaram Jesus a Jerusalém,
    para O apresentarem ao Senhor,
    como está escrito na Lei do Senhor:
    «Todo o filho primogénito varão será consagrado ao Senhor»,
    e para oferecerem em sacrifício
    um par de rolas ou duas pombinhas,
    como se diz na Lei do Senhor.
    Vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão,
    homem justo e piedoso,
    que esperava a consolação de Israel;
    e o Espírito Santo estava nele.
    O Espírito Santo revelara-lhe que não morreria
    antes de ver o Messias do Senhor;
    e veio ao templo, movido pelo Espírito.
    Quando os pais de Jesus trouxeram o Menino
    para cumprirem as prescrições da Lei no que lhes dizia respeito,
    Simeão recebeu-O em seus braços
    e bendisse a Deus, exclamando:
    «Agora, Senhor, segundo a vossa palavra,
    deixareis ir em paz o vosso servo,
    porque os meus olhos viram a vossa salvação,
    que pusestes ao alcance de todos os povos:
    luz para se revelar às nações
    e glória de Israel, vosso povo».
    O pai e a mãe do Menino Jesus estavam admirados
    com o que d’Ele se dizia.
    Simeão abençoou-os
    e disse a Maria, sua Mãe:
    «Este Menino foi estabelecido
    para que muitos caiam ou se levantem em Israel
    e para ser sinal de contradição;
    – e uma espada trespassará a tua alma –
    assim se revelarão os pensamentos de todos os corações».
    Havia também uma profetiza,
    Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser.
    Era de idade muito avançada
    e tinha vivido casada sete anos após o tempo de donzela
    e viúva até aos oitenta e quatro.
    Não se afastava do templo,
    servindo a Deus noite e dia, com jejuns e orações.
    Estando presente na mesma ocasião,
    começou também a louvar a Deus
    e a falar acerca do Menino
    a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
    Cumpridas todas as prescrições da Lei do Senhor,
    voltaram para a Galileia, para a sua cidade de Nazaré.
    Entretanto, o Menino crescia
    e tornava-Se robusto, enchendo-Se de sabedoria.
    E a graça de Deus estava com Ele.
    Palavra da salvação.

    EVANGELHO Forma breve Lc 2, 22-32
    «Os meus olhos viram a vossa salvação»

    Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
    Ao chegarem os dias da purificação, segundo a Lei de Moisés,
    Maria e José levaram Jesus a Jerusalém,
    para O apresentarem ao Senhor,
    como está escrito na Lei do Senhor:
    «Todo o filho primogénito varão será consagrado ao Senhor»,
    e para oferecerem em sacrifício
    um par de rolas ou duas pombinhas,
    como se diz na Lei do Senhor.
    Vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão,
    homem justo e piedoso,
    que esperava a consolação de Israel;
    e o Espírito Santo estava nele.
    O Espírito Santo revelara-lhe que não morreria
    antes de ver o Messias do Senhor;
    e veio ao templo, movido pelo Espírito.
    Quando os pais de Jesus trouxeram o Menino
    para cumprirem as prescrições da Lei no que lhes dizia respeito,
    Simeão recebeu-O em seus braços
    e bendisse a Deus, exclamando:
    «Agora, Senhor, segundo a vossa palavra,
    deixareis ir em paz o vosso servo,
    porque os meus olhos viram a vossa salvação,
    que pusestes ao alcance de todos os povos:
    luz para se revelar às nações
    e glória de Israel, vosso povo».
    Palavra da salvação.

  2. LEITURA I Ml 3, 1-4
    «Entrará no seu templo o Senhor a quem buscais»LEITURA I Ml 3, 1-4
    .SALMO RESPONSORIAL Salmo 23 (24), 7.8.9.10 (R. 10b)
    Refrão: O Senhor do Universo é o Rei da glória.
    LEITURA II Hebr 2, 14-18
    «Devia tornar-Se semelhante em tudo aos seus irmãos»
    EVANGELHO Forma breve Lc 2, 22-32
    «Os meus olhos viram a vossa salvação»

02 01 Sábado Fé e Esperança

No sábado, 1 de fevereiro de 2025, as leituras da Missa são: Primeira leitura: Carta aos Hebreus, capítulo 11, versículos 1-2 e 8-19. Salmo responsorial: Lucas, capítulo 1, versículos 69-70, 71-72, 73-75. Evangelho: Marcos, capítulo 4, versículos 35-41.

….

O tema geral dessas leituras é a confiança em Deus e a fé que nos fortalece nas adversidades. Na carta aos Hebreus, somos chamados a viver pela fé, como exemplo dos patriarcas. O Salmo destaca a fidelidade de Deus, enquanto o Evangelho de Marcos revela o poder de Jesus sobre as tempestades, convidando-nos a confiar plenamente n’Ele, mesmo nas dificuldades.

02 02 Domingo EVANGELHO Forma longa Lc 2, 22-40 «Os meus olhos viram a vossa salvação»

 

Evangelho de Nosso Senho r Jesus Cristo segundo S. Lucas

22 Quando se completaram os dias da purificação, segundo a lei de Moisés, levaram o menino a Jerusalém para apresentá-lo ao Senhor,
23 conforme está escrito na lei do Senhor: “Todo primogênito masculino será consagrado ao Senhor”,
24 e para oferecerem, segundo o que está dito na lei do Senhor: “um par de rolas ou dois pombinhos”.
25 Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão, justo e piedoso, que esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava sobre ele.
26 Foi-lhe revelado pelo Espírito Santo que ele não morreria antes de ver o Cristo do Senhor.
27 Movido pelo Espírito, foi ao templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir com ele o que a lei ordenava,
28 Simeão tomou-o nos braços e louvou a Deus, dizendo:
29 “Agora, Senhor, podes deixar o teu servo ir em paz, segundo a tua palavra,
30 porque os meus olhos viram a tua salvação,
31 a qual preparaste diante de todos os povos,
32 luz para iluminar as nações e glória de Israel, teu povo”.
33 O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que dele se dizia.
34 Simeão os abençoou e disse a Maria, sua mãe: “Este menino está destinado a ser a causa de queda e de elevação de muitos em Israel, e para ser um sinal de contradição –
35 e uma espada te transpassará a alma – para que se revelem os pensamentos de muitos corações”.
36 Havia também uma profetisa, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era muito idosa. Tinha vivido com seu marido sete anos após o casamento,
37 e agora, viúva, tinha oitenta e quatro anos. Não se afastava do templo, servindo a Deus noite e dia, com jejum e oração.
38 Ela, aproximando-se naquele momento, dava graças a Deus e falava sobre o menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém.
39 Depois de cumprirem tudo o que estava conforme a lei do Senhor, voltaram para a Galileia, para a sua cidade de Nazaré.
40 O menino crescia e se fortalecia, cheio de sabedoria, e a graça de Deus estava sobre ele.

Reflexão

A festa da Apresentação do Senhor, também conhecida como a Candelária, celebra o momento em que Maria e José apresentam o menino Jesus no templo, conforme prescrito pela lei de Moisés. A passagem de Lucas descreve a revelação de Simeão e Ana, duas figuras que, iluminadas pelo Espírito Santo, reconhecem Jesus como a salvação de Israel e a luz para as nações. Simeão, um homem justo e piedoso, expressa sua alegria ao ver o Salvador, e suas palavras, “os meus olhos viram a salvação”, revelam a profundidade dessa experiência divina. Ele reconhece que Jesus não é apenas a esperança de Israel, mas também a luz que se espalhará para todas as nações, trazendo a salvação universal.

Essa manifestação de fé e esperança é também acompanhada por uma profecia de Simeão, que anuncia o papel desafiador de Jesus em Israel e a dor que Maria, sua mãe, experimentará. A espada que transpassará sua alma simboliza a dor de assistir à rejeição e à paixão de seu Filho.

Neste dia, somos convidados a refletir sobre a revelação de Deus a Simeão e Ana e a perceber a luz que Jesus representa para nós. Ele é o cumprimento das promessas de Deus, não só para Israel, mas para toda a humanidade. Ao celebrar a apresentação de Jesus no templo, também somos chamados a apresentar nossas vidas a Deus, permitindo que a luz de Cristo brilhe em nós e nos transforme.

Oração:

Senhor, assim como Simeão e Ana reconheceram Jesus como a luz para o mundo, ajuda-nos a ver e acolher a Tua salvação em nossas vidas. Que, em nossas ações diárias, sejamos refletores da Tua luz, levando a esperança e a paz a todos ao nosso redor. Amém.

 

 

02 01 Sábado EVANGELHO Mc 4, 35-41 «Quem é este homem,que até o vento e o mar lhe obedecem?»

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Marcos


35 Naquele dia, ao anoitecer, disse-lhes: “Vamos para o outro lado”.
36 Deixando a multidão, eles o levaram consigo, assim como estava no barco. Também havia outros barcos com ele.
37 Levantou-se um grande temporal, e as ondas se lançavam sobre o barco, de modo que este estava prestes a se encher.
38 Jesus estava na popa, dormindo com a cabeça sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram-lhe: “Mestre, não te importa que pereçamos?”
39 Ele se levantou, repreendeu o vento e disse ao mar: “Silêncio! Cale-se!”. O vento se aquietou, e fez-se grande bonança.
40 Então lhes disse: “Por que vocês estão com tanto medo? Ainda não têm fé?”.
41 Eles ficaram aterrorizados e perguntaram uns aos outros: “Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?”.

Reflexão

Neste evangelho, vemos uma situação de grande aflição para os discípulos, que, em meio a uma tempestade violenta, se sentem ameaçados pela possibilidade de naufragar. Enquanto o caos se desenrola ao redor deles, Jesus permanece tranquilo, dormindo na popa do barco. Sua paz não é afetada pelas circunstâncias, mostrando a confiança plena em Deus Pai e sua autoridade sobre toda a criação.

A atitude de Jesus em acalmar a tempestade é um lembrete poderoso para todos os cristãos sobre o poder divino que Ele possui sobre todas as coisas, até mesmo sobre os elementos naturais. No entanto, também há uma lição para os discípulos: o medo revela falta de fé. Jesus os desafia a confiar plenamente, mesmo nas situações mais aterradoras.

A reação dos discípulos – aterrorizados e maravilhados pela autoridade de Jesus –  ensina nos  que, diante das adversidades da vida, devemos aprender a confiar no poder de Cristo, sem permitir que o medo nos paralise. Ele é a nossa paz, capaz de acalmar até as maiores tempestades.

Oração:

Senhor Jesus, quando as tempestades da vida se levantam, ajuda-nos a confiar em Ti. Dá-nos fé para enfrentar os desafios com coragem e serenidade, sabendo que Tu estás conosco em todas as situações. Amém.

01 31 Sexta EVANGELHO Mc 4, 26-34 «O homem lança a semente e dorme,enquanto ela cresce, sem ele saber como»

 

EVANGELHO Mc 4, 26-34
«O homem lança a semente e dorme,
enquanto ela cresce, sem ele saber como»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «O reino de Deus é como um homem que lançou a semente à terra. Dorme e levanta-se, noite e dia, enquanto a semente germina e cresce, sem ele saber como. A terra produz por si, primeiro a planta, depois a espiga, por fim o trigo maduro na espiga. E quando o trigo o permite, logo se mete a foice, porque já chegou o tempo da colheita». Jesus dizia ainda: «A que havemos de comparar o reino de Deus? Em que parábola o havemos de apresentar? É como um grão de mostarda, que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes que há sobre a terra; mas, depois de semeado, começa a crescer e torna-se a maior de todas as plantas da horta, estendendo de tal forma os seus ramos que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra». Jesus pregava-lhes a palavra de Deus com muitas parábolas como estas, conforme eram capazes de entender. E não lhes falava senão em parábolas; mas, em particular, tudo explicava aos seus discípulos.
Palavra da salvação.

Reflexão

 

O Evangelho de hoje apresenta duas parábolas que revelam o mistério do Reino de Deus. Na primeira, a semente cresce de forma misteriosa, sem que o homem compreenda como. Jesus ensina que o Reino não depende somente dos esforços humanos; é Deus quem faz a Palavra germinar e produzir frutos no tempo certo. Na segunda parábola, o grão de mostarda, Jesus nos mostra como o Reino, embora pareça insignificante em seus começos, torna-se grandioso, abrigando e protegendo muitos.

São João Bosco cuja memória hoje celebramos, encarnou essas lições em sua vida e missão. Ele acreditou profundamente no poder transformador da semente da Palavra de Deus, especialmente entre os jovens. Mesmo enfrentando dificuldades, confiou na ação divina para fazer crescer os frutos de seu trabalho. Dom Bosco começou com pequenos gestos: acolhendo alguns jovens pobres, ensinando ofícios e evangelizando. O que parecia um “grão de mostarda” tornou-se uma grande obra, abrigando milhares de jovens e dando origem à família salesiana, que continua a sua missão no mundo inteiro.

A relação entre o Evangelho e Dom Bosco  inspira nos a sermos semeadores da Palavra e a confiar em Deus para o crescimento. Como ele, somos chamados a acreditar no potencial de cada pessoa, especialmente dos mais necessitados, plantando nelas a semente do amor e da esperança.

Oração

Senhor, que a exemplo de São João Bosco possamos ser semeadores do teu Reino, confiando na tua graça para fazer crescer as sementes que plantamos. Dá-nos fé e paciência para perseverar em nossa missão e acolher todos com amor. Amém.

 

01 29 Quarta EVANGELHO Mc 4, 1-20 «O semeador saiu a semear»

 

Marcos 4:1-20 – A Parábola do Semeador

  1. E de novo começou a ensinar à beira do mar; e reuniu-se a ele uma grande multidão, de modo que entrou num barco e se assentou no mar; e toda a multidão estava à beira da praia.
  2. E ensinava-lhes muitas coisas por parábolas, e lhes dizia na sua doutrina:
  3. Ouvi: Eis que o semeador saiu a semear;
  4. E ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram.
  5. Outra caiu em solo rochoso, onde não tinha muita terra; e logo nasceu, porque não tinha profundidade de terra;
  6. Mas, vindo o sol, queimou-se; e, porque não tinha raiz, secou-se.
  7. Outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram, e não deu fruto.
  8. Outra caiu em boa terra, e deu fruto que subiu e cresceu, e produziu a trinta, a sessenta e a cem por um.
  9. E dizia: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
  • Quando ficou sozinho, os que estavam junto dele, com os doze, lhe perguntaram sobre a parábola.
  • E ele lhes disse: A vós é dado saber o mistério do Reino de Deus, mas aos que estão de fora tudo se ensina por parábolas;
  • Para que, vendo, vejam e não percebam; e ouvindo, ouçam e não entendam; para que, não se convertendo, lhes seja perdoado.
  • E disse-lhes: Não entendeis esta parábola? Como, pois, entendereis todas as parábolas?
  • O semeador semeia a palavra.
  • E estes são os de junto ao caminho, onde a palavra é semeada; mas, logo que a ouvem, vem Satanás e tira a palavra que foi semeada no coração deles.
  • E da mesma forma os que são semeados em solo rochoso, estes são os que, ouvindo a palavra, logo a recebem com alegria;
  • Mas não têm raiz em si mesmos, sendo antes de pouca duração; depois, sobrevindo a tribulação ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam.
  • E outros são os que são semeados entre espinhos; estes são os que ouvem a palavra;
  • Mas os cuidados deste mundo, e o engano das riquezas, e as demais ambições, entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera.
  • E estes são os que foram semeados em boa terra; os que ouvem a palavra e a recebem, e frutificam a trinta, a sessenta e a cem por um.

REFLEXÃO

A parábola do semeador ilustra as diferentes respostas que as pessoas têm à palavra de Deus. O semeador, que representa Jesus ou qualquer pregador da palavra, lança a semente (a palavra) em diferentes tipos de solo, simbolizando as várias maneiras em que as pessoas recebem a mensagem..

  • O solo à beira do caminho representa os que ouvem a palavra, mas não a compreendem, permitindo que Satanás a roube de seus corações.
  • O solo rochoso simboliza aqueles que recebem a palavra com alegria, mas não têm raízes profundas. Quando enfrentam dificuldades ou perseguições, desistem facilmente.
  • O solo entre espinhos representa aqueles cujos corações são sufocados pelas preocupações do mundo, pelas riquezas e pelo desejo de coisas materiais, tornando-se infrutíferos.
  • O solo bom é aquele que representa as pessoas que ouvem a palavra, a aceitam e a permitem crescer em suas vidas, produzindo frutos em abundância.

A mensagem central é a importância de uma recepção genuína e transformadora da palavra de Deus, que deve ser acolhida com um coração aberto e disposto a ser transformado, para que frutifique e produza resultados duradouros.

Oração: Senhor, ajuda-nos a sermos solo fértil para a Tua palavra. Que possamos ouvir e compreender a Tua mensagem, acolhendo-a com alegria e profundidade, para que ela cresça em nossas vidas e frutifique em boas ações, amor e serviço ao próximo. Liberta-nos das distrações do mundo, das dificuldades e do egoísmo, para que possamos ser discípulos fiéis. Amém.

01 28 Terça Mc 3, 31-35 «Quem fizer a vontade de Deus esse é meu irmão, minha irmã e minha Mãe»

 

01 Mc 3 31 35  Quem fizer a vontade de Deus é que é meu irmão e minha irmã Memória de santo Tomas de Aquino

Leitura do Evangelho segundo S. Marcos

31 Então chegaram a mãe e os irmãos de Jesus. Ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo.
32 Uma multidão estava sentada ao redor dele, e lhe disseram: “Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e te procuram”.
33 “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?”, perguntou ele.
34 Então olhou para os que estavam assentados ao seu redor e disse: “Aqui estão minha mãe e meus irmãos!
35 Quem faz a vontade de Deus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

Reflexão

.A Verdadeira Família: Unida pela Vontade de Deus

O Evangelho de hoje nos convida a repensar o conceito de família, transcendendo os laços sanguíneos e nos conectando por meio de um vínculo mais profundo: a obediência à vontade divina. Jesus, em um gesto que pode parecer à primeira vista surpreendente, declara que sua verdadeira família é composta por aqueles que se entregam ao querer do Pai. Longe de desmerecer Maria, sua mãe terrena, Jesus a coloca em um pedestal, como modelo de obediência e entrega. Maria, a primeira discípula, a serva fiel, torna-se o exemplo máximo de quem vive em sintonia com o desígnio divino.

A memória de São Tomás de Aquino, que celebramos hoje, ilumina ainda mais essa profunda mensagem. Tomás, o “Doutor Angélico”, dedicou sua vida à busca incessante da verdade, guiado pela chama da vontade de Deus. Ele compreendeu que a verdadeira sabedoria não reside apenas no intelecto, mas na submissão amorosa ao plano divino. “Contemplar e dar aos outros o fruto da contemplação”, seu lema, revela a dança harmoniosa entre a vida espiritual e a busca intelectual.

Assim como aqueles que se reuniam ao redor de Jesus, ávidos por suas palavras, São Tomás colocou Deus no centro de sua existência. Buscou servir ao Reino com a humildade dos pequenos, vivendo como irmão de Cristo por meio da fé e da caridade.

O Evangelho de hoje nos interroga: estamos vivendo como verdadeiros membros da família de Jesus? Estamos comprometidos em seguir a vontade do Pai, a exemplo de Tomás de Aquino e de todos os santos?

Que possamos, inspirados por São Tomás, unir mente e coração a serviço de Deus, com dedicação plena e amor incondicional.

Oração:

Senhor Jesus, ajuda-nos a reconhecer e acolher a tua verdadeira família, unida não só pelos laços do sangue, mas pela fidelidade à tua vontade. Que possamos, como Maria e São Tomás de Aquino, buscar sempre a tua vontade e viver como teus irmãos e irmãs, unidos no amor e no serviço ao teu Reino. Amém.

 

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01 27 Mc 3  22 30  Se um reino se divide não pode subsistir

Leitura: Marcos 3.22-30

22 Os mestres da lei, que tinham vindo de Jerusalém, diziam: “Ele está possuído por Belzebu! Pelo príncipe dos demônios é que ele expulsa demônios”.
23 Então Jesus os chamou e lhes falou por parábolas: “Como pode Satanás expulsar Satanás?
24 Se um reino estiver dividido contra si mesmo, não poderá subsistir;
25 se uma casa estiver dividida contra si mesma, também não poderá subsistir.
26 E se Satanás se opõe a si mesmo e está dividido, não pode subsistir; chegou o seu fim.
27 De fato, ninguém pode entrar na casa de um homem forte e roubar dele os seus bens, sem primeiro amarrá-lo. Só então poderá roubar a casa dele.
28 Eu lhes asseguro que todos os pecados e blasfêmias dos homens lhes serão perdoados,
29 mas quem blasfemar contra o Espírito Santo nunca terá perdão: é culpado de um pecado eterno”.
30 Isso porque eles estavam dizendo: “Ele está com um espírito impuro”.

Reflexão

Nesta passagem, Jesus confronta os líderes religiosos que, cegos pela inveja, atribuem seus milagres ao poder de Belzebu, o príncipe dos demônios, sem reconhecer que sua autoridade provém do próprio Deus. Ao afirmar que “um reino dividido contra si mesmo não poderá subsistir”, Jesus desmascara a incoerência dos acusadores: como Satanás poderia agir contra si mesmo, destruindo sua própria obra?

Com a parábola do “homem forte”, Jesus revela sua missão de vencer Satanás e libertar a humanidade do cativeiro do pecado. Ele é o mais forte, aquele que “amarra o homem forte” (Satanás) para saquear sua casa e libertar seus cativos. Essa metáfora retrata com intensidade o poder de Cristo sobre as forças do mal e seu papel como libertador.

Jesus também adverte sobre a gravidade da blasfêmia contra o Espírito Santo, um pecado que consiste em rejeitar deliberadamente a obra de Deus, atribuindo-a ao maligno. Endurecer o coração e se fechar à ação do Espírito Santo impede o arrependimento e o perdão, tornando essa blasfêmia imperdoável.

O Senhor nos convida a abrir os olhos para a ação de Deus em nossas vidas e a nos unirmos ao seu Reino. Divisões, dúvidas e resistências enfraquecem nossa fé. Jesus nos chama a confiar em seu poder libertador, pois somente unidos a Ele podemos permanecer firmes e vencer as batalhas espirituais.

Oração:

Senhor Jesus, dá-nos discernimento para reconhecer tua obra e a força para permanecermos unidos em Ti. Livra-nos do orgulho, da cegueira espiritual e da divisão, para que possamos viver na plenitude do teu Reino. Que o teu Espírito Santo guie nossos corações e nos fortaleça na fé. Amém.

 

01 19 João 2, 1-11 Domgo II do tempo comum

 

  • Agenda litúrgica

    2025-01-19

    DOMINGO II DO TEMPO COMUM

    Verde – Ofício do domingo (Semana II do Saltério). Te Deum.
    + Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.

    L 1 Is 62, 1-5; Sl 95 (96), 1-2a. 2b-3. 7-8a. 9-10ac
    L 2 1Cor 12, 4-11
    Ev Jo 2, 1-11

    * Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
    * 2.º dia do Oitavário de Orações pela Unidade dos Cristãos.
    * Na Diocese de Lamego – I Vésp. de S. Sebastião.
    * II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.

    Ano C

    Missa

    Antífona de entrada Sl 65, 4

    Toda a terra Vos adore, Senhor,

    e entoe hinos ao vosso nome, ó Altíssimo.

    Oração coleta

    Deus todo-poderoso e eterno,

    que governais o céu e a terra,

    escutai misericordiosamente as súplicas do vosso povo

    e concedei a paz aos nossos dias.

    Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus

    e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,

    por todos os séculos dos séculos.

    LEITURA I Is 62, 1-5

    «A esposa é a alegria do marido»

    O amor entre Deus e o seu povo é frequentemente comparado, na Sagrada Escritura, ao amor dos esposos. Jerusalém é a imagem de todo o povo de Deus, é a imagem antecipada da própria Igreja. Pelo amor que lhe tem, o Senhor fará dela sua esposa; será essa a glória de Jerusalém, da Igreja, a Esposa de Cristo. Com esta leitura prepara-se a compreensão da leitura do Evangelho deste dia, onde se lê o “sinal” das Bodas de Caná.

    Leitura do Livro de Isaías

    Por amor de Sião não me calarei, por amor de Jerusalém não terei repouso, enquanto a sua justiça não despontar como a aurora e a sua salvação não resplandecer como facho ardente. Os povos hão de ver a tua justiça e todos os reis a tua glória. Receberás um nome novo, que a boca do Senhor designará. Serás coroa esplendorosa nas mãos do Senhor, diadema real nas mãos do teu Deus. Não mais te chamarão «Abandonada», nem à tua terra «Deserta», mas hão de chamar-te «Predilecta» e à tua terra «Desposada», porque serás a predilecta do Senhor e a tua terra terá um esposo. Tal como o jovem desposa uma virgem, o teu Construtor te desposará; e como a esposa é a alegria do marido, tu serás a alegria do teu Deus.

    Palavra do Senhor.

    SALMO RESPONSORIAL Salmo 95 (96), 1-3.7-8a.9-10a.c (R. 3)

    Refrão: Anunciai em todos os povos

    as maravilhas do Senhor. Repete-se

    Cantai ao Senhor um cântico novo,

    cantai ao Senhor, terra inteira,

    cantai ao Senhor, bendizei o seu nome. Refrão

    Anunciai dia a dia a sua salvação,

    publicai entre as nações a sua glória,

    em todos os povos as suas maravilhas. Refrão

    Dai ao Senhor, ó família dos povos,

    dai ao Senhor glória e poder,

    dai ao Senhor a glória do seu nome. Refrão

    Adorai o Senhor com ornamentos sagrados,

    trema diante d’Ele a terra inteira;

    dizei entre as nações: «O Senhor é Rei»,

    governa os povos com equidade. Refrão

    LEITURA II 1 Cor 12, 4-11

    «Um só e o mesmo Espírito,

    distribuindo a cada um conforme Lhe agrada»

    Começamos hoje a leitura da terceira parte desta epístola, de que se leu o ano passado a segunda parte. Por ser bastante longa, é assim distribuída por mais de um ano. Ao dirigir-se a uma comunidade onde eram frequentes as divisões, o Apóstolo apela para a unidade, fruto da ação do Espírito de Deus, que é a fonte comum de todos os dons que existem na Igreja. Assim, a unidade na Igreja não provém de qualquer motivo humano, mas do facto de todos os dons que nela existem procederem do mesmo e único Espírito.

    Leitura da primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios

    Irmãos: Há diversidade de dons espirituais, mas o Espírito é o mesmo. Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos. Em cada um se manifestam os dons do Espírito para o bem comum. A um o Espírito dá a mensagem da sabedoria, a outro a mensagem da ciência, segundo o mesmo Espírito. É um só e o mesmo Espírito que dá a um o dom da fé, a outro o poder de curar; a um dá o poder de fazer milagres, a outro o de falar em nome de Deus; a um dá o discernimento dos espíritos, a outro o de falar diversas línguas, a outro o dom de as interpretar. Mas é um só e o mesmo Espírito que faz tudo isto, distribuindo os dons a cada um conforme Lhe agrada.

    Palavra do Senhor.

    ALELUIA cf. 2 Tes 2, 14

    Refrão: Aleluia. Repete-se

    Deus chamou-nos, por meio do Evangelho,

    a tomar parte na glória

    de Nosso Senhor Jesus Cristo. Refrão

    EVANGELHO Jo 2, 1-11

    O primeiro milagre de Jesus

    O milagre que Jesus fez nas Bodas de Caná pertence ainda ao ciclo da Epifania. De facto, por meio dele o Senhor Se manifestou. A transformação da água em vinho e o facto de tal ter acontecido num banquete de núpcias e ainda o chamar-lhe o Evangelho um “sinal” leva-nos a perscrutar o mistério desta epifania ou manifestação do Senhor. Aquela não era ainda a hora de Jesus, que havia de chegar na hora da Cruz; mas aquele “sinal” apontava já para lá, para a hora das núpcias do Cordeiro, a hora do sacrifício que sela a Aliança, nova e definitiva, entre Deus e os homens, pelo Sangue de Jesus.

    Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

    Naquele tempo, realizou-se um casamento em Caná da Galileia e estava lá a Mãe de Jesus. Jesus e os seus discípulos foram também convidados para o casamento. A certa altura faltou o vinho. Então a Mãe de Jesus disse-Lhe: «Não têm vinho». Jesus respondeu-Lhe: «Mulher, que temos nós com isso? Ainda não chegou a minha hora». Sua Mãe disse aos serventes: «Fazei tudo o que Ele vos disser». Havia ali seis talhas de pedra, destinadas à purificação dos judeus, levando cada uma de duas a três medidas. Disse-lhes Jesus: «Enchei essas talhas de água». Eles encheram-nas até acima. Depois disse-lhes: «Tirai agora e levai ao chefe de mesa». E eles levaram. Quando o chefe de mesa provou a água transformada em vinho, – ele não sabia de onde viera, pois só os serventes, que tinham tirado a água, sabiam – chamou o noivo e disse-lhe: «Toda a gente serve primeiro o vinho bom e, depois de os convidados terem bebido bem, serve o inferior. Mas tu guardaste o vinho bom até agora». Foi assim que, em Caná da Galileia, Jesus deu início aos seus milagres. Manifestou a sua glória e os discípulos acreditaram n’Ele.

    Palavra da salvação.

    Oração sobre as oblatas

    Concedei-nos, Senhor, a graça

    de participar dignamente nestes mistérios,

    pois todas as vezes que celebramos o memorial deste sacrifício

    realiza-se a obra da nossa redenção.

    Por Cristo nosso Senhor.

    Antífona da comunhão Cf. Sl 22, 5

    Para mim preparais a mesa

    e o meu cálice transborda.

    Ou: 1Jo 4, 16

    Nós conhecemos e acreditámos

    no amor de Deus para connosco.

    Oração depois da comunhão

    Infundi em nós, Senhor, o vosso espírito de caridade,

    para que vivam unidos num só coração e numa só alma

    aqueles que saciastes com o mesmo pão do céu.

    Por Cristo nosso Senhor.

  • Primeira Leitura: Isaías 62, 1-5

  • Salmo Responsorial: Salmo 95 (96), 1-3. 7-10

  • Segunda Leitura: 1 Coríntios 12, 4-11

  • Evangelho: João 2, 1-11

Estas leituras destacam temas como a renovação e a alegria que Deus traz ao seu povo, a diversidade de dons concedidos pelo Espírito Santo para o bem comum e o primeiro milagre de Jesus nas bodas de Caná, onde transformou água em vinho, manifestando a sua glória.

Para uma reflexão mais aprofundada sobre estas leituras, pode consultar o site do Secretariado Nacional de Liturgia em liturgia.pt. citeturn0search1

01 17 Quinta-feira da semana I . L 1 Heb 3, 7-14; Sl 94 (95) (95), 6-7. 8-9. 10-11 Ev Mc 1, 40-45

..

INTRODUÇÃO .

“Caros irmãos e irmãs, neste início da Eucaristia, somos convidados a abrir o coração ao Senhor. Hoje, as leituras falam-nos da conversão, do apelo de Deus para escutarmos a Sua voz e não endurecermos os nossos corações. Neste momento de silêncio, deixemo-nos tocar pela misericórdia divina, reconhecendo as nossas fraquezas e pedindo ao Senhor que nos purifique e nos renove, assim como fez com o leproso no Evangelho. Entremos neste mistério com humildade e confiança, certos de que Deus nos acolhe e nos transforma.”.

PALAVRA.

Leitura da Epístola aos Hebreus: ..

A conversão, tema central nas três leituras, surge como um convite à escuta, à fé e à transformação do coração.

Em Hebreus 3,7-14, é-nos dito: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações.” A passagem recorda o perigo da incredulidade e da rebeldia, chamando-nos a nos encorajar mutuamente para permanecer firmes na fé e não cair na dureza do coração. A conversão exige que deixemos de resistir à voz de Deus e confiemos plenamente em Sua promessa.

Leitura da Epístola aos Hebreus.

Irmãos: Como diz o Espírito Santo, «Se hoje ouvirdes a voz do Senhor, não endureçais os vossos corações, como no tempo da provação, no dia da tentação no deserto, onde vossos pais Me tentaram e provocaram, apesar de terem visto as minhas obras, durante quarenta anos. Por isso Me indignei contra essa geração e disse: É um povo de coração transviado, que não conhece os meus caminhos. Por isso jurei na minha ira: não entrarão no meu repouso». Tende cuidado, irmãos, que nenhum de vós tenha um coração mau e incrédulo, que o afaste do Deus vivo. Exortai-vos uns aos outros todos os dias, enquanto dura o tempo que se chama ‘hoje’, para que nenhum de vós se endureça, seduzido pelo pecado. Porque todos nós nos tornamos participantes de Cristo, desde que mantenhamos firme até ao fim a confiança inicial..

Palavra do Senhor..

Hebreus e o Salmo de hoje repetem: ‘Se ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os vossos corações.’ A conversão exige de nós esta escuta atenta. Muitas vezes endurecemos o coração por orgulho, medo ou comodismo, mas Deus insiste em bater à porta, chamando-nos a viver uma vida nova..

Hebreus e o Salmo de hoje repetem: ‘Se ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os vossos corações.’ A conversão exige de nós esta escuta atenta. Muitas vezes endurecemos o coração por orgulho, medo ou comodismo, mas Deus insiste em bater à porta, chamando-nos a viver uma vida nova.

Hebreus e o Salmo de hoje repetem: ‘Se ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os vossos corações.’ A conversão exige de nós esta escuta atenta. Muitas vezes endurecemos o coração por orgulho, medo ou comodismo, mas Deus insiste em bater à porta, chamando-nos a viver uma vida nova..

“Irmãos e irmãs, as leituras de hoje convidam-nos a refletir sobre a conversão, que é um encontro profundo com o amor de Deus. No Evangelho, vemos o leproso aproximar-se de Jesus com fé e humildade, pedindo: ‘Se quiseres, podes purificar-me.’ E Jesus, cheio de compaixão, não só o cura, mas toca-o, restaurando sua dignidade.

Este gesto de Jesus mostra que Ele não tem medo das nossas fragilidades. Pelo contrário, Ele deseja tocar o que em nós precisa de cura, mas espera que, como o leproso, nos aproximemos com confiança e abertura de coração.

Que esta Eucaristia nos ajude a deixar para trás aquilo que nos afasta de Deus e a reconhecer que, como o leproso, podemos ser transformados. Que saibamos ouvir a Sua voz e, com fé, responder: ‘Senhor, eu venho a Ti, transforma-me!'”

O tema geral é a abertura do coração à voz de Deus, a confiança em Sua promessa e a ação transformadora da fé, como exemplificado na cura do leproso por JesusO Salmo Responsorial é o Salmo 94 (95), com o refrão: “Se hoje ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os vossos corações.” Ele convida à escuta atenta e à fidelidade a Deus, evitando a dureza de coração.

A dureza do coração é uma atitude de resistência à vontade de Deus, à Sua voz e ao amor. É quando nos tornamos insensíveis à Sua presença, fechando-nos à fé, à compaixão e à conversão. Manifesta-se na falta de confiança, orgulho ou teimosia que nos impede de escutar e seguir o caminho divino. O salmo nos chama a superar essa resistência e a nos abrir ao que Deus deseja realizar em nós.

Em Marcos 1,40-45, vemos o leproso aproximar-se de Jesus com humildade e fé, dizendo: “Se quiseres, podes purificar-me.” Jesus, movido de compaixão, toca-o e o cura, restaurando não só a sua saúde, mas também sua dignidade e lugar na comunidade.

Na nossa vida, algo semelhante acontece quando nos dedicamos a Deus. Ao nos aproximarmos d’Ele com confiança e humildade, reconhecendo nossas limitações e pedindo Sua ajuda, experimentamos uma transformação interior. Deus cura as “feridas” do nosso coração, restaura nossa paz e nos reconecta com os outros e com Ele. Assim como o leproso não podia mais conter a alegria e espalhou a notícia, quando experimentamos o amor de Deus, somos chamados a partilhá-lo com o mundo ao nosso redo..

O Salmo 94 (95)

O Salmo 94 (95) reforça esse chamado, com o refrão: “Se hoje ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os vossos corações.” Ele nos lembra que a verdadeira conversão começa com a escuta atenta e dócil a Deus, rejeitando a indiferença e abrindo-nos ao Seu amor.

Em Marcos 4,23, Jesus diz: “Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça.” Essa exortação ecoa o apelo à conversão: ouvir não apenas com os ouvidos, mas com o coração. É um convite a permitir que a Palavra de Deus transforme nossa vida, como aconteceu com o leproso que, ao reconhecer Jesus como Senhor, recebeu a cura e foi renovado.

Portanto, a conversão é uma resposta à voz de Deus. Ela nos chama a deixar para trás a incredulidade, abrir o coração e viver com fé ativa, permitindo que Sua graça nos transforme e nos conduza a uma vida nova e plena.

passagem que destaca a conversão nos santos é a história de São Pedro em Lucas 22,31-32. Jesus diz a Pedro: “Simão, Simão, Satanás pediu para vos peneirar como trigo. Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, fortalece os teus irmãos.”

SALMO RESPONSORIAL Salmo 94 (95 ), 6-7.8-9.10-11 (R. cf. 8ab)…

Refrão: Se hoje ouvirdes a voz do Senhor,.

não fecheis os vossos corações. Repete-se..

Vinde, prostremo-nos em terra,

adoremos o Senhor que nos criou.

Pois Ele é o nosso Deus

e nós o seu povo, as ovelhas do seu rebanho. Refrão.

Quem dera ouvísseis hoje a sua voz:

«Não endureçais os vossos corações,

como em Meriba, como no dia de Massa no deserto,

onde vossos pais Me tentaram e provocaram,

apesar de terem visto as minhas obras. Refrão.

Durante quarenta anos essa geração Me desgostou

e Eu disse: É um povo de coração transviado,

que não conheceu os meus caminhos.

Por isso jurei na minha ira:

Não entrarão no meu repouso». Refrão.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos.

Naquele tempo, veio ter com Jesus um leproso. Prostrou-se de joelhos e suplicou-Lhe: «Se quiseres, podes curar-me». Jesus, compadecido, estendeu a mão, tocou-lhe e disse: «Quero: fica limpo». No mesmo instante o deixou a lepra e ele ficou limpo. Advertindo-o severamente, despediu-o com esta ordem: «Não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote e oferece pela tua cura o que Moisés ordenou, para lhes servir de testemunho». Ele, porém, logo que partiu, começou a apregoar e a divulgar o que acontecera, e assim, Jesus já não podia entrar abertamente em nenhuma cidade. Ficava fora, em lugares desertos, e vinham ter com Ele de toda a parte.

Palavra da salvação.

.

 

 

01 15 Quarta-feira da semana IL 1 Heb 2, 14-18; Sl 104 (105), 1-2. 3-4. 6-7. 8-9 Ev Mc 1, 29-39

Primeira Leitura: Hebreus 2, 14-18

Nesta passagem, o autor de Hebreus fala sobre a encarnação de Cristo e como Ele se tornou semelhante aos seres humanos em tudo, exceto no pecado. Essa identificação com a humanidade é fundamental para a salvação e para o auxílio que Ele pode oferecer àqueles que são tentados.

[Imagem 01: Encarnação Divina - Cristo, com olhar compassivo, acolhe a humanidade sofredora.]
 [Imagem 01: Encarnação Divina – Cristo, com olhar compassivo, acolhe a humanidade sofredora.]

LEITURA I (anos ímpares) Heb 2, 14-18

«Devia tornar-Se semelhante em tudo aos seus irmãos,
para ser misericordioso»Leitura da Epístola aos Hebreus

Uma vez que os filhos dos homens têm o mesmo sangue e a mesma carne, também Jesus participou igualmente da mesma natureza, para destruir, pela sua morte, aquele que tinha poder sobre a morte, isto é, o diabo, e libertar aqueles que estavam a vida inteira sujeitos à servidão, pelo temor da morte. Porque Ele não veio em auxílio dos Anjos, mas dos descendentes de Abraão. Por isso devia tornar-Se semelhante em tudo aos seus irmãos, para ser um sumo sacerdote misericordioso e fiel no serviço de Deus, e assim expiar os pecados do povo. De facto, porque Ele próprio foi provado pelo sofrimento, pode socorrer aqueles que sofrem provação.

Salmo 95 (96)

O Salmo é um hino de louvor a Deus, lembrando as suas maravilhas e ações poderosas na história de Israel. Ele convida os fiéis a darem graças e a proclamarem as obras do Senhor.

Imagem 02: Louvor e Gratidão - Multidão reunida em oração, elevando as mãos aos céus em sinal de agradecimento.]

[Imagem 02: Louvor e Gratidão – Multidão reunida em oração, elevando as mãos aos céus em sinal de agradecimento.]

SALMO RESPONSORIAL Salmo 104 (105), 1-2.3-4.6-7.8-9 (R. 8a)
Refrão: O Senhor recorda a sua aliança para sempre. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-seAclamai o nome do Senhor,
anunciai entre os povos as suas obras.
Cantai-Lhe salmos e hinos,
proclamai todas as suas maravilhas. Refrão

Gloriai-vos no seu santo nome,
exulte o coração dos que procuram o Senhor.
Considerai o Senhor e o seu poder,
procurai sempre a sua face. Refrão

Descendentes de Abraão, seu servo,
filhos de Jacob, seu eleito,
O Senhor é o nosso Deus
e as suas sentenças são lei em toda a terra. Refrão

Ele recorda sempre a sua aliança,
a palavra que empenhou para mil gerações,
o pato que estabeleceu com Abraão,
o juramento que fez a Isaac. Refrão

ALELUIA Jo 10, 27
Refrão: Aleluia. Repete-se
As minhas ovelhas escutam a minha voz, diz o Senhor.
Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me. Refrão

Evangelho: Marcos 1, 29-39

Neste trecho do Evangelho de Marcos, Jesus cura a sogra de Simão Pedro e realiza várias curas na cidade. Também é aqui que Jesus se retira para orar em um lugar deserto, mostrando a importância da oração e da comunhão com o Pai.

[Imagem 03: Cura e Oração - Jesus, com as mãos estendidas, cura os enfermos. Em seguida, se retira para um local ermo para orar.]

[Imagem 03: Cura e Oração – Jesus, com as mãos estendidas, cura os enfermos. Em seguida, se retira para um local ermo para orar.]

EVANGELHO Mc 1, 29-39
«Curou muitas pessoas, atormentadas por várias doenças»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, a casa de Simão e André. A sogra de Simão estava de cama com febre e logo Lhe falaram dela. Jesus aproximou-Se, tomou-a pela mão e levantou-a. A febre deixou-a e ela começou a servi-los. Ao cair da tarde, já depois do sol-posto, trouxeram-Lhe todos os doentes e possessos e a cidade inteira ficou reunida diante da porta. Jesus curou muitas pessoas, que eram atormentadas por várias doenças, e expulsou muitos demónios. Mas não deixava que os demónios falassem, porque sabiam quem Ele era. De manhã, muito cedo, levantou-Se e saiu. Retirou-Se para um sítio ermo e aí começou a orar. Simão e os companheiros foram à procura d’Ele e, quando O encontraram, disseram-Lhe: «Todos Te procuram». Ele respondeu-lhes: «Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de pregar aí também, porque foi para isso que Eu vim». E foi por toda a Galileia, pregando nas sinagogas e expulsando os demónios.
Palavra da salvação.

Reflexão.

A liturgia deste dia nos convida a refletir sobre a humanidade de Cristo e sua missão salvadora. A cura das pessoas por Jesus demonstra seu amor e compaixão, enquanto sua prática de oração nos lembra da necessidade de estar em contato constante com Deus.

 

[Imagem 04: Humanidade e Missão – Jesus, em meio ao povo, com olhar sereno e acolhedor, transmitindo paz e esperança.]

Reflexão

 

A liturgia deste dia nos convida a refletir sobre a humanidade de Cristo e sua missão salvadora. A cura das pessoas por Jesus demonstra seu amor e compaixão, enquanto sua prática de oração nos lembra da necessidade de estar em contato constante com Deus. [Imagem 04: Humanidade e Missão – Jesus, em meio ao povo, com olhar sereno e acolhedor, transmitindo paz e esperança.]

 

 

L 1 Heb 2, 14-18; Sl 104 (105), 1-2. 3-4. 6-7. 8-9
Ev Mc 1, 29-39

Missa

LEITURA I (anos ímpares) Heb 2, 14-18

«Devia tornar-Se semelhante em tudo aos seus irmãos,
para ser misericordioso»Leitura da Epístola aos Hebreus

Uma vez que os filhos dos homens têm o mesmo sangue e a mesma carne, também Jesus participou igualmente da mesma natureza, para destruir, pela sua morte, aquele que tinha poder sobre a morte, isto é, o diabo, e libertar aqueles que estavam a vida inteira sujeitos à servidão, pelo temor da morte. Porque Ele não veio em auxílio dos Anjos, mas dos descendentes de Abraão. Por isso devia tornar-Se semelhante em tudo aos seus irmãos, para ser um sumo sacerdote misericordioso e fiel no serviço de Deus, e assim expiar os pecados do povo. De facto, porque Ele próprio foi provado pelo sofrimento, pode socorrer aqueles que sofrem provação.

Palavra do Senhor.SALMO RESPONSORIAL Salmo 104 (105), 1-2.3-4.6-7.8-9 (R. 8a)
Refrão: O Senhor recorda a sua aliança para sempre. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-seAclamai o nome do Senhor,
anunciai entre os povos as suas obras.
Cantai-Lhe salmos e hinos,
proclamai todas as suas maravilhas. Refrão

Gloriai-vos no seu santo nome,
exulte o coração dos que procuram o Senhor.
Considerai o Senhor e o seu poder,
procurai sempre a sua face. Refrão

Descendentes de Abraão, seu servo,
filhos de Jacob, seu eleito,
O Senhor é o nosso Deus
e as suas sentenças são lei em toda a terra. Refrão

Ele recorda sempre a sua aliança,
a palavra que empenhou para mil gerações,
o pato que estabeleceu com Abraão,
o juramento que fez a Isaac. Refrão

ALELUIA Jo 10, 27
Refrão: Aleluia. Repete-se
As minhas ovelhas escutam a minha voz, diz o Senhor.
Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me. Refrão

EVANGELHO Mc 1, 29-39
«Curou muitas pessoas, atormentadas por várias doenças»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, a casa de Simão e André. A sogra de Simão estava de cama com febre e logo Lhe falaram dela. Jesus aproximou-Se, tomou-a pela mão e levantou-a. A febre deixou-a e ela começou a servi-los. Ao cair da tarde, já depois do sol-posto, trouxeram-Lhe todos os doentes e possessos e a cidade inteira ficou reunida diante da porta. Jesus curou muitas pessoas, que eram atormentadas por várias doenças, e expulsou muitos demónios. Mas não deixava que os demónios falassem, porque sabiam quem Ele era. De manhã, muito cedo, levantou-Se e saiu. Retirou-Se para um sítio ermo e aí começou a orar. Simão e os companheiros foram à procura d’Ele e, quando O encontraram, disseram-Lhe: «Todos Te procuram». Ele respondeu-lhes: «Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de pregar aí também, porque foi para isso que Eu vim». E foi por toda a Galileia, pregando nas sinagogas e expulsando os demónios.
Palavra da salvação.

01 14 Terça-feira da semana I L 1 Heb 2, 5-12; Sl 8, 2a e 5. 6-7. 8-9 Ev Mc 1, 21-28

Introdução ao Espírito da Celebração 

Eucaristia: força da Palavra e do Pão Eucarístico

A Palavra que nos vai sustentar hoje, extraída das leituras (Hb 2, 5-12; Sl 8, 2a e 5. 6-7. 8-9; Mc 1, 21-28), nos revela a divindade de Cristo e o seu poder sobre o mal. Assim como Jesus expulsou os demônios e curou os enfermos com a sua Palavra, também nós, alimentados pela Eucaristia, somos fortalecidos para enfrentar as tentações e os desafios da vida. A Palavra e o Pão Eucarístico nos unem a Cristo, tornando-nos participantes da sua vitória sobre o pecado e a morte.

Relação com o ato penitencial:

No ato penitencial, reconhecemos nossa fragilidade e necessidade da graça de Deus. A Palavra ilumina nos sobre nossos erros e o Pão Eucarístico nos purifica e reconcilia com Deus, concedendo-nos o perdão e a força para uma vida nova.

https://liturgia.pt/liturgiadiaria/dia.php?data=2025-1-14

PALAVRA – Reflexão sobre as leituras

As leituras de hoje nos convidam a refletir sobre a autoridade de Jesus e sua missão de nos conduzir à salvação.

Na primeira leitura (Hebreus 2, 5-12), o autor destaca que Deus não submeteu o mundo futuro aos anjos, mas a Cristo, que, por meio de seu sofrimento, nos chama de irmãos e nos conduz à glória. Isso reforça a importância da encarnação: Jesus, tornando-se humano, compartilhou de nossa natureza para nos redimir. citeturn0search2

O Salmo 8 exalta a dignidade humana, lembrando-nos de que, apesar de nossa pequenez, Deus nos coroou de glória e honra, confiando-nos a criação. Essa confiança divina nos chama a uma corresponsabilidade na obra de Deus.

No Evangelho (Marcos 1, 21-28), Jesus ensina na sinagoga com autoridade, surpreendendo os presentes. Sua palavra não apenas instrui, mas também liberta, como evidenciado na expulsão do espírito impuro. Diferentemente dos mestres da Lei, Jesus fala a partir de sua experiência íntima com o Pai, o que confere poder transformador ao seu ensinamento. 

Para nós, peregrinos em busca do transcendente, essas leituras nos encorajam a confiar plenamente em Jesus, que nos guia e liberta de tudo o que nos afasta de Deus. Sua autoridade é fonte de libertação e vida nova.

Para a vida cristã, essas passagens oferecem lições valiosas:

  • Ensinar com autoridade: Como Jesus, o cristão  é chamado a proclamar a Palavra de Deus com convicção, baseada em uma profunda experiência pessoal com Cristo.
  • Ser instrumento de libertação: A exemplo do Mestre, deve estar atento às opressões que afligem o povo, oferecendo acolhimento e cura espiritual.
  • Viver em fraternidade: Reconhecendo todos como irmãos em Cristo, o  cristãp  é convidado a promover a unidade e a dignidade humana, refletindo o amor de Deus em suas ações pastorais.Que, inspirados por essas leituras, possamos renovar nosso compromisso de seguir Jesus com confiança e de exercer nosso ministério com dedicação e amor.

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  1. LEITURA I (anos ímpares) Heb 2, 5-12
    «Convinha levar à glória perfeita, pelo sofrimento,
    o Autor da salvação»
    Leitura da Epístola aos HebreusNão foi aos Anjos que Deus submeteu o mundo futuro de que falamos. Alguém afirmou numa passagem da Escritura: «Que é o homem para que Vos lembreis dele, o filho do homem para dele Vos ocupardes? Vós o fizestes um pouco inferior aos Anjos, de glória e honra o coroastes, tudo submetestes a seus pés». Ao submeter-Lhe todas as coisas, Deus nada deixou fora do seu domínio. Por enquanto, ainda não vemos que tudo Lhe esteja submetido. Mas aquele Jesus, que, por um pouco, foi inferior aos Anjos, vemo-l’O agora coroado de glória e de honra por causa da morte que sofreu, pois era necessário que, pela graça de Deus, experimentasse a morte em proveito de todos. Convinha, na verdade, que Deus, origem e fim de todas as coisas, querendo conduzir muitos filhos para a sua glória, levasse à glória perfeita, pelo sofrimento, o Autor da salvação. Pois Aquele que santifica e os que são santificados procedem todos de um só. Por isso não Se envergonha de lhes chamar irmãos, ao dizer: «Anunciarei o teu nome aos meus irmãos, no meio da assembleia cantarei os teus louvores».
    Palavra do Senhor.

    SALMO RESPONSORIAL Salmo 8, 2a e 5.6-7.8-9 (R. cf. 7)
    Refrão: Destes poder ao vosso Filho
    sobre a obra das vossas mãos. Repete-se

    Senhor, nosso Deus,
    como é admirável o vosso nome em toda a terra!
    Que é o homem para que Vos lembreis dele,
    o filho do homem para dele Vos ocupardes. Refrão

    Fizestes dele quase um ser divino,
    de honra e glória o coroastes.
    Destes-lhe poder sobre a obra das vossas mãos,
    tudo submetestes a seus pés: Refrão

    Ovelhas e bois, todos os rebanhos,
    e até os animais selvagens,
    as aves do céu e os peixes do mar,
    tudo o que se move nos oceanos. Refrão

    ALELUIA cf. 1 Tes 2, 13
    Refrão: Aleluia. Repete-se.

    Escutai o que diz o Senhor,
    não como palavra dos homens,
    mas como palavra de Deus. Refrão

    EVANGELHO Mc 1, 21-28
    «Ensinava-os como quem tem autoridade»

    Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
    Jesus chegou a Cafarnaum e quando, no sábado seguinte, entrou na sinagoga e começou a ensinar, todos se maravilhavam com a sua doutrina, porque os ensinava com autoridade e não como os escribas. Encontrava-se na sinagoga um homem com um espírito impuro, que começou a gritar: «Que tens Tu a ver connosco, Jesus Nazareno? Vieste para nos perder? Sei quem Tu és: o Santo de Deus». Jesus repreendeu-o, dizendo: «Cala-te e sai desse homem». O espírito impuro, agitando-o violentamente, soltou um forte grito e saiu dele. Ficaram todos tão admirados, que perguntavam uns aos outros: «Que vem a ser isto? Uma nova doutrina, com tal autoridade, que até manda nos espíritos impuros e eles obedecem-Lhe!». E logo a fama de Jesus se divulgou por toda a parte, em toda a região da Galileia.
    Palavra da salvação.

01 12 Batismo de JESUS

Introdução ao Espirito da Celebração 

Hoje, celebramos o Batismo de Jesus, o início da Sua missão pública, um momento de profunda revelação. Ao ser batizado, Jesus  solidariza se  com a humanidade, assumindo nosso lugar e cumprindo a vontade do Pai.

Este é o momento em que Sua identidade como Filho amado de Deus é manifesta, quando o Espírito desce sobre Ele e a voz do Pai ressoa do céu.

Neste contexto, somos convidados a refletir sobre o nosso próprio batismo, revivendo o chamamento  à conversão e ao arrependimento dos nossos pecados, para renovarmos nosso compromisso com Deus e com Sua missão no mundo..

PALAVRA  

  • Identidade de Jesus: 

. A identidade de Jesus é o alicerce da nossa fé. Ele é o Filho de Deus, o Salvador enviado para nos resgatar, e ao mesmo tempo, é plenamente humano e plenamente divino. Jesus é o Messias prometido, o Redentor, o Caminho, a Verdade e a Vida. Ele veio para mostrar o amor de Deus de forma tangível e ensinou com palavras e ações como devemos viver.

É impressionante como, ao longo dos Evangelhos, vemos Jesus desafiando as expectativas humanas, revelando um amor imensurável e oferecendo perdão e graça. Ele não só nos revela quem Deus é, mas também nos mostra o que significa ser verdadeiramente humano..

 

  • Solidariedade com a humanidade

A solidariedade de Jesus com a humanidade é revelada ao se identificar com os pecadores no batismo, mesmo sendo sem pecado. Ele se coloca entre nós, assumindo nossa condição humana para nos salvar..

  • A importância do batismo: .

.O batismo de Jesus marca o início de Seu ministério público. Embora sem pecado, Ele se submete ao batismo para se identificar com a humanidade e cumprir a vontade de Deus. Também é um momento de confirmação divina, com a presença da Trindade.

  • A Trindade: 

No batismo de Jesus, a Trindade se manifesta: o Filho é batizado, o Pai fala do céu (“Este é meu Filho amado”), e o Espírito Santo desce em forma de pomba, revelando a união das três pessoas divinas.

 

01 12 Batismo de Jesus

Janeiro 2025

2025-01-12

DOMINGO: Batismo do Senhor

FESTA
Branco – Ofício da festa. Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. próprio.

L 1 Is 42, 1-4. 6-7; Sl 28 (29), 1-2. 3ac-4. 3b e 9b-10
L 2 At 10, 34-38
Ev Lc 3, 15-16. 21-22

Essas leituras fazem parte da liturgia da Festa do Batismo do Senhor e refletem a missão e a identidade de Jesus, além de destacar o cumprimento das promessas de Deus.

1ª Leitura: Isaías 42, 1-4. 6-7

Nesta passagem, Isaías apresenta a figura do Servo de Deus, um escolhido que será cheio do Espírito Santo e trará justiça às nações. Este Servo age com mansidão, sem gritos ou violência, e cumpre sua missão de iluminar os povos, abrir os olhos dos cegos e libertar os cativos. Essa profecia é entendida pela Igreja como uma antecipação da missão de Jesus, que, no seu batismo, é proclamado pelo Pai como o “Servo escolhido”.

Salmo 28 (29)

O salmo celebra a majestade e o poder de Deus, que se manifesta na criação e em sua voz poderosa. A repetição da expressão “a voz do Senhor” reflete a força divina que age na história. Este salmo também pode ser associado ao batismo, pois na teofania do batismo de Jesus, a “voz do Senhor” ecoa dos céus, confirmando Jesus como o Filho amado.

Refrão sugerido:
” O Senhor abençoará o seu povo na paz.”

2ª Leitura: Atos dos Apóstolos 10, 34-38

Aqui, Pedro fala na casa de Cornélio, reconhecendo que Deus não faz distinção entre as pessoas, mas acolhe todos os que O temem e praticam a justiça. Ele anuncia que Jesus foi ungido por Deus com o Espírito Santo e poder, e que Ele passou fazendo o bem e curando os oprimidos pelo diabo. Essa leitura destaca a missão de Jesus como ungido de Deus, algo que foi revelado publicamente no seu batismo.

Evangelho: Lucas 3, 15-16. 21-22

O Evangelho narra o momento em que João Batista anuncia a vinda de alguém maior do que ele, referindo-se a Jesus, e o próprio batismo de Jesus. Após ser batizado, enquanto rezava, o céu se abre, o Espírito Santo desce sobre Ele em forma de pomba, e uma voz divina declara: “Tu és o meu Filho amado; em ti pus o meu agrado”. Este é o momento da manifestação pública da identidade de Jesus como o Filho de Deus e do início de sua missão salvadora.

Mensagem Central

As leituras se unem para revelar Jesus como o Servo de Deus, ungido pelo Espírito Santo, enviado para realizar a vontade do Pai. No batismo, Ele é manifestado como o Filho amado e inicia sua missão pública, trazendo justiça, paz e salvação a todos os povos. Este evento nos convida a refletir sobre o nosso próprio batismo e a viver nossa vocação como filhos amados de Deus.

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Chat de voz finalizado
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