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EVANGELHO Lc 8, 16-18

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Ninguém acende uma lâmpada para a cobrir com uma vasilha ou a colocar debaixo da cama, mas coloca-a num candelabro, para que os que entram vejam a luz. Não há nada oculto que não se torne manifesto, nem secreto que não seja conhecido à luz do dia. Portanto, tende cuidado com a maneira como ouvis. Pois àquele que tem, dar-se-á; mas àquele que não tem, até o que julga ter lhe será tirado».

Palavra da salvação..

REFLEXÃO

No Evangelho de Lucas 8, 16-18, Jesus ensina sobre a importância de não esconder a luz, mas colocá-la onde possa iluminar a todos. “Ninguém acende uma lâmpada para cobri-la com um vaso”, diz Ele, destacando que o testemunho de vida e a verdade do Evangelho não devem ser mantidos escondidos, mas partilhados com os outros. Este ensinamento reflete a vida de São Pio de Pietrelcina, cuja fé ardente e desejo de santidade iluminaram todos ao seu redor. Ele não escondeu os dons que Deus lhe concedeu, como o dom da confissão e os sinais dos estigmas, mas colocou-os ao serviço da Igreja, ajudando muitas almas a encontrar a luz de Cristo.

Jesus também avisa que “a quem tem, mais lhe será dado; e a quem não tem, até o que pensa ter lhe será tirado”. Isso lembra nos  que os dons de Deus, como a fé, o amor e o serviço, crescem quando são usados para o bem dos outros. Quem vive para si mesmo perde o sentido da vida cristã, mas quem doa sua vida, como São Pio, receberá abundantes graças.

Oração: Senhor, como São Pio de Pietrelcina, queremos ser luz no mundo, testemunhas da Tua graça e amor. Dá-nos a coragem de não esconder nossos dons, mas colocá-los a serviço do Teu Reino. Fortalece-nos na fé, para que, crescendo em Ti, possamos iluminar os corações necessitados. Amém.

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.Evangelho de Lucas 8, 1-3:

**1** Depois disso, Jesus andava por cidades e aldeias proclamando e anunciando a Boa-Nova do Reino de Deus. Os doze iam com Ele,

**2** e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e doenças: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios;

**3** Joana, mulher de Cuza, administrador de Herodes; Suzana e muitas outras que os assistiam com os seus bens.

Reflexão

Neste trecho, vemos Jesus percorrendo várias cidades, pregando a Palavra de Deus e anunciando o Reino. Aqui, não só os apóstolos O acompanhavam, mas também um grupo de mulheres que tinham sido curadas e transformadas por Ele. O papel dessas mulheres é muito significativo. Em uma sociedade onde as mulheres muitas vezes ocupavam um lugar secundário, Jesus as reconhece, dá-lhes dignidade e as permite fazer parte ativa de Sua missão..

Essas mulheres ajudavam Jesus com os seus bens, o que mostra que a missão evangelizadora envolve não só pregar, mas também a colaboração prática. Elas ofereciam o que tinham para sustentar a obra de Jesus. Assim, este texto nos lembra que todos têm um papel na missão da Igreja, independentemente do seu gênero ou posição social.

Como Igreja, somos chamados a reconhecer a contribuição de todos, homens e mulheres, para o Reino de Deus. Ninguém é excluído da missão de Jesus, e todos têm algo a oferecer. A cura e transformação que Jesus realizou na vida daquelas mulheres as levaram a um compromisso de gratidão e serviço. Da mesma forma, cada um de nós, ao ser tocado pelo amor de Cristo, deve responder com generosidade e serviço à Sua obra, seja de forma material ou espiritual.

Oração:

“Senhor Jesus, agradecemos pelo Teu exemplo de amor e inclusão. Ajuda-nos a seguir Teu caminho de serviço, reconhecendo que cada um de nós, independentemente de nossas condições, pode colaborar com a Tua missão. Dá-nos um coração generoso, pronto a oferecer nossos dons e bens em favor do Teu Reino. Amém.”

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Evangelho de Lucas 7, 31-35:

«A quem hei de comparar os homens desta geração? A quem são eles semelhantes? São semelhantes a meninos que, sentados na praça, gritam uns para os outros: ‘Tocámos flauta para vós e não dançastes; entoámos lamentações e não chorastes’. Pois veio João Batista, que não come pão nem bebe vinho, e dizeis: ‘Está possesso do demônio’. Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: ‘Eis um glutão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores’. Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos».

Reflexão

O texto de Lucas 7, 31-35 apresenta uma crítica de Jesus à geração do Seu tempo, que se mostrava indiferente tanto à mensagem de João Batista quanto à Sua própria mensagem. Jesus utiliza duas imagens: a de uma flauta tocada, à qual ninguém dançou, e a de cânticos de luto, aos quais ninguém chorou. Essa passagem reflete a dificuldade de muitos em reconhecer os sinais de Deus e reagir a eles adequadamente.

«Tocámos flauta e não dançastes, entoámos cânticos de luto e não chorastes»

Jesus faz uma comparação entre a falta de resposta do povo aos diferentes estilos de pregação: João Batista, que veio com austeridade e penitência, e Jesus, que veio com alegria, curas e compaixão. O povo não se deixou tocar por nenhum dos dois. João foi criticado por ser muito severo e Jesus por ser muito acolhedor, e o resultado é que ambos foram rejeitados.

A mensagem central é que essa geração, assim como muitas outras, não soube reconhecer a ação de Deus nas formas como Ele se manifestava. As pessoas se fechavam, exigindo um Deus que se adequasse aos seus preconceitos e expectativas. Elas não estavam dispostas a mudar seus corações, nem quando João pregava o arrependimento, nem quando Jesus trazia a mensagem de amor e misericórdia..

Este texto é um convite à reflexão sobre a nossa abertura à mensagem de Deus. Muitas vezes, esperamos que Deus fale conosco de uma forma específica, mas Ele se revela de maneiras que não antecipamos. Assim como na época de Jesus, corremos o risco de não responder ao convite de Deus, seja ele para alegria ou para conversão.

A lição é que Deus se comunica de formas variadas, e cabe a nós ter o coração aberto para ouvir e reagir à Sua palavra, seja nos momentos de celebração e alegria, seja nos momentos de provação e penitência.

Oração:                         

“Senhor Jesus, dá-nos a graça de reconhecer a Tua presença e a Tua voz nas formas mais simples e inesperadas. Que não sejamos como aqueles que criticam e rejeitam sem entender o propósito divino. Abre o nosso coração para acolher a Tua mensagem, seja através da austeridade de João ou da Tua proximidade e amor. Que a Tua sabedoria guie sempre os nossos passos, e que possamos ser filhos que justificam a fé através de obras de amor, acolhimento e humildade. Amém.”

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