Monthly Archives: November 2024

11 11 SEGUNDA-FEIRA da semana XXXII

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SEGUNDA-FEIRA da semana XXXII

  1. Martinho de Tours, bispo – MOL 1 Tt 1, 1-9; Sl 23 (24), 1-2. 3-4ab. 5-6
    Ev Lc 17, 1-6

Mensagem sobre as Leituras

Na Primeira Leitura (Tt 1, 1-9), São Paulo exorta Tito a manter a fé e transmitir a doutrina verdadeira, instruindo sobre a necessidade de líderes justos e fiéis, capazes de ensinar a palavra de Deus com integridade e zelo.

O Salmo 23 (24) nos lembra que “ao Senhor pertence a terra e tudo o que ela contém” e que somente aqueles com mãos puras e coração sincero podem aproximar-se de Deus. A mensagem é clara: é preciso viver com pureza e integridade para se aproximar do Senhor.

No Evangelho (Lc 17, 1-6), Jesus ensina sobre o perdão e a fé, dizendo que devemos perdoar os outros sem limites e que a fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, tem poder de mover montanhas. Ele nos chama a uma confiança profunda em Deus, capaz de realizar milagres


LEITURA I (anos pares) Tito 1, 1-9
«Estabelecerás anciãos, segundo as minhas instruções»

Início da Epístola do apóstolo São Paulo a Tito
Paulo, servo de Deus, Apóstolo de Jesus Cristo, para levar os eleitos de Deus à fé e ao conhecimento da verdade conforme à piedade, na esperança da vida eterna. Antes dos tempos antigos, Deus, que não mente, prometeu esta vida eterna, e no tempo determinado manifestou a sua palavra, através da mensagem que me foi confiada por ordem de Deus, nosso Salvador. A Tito, meu verdadeiro filho segundo a nossa fé comum, a graça e a paz de Deus nosso Pai e de Jesus Cristo, nosso Salvador! Eu deixei-te em Creta, para acabares de organizar o que faltava e estabeleceres anciãos em cada cidade, segundo as minhas instruções. O ancião deve ser irrepreensível, casado uma só vez; e os seus filhos sejam fiéis, sem fama de maus costumes ou insubordinação. O dirigente da comunidade, como administrador da casa de Deus, tem de ser irrepreensível; não pode ser arrogante, nem colérico, nem amigo do vinho, nem conflituoso, nem ávido de lucros desonestos. Pelo contrário, deve ser hospitaleiro, amigo do bem, ponderado, justo, piedoso, disciplinado. Deve ser de tal modo fiel na exposição da palavra, conforme ao ensino recebido, que seja capaz, não só de exortar na sã doutrina, mas também de refutar os que a contradizem.
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 23 (24), 1-2.3-4ab.5-6 (R. cf. 6)
Refrão: Esta é a geração dos que procuram o Senhor. Repete-se

Do Senhor é a terra e o que nela existe,
o mundo e quantos nele habitam.
Ele a fundou sobre os mares
e a consolidou sobre as águas. Refrão

Quem poderá subir à montanha do Senhor?
Quem habitará no seu santuário?
O que tem as mãos inocentes e o coração puro,
que não invocou o seu nome em vão nem jurou falso. Refrão

Este será abençoado pelo Senhor
e recompensado por Deus, seu Salvador.
Esta é a geração dos que O procuram,
que procuram a face do Deus de Jacob. Refrão

 

11 11 Lc 17, 1-6 Segunda  S. Lucas «Se sete vezes vier ter contigo e te disser: ‘Estou arrependido’,tu lhe perdoarás»

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo

**1** E disse aos seus discípulos: É impossível que não venham escândalos; mas ai daquele por quem vêm!  

**2** Melhor lhe seria que lhe pusessem ao pescoço uma pedra de moinho e o lançassem no mar, do que fazer cair um dos pequenos.  

**3** Acautelai-vos para vós mesmos; se teu irmão pecar, repreende-o; e se ele se arrepender, perdoa-lhe.  

**4** E se pecar contra ti sete vezes no dia, e sete vezes vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me; perdoa-lhe.  

**5** E disseram os apóstolos ao Senhor: Aumenta-nos a fé.  

**6** E o Senhor disse: Se tivésseis fé como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: Arranca-te e planta-te no mar; e ela vos obedeceria.

REFLEXÃO 

No Evangelho de Lucas 17, 1-6, Jesus ensina sobre a responsabilidade que temos em relação uns aos outros, especialmente em como as nossas ações podem afetar os mais vulneráveis. Ele alerta que escândalos são inevitáveis, mas condena aqueles que causam tropeços aos “pequenos”. A mensagem central gira em torno da importância do perdão e da fé.

Jesus sublina  a necessidade de repreender com amor e de perdoar sem limites. O perdão é uma prática essencial na vida cristã, refletindo a misericórdia divina. A resposta dos apóstolos — pedindo um aumento de fé — revela nossa luta constante para viver esses ensinamentos desafiadores. Jesus responde afirmando que mesmo uma pequena quantidade de fé pode realizar grandes coisas, simbolizando que não é a quantidade de fé que importa, mas sua autenticidade.

São Martinho é um exemplo vivo desse perdão e compaixão. Ao dividir seu manto com um mendigo, ele não apenas demonstrou generosidade, mas também refletiu o amor cristão em ação. Assim como Jesus nos ensina a cuidar uns dos outros, Martinho viveu essa mensagem ao não ignorar o sofrimento alheio. Sua vida é um testemunho do poder do perdão e da bondade, mostrando que pequenas ações podem ter um grande impacto.

 Oração

Senhor Jesus, ajuda-me a ser um instrumento do Teu perdão e amor. Que eu possa acolher aqueles que erram e oferecer-lhes uma nova chance. Que minha fé seja como um grão de mostarda, capaz de mover montanhas em nome da caridade. Amém.

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11 10 XXXII Domingo do Tempo Comum

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2024-11-10

DOMINGO XXXII DO TEMPO COMUM

Faz um comentário de 100 palavras  a cada leitura 1ª leitura 2º Salmo Responsorial  2ª Leitura e Evagelho

L 1 1Rs 17, 10-16; Sl 145 (146), 7b-8a. 8bcd. 9. 10
L 2 Heb 9, 24-28
Ev Mc 12, 38-44 ou Mc 12, 41-44

Sintese das Leituras

### 1ª Leitura: 1Rs 17, 10-16

Na primeira leitura, vemos o profeta Elias sendo acolhido por uma pobre viúva que, apesar de ter pouco, partilha o que tem com ele. Em troca, Deus multiplica o alimento da viúva, garantindo que nem a farinha nem o azeite se esgotem. Este milagre revela que, quando confiamos em Deus e partilhamos generosamente, Ele providencia. A viúva, ao dar o pouco que tinha, mostra fé e confiança no Senhor, ensinando-nos que a verdadeira riqueza está em compartilhar e em confiar que Deus cuida de nós.

### Salmo Responsorial: Sl 145 (146), 7b-8a. 8bcd. 9. 10

O Salmo 145 é um louvor ao Deus que é justo e misericordioso. O salmista exalta o Senhor que liberta os oprimidos, dá pão aos famintos e protege os estrangeiros, órfãos e viúvas. Este Salmo lembra-nos que Deus é fiel e está sempre atento às necessidades dos mais vulneráveis. Nele encontramos um convite para, à semelhança de Deus, sermos compassivos e estender a mão a quem necessita. A justiça de Deus é um modelo para nós, chamando-nos a viver com bondade e a cuidar dos outros.

### 2ª Leitura: Hebreus 9, 24-28

Na carta aos Hebreus, Jesus é apresentado como o sumo sacerdote que se ofereceu uma vez por todas para o perdão dos pecados da humanidade. Ao contrário dos antigos sacrifícios repetidos no templo, Jesus oferece um sacrifício único, definitivo, que purifica e salva. A sua entrega na cruz não só nos liberta do pecado, mas também abre para nós a possibilidade da vida eterna. Esta leitura convida-nos a contemplar o amor de Cristo e a responder com gratidão, vivendo a nossa fé com confiança no poder salvador da sua morte e ressurreição.

### Evangelho: Marcos 12, 38-44

No Evangelho, Jesus observa como os ricos depositam grandes quantias no tesouro do templo, mas destaca a viúva pobre que dá apenas duas pequenas moedas. Para Jesus, o valor da oferta não está na quantidade, mas na generosidade do coração. A viúva, ao dar tudo o que tinha, demonstra total confiança em Deus. Esta passagem chama-nos a dar de coração e com sinceridade, não pelo que temos em excesso, mas pela entrega genuína. Jesus ensina que a verdadeira generosidade está em dar com sacrifício e amor, confiando que Deus sempre provê.

 

 

 

 

 

 

LEITURA I - 

1 Reis 17, 10-16

«Do seu punhado de farinha, a viúva fez um pãozinho e trouxe-o a Elias»

Leitura do Primeiro Livro dos Reis

Naqueles dias, o profeta Elias pôs-se a caminho e foi a Sarepta. Ao chegar às portas da cidade, encontrou uma viúva a apanhar lenha. Chamou-a e disse-lhe: «Por favor, traz-me uma bilha de água para eu beber». Quando ela ia a buscar a água, Elias chamou-a e disse: «Por favor, traz-me também um pedaço de pão». Mas ela respondeu: «Tão certo como estar vivo o Senhor, teu Deus, eu não tenho pão cozido, mas somente um punhado de farinha na panela e um pouco de azeite na almotolia. Vim apanhar dois cavacos de lenha, a fim de preparar esse resto para mim e meu filho. Depois comeremos e esperaremos a morte». Elias disse-lhe: «Não temas; volta e faz como disseste. Mas primeiro coze um pãozinho e traz-mo aqui. Depois prepararás o resto para ti e teu filho. Porque assim fala o Senhor, Deus de Israel: ‘Não se esgotará a panela da farinha, nem se esvaziará a almotolia do azeite, até ao dia em que o Senhor mandar chuva sobre a face da terra’». A mulher foi e fez como Elias lhe mandara; e comeram ele, ela e seu filho. Desde aquele dia, nem a panela da farinha se esgotou, nem se esvaziou a almotolia do azeite, como o Senhor prometera pela boca de Elias.

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL

Salmo 145 (146), 7.8-9a.9bc-10 (R. 1 ou Aleluia)

Ó minha alma, louva o Senhor.

Refrão: Ó minha alma, louva o Senhor. Repete-se Ou: Aleluia. Repete-seO Senhor faz justiça aos oprimidos,dá pão aos que têm fome e a liberdade aos cativos. RefrãoO Senhor ilumina os olhos do cego,

o Senhor levanta os abatidos,

o Senhor ama os justos. Refrão

O Senhor protege os peregrinos,

ampara o órfão e a viúva

e entrava o caminho aos pecadores. Refrão

O Senhor reina eternamente;

o teu Deus, ó Sião,

é rei por todas as gerações. Refrão

Heb 9, 24-28

«Cristo ofereceu-Se uma só vez

para tomar sobre Si os pecados de muitos»

Leitura da Epístola aos Hebreus

Cristo não entrou num santuário feito por mãos humanas, figura do verdadeiro, mas no próprio Céu, para Se apresentar agora na presença de Deus em nosso favor. E não entrou para Se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote que entra cada ano no Santuário, com sangue alheio; nesse caso, Cristo deveria ter padecido muitas vezes, desde o princípio do mundo. Mas Ele manifestou-Se uma só vez, na plenitude dos tempos, para destruir o pecado pelo sacrifício de Si mesmo. E, como está determinado que os homens morram uma só vez e a seguir haja o julgamento, assim também Cristo, depois de Se ter oferecido uma só vez para tomar sobre Si os pecados da multidão, aparecerá segunda vez, sem a aparência do pecado, para dar a salvação àqueles que O esperam.
Palavra do Senhor.

LEITURA II –
Mt 5, 3

Aleluia

Refrão: Aleluia. Repete-seBem-aventurados os pobres em espírito,porque deles é o reino dos Céus. Refrão

Comentário
Relação com as leituras 

Introdução ao Espírito da Celebração

Neste domingo, somos chamados a agradecer a Deus pelo dom da vida, vivida no presente e prometida na eternidade.

A Primeira Leitura (1Rs 17, 10-16) narra a generosidade da viúva de Sarepta, que partilha o pouco que tem com Elias, confiando plenamente em Deus

. A Epístola (Hebreus 9, 24-28) lembra-nos que Cristo se ofereceu de uma vez por todas, revelando a profundidade do amor e da generosidade divinos

. O Salmo 145 exalta o Senhor como defensor dos oprimidos e protetor do estrangeiro, inspirando-nos a confiar na Sua bondade.

No Evangelho (Mc 12, 38-44), Jesus louva a entrega sincera da viúva, que dá tudo o que possui. Que vivamos com simplicidade e confiança, seguros na providência divina.

PALAVRA DE DEUS 

(728) As leituras deste domingo nos convidam a refletir sobre as diferenças entre opulência e pobreza, entre a ostentação e a simplicidade, e nos orientam para um estilo de vida que busca ser, e não parecer
. Deus olha com especial ternura para os humildes e para os pobres, que vivem uma vida de confiança plena e entrega. É justamente essa disposição de confiar e se entregar a Deus que os torna especialmente abertos à Sua graça e providência, como se evidencia nas leituras.

Na **Primeira Leitura** (*1Rs 17, 10-16*), encontramos a viúva de Sarepta, uma mulher que, mesmo tendo apenas um punhado de farinha e um pouco de azeite, acolhe o profeta Elias, oferecendo-lhe o que tem. Essa partilha, que vai além das suas forças, revela a confiança inabalável que ela deposita em Deus. Em resposta a essa generosidade, Deus cuida para que ela e seu filho não passem fome. A confiança e entrega da viúva são recompensadas por Deus, que providencia para que o jarro de farinha e a bilha de azeite nunca se esgotem enquanto durar a seca. Esse gesto ensina nos que a generosidade não depende do quanto temos, mas da disposição em partilhar o que possuímos, confiando de que Deus sempre proverá o necessário.

O **Salmo Responsorial** (*Salmo 145*), com o refrão “Ó minha alma, louva o Senhor” ou “Aleluia”, exalta a fidelidade e a bondade de Deus. Neste cântico, vemos o Senhor descrito como aquele que faz justiça aos oprimidos, dá alimento aos famintos, liberta os presos e ampara os pobres. Este salmo nos lembra que Deus está sempre próximo dos que confiam n’Ele, especialmente dos que enfrentam as dificuldades da vida com fé. O salmista convida-nos a louvar a Deus, e esse louvor é também um ato de confiança, pois ao reconhecer a grandeza de Deus, afirmamos que Ele é fiel e nunca nos desampara. Essa confiança em Deus é o que fortalece a nossa fé e nos mantém próximos ao Seu amor.

Na **Segunda Leitura** (*Hebreus 9, 24-28*), contemplamos Cristo como o Sumo Sacerdote que se oferece uma vez por todas, de forma total e irrestrita, pela salvação da humanidade. Diferentemente dos antigos sacerdotes, que faziam sacrifícios repetidamente, Jesus oferece a Si mesmo como sacrifício perfeito, para que possamos ter vida em plenitude. Ele nos ensina, assim, o verdadeiro sentido da generosidade, que não é baseada apenas no ato de dar, mas na totalidade da entrega. Jesus não dá algo que lhe sobra; Ele se entrega inteiramente por amor a nós. O sacrifício de Cristo revela que o maior presente que podemos dar a Deus e aos outros é a nossa própria vida, com amor, fé e confiança.

Por fim, no **Evangelho** (*Mc 12, 38-44*), Jesus apresenta um forte contraste entre os ricos, que doam grandes quantias, mas que lhes sobram, e uma viúva pobre que dá tudo o que tem — duas pequenas moedas. Jesus elogia a viúva pobre, pois ela oferece de coração, com sinceridade e generosidade autêntica. Ele ensina que o valor de uma oferta não se mede pela quantidade, mas pela intenção e pelo sacrifício que a acompanham. Aos olhos de Deus, o que importa é a disposição do coração, e não o valor material do que damos. Essa lição é um convite para que cada um de nós examine a própria vida e reflita sobre como podemos viver de maneira mais generosa e autêntica.

### Conclusão Prática

As leituras de hoje nos oferecem uma profunda lição sobre a confiança, a generosidade e a autenticidade. A viúva de Sarepta, a viúva do Evangelho e o sacrifício de Cristo são exemplos vivos de como Deus valoriza o que vem do coração. Para vivermos de acordo com essas lições, somos chamados a confiar plenamente em Deus, como a viúva de Sarepta; a dar-nos aos outros com sinceridade, como a viúva do Evangelho; e a oferecer o melhor de nós mesmos, como fez Cristo.

Que possamos, neste domingo, abrir nosso coração para o Senhor, agradecendo pelo dom da vida e pedindo a Ele a graça de viver com fé e simplicidade. Que nosso louvor, como o do salmista, seja uma expressão de confiança e entrega. Inspirados pelo exemplo dessas figuras bíblicas, esforcemo-nos para viver uma vida de generosidade, de entrega e de confiança total em Deus, certos de que Ele cuida de nós e nos conduz à plenitude da vida na Sua presença.

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Reflexão sobre o Evangelho 

Em Marcos 12, 38-44, Jesus ensina sobre a verdadeira generosidade, contrastando a humildade da oferta de uma pobre viúva com a ostentação dos ricos. Naquele tempo, a cultura favorecia quem pudesse contribuir grandes somas para o Templo, pois a doação pública era sinal de prestígio e estatuto social. Contudo, Jesus revela uma nova perspectiva: o valor de uma oferta está no sacrifício e na intenção, e não na quantia. A viúva, ao colocar duas pequenas moedas – todo o seu sustento – demonstra fé e desapego, pois confia que Deus proverá suas necessidades.

Hoje, a lição permanece relevante. Somos incentivados a doar não apenas do que nos sobra, mas de modo que nosso sacrifício expresse amor e fé. Na sociedade atual, onde o valor muitas vezes é atribuído ao “quanto” e não ao “como”, a atitude da viúva desafia nosso entendimento de generosidade. Ela nos recorda que Deus vê o coração e valoriza nossa intenção acima de qualquer valor material.

Oração:

Senhor, ensina-nos a dar com o coração, com generosidade e confiança em Ti. Que nossa fé inspire um compromisso autêntico, capaz de transformar o pouco em muito, através do amor e da entrega.

Ámen

11 08 SEXTA-FEIRA da semana XXXI

A mensagem das leituras

L 1 Flp 3, 17 – 4, 1; Sl 121 (122), 1-2. 3-4a. 4b-5, Ev Lc 16, 1-8

“Sejamos firmes no seguimento de Cristo, como São Paulo nos ensina em sua carta, e celebremos a alegria de caminhar em unidade, como no Salmo 121. Que, ao ouvir o Evangelho, renovemos nossa sabedoria para viver com integridade e justiça, usando nossos dons para o bem.”

11 08  Lc 16 1-8  Sexta Os filhos deste mundo são mais espertos do que os filhos da luz 

EVANGELHO Lc 16, 1-8
«Os filhos deste mundo são mais espertos do que os filhos da luz,
no trato com os seus semelhantes»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Um homem rico tinha um administrador que foi denunciado por andar a desperdiçar os seus bens. Mandou chamá-lo e disse-lhe: ‘Que é isto que ouço dizer de ti? Presta contas da tua administração, porque já não podes continuar a administrar’. O administrador disse consigo: ‘Que hei de fazer, agora que o meu senhor me vai tirar a administração? Para cavar não tenho forças, de mendigar tenho vergonha. Já sei o que hei de fazer, para que, ao ser despedido da administração, alguém me receba em sua casa’. Mandou chamar um por um os devedores do seu senhor e disse ao primeiro: ‘Quanto deves ao meu senhor?’. Ele respondeu: ‘Cem talhas de azeite’. O administrador disse-lhe: ‘Toma a tua conta: senta-te depressa e escreve cinquenta’. A seguir disse a outro: ‘E tu quanto deves?’ Ele respondeu: ‘Cem medidas de trigo’. Disse-lhe o administrador: ‘Toma a tua conta e escreve oitenta’. E o senhor elogiou o administrador desonesto, por ter procedido com esperteza. De facto, os filhos deste mundo são mais espertos do que os filhos da luz, no trato com os seus semelhantes».
Palavra da salvação.

REFLEXÃO

Em Lucas 16, 1-8, Jesus conta a parábola do administrador infiel, que ao ser informado de que perderia o emprego, age astutamente para garantir seu futuro, reduzindo as dívidas de seus devedores. Jesus conclui a parábola dizendo que “os filhos deste mundo são mais espertos do que os filhos da luz no trato com os seus semelhantes”, levando-nos a refletir sobre a inteligência e a diligência com que enfrentamos nossas responsabilidades.

Jesus não aprova o comportamento desonesto do administrador, mas destaca a habilidade dele em planejar o futuro com prudência e rapidez. Muitas vezes, os cristãos são chamados a viver com prudência e sabedoria no serviço ao próximo e na administração dos dons recebidos, mas esquecem-se de aplicar a mesma dedicação e criatividade para o bem do Reino de Deus. Assim como o administrador usou sua astúcia para assegurar sua situação, somos convidados a colocar nossa inteligência, talentos e recursos a serviço de algo maior e mais duradouro: o Reino dos Céus.

Esta passagem nos lembra que a fé não deve ser vivida de forma passiva, mas com responsabilidade, discernimento e compromisso. Ser “filhos da luz” implica uma ação concreta e estratégica para fazer o bem, construindo um mundo mais justo e solidário.

 

**Oração**  

Senhor Jesus, dá-nos sabedoria e discernimento para usarmos nossos dons em prol do Teu Reino. Que possamos ser prudentes e diligentes no serviço aos nossos irmãos. Amém.

PARTILHA 

  1. **Qual é o tema central da parábola do administrador desonesto?**
  2. **Por que Jesus elogia a esperteza do administrador, se ele agiu de forma desonesta?**
  3. **Quem são “os filhos deste mundo” e “os filhos da luz” mencionados por Jesus?**
  4. **O que esta parábola ensina sobre a administração dos dons e recursos que recebemos?**
  5. **Como os cristãos podem aplicar a mensagem desta parábola na vida cotidiana?**

11 06 Ev Lc 14, 25-33 Quarta S. Nuno de Santa Maria, religioso

EVANGELHO Lc 14, 25-33
«Quem não renunciar a todos os seus bens
não pode ser meu discípulo»

O amor de Cristo não é para o Cristão, um amor ao lado dos outros amores; é o coração de todos os seus amores. Por isso, todos os seus amores devem caber dentro do amor ao Senhor. Se não couberem, não são amor verdadeiro. Seguir a Cristo supõe a determinação de purificar todos os sentimentos do coração no amor a Jesus Cristo. Exigência forte, mas a única onde cabe o amor total!

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, seguia Jesus uma grande multidão. Jesus voltou-Se e disse-lhes: «Se alguém vem ter comigo, e não Me preferir ao pai, à mãe, à esposa, aos filhos, aos irmãos, às irmãs e até à própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não toma a sua cruz para Me seguir, não pode ser meu discípulo. Quem de vós, desejando construir uma torre, não se senta primeiro a calcular a despesa, para ver se tem com que terminá-la? Não suceda que, depois de assentar os alicerces, se mostre incapaz de a concluir e todos os que olharem comecem a fazer troça, dizendo: ‘Esse homem começou a edificar, mas não foi capaz de concluir’. E qual é o rei que parte para a guerra contra outro rei e não se senta primeiro a considerar se é capaz de se opor, com dez mil soldados, àquele que vem contra ele com vinte mil? Aliás, enquanto o outro ainda está longe, manda-lhe uma delegação a pedir as condições de paz. Assim, quem de entre vós não renunciar a todos os seus bens, não pode ser meu discípulo».

Palavra da salvação.

Hoje celebramos a memória de s. Nuno de Santa Maria ( redige cerca de 50 palavras sobre o homem o militar o soldado e o homem de Deus) Deus o centro da sua vida

Escutemos o valor de Cristo na nossa vida e na do S. Nuno de Santa Maria

11 01 Peregrino – A “Arte de partilhar”

**Grupo de Incentivo ao Envolvimento e à Reflexão Profunda**

REFLEXÃO SOBRE A PALAVRA DE DEUS – Peregrino do Transcendente 

Hoje 06 de Novembro vamos refletir sobre o Evangelho que se tornou vida em Frei Nuno de Santa Maria. Depois de lerdes os comentários dos grupos enviai os vossos comentários.

Tem tempo?

Então dê uma espreitadela para

11 06 Ev Lc 14, 25-33 Quarta S. Nuno de Santa Maria, religioso

 

 

Este grupo nasce como um espaço de incentivo à caminhada espiritual, onde se pretende cultivar a riqueza de partilha entre membros comprometidos e ativos noutras comunidades de fé, como *Peregrino em Reflexão*, *Grupos Bíblicos*, *Amigos da Palavra* e *PFAA*.

 Aqui, o formato único – sem respostas diretas – permite uma abordagem de reflexão mais intensa e centrada, promovendo uma conexão espiritual verdadeiramente colaborativa e profunda.

A participação é reservada a quem contribui ativamente por escrito nesses grupos associados. Ao integrar este grupo, procuro valorizar e canalizar as reflexões produzidas noutras comunidades para que cada um de nós possa crescer espiritualmente e compreender, na prática, o significado da partilha genuína. Cada contribuição que aqui encontramos é uma oportunidade de enriquecer nosso dia a dia, especialmente em nosso próprio trabalho pastoral.

Esse espaço convida-nos a uma peregrinação interior, onde o testemunho e o esforço de cada um se tornam parte de um caminho coletivo. É uma forma de fortalecer o espírito de comunhão e de partilha consciente, onde o contributo de todos é reconhecido e valorizado.

Agradeço a participação de cada um em seu grupo de origem e conto com o apoio para coordenarmos juntos este trabalho. Que possamos crescer como verdadeiros **peregrinos da relação com Deus, da cultura e da convivência**, fazendo deste grupo um espaço de verdadeira fraternidade.

Poderá responder diretamente no seu grupo pessoal, ou para mim no whatsapp  ou no email dictof@gmail.com 

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