Monthly Archives: December 2024

12 31 Reflexão

Resumo das Lei.turas Litúrgicas para a Terça-feira da Oitava de Natal

📖 Palavra

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Bíblia aberta em João 1, com uma luz suave emanando dela

A Oitava de Natal é um período de oito dias, iniciado no dia de Natal (25 de dezembro), durante o qual a Igreja celebra de forma prolongada o mistério da Encarnação do Verbo. (um tempo privilegiado para mergulharmos no significado do nascimento de Jesus e renovarmos a nossa fé).

✍️ Verdade

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São João Evangelista escrevendo, com uma pena e pergaminho

Primeira Leitura (1 João 2, 18-21): O apóstolo João adverte contra os falsos profetas e aqueles que negam que Jesus Cristo veio em carne. Ele reafirma a importância de reconhecer o verdadeiro Cristo e de permanecermos nele (e não nos deixarmos enganar por falsas doutrinas).

🎶 Louvor

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Um coro de anjos cantando, com expressões de alegria

Salmo Responsorial (Salmo 95): Este salmo convida a comunidade a celebrar o Senhor, o Rei glorioso. Ele nos lembra que Deus é o criador de todas as coisas e que devemos adorá-lo com alegria e gratidão (reconhecendo a sua grandeza e o seu amor por nós).

👶 Encarnação

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Natividade, com Jesus recémnascido na manjedoura, rodeado por Maria, José e os animais

Evangelho (João 1, 1-18): O prólogo do Evangelho de João apresenta-nos a figura de Jesus Cristo como o Verbo de Deus que se fez carne e habitou entre nós. Ele revela a luz que ilumina toda a humanidade e nos convida a participar da vida divina (a acolhê-lo em nossos corações e a vivermos em comunhão com Ele).

Significado Teológico:

As leituras deste dia nos convidam a:

  • 🙏 Fé
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    Uma pessoa rezando, com as mãos juntas e olhar voltado para o céu
    Reconhecer a verdade: A primeira leitura nos alerta para a necessidade de discernir entre a verdade e o erro, e de permanecermos firmes na fé em Jesus Cristo (buscando sempre a verdade que nos liberta).

  • 🌍 Criação
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    natureza exuberante, com montanhas, rios e florestas
    Celebrar a criação: O salmo responsorial nos recorda que tudo o que existe foi criado por Deus e que devemos glorificá-lo por suas maravilhas (contemplando a beleza da criação e cuidando dela com responsabilidade).

  • ❤️ Amor
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    Um vitral colorido representando Jesus com os braços abertos
    Contemplar o mistério da Encarnação: O Evangelho nos revela a profundidade do amor de Deus por nós, que se manifestou na encarnação do Verbo (e nos convida a amarmos uns aos outros como Ele nos amou).

..

Primeira Leitura: 1 João 2, 18-21

“Filhinhos, este é o fim dos tempos. Vistes que o anticristo está vindo, não um só, mas muitos. São os que negam que Jesus Cristo veio em carne. Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho.”

Palavra-chave: Falsos profetas

Descrição da imagem: Uma pessoa escrevendo em um pergaminho, com uma pena e tinta. Ao seu redor, há figuras de pessoas com rostos distorcidos e expressões de raiva.

Significado: O apóstolo João adverte os cristãos contra os falsos profetas que negam a divindade de Jesus Cristo. Ele enfatiza a importância de reconhecer o verdadeiro Cristo e de permanecermos nele.

Faz o mesmo para o salmo

Salmo 95

“Cantai ao Senhor um cântico novo, cantai ao Senhor toda a terra. Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome, anunciai a sua salvação dia após dia.”  

Palavra-chave: Louvor

Descrição da imagem: Um grupo de pessoas cantando e dançando em um campo, com o sol brilhando no céu.

Significado: O salmo convida a comunidade a celebrar o Senhor, o Rei glorioso. Ele nos lembra que Deus é o criador de todas as coisas e que devemos adorá-lo com alegria e gratidão.

Faz o mesmo com o Evangelho

Evangelho: João 1, 1-18

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por 1 meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. A luz brilha nas trevas, e as trevas 2 não a venceram. Havia um homem enviado por Deus, chamado João. Ele veio para dar testemunho da luz, para que todos crêssem por meio dele. Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. A verdadeira luz, que ilumina a todos, estava vindo ao mundo. 3 Ele veio ao mundo, e o mundo não o reconheceu. Veio para o seu próprio povo, e o seu próprio povo não o recebeu. Mas quantos o receberam, a estes deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, aqueles que crêem em seu nome. Eles não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, 4 a glória como do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” 

12 25 Natal

 

 

Primeira Leitura – Isaías 52, 7-10

7 Que formosos são sobre os montes os pés do mensageiro que anuncia a paz, que traz boas notícias, que proclama a salvação, que diz a Sião: «O teu Deus reina!»
8 Eis o grito das tuas sentinelas: com a voz erguida, exultam todas juntas, porque veem com os próprios olhos o Senhor que volta a Sião.
9 Rompei em gritos de alegria, todos vós, ruínas de Jerusalém, porque o Senhor consola o seu povo e resgata Jerusalém.
10 O Senhor desnudou o seu santo braço à vista de todas as nações, e todos os confins da terra verão a salvação do nosso Deus.

Salmo Responsorial – Salmo 97 (98)

Refrão: Todos os confins da terra viram a salvação do nosso Deus.

1 Cantai ao Senhor um cântico novo, porque Ele fez maravilhas: a sua mão direita e o seu santo braço lhe deram a vitória.
2 O Senhor deu a conhecer a salvação, revelou aos olhos das nações a sua justiça.
3a Recordou-Se da sua bondade e fidelidade em favor da casa de Israel.
3cd Todos os confins da terra viram a salvação do nosso Deus.

4 Aclamai o Senhor, terra inteira, exultai de alegria e cantai.
5 Cantai ao Senhor com harpas, com harpas e ao som dos cânticos,
6 ao som de trombetas e cornetins, aclamai o Senhor, nosso Rei.

Segunda Leitura – Hebreus 1, 1-6

1 Muitas vezes e de muitos modos, Deus falou outrora aos nossos pais pelos profetas.
2 Nestes dias, que são os últimos, falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também criou o mundo.
3 Ele é o reflexo da glória de Deus e a expressão do seu ser, sustentando o universo com a sua palavra poderosa. Depois de ter realizado a purificação dos pecados, sentou-Se à direita da Majestade nas alturas,
4 tornando-Se tanto superior aos anjos quanto herdou um nome mais excelente do que eles.
5 De fato, a qual dos anjos Deus disse alguma vez: «Tu és meu Filho; Eu hoje Te gerei?» E ainda: «Eu serei para Ele um Pai e Ele será para mim um Filho?»
6 E novamente, ao introduzir no mundo o Primogênito, diz: «Adorem-No todos os anjos de Deus.»

Evangelho – João 1, 1-18 (ou João 1, 1-5. 9-14)

Versão completa (João 1, 1-18):
1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2 No princípio, Ele estava com Deus.
3 Tudo foi feito por meio d’Ele, e sem Ele nada foi feito de tudo o que existe.
4 N’Ele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
5 A luz brilha nas trevas, e as trevas não a venceram.
6 Apareceu um homem enviado por Deus; o seu nome era João.
7 Veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos acreditassem por meio dele.
8 Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz.
9 O Verbo era a luz verdadeira que, ao vir ao mundo, ilumina todo homem.
10 Estava no mundo, e o mundo foi feito por meio d’Ele, mas o mundo não O reconheceu.
11 Veio para o que era seu, e os seus não O acolheram.
12 Mas a todos os que O receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.
13 Estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós. E vimos a sua glória, a glória que recebe do Pai como Filho unigênito, cheio de graça e de verdade.
15 João dá testemunho d’Ele e exclama: «Era d’Ele que eu dizia: ‘O que vem depois de mim passou à minha frente, porque existia antes de mim.’»
16 Da sua plenitude todos nós recebemos graça por graça.
17 Pois a Lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.
18 Ninguém jamais viu a Deus. O Filho unigênito, que está junto ao Pai, foi quem O revelou.

Opção breve (João 1, 1-5. 9-14):
1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2 No princípio, Ele estava com Deus.
3 Tudo foi feito por meio d’Ele, e sem Ele nada foi feito de tudo o que existe.
4 N’Ele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
5 A luz brilha nas trevas, e as trevas não a venceram.
9 O Verbo era a luz verdadeira que, ao vir ao mundo, ilumina todo homem.
10 Estava no mundo, e o mundo foi feito por meio d’Ele, mas o mundo não O reconheceu.
11 Veio para o que era seu, e os seus não O acolheram.
12 Mas a todos os que O receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.
13 Estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós. E vimos a sua glória, a glória que recebe do Pai como Filho unigênito, cheio de graça e de verdade.

 

Resumo e conclusão de cada leitura

Primeira Leitura – Isaías 52, 7-10

Resumo: O profeta exalta a beleza da mensagem de paz e salvação, proclamando que “o teu Deus reina!”. As sentinelas de Sião exultam porque veem o Senhor retornando para libertar Jerusalém. Deus mostra Seu poder a todas as nações, e os confins da terra contemplam a salvação.
Conclusão: A mensagem de Isaías nos lembra que Deus é o Rei que traz salvação e paz ao mundo. Ele atua na história, consolando o Seu povo. Somos chamados a ser mensageiros dessa esperança e a proclamar a bondade de Deus.

Salmo 97 (98)

Resumo: Este salmo é um canto de louvor ao Senhor pelas Suas maravilhas. Ele revelou a salvação e a justiça às nações. Toda a terra é convocada a celebrar com alegria, pois o Senhor reina como Rei e Salvador.
Conclusão: O salmo nos convida a responder com gratidão às obras maravilhosas de Deus. A salvação não é apenas para Israel, mas para todos os povos. A nossa vida deve ser um louvor contínuo pela graça recebida.

Segunda Leitura – Hebreus 1, 1-6

Resumo: O autor reflete sobre a superioridade de Cristo em relação aos profetas e aos anjos. Deus falou de muitas formas no passado, mas agora se revela plenamente no Filho, que é o reflexo da glória divina e o sustentador de tudo. Cristo é adorado até pelos anjos.
Conclusão: A leitura destaca que Jesus é a Palavra viva de Deus, a revelação completa do Pai. Somos convidados a ouvir Sua voz e reconhecer Sua supremacia em nossa vida, adorando-O como o Filho amado de Deus.

Evangelho – João 1, 1-18 (ou João 1, 1-5. 9-14)

Resumo: João apresenta Jesus como o Verbo eterno de Deus, criador e fonte de vida. Ele é a luz que brilha nas trevas e a revelação perfeita do Pai. Apesar de rejeitado por muitos, Ele dá a todos os que O acolhem o poder de se tornarem filhos de Deus. O Verbo se fez carne, habitou entre nós, e nós vimos Sua glória.
Conclusão: O Evangelho nos mostra o mistério da Encarnação: Deus se fez homem para nos salvar e nos tornar Seus filhos. É um convite a acolher Jesus em nossas vidas, reconhecendo n’Ele a luz verdadeira que ilumina o mundo.

Reflexão Geral

As leituras convergem para uma mensagem central: Deus se revela ao mundo como Salvador e Luz. A vinda de Cristo é a manifestação definitiva do amor divino. Somos chamados a proclamar essa Boa Nova com alegria, a viver em comunhão com Deus e a responder com fé e gratidão ao dom de sermos feitos Seus filhos.

01 13 simão tiago joão e cada um de nós

1 Divisão do texto 

 

O Evangelho de Marcos 1, 14-20 pode ser dividido em três partes principais:

  • Introdução ao ministério de Jesus (Mc 1, 14-15):

  • Versículos 14-15: Marcos começa com a prisão de João Batista e a iniciação do ministério de Jesus. Ele anuncia a Boa Nova de Deus, chamando as pessoas ao arrependimento e à fé, pois o Reino de Deus está próximo.
  • O chamamento dos primeiros discípulos (Mc 1, 16-18):

  • Versículos 16-18: Jesus encontra Simão e seu irmão André, e os chama para segui-Lo, prometendo que os tornaria “pescadores de homens”. Eles imediatamente deixam suas redes e o seguem.
  • O chamamento de Tiago e João (Mc 1, 19-20):

  • Versículos 19-20: Jesus encontra Tiago e João, filhos de Zebedeu, que também são chamados para segui-Lo. Eles, deixando seu pai e seus negócios, seguem Jesus sem hesitar.

Essa divisão destaca o início do ministério de Jesus, o seu chamado para os discípulos e o abandono imediato das suas atividades para segui-Lo, enfatizando a urgência e o comprometimento do Reino de Deus.

12 24 Deus promete eu creio Deus cumpre

TERÇA-FEIRA da semana IV

Essa frase — “Deus promete, eu creio, Deus cumpre” — resume de forma muito simples e poderosa a mensagem central das leituras.

  1. Deus Promete: Na primeira leitura, vemos a promessa feita a Davi de um reino eterno. Essa promessa aponta para algo muito maior do que um reinado terreno: a vinda do Messias, Jesus Cristo.

  2. Eu Creio: O salmo nos ensina a responder com fé e louvor à fidelidade de Deus. Mesmo antes de ver as promessas realizadas, o salmista acredita que Deus é fiel e digno de confiança.

  3. Deus Cumpre: No Evangelho, Zacarias proclama que Deus cumpriu Sua promessa enviando o Salvador. Ele reconhece que Jesus é a luz que ilumina a escuridão e a salvação que Deus havia prometido desde os tempos antigos.

Essa sequência também nos convida a aplicar essa confiança em nossa própria vida:

  • Quando Deus promete: Ele nos chama a confiar em Suas palavras, mesmo que o cumprimento demore.
  • Quando cremos: Nossa fé nos sustenta e nos faz louvar, mesmo diante das incertezas.
  • Quando Deus cumpre: Celebramos com alegria e reconhecemos Sua fidelidade, que nunca falha.

No tempo do Natal, essa mensagem se concretiza: o nascimento de Jesus é a prova de que Deus cumpre Suas promessas e nos dá razões para acreditar plenamente n’Ele. Que vivamos essa certeza em cada momento de nossa jornada espiritual!

 

As leituras propostas oferecem uma rica meditação sobre a promessa de Deus, o cumprimento de Sua palavra e a alegria do louvor pela Sua fidelidade. Deus prometeu cumpre e alegra.nos

_12 18 Mt 1 18-25 Quarta O filho de Maria é fruto do Espírito Santo (em construcao)

 

_José e Maria ensinam-nos a acolher os planos de Deus com fé e obediência

_José, justo e silencioso, aceita Maria, reconhecendo a ação do Espírito Santo.
Através deles, aprendemos a ver além das aparências, confiando no mistério da presença divina que transforma e salva.

 

 

 

 

 

 

_12 18 Mt 1 18-25 Quarta O filho de Maria é fruto do Espírito Santo
José, homem justo e silencioso, acolheu o mistério de Deus com fé e coragem. (Mt 1 18_25_4: Imagem de José a rezar com um semblante sereno e mãos postas).
Sem palavras, mas com ações, protege Maria e o Filho que ela traz no ventre. (Mt 1 18_25_5  Imagem de Maria grávida, protegida por José enquanto viajam)
A sua obediência inspira-nos a confiar na vontade de Deus, mesmo quando os Seus planos superam o nosso entendimento. (Mt 1 18_25_6: Imagem de José a carpinteirar, simbolizando o trabalho silencioso e dedicado).

3_12 18 Mt 1 18-25 Quarta O filho de Maria é fruto do Espírito Santo
José mostra-nos a obediência aos planos de Deus, mesmo diante do mistério incompreensível. (Mt 1 18_25_7  Imagem de José ajoelhado em oração enquanto um anjo lhe aparece).
Ele acolhe Maria e o Filho gerado pelo Espírito Santo, cumprindo a vontade divina com fé. (Mt 1 18_25_8: Imagem de José conduzindo Maria em direção a Belém).
A sua atitude ensina-nos que a verdadeira obediência nasce da confiança plena em Deus e nos Seus desígnios. (Mt 1 18_25_9 Imagem de José, Maria e o Menino Jesus num ambiente familiar e harmonioso).

4_12 18 Mt 1 18-25 Quarta O filho de Maria é fruto do Espírito Santo
Através das incertezas, destaca-se a confiança de José na presença de Deus. (Mt 1 18_25_10 Imagem de José pensativo ao receber a mensagem do anjo)
A transformação do medo em confiança e do silêncio em ação. (Mt 1 18_25_11: Imagem de José a guiar Maria com determinação num caminho deserto).
A mensagem é inspiradora e transmite fé e sabedoria. (Mt 1 18_25_12: Imagem de José olhando carinhosamente para o Menino Jesus, refletindo paz e amor paternal).

12 22 L 1 Mq 5, 1-4a; Sl 79 (80), 2ac e 3b. 15-16. 18-19 L 2 Heb 10, 5-10 Ev Lc 1, 39-45

2024-12-22

DOMINGO IV DO ADVENTO

Roxo – Ofício próprio (Semana IV do Saltério). Te Deum.
† Missa própria, Credo, pf. II do Advento.

L 1 Mq 5, 1-4a; Sl 79 (80), 2ac e 3b. 15-16. 18-19
L 2 Heb 10, 5-10
Ev Lc 1, 39-45

Comentário sobre as Leituras e o Evangelho do Dia

Primeira Leitura – Miqueias 5, 1-4a

O profeta Miqueias anuncia a vinda de um pastor-rei que surgirá de Belém, uma cidade pequena e aparentemente insignificante. Esse governante, cuja origem está nos tempos antigos, trará paz e segurança ao povo, conduzindo-o como um pastor cuida de seu rebanho. Este texto é uma clara profecia do nascimento de Jesus, o Messias esperado, que vem humilde e poderoso para salvar Seu povo.

Salmo Responsorial – Salmo 79 (80)

O salmo é uma súplica ao Senhor para que restaure e proteja Seu povo. O salmista clama: “Iluminai o Vosso rosto e seremos salvos,” pedindo que Deus renove a aliança e fortaleça aqueles que confiam em Sua graça. Este clamor reflete a espera vigilante pela salvação que vem de Deus.

Segunda Leitura – Hebreus 10, 5-10

A carta aos Hebreus explica que Jesus é o cumprimento perfeito da vontade de Deus. Ele se oferece em sacrifício, não com ofertas antigas de animais, mas com Sua própria vida. Este ato de amor perfeito inaugura uma nova aliança, eliminando a necessidade dos antigos ritos e oferecendo salvação para todos.

Evangelho – Lucas 1, 39-45

No encontro entre Maria e Isabel, vemos a alegria e a plenitude do Espírito Santo. Maria, grávida de Jesus, vai ao encontro de Isabel, que também espera um filho, João Batista. Isabel, cheia do Espírito, proclama Maria como “bendita entre as mulheres” e exalta sua fé no cumprimento das promessas de Deus. Este momento celebra a proximidade da salvação e a alegria gerada pela presença de Jesus.

Reflexão Geral

As leituras convergem na expectativa e realização da salvação trazida por Cristo. A profecia de Miqueias e o cumprimento em Jesus destacam que Deus escolhe os humildes para realizar grandes coisas. Maria, como modelo de fé, mostra que confiar no Senhor permite que Sua vontade se cumpra em nós. Isabel, por sua vez, testemunha a presença de Deus que transforma e enche de alegria os que O acolhem.

Oração Final

Senhor, como Maria e Isabel, que possamos reconhecer a Tua presença em nossas vidas e nos alegrar com as maravilhas do Teu amor. Dá-nos um coração humilde e disponível para realizar a Tua vontade, sendo instrumentos da Tua paz no mundo. Amém.

12 21 L 1 Ct 2, 8-14 ou Sf 3, 14-18a; Sl 32 (33), 2-3. 11-12. 20-21 Ev Lc 1, 39-45

Agenda litúrgica

2024-12-21

SÁBADO da semana III

Roxo – Ofício da féria.
Missa da féria, pf. II do Advento.

L 1 Ct 2, 8-14 ou Sf 3, 14-18a; Sl 32 (33), 2-3. 11-12. 20-21
Ev Lc 1, 39-45

Comentário sobre as Leituras e o Evangelho do Dia

Primeira Leitura – Cântico dos Cânticos 2, 8-14

O texto descreve a alegria do encontro amoroso entre o amado e a amada, uma metáfora do amor de Deus por Seu povo. O amado convida a amada a sair e contemplar a beleza da criação, símbolo de renovação e vida nova. Este poema expressa a proximidade e ternura de Deus, que chama cada um a um relacionamento íntimo com Ele.

OU

Primeira Leitura – Sofonias 3, 14-18a

O profeta Sofonias exorta o povo a alegrar-se porque o Senhor está no meio deles como Salvador. Ele remove o castigo, protege contra os inimigos e exulta por seu povo com amor. Este texto reflete a esperança messiânica, apontando para a vinda de Jesus, o Emanuel, Deus conosco.

Salmo Responsorial – Salmo 32 (33)

O salmo louva a fidelidade e o amor de Deus, cuja palavra realiza Suas promessas. Ele celebra a alegria de um povo que confia no Senhor como sua força e esperança. A fé no Senhor nos dá segurança e paz, mesmo em meio às dificuldades.

Evangelho – Lucas 1, 39-45

O Evangelho relata a Visitação de Maria a Isabel. Maria, grávida de Jesus, visita sua prima Isabel, grávida de João Batista. Ao ouvir a saudação de Maria, Isabel sente o bebê saltar em seu ventre e, cheia do Espírito Santo, proclama Maria como bendita entre as mulheres, pois ela acreditou no cumprimento da palavra do Senhor. Este encontro é marcado pela alegria e pelo reconhecimento do mistério da salvação que se aproxima.

Reflexão Geral

As leituras de hoje celebram a alegria do encontro com Deus e a certeza de Sua presença salvadora. Maria e Isabel, cheias de fé, reconhecem as maravilhas realizadas por Deus em suas vidas e nos convidam a confiar na Sua promessa de salvação. Assim como João Batista saltou no ventre de Isabel, somos chamados a nos alegrar e testemunhar a proximidade de Jesus.

Oração Final

Senhor, dá-nos um coração que se alegre com a Tua presença e confie na Tua fidelidade. Que, como Maria e Isabel, possamos reconhecer as Tuas maravilhas e proclamar com fé o Teu amor no mundo. Amém.

12 20 L 1 Is 7, 10-14; Sl 23 (24), 1-2. 3-4ab. 5-6 Ev Lc 1, 26-38

Agenda litúrgica

2024-12-20

SEXTA-FEIRA da semana III

Roxo – Ofício da féria.
Missa da féria, pf. II do Advento.

L 1 Is 7, 10-14; Sl 23 (24), 1-2. 3-4ab. 5-6
Ev Lc 1, 26-38

Comentário sobre as Leituras e o Evangelho do Dia

Primeira Leitura – Isaías 7, 10-14

O profeta Isaías transmite a mensagem de Deus ao rei Acaz, convidando-o a pedir um sinal do Senhor. Apesar da recusa de Acaz, Deus promete um sinal extraordinário: “A virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Emanuel” (Deus conosco). Esta profecia aponta diretamente para o nascimento de Jesus, o Salvador que se faz presente no meio da humanidade, trazendo a plenitude da esperança.

Salmo Responsorial – Salmo 23 (24)

O salmo celebra o Senhor como o Criador e soberano do mundo. Ele questiona: “Quem subirá até o monte do Senhor?” e responde: “Aquele que tem mãos inocentes e coração puro.” Esta passagem reflete a preparação necessária para acolher o Senhor: uma vida justa, aberta à presença de Deus, com confiança na Sua graça e fidelidade.

Evangelho – Lucas 1, 26-38

O Evangelho narra a Anunciação: o anjo Gabriel visita Maria e anuncia que ela será a mãe de Jesus, o Filho de Deus. Maria, uma jovem humilde, acolhe o chamado divino com fé e obediência, dizendo: “Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.” Este momento marca o início da encarnação do Verbo e da realização do plano de salvação.

Reflexão Geral

As leituras convergem na certeza de que Deus está conosco. A profecia de Isaías se concretiza na resposta generosa de Maria, que acolhe o Emmanuel em seu ventre. Sua fé e disponibilidade são modelo para cada um de nós, desafiados a responder com confiança e entrega ao chamado divino em nossas vidas. Maria nos ensina que Deus age nos corações abertos à Sua vontade.

Oração Final

Senhor, ajuda-nos a acolher Teu plano de amor com fé e disponibilidade, como Maria. Que possamos dizer sempre “sim” à Tua vontade e ser instrumentos da Tua presença no mundo. Amém.

 

12 19 L 1 Jz 13, 2-7. 24-25a; Sl 70 (71), 3-4a. 5-6ab. 16-17 Ev Lc 1, 5-25

Agenda litúrgica

2024-12-19

QUINTA-FEIRA da semana III

Roxo – Ofício da féria.
Missa da féria, pf. II do Advento.

L 1 Jz 13, 2-7. 24-25a; Sl 70 (71), 3-4a. 5-6ab. 16-17
Ev Lc 1, 5-25

 

Comentário sobre as Leituras e o Evangelho do Dia

Primeira Leitura – Juízes 13, 2-7. 24-25a

A leitura apresenta o anúncio do nascimento de Sansão, um libertador escolhido por Deus. O anjo do Senhor aparece à esposa de Manoá, uma mulher estéril, e revela que ela conceberá um filho que será consagrado a Deus desde o ventre. Sansão seria nazireu, dedicado ao Senhor para cumprir uma missão especial: iniciar a libertação de Israel da opressão dos filisteus. Este relato sublinha a ação de Deus, que escolhe instrumentos humanos para realizar Sua obra de salvação.

Salmo Responsorial – Salmo 70 (71)

O salmista louva a Deus como sua rocha e refúgio, confiando plenamente no Senhor desde o ventre materno. Ele reconhece que a força e a proteção divinas o acompanham ao longo de toda a vida. Este salmo ecoa a confiança daqueles que percebem a presença amorosa de Deus em cada etapa de sua existência.

Evangelho – Lucas 1, 5-25

O Evangelho narra o anúncio do nascimento de João Batista a Zacarias, enquanto ele servia no templo. O anjo Gabriel aparece e revela que sua esposa Isabel, estéril e avançada em idade, conceberá um filho, que será grande aos olhos de Deus e terá a missão de preparar o povo para o Senhor. Por duvidar da mensagem, Zacarias fica mudo até o nascimento da criança. João será o precursor de Jesus, guiando as pessoas à conversão e anunciando a chegada do Messias.

Reflexão Geral

As leituras de hoje destacam a ação divina que intervém em situações humanas impossíveis, trazendo vida e esperança onde antes havia esterilidade e desespero. Tanto Sansão quanto João Batista são sinais de que Deus age para salvar Seu povo. A esterilidade das mulheres e a incredulidade de Zacarias lembram-nos que Deus opera além das limitações humanas. Somos chamados a confiar em Seu plano, mesmo quando não o compreendemos completamente.

Oração Final

Senhor, dá-nos um coração que confie em Teus desígnios, mesmo diante das nossas limitações. Que, como João Batista, sejamos fiéis à nossa missão de preparar o caminho para a Tua presença em nosso meio. Amém.

12 18 L 1 Jr 23, 5-8; Sl 71 (72), 2. 12-13. 18-19 Ev Mt 1, 18-25

QUARTA-FEIRA da semana III

Roxo – Ofício da féria.
Missa da féria, pf. II do Advento.

L 1 Jr 23, 5-8; Sl 71 (72), 2. 12-13. 18-19
Ev Mt 1, 18-25

Comentário sobre as Leituras e o Evangelho do Dia

Primeira Leitura – Jeremias 23, 5-8

O profeta Jeremias anuncia a vinda de um descendente justo de Davi, que governará com sabedoria, justiça e retidão. Ele será chamado “Senhor, nossa justiça” e trará segurança ao povo de Israel e Judá. Essa profecia aponta diretamente para Jesus Cristo, o Rei Messias, que vem instaurar o Reino de Deus e resgatar Seu povo, não apenas de uma opressão política, mas do pecado.

Salmo Responsorial – Salmo 71 (72)

O salmista celebra o rei messiânico que defende os pobres e necessitados, trazendo justiça e libertação. Ele louva a Deus por Suas obras e pede que Seu nome seja glorificado por toda a terra. Este salmo reforça a imagem de um Messias compassivo, que governa com amor e poder divinos.

Evangelho – Mateus 1, 18-25

Este trecho narra o anúncio do nascimento de Jesus. José, ao descobrir que Maria está grávida, decide deixá-la em segredo, mas o anjo do Senhor aparece em sonho e o encoraja a tomar Maria como esposa, pois a concepção é obra do Espírito Santo. O anjo revela que o menino será chamado Jesus, porque Ele salvará Seu povo dos pecados, cumprindo a profecia: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, que será chamado Emanuel, Deus conosco.”

Reflexão Geral

As leituras e o Evangelho de hoje convergem na figura de Jesus como o cumprimento das promessas messiânicas. Ele é o descendente de Davi, o Rei justo e compassivo que traz salvação e reconciliação ao mundo. O papel de José destaca a importância da confiança em Deus e da obediência à Sua vontade, mesmo quando não entendemos completamente os Seus caminhos. José, um homem justo, é exemplo de fé silenciosa e ação concreta no plano divino.

Oração Final

Senhor, que saibamos confiar em Ti como José, acolhendo com fé e coragem Teus desígnios em nossas vidas. Que Jesus, nosso Salvador e Emanuel, ilumine nosso caminho e nos conduza à plenitude do Teu Reino de amor e justiça. Amém.

12 17 L 1 Gn 49, 2. 8-10; Sl 71 (72), 2. 3-4ab. 7-8. 17 Ev Mt 1, 1-17

L 1 Gn 49, 2. 8-10; Sl 71 (72), 2. 3-4ab. 7-8. 17
Ev Mt 1, 1-17

Comentário sobre as Leituras e o Evangelho do Dia

Primeira Leitura – Gênesis 49, 2. 8-10

Nesta passagem, Jacó abençoa seus filhos e dirige palavras proféticas a Judá. Ele destaca a preeminência de Judá entre seus irmãos, prevendo que dele surgirá um cetro, símbolo de poder e realeza. Essa profecia é uma antecipação da vinda do Messias, que será da linhagem de Judá e governará com justiça e paz. Jesus é o cumprimento dessa promessa, o Rei que traz salvação a todas as nações.

Salmo Responsorial – Salmo 71 (72)

O salmo exalta o rei justo que governa com equidade, defendendo os pobres e oprimidos. Esse rei messiânico traz abundância e paz, e seu reino se estenderá por toda a terra. As palavras do salmo refletem a esperança de Israel no governo do Messias, que realizará plenamente a justiça divina.

Evangelho – Mateus 1, 1-17

O Evangelho apresenta a genealogia de Jesus, desde Abraão até José, esposo de Maria. Essa longa lista de nomes revela que Jesus é o cumprimento das promessas feitas a Abraão e Davi. Ele é o Messias esperado, inserido na história humana e divina, mostrando que Deus age no tempo e na realidade concreta. A inclusão de mulheres na genealogia, algumas delas com histórias inesperadas, destaca a universalidade e a misericórdia do plano de Deus.

Reflexão Geral

As leituras de hoje convidam-nos a contemplar a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas. Jesus, da descendência de Judá e Davi, é o Rei prometido que veio para estabelecer um reino de justiça, paz e salvação. A genealogia mostra que Deus usa pessoas imperfeitas para realizar Seu plano perfeito, lembrando-nos de que também somos chamados a participar desse projeto de amor.

Oração Final

Senhor, que reconheçamos em Jesus o cumprimento das promessas de salvação. Dá-nos um coração aberto para acolher Teu plano em nossas vidas, confiando que também somos parte de Tua história de amor. Amém.

Observações 

Além disso, a tribo de Judá desempenhou um papel central na história de Israel. Foi dela que vieram reis importantes como Davi e Salomão, que unificaram e governaram Israel em sua época de maior glória. Judá também permaneceu fiel à aliança com Deus por mais tempo, mesmo após a divisão do reino, o que fortaleceu seu papel como tribo de referência espiritual e política.

O Salmo 71 (72), que hoje recitamos, é um hino messiânico que louva a realeza de Deus através de seu ungido. Ele clama por um rei justo que defenda os pobres, traga paz e estenda seu domínio de mar a mar. Em Jesus, o Messias de Judá, encontramos o cumprimento pleno dessas promessas.

Ao louvarmos no Salmo 71, reconhecemos que a glória da tribo de Judá culmina em Cristo, o Rei dos reis, que reina com justiça e amor eterno. Por isso, seguimos proclamando: “Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, que realiza maravilhas!” (Salmo 71, 18).

Exatamente! A genealogia de Cristo inclui Judá, destacando ainda mais a importância dessa tribo na história da salvação. Como registrado em Mateus 1, 1-16, a linhagem de Jesus é traçada a partir de Abraão, passando por Judá e seus descendentes, até chegar ao próprio Messias.

Judá foi escolhido entre os doze filhos de Jacó para desempenhar um papel especial, como anunciado na bênção de Jacó:
“O cetro não se afastará de Judá, nem o bastão de comando de entre seus pés, até que venha aquele a quem pertence, e a ele obedecerão os povos” (Gênesis 49, 10).

Essa profecia aponta para Jesus Cristo, o verdadeiro Rei que viria estabelecer um reino eterno, de justiça e paz.

No contexto da genealogia, Judá também está ligado ao plano de Deus, apesar das falhas humanas em sua história. Por exemplo, a união de Judá com Tamar, de onde nasceram Perez e Zerá (Mateus 1, 3), mostra como Deus escreve Sua história de salvação mesmo em situações complicadas.

Assim, a genealogia de Jesus não apenas conecta Judá ao Messias, mas revela a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas. A tribo de Judá tornou-se o canal através do qual Deus trouxe ao mundo o Salvador, que é “Deus conosco” e “a esperança de todas as nações.”

No Salmo 71 (72), podemos contemplar esse cumprimento profético: o rei que vem de Judá governa com justiça, defende os pobres e traz a verdadeira paz. E em Cristo, louvamos o Deus que realiza tudo isso: “O Seu nome seja bendito para sempre, e todas as nações proclamem a Sua felicidade!” (Salmo 71, 17).

A união de Judá com Tamar, mencionada em Gênesis 38, é um episódio significativo na genealogia de Jesus. Tamar, nora de Judá, ficou viúva dos dois primeiros filhos dele, Er e Onã, sem ter descendentes. Pela lei do levirato, Judá deveria garantir que outro filho gerasse descendência para ela, mas isso não aconteceu. Tamar, então, disfarçou-se e, por meio de um ato ousado, conseguiu gerar descendência de Judá. Dessa união nasceram Perez e Zerá, que fazem parte da linhagem messiânica (Mateus 1, 3).

Este episódio, embora polêmico e marcado por falhas humanas, revela algo profundo sobre o plano de Deus: Ele utiliza até situações imperfeitas para realizar Sua vontade e levar adiante a história da salvação. A presença de Tamar na genealogia de Jesus é também um sinal de inclusão, mostrando que Deus acolhe pessoas de diferentes origens e circunstâncias para colaborar em Sua obra.

Perez, filho de Tamar e Judá, tornou-se um antepassado importante, de cuja linhagem vieram Boaz (marido de Rute), Davi e, finalmente, Jesus. Assim, Judá e Tamar são parte de uma cadeia de eventos que culminam na chegada do Messias.

Essa história nos ensina que Deus age na história humana com misericórdia e sabedoria, transformando até situações de erro e sofrimento em passos rumo à redenção. Como proclamamos no Salmo 71, a linhagem de Judá é coroada com a vinda de Cristo, o Rei justo e Salvador de todos: “Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, que só Ele realiza maravilhas!” (Salmo 71, 18).

4o

Tamar era a nora de Judá, um dos doze filhos de Jacó (Israel), e sua história está registrada em Gênesis 38. Ela era filha de um cananeu e se casou com Er, o filho primogênito de Judá. No entanto, Er morreu de maneira prematura, e segundo a lei do levirato, a prática judaica que exigia que o irmão do falecido se casasse com a viúva para gerar descendência em nome do irmão falecido, Onã, irmão de Er, deveria casar-se com Tamar. Porém, Onã também não cumpriu sua obrigação, e Deus o fez morrer.

Diante disso, Judá prometeu a Tamar que ela se casaria com seu filho mais novo, Shelá, quando ele fosse adulto. No entanto, Judá não cumpriu sua promessa, e Tamar, percebendo que não teria outra oportunidade de gerar filhos, decidiu agir de maneira ousada.

Ela se disfarçou de prostituta e se posicionou ao longo do caminho por onde Judá passaria. Judá, sem reconhecer quem ela era, a abordou e, como pagamento por seus serviços, deixou seu selo, cordão e bastão como garantia de que lhe pagaria posteriormente. Depois disso, Tamar ficou grávida de gêmeos, Perez e Zerá, e, ao revelar sua identidade a Judá, ele reconheceu sua falha em cumprir a promessa e declarou que Tamar foi mais justa do que ele.

A história de Tamar, embora controversa, tem um papel importante na genealogia de Jesus. Ela gerou Perez, e de sua linhagem veio o rei Davi, e, por fim, Jesus Cristo. O fato de Tamar estar na genealogia de Cristo é significativo, pois demonstra que Deus usa até situações humanas complexas e imperfeitas para cumprir Seus planos de salvação.

A história de Tamar também é um exemplo de coragem e determinação em buscar justiça, e mostra como Deus pode operar através de pessoas em circunstâncias difíceis.

4o mini

12 16 L 1 Nm 24, 2-7. 15-17a; Sl 24 (25), 4bc-5ab. 6-7bc. 8-9 Ev Mt 21, 23-27

Agenda litúrgica

SEGUNDA-FEIRA da semana III

L 1 Nm 24, 2-7. 15-17a; Sl 24 (25), 4bc-5ab. 6-7bc. 8-9
Ev Mt 21, 23-27

L 1 Nm 24, 2-7. 15-17a; Sl 24 (25), 4bc-5ab. 6-7bc. 8-9
Ev Mt 21, 23-27

Eis um comentário breve sobre as leituras e o Evangelho do dia:

Primeira Leitura – Números 24, 2-7. 15-17a

Na profecia de Balaão, Deus revela Sua bênção sobre Israel e anuncia um futuro glorioso: “Uma estrela avança de Jacó, e um cetro se levanta de Israel.” Essa estrela é uma antecipação da vinda do Messias, que guiará o povo com justiça e poder. Balaão, mesmo sendo um estrangeiro, reconhece o plano de Deus e proclama palavras de esperança e salvação.

Salmo Responsorial – Salmo 24 (25)

O salmista expressa um coração que confia no Senhor, pedindo que Deus o ensine os Seus caminhos e o guie na verdade. Este salmo ecoa o desejo de estar na presença de Deus e ser guiado por Ele com misericórdia e fidelidade.

Evangelho – Mateus 21, 23-27

Jesus é questionado pelas autoridades sobre a origem de Sua autoridade. Em resposta, Ele faz uma pergunta sobre o batismo de João. Esse diálogo revela a hipocrisia dos líderes religiosos, que temem comprometer sua posição diante do povo ou desobedecer a Deus. Jesus, com sabedoria, não cede à provocação, mas ensina que a verdadeira autoridade vem de Deus e se manifesta em obras de amor e verdade.

Reflexão Geral

A Palavra de hoje nos convida a discernir os caminhos de Deus e a reconhecer a autoridade divina em nossas vidas. Assim como a estrela prometida em Números aponta para o Messias, somos chamados a deixar que Cristo seja a luz que guia nossos passos. O Evangelho nos alerta a não sermos como os líderes que duvidam ou resistem à ação divina, mas a confiarmos no Senhor com humildade e fé.

Oração Final:
Senhor, ensina-nos a caminhar pelos Teus caminhos e a reconhecer Tua autoridade em nossa vida. Faz-nos atentos às Tuas promessas e fiéis ao Teu amor. Amém.

 

 

12 11º Dia da Novena de Natal  – 16 de Dezembro 

1º Dia da Novena de Natal  – 17 de Dezembro 

Tema: “Jesus, a Luz que ilumina as trevas”

Estrutura

  • Sinal da Cruz
    “Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.”

  • Oração Inicial
    “Ó Deus, Pai de bondade, ao celebrarmos esta novena de Natal, preparai os nossos corações para acolher com alegria o vosso Filho Jesus. Que Ele, ao nascer em nós, renove nossa fé, esperança e amor. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.”

  • Hino ou Cântico de Natal
    Sugestão: “Vinde, ó Deus Menino” ou “Glória a Deus nas Alturas”.

  • Leitura Bíblica
    Isaías 9, 1-6
    “O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; para aqueles que habitavam na terra da sombra da morte, uma luz resplandeceu.”

  • Este texto é um anúncio profético do Messias como luz que dissipa as trevas da humanidade, trazendo alegria, paz e libertação.
  • Meditação e Reflexão

    Jesus é a luz do mundo que ilumina nossas vidas e nos guia no caminho da paz. Assim como o povo de Israel aguardava a vinda do Messias, somos chamados a preparar nossos corações para acolhê-Lo. Nesta novena, renovemos nossa fé e esperança, certos de que Ele nos acompanha mesmo nos momentos de escuridão.

  • Preces
    Resposta: “Vinde, Senhor Jesus!”

  • Pelo Papa, pelos bispos e sacerdotes, para que sejam sinais da luz de Cristo.
  • Pelas famílias, para que vivam em unidade e amor.
  • Pelos que sofrem nas trevas da solidão e do desespero, para que encontrem em Jesus o consolo e a esperança.
  • Pelas crianças e jovens, para que cresçam sob a luz de Cristo e se tornem testemunhas de Sua verdade.
  • Pai-Nosso e Ave-Maria

  • Oração Final
    “Senhor Jesus, ao prepararmos nossos corações nesta novena de Natal, fazei-nos viver em espírito de conversão, acolhendo com alegria a vossa presença em nossas vidas. Que sejamos vossos discípulos, irradiando a paz e a luz do vosso amor. Vós que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo. Amém.”

  • Bênção Final
    “Abençoe-nos o Deus Todo-Poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.”

Cântico Final
Sugestão: “Noite Feliz” ou “Alegres Vamos à Casa do Pai”.