Em análise e construção. Um estudo prévio sobre as leituras. Se desejar gostariamos que nos enviasse feedback sobre as seguintes reflexões
Elias - Profeta (1º Leitura 2Rs 2,1.6-14)
Quem foi Elias? Origem desconhecida...Vida total de doação à causa de Deus e depois ...um fim repentino que assume plenamente a pessoa na comunhão com Deus.
Salmo"Ele guarda com carinho seus fiéis, mas pune os orgulhosos com rigor.
Evangelho (Mt 6,1-6.16-18)Modo de realizar estas práticas, a fim de que se tornem sinal da verdadeira religiosidade Obras religiosas: a esmola; a oração; o jejum. _ Dar sim mas optar pelo escondimento para se ser visto só pelo Pai, de modo a receber d’Ele a recompensa.
as «boas obras», SÃO se estiverem sob o olhar atento de Deus A religiosidade requerida por Jesus está fundada na sinceridade. As obras religiosas têm o seu valor enquanto exprimem a vontade dos filhos de se colocarem em comunhão com o Pai. Está aqui o significado das palavras de Jesus: as «boas obras», mesmo as recomendadas em toda a Sagrada Escritura e na Tradição, têm valor se vividas com a consciência de estarem sob o olhar de Deus
. Jesus deu frequentemente exemplo de procura do escondimento, para passar tempos prolongados de oração (cf. Mt 14,23; Mc 1,35; Lc 6,12). A recompensa que o Pai dará aos Seus filhos não será outra senão Ele mesmo.
Segredo da Verdadeira Religião Sermos constantes dadores de nós mesmos ao Deus misericordios
Pensamento do Santo Padre
Receber a alegria do Espírito é uma graça; e é a única força que podemos ter para pregar o Evangelho, confessar a fé no Senhor.
Fé é testemunhar a alegria que nos dá o Senhor. Alegria assim, uma pessoa não a pode conseguir só por si mesma.
PRIMEIRA LEITURA (anos pares) 2Rs 2,1.6-14
Apareceu um carro de fogo e Elias subiu para o céu.
Estamos perto fim do «ciclo de Elias». As páginas que precedem a leitura que hoje a liturgia propõe, narram o cumprimento da palavra do profeta em 853 a. C. Acab cai no campo de batalha com uma morte corajosa que resgata em parte a sua vida mesquinha, mas os cães lambem o seu sangue (lRs 22,29-38). Também Elias deixa esta terra, mas de forma bem diferente: num redemoinho de fogo, como inflamada fora pela Palavra do Senhor a sua vida. E deixa um discípulo para prosseguir o seu ministério.
Compreender a Palavra
Enquanto a figura de Elias se destaca solitária entre Deus e o povo, a de Eliseu perfila-se agora num ambiente coral, o dos «filhos dos profetas» (semitismo para dizer «profetas»: v. 7), uma espécie de confraria composta por servos de Deus com as suas famílias. Perante eles, pela última vez, Elias dá provas do seu carisma, separando as águas como Moisés (cf. Ex 14,21) e como Josué (cf. 3,13).
De acordo com o direito de progenitura, que estabelecia destinar ao primogénito dois terços dos bens paternos (cf. Dt 21,17), o carisma profético de Elias passou para Eliseu, ao qual o Senhor se dá a conhecer: o facto de o discípulo poder contemplar o arrebatamento do mestre para o céu, uma visão escondida aos olhos humanos, é o sinal de que Deus acolheu o seu pedido audaz e lhe concedeu o espírito profético de Elias.
Este, figura de fogo caída na História da Salvação como um meteoro, sem genealogia nem descendentes, «carro e condutor de Israel» (cf. v. 12), defensor do povo e seu guia, sobe ao céu num redemoinho: a imagem, que naturalmente não se deve tomar à letra, pode indicar, como no caso de Henoc (cf. Gn 5,24), um fim repentino que assume plenamente a pessoa na comunhão com Deus.
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11ª Semana do Tempo Comum | Quarta-feira
Primeira Leitura (2Rs 2,1.6-14)
Leitura do Segundo Livro dos Reis.
1Quando o Senhor quis arrebatar Elias ao céu, num redemoinho, Elias e Eliseu partiram de Guilgal. 6Tendo chegado a Jericó, Elias disse a Eliseu: “Permanece aqui, porque o Senhor me mandou até o Jordão”. E ele respondeu: “Pela vida do Senhor e pela tua, eu não te deixarei”. E partiram os dois juntos.
7Então, cinquenta dos filhos dos profetas os seguiram, e ficaram parados, à parte, a certa distância, enquanto eles dois chegaram à beira do Jordão. 8Elias tomou então o seu manto, enrolou-o e bateu com ele nas águas, que se dividiram para os dois lados, de modo que ambos passaram a pé enxuto. 9Depois que passaram, Elias disse a Eliseu: “Pede o que queres que eu te faça antes de ser arrebatado da tua presença”. Eliseu disse: “Que me seja dada uma dupla porção do teu espírito”.
10Elias respondeu: “Tu pedes uma coisa muito difícil. Se me vires quando me arrebatarem da tua presença, isso te será concedido; caso contrário, isso não te será dado”. 11E aconteceu que, enquanto andavam e conversavam, um carro de fogo e cavalos de fogo os separaram um do outro, e Elias subiu ao céu num redemoinho. 12Eliseu o via e gritava: “Meu pai, meu pai, carro de Israel e seu condutor!” Depois, não o viu mais. E, tomando as vestes dele, rasgou-as em duas. 13Em seguida, apanhou o manto que Elias tinha deixado cair e, voltando sobre seus passos, estacou à margem do Jordão.
14Tomou então o manto de Elias e bateu com ele nas águas dizendo: “Onde está agora o Deus de Elias?” E bateu nas águas, que se dividiram, para os dois lados, e Eliseu atravessou o rio.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
SALMO RESPONSORLAL Sl 30,20-21.24
Como comentário do termo da vida terrena de Elias, a liturgia propõe o Salmo 30, no qual o orante canta a grandeza da bondade do Senhor que não abandona os seus fiéis, antes o subtrai, de um modo misterioso, aos ataques do inimigo.
Salmo Responsorial (Sl 30)
— Fortalecei os corações, vós que ao Senhor vos confiais!
— Fortalecei os corações, vós que ao Senhor vos confiais!
— Como é grande, ó Senhor, vossa bondade, que reservastes para aqueles que vos temem! Para aqueles que em vós se refugiam, mostrando, assim, o vosso amor perante os homens.
— Na proteção de vossa face os defendeis bem longe das intrigas dos mortais. No interior de vossa tenda os escondeis, protegendo-os contra as línguas maldizentes.
— Amai o Senhor Deus, seus santos todos, ele guarda com carinho seus fiéis, mas pune os orgulhosos com rigor.
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O princípio enunciado no versículo 1 do Evangelho de hoje é aplicado às obras religiosas por excelência: a esmola; a oração; o jejum. Não e preciso seguir o exemplo dos hipócritas que gostam de se mostrar, porque é nessa satisfação imediata que consiste a sua recompensa. Pelo contrário, é preciso optar pelo escondi- mento para se ser visto só pelo Pai, de modo a receber d’Ele a recompensa.
Compreender a Palavra
Neste texto Jesus não quer tanto exortar os discípulos a praticar a esmola, a oração e o jejum, mas sim indicar a maneira de realizar estas práticas, a fim de que se tornem sinal da verdadeira
religiosidade. A religiosidade requerida por Jesus está fundada na sinceridade. As obras religiosas têm o seu valor enquanto exprimem a vontade dos filhos de se colocarem em comunhão com o Pai. Está aqui o significado das palavras de Jesus: as «boas obras», mesmo as recomendadas em toda a Sagrada Escritura e na Tradição, têm valor se vividas com a consciência de estarem sob o olhar de Deus e de fazerem parte de uma relação verdadeira com Ele. Se ocultam outras finalidades, são a expressão de um coração duplo, hipócrita.
Constantemente, no «Sermão da Montanha», Jesus mostrou que é a intencionalidade que qualifica o agir do discípulo. Está em jogo portanto o coração, o centro afectivo e decisório da pessoa. Se o coração dos discípulos está cheio de reconhecimento pelo Pai, fará de tudo para ser visto somente pelo Pai e estar em íntima comunhão com Ele. Jesus deu frequentemente exemplo de procura do escondimento, para passar tempos prolongados de oração (cf. Mt 14,23; Mc 1,35; Lc 6,12). A recompensa que o Pai dará aos Seus filhos não será outra senão Ele mesmo.
Evangelho (Mt 6,1-6.16-18)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
N<aquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 1“Ficai atentos para não praticar a vossa justiça na frente dos homens, só para serdes vistos por eles. Caso contrário, não recebereis a recompensa do vosso Pai que está nos céus.
2Por isso, quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem elogiados pelos homens. Em verdade vos digo: eles já receberam a sua recompensa. 3Ao contrário, quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita, 4de modo que, a tua esmola fique oculta. E o teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa.
5Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar em pé, nas sinagogas e nas esquinas das praças, para serem vistos pelos homens. Em verdade, vos digo: eles já receberam a sua recompensa. 6Ao contrário, quando tu orares, entra no teu quarto, fecha a porta, e reza ao teu Pai que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa.
16Quando jejuardes, não fiqueis com o rosto triste como os hipócritas. Eles desfiguram o rosto, para que os homens vejam que estão jejuando. Em verdade, vos digo: Eles já receberam a sua recompensa. 17Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, 18para que os homens não vejam que estás jejuando, mas somente teu Pai, que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa”.
ANGELHO Mt 6,1-6.16-18
Teu Pai, que vê no que está oculto, te dará a recompensa.
Ler a Palavra
O princípio enunciado no versículo 1 do Evangelho de hoje é aplicado às obras religiosas por excelência: a esmola; a oração; o jejum. Não e preciso seguir o exemplo dos hipócritas que gostam de se mostrar, porque é nessa satisfação imediata que consiste a sua recompensa. Pelo contrário, é preciso optar pelo escondi- mento para se ser visto só pelo Pai, de modo a receber d’Ele a recompensa.
Compreender a Palavra
Neste texto Jesus não quer tanto exortar os discípulos a praticar a esmola, a oração e o jejum, mas sim indicar a maneira de realizar estas práticas, a fim de que se tornem sinal da verdadeira
religiosidade. A religiosidade requerida por Jesus está fundada na sinceridade. As obras religiosas têm o seu valor enquanto exprimem a vontade dos filhos de se colocarem em comunhão com o Pai. Está aqui o significado das palavras de Jesus: as «boas obras», mesmo as recomendadas em toda a Sagrada Escritura e na Tradição, têm valor se vividas com a consciência de estarem sob o olhar de Deus e de fazerem parte de uma relação verdadeira com Ele. Se ocultam outras finalidades, são a expressão de um coração duplo, hipócrita.
Constantemente, no «Sermão da Montanha», Jesus mostrou que é a intencionalidade que qualifica o agir do discípulo. Está em jogo portanto o coração, o centro afectivo e decisório da pessoa. Se o coração dos discípulos está cheio de reconhecimento pelo Pai, fará de tudo para ser visto somente pelo Pai e estar em íntima comunhão com Ele. Jesus deu frequentemente exemplo de procura do escondimento, para passar tempos prolongados de oração (cf. Mt 14,23; Mc 1,35; Lc 6,12). A recompensa que o Pai dará aos Seus filhos não será outra senão Ele mesmo.
DA PALAVRA PARA A VIDA
A instrução evangélica acerca da esmola e do jejum tem presente a relação filial do discípulo com Deus, relação que deve qualificar a sua existência mesmo nos mínimos aspectos. Contra uma evidente tendência para praticar obras de modo a obter a aprovação dos outros (ou eventualmente de si mesmo), as palavras de Jesus exortam-nos a colocar-nos sob o olhar de Deus e a agir na intimidade com Ele (Evangelho). Não se trata apenas de actuar em segredo, quase «incógnitos»: também nós podemos tornar-nos palco de nós próprios, recitando em nosso benefício o papel de pessoas virtuosas ou activistas, que se alimentam secretamente do aplauso próprio ou dos outros. Trata-se, pelo contrário, de «tornarmo-nos no que somos», fazendo brotar do nível do nosso «eu» mais profundo, aquele que vive da presença divina, cada pensamento nosso, palavra ou obra. Trata-se de entrar, diz o Evangelho,
no próprio tamêion (v 6), palavra que não indica o «quarto» onde se dorme ou o «escritório» onde se trabalha, mas a «divisão do tesouro» (a despensa, na casa dos pobres), onde se guardam as coisas mais preciosas e onde ninguém mais pode entrar, senão quem tem a chave, ou seja, o dono da casa ou Deus: neste lugar encontram-se os instrumentos para compreender, projectar, decidir e viver a própria vida, longe dos olhares indiscretos de espectadores possivelmente admirados, curiosos e importunos; daí nascem autenticamente a esmola, a oração, o jejum, numa vida passada na presença de Deus e não ostentada perante um público, ou então perante nós mesmos a fazer de público.
O tema da esmola que brota do coração e enriquece aqueles que a dão transparece com evidência também do trecho da Segunda Carta aos Coríntios (primeira leitura, anos ímpares), ao passo que na narrativa do arrebatamento de Elias (primeira leitura, anos pares) podemos ler o êxito de uma vida consumada inteiramente ao serviço do Senhor: a consecução da intimidade mais profunda com Ele.
Oração
Ó Pai, que vedes no segredo, concedei-nos consumar no nosso coração a intimidade convosco, para que a nossa vida seja toda penetrada pelo ardor da Vossa caridade.